Colina e Vitamina D - Instituto Ovos Brasil

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derivados do leite (manteiga e queijos gordurosos) e ovos. A quantidade de vitamina D no ovo é aumentada na
gema, devido a adição de colecalciferol na ração dos animais. Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999)
demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes.
Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de
19 a 50 anos de idade (400 UI).
O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D
é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009).
Composição nutricional
do ovo (100g) parte comestível
Macronutrientes
Valor
Aminoácidos
presentes em
100g de ovo
Aminoácido
Ácidos graxos
presentes em
100g de ovo
Ác. Graxo Saturado
Gramas
Gramas
Instituto Ovos Brasil
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de
protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a
fortificarem os produtos.
Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina,
estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na
deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009).
Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a
15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando
assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004).
A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio
e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende
desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005).
Referências Bibliográficas:
BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem
molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315,
set/dez, 2007.
COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO,
S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307.
DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite
Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica,
v.10, n. 02, junho, 2009.
FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra-
Área de Saúde Humana
Minerais
Valor
Ác. Graxo
monoinsaturado
Ác. Graxo
Poliinsaturado
Vitaminas
balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de
Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em:
MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem.,
v. 47, 1999.
PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005.
SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009.
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Modo de preparo:
- Dourar na manteiga,
o salsão, a cenoura,
o cogumelo. Depois
de dourar, colocar a sardinha.
- Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido.
- Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por
aproximadamente 5 minutos.
- Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias
e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar
ao forno para dourar.
Imagem: http://4.bp.blogspot.com
Ingredientes
- 1 colher de sopa de salsão picado
- ½ xícara de chá de cenoura ralada
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de
amido de milho dissolvido
- 4 ovos cozidos cortados em fatias
- 1 colher de sopa de cogumelo picado
- 1 colher de sopa de sardinha em lata
- Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto
Gramas
Gramas
Valor
Culinária
Fricassê de Ovos
Boletim do Ovo
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 21(2008)
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 23 (2010)
Carotenóides
Valor
Fonte:
**USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Expediente
ano 1 – nº2
OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é
uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras
produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor
nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais.
www.ovosbrasil.com.br
www.ovosbrasilteen.com.br
Jornal do Ovo - Informativo técnico do Instituto OVOS BRASIL, destinado a profissionais da
saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo.
Coordenação: Projeto Gráfico e Editoração RN Comunicação
Total (11) 5641 6615
Colina e
Vitamina D:
equilíbrio e saúde
Nº2
Vitamina D
Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades
Daniella Moreira
Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de
São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol)
tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo.
É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas
formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D
para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também
conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009).
FUNÇÕES DA VITAMINA D
-
-
-
-
manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo;
o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele;
outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide,
inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular;
aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007)
BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO
Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele +
Hormônio ativo - calcitriol
da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema
vitamina D proveniente de fontes
alimentares
linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol
1º passo – hidroxilação na posição 25
promove um aumento na absorção de cálcio,
fosfato e magnésio, o qual também contribui
Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D
é a principal forma de armazenamento no organismo
na absorção de cálcio.
Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no
queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D.
citos ativados T e B, macrófagos, monócitos,
baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa
testinal (células epiteliais intestinais, glândula
parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo
(testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação
específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009).
FONTES ALIMENTARES
As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau,
Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2
Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
1.
2.
A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998
(IOM, 1998), após comprovação em humanos de que
somente a síntese endógena não era suficiente para
manutenção das funções vitais, e que indivíduos com
privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991;
FISCHER et al., 2007).
Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em
especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente
as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética,
transporte de lipídios plasmáticos como componente
de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios
(ZEISEL e COSTA, 2009).
A colina é necessária à síntese de fosfolípides como
fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas
as membranas celulares, que desempenham importante
papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada
na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor
colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade,
correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC
DANIEL et al., 2002).
A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais
e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No
desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco
de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em
idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os
primeiros anos de vida caracterizam-se por um período
em que as necessidades de colina estão aumentadas
devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese
das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009).
As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais
das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI:
Adequate Intake).
A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI,
2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011).
Principais fontes dietéticas de colina em
porções usuais de alimentos
Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação
como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além
disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à
elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas,
especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer
e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a
população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et
al., 2010).
Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente
de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro
estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados
em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou
associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de
betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L;
p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das
principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008).
Mediante a relevância das evidências aqui
relatadas, com destaque para a saúde
mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro
de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida.
Fonte: USDA (2011)
Referências Bibliográficas
IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate,
vitamin B12, Pantothenic
acid, Biotin and Cholin. National
Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422.
Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em
25/04/2011.
USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release
23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main.
htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011.
Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098.
Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and
menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285.
Zeisel SH. The fetal origins of memory: the role of dietary choline in optimal
brain development. Pediatr. 2006; 149(5 Suppl):S131-6.
Mc Daniel MA, Maier, SF, Einstein, GO. Brain-Specific” Nutrients: a memory
cure? Psychological Science in the public interest. 2002; 3 (1),12-38.
Cho E, Zeisel SH, Jacques P, Selhub J, Dougherty L, Colditz GA, et al. Dietary
choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to
plasma total homocysteine concentration in the Framingham Offspring Study.
Am J Clin Nutr 2006;83:905–11.
Konstantinova SV, Tell GS, Vollset SE, Ulvik A, Drevon CA, Ueland PM. Dietary patterns, food groups, and nutrients as predictors of plasma choline and
betaine in middle-aged and elderly men and women. Am J Clin Nutr. 2008
Dec;88(6):1663-9.
Zeisel SH, da Costa K. Choline: an essential nutrient for public health. Nutrition Reviews, 2009; 67(11):615–623.
Philippi ST. Alimentação saudável e a Pirâmide dos Alimentos. In: Philippi ST.
Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole;
2007.
Detopoulou P, Panaglotakos B, Antonopoulou S, Pittsavos C, Stefanadis C.
Dietary choline and betaine intakes in relation to concentrations of inflammatory markers in healthy adults: the ATTICA study. Am J Clin Nutr. 2008;
87:424–430.
Lee JE, Jacques PF, Dougherty L, Selhub, J, Giavannucci E, Zeizel SH, Cho E.
Are dietary choline and betaine intakes determinants of total homocusteine
concentration? Am J Clin Nutr. 2010; 91:1303-10.
Vitamina D
Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades
Daniella Moreira
Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de
São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol)
tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo.
É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas
formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D
para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também
conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009).
FUNÇÕES DA VITAMINA D
-
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manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo;
o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele;
outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide,
inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular;
aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007)
BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO
Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele +
Hormônio ativo - calcitriol
da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema
vitamina D proveniente de fontes
alimentares
linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol
1º passo – hidroxilação na posição 25
promove um aumento na absorção de cálcio,
fosfato e magnésio, o qual também contribui
Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D
é a principal forma de armazenamento no organismo
na absorção de cálcio.
Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no
queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D.
citos ativados T e B, macrófagos, monócitos,
baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa
testinal (células epiteliais intestinais, glândula
parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo
(testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação
específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009).
FONTES ALIMENTARES
As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau,
Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2
Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
1.
2.
A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998
(IOM, 1998), após comprovação em humanos de que
somente a síntese endógena não era suficiente para
manutenção das funções vitais, e que indivíduos com
privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991;
FISCHER et al., 2007).
Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em
especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente
as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética,
transporte de lipídios plasmáticos como componente
de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios
(ZEISEL e COSTA, 2009).
A colina é necessária à síntese de fosfolípides como
fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas
as membranas celulares, que desempenham importante
papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada
na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor
colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade,
correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC
DANIEL et al., 2002).
A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais
e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No
desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco
de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em
idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os
primeiros anos de vida caracterizam-se por um período
em que as necessidades de colina estão aumentadas
devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese
das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009).
As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais
das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI:
Adequate Intake).
A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI,
2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011).
Principais fontes dietéticas de colina em
porções usuais de alimentos
Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação
como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além
disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à
elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas,
especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer
e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a
população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et
al., 2010).
Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente
de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro
estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados
em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou
associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de
betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L;
p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das
principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008).
Mediante a relevância das evidências aqui
relatadas, com destaque para a saúde
mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro
de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida.
Fonte: USDA (2011)
Referências Bibliográficas
IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate,
vitamin B12, Pantothenic
acid, Biotin and Cholin. National
Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422.
Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em
25/04/2011.
USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release
23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main.
htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011.
Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098.
Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and
menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285.
Zeisel SH. The fetal origins of memory: the role of dietary choline in optimal
brain development. Pediatr. 2006; 149(5 Suppl):S131-6.
Mc Daniel MA, Maier, SF, Einstein, GO. Brain-Specific” Nutrients: a memory
cure? Psychological Science in the public interest. 2002; 3 (1),12-38.
Cho E, Zeisel SH, Jacques P, Selhub J, Dougherty L, Colditz GA, et al. Dietary
choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to
plasma total homocysteine concentration in the Framingham Offspring Study.
Am J Clin Nutr 2006;83:905–11.
Konstantinova SV, Tell GS, Vollset SE, Ulvik A, Drevon CA, Ueland PM. Dietary patterns, food groups, and nutrients as predictors of plasma choline and
betaine in middle-aged and elderly men and women. Am J Clin Nutr. 2008
Dec;88(6):1663-9.
Zeisel SH, da Costa K. Choline: an essential nutrient for public health. Nutrition Reviews, 2009; 67(11):615–623.
Philippi ST. Alimentação saudável e a Pirâmide dos Alimentos. In: Philippi ST.
Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole;
2007.
Detopoulou P, Panaglotakos B, Antonopoulou S, Pittsavos C, Stefanadis C.
Dietary choline and betaine intakes in relation to concentrations of inflammatory markers in healthy adults: the ATTICA study. Am J Clin Nutr. 2008;
87:424–430.
Lee JE, Jacques PF, Dougherty L, Selhub, J, Giavannucci E, Zeizel SH, Cho E.
Are dietary choline and betaine intakes determinants of total homocusteine
concentration? Am J Clin Nutr. 2010; 91:1303-10.
Vitamina D
Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades
Daniella Moreira
Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de
São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol)
tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo.
É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas
formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D
para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também
conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009).
FUNÇÕES DA VITAMINA D
-
-
-
-
manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo;
o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele;
outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide,
inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular;
aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007)
BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO
Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele +
Hormônio ativo - calcitriol
da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema
vitamina D proveniente de fontes
alimentares
linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol
1º passo – hidroxilação na posição 25
promove um aumento na absorção de cálcio,
fosfato e magnésio, o qual também contribui
Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D
é a principal forma de armazenamento no organismo
na absorção de cálcio.
Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no
queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D.
citos ativados T e B, macrófagos, monócitos,
baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa
testinal (células epiteliais intestinais, glândula
parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo
(testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação
específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO
apud COZZOLINO, 2009).
FONTES ALIMENTARES
As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau,
Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2
Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT)
1.
2.
A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998
(IOM, 1998), após comprovação em humanos de que
somente a síntese endógena não era suficiente para
manutenção das funções vitais, e que indivíduos com
privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991;
FISCHER et al., 2007).
Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em
especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente
as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética,
transporte de lipídios plasmáticos como componente
de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios
(ZEISEL e COSTA, 2009).
A colina é necessária à síntese de fosfolípides como
fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas
as membranas celulares, que desempenham importante
papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada
na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor
colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade,
correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC
DANIEL et al., 2002).
A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais
e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No
desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco
de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em
idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os
primeiros anos de vida caracterizam-se por um período
em que as necessidades de colina estão aumentadas
devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese
das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009).
As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais
das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI:
Adequate Intake).
A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI,
2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011).
Principais fontes dietéticas de colina em
porções usuais de alimentos
Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação
como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além
disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à
elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas,
especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer
e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a
população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et
al., 2010).
Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente
de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro
estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados
em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou
associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de
betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L;
p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das
principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008).
Mediante a relevância das evidências aqui
relatadas, com destaque para a saúde
mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro
de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida.
Fonte: USDA (2011)
Referências Bibliográficas
IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate,
vitamin B12, Pantothenic
acid, Biotin and Cholin. National
Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422.
Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em
25/04/2011.
USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release
23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main.
htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011.
Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098.
Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and
menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285.
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choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to
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Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole;
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87:424–430.
Lee JE, Jacques PF, Dougherty L, Selhub, J, Giavannucci E, Zeizel SH, Cho E.
Are dietary choline and betaine intakes determinants of total homocusteine
concentration? Am J Clin Nutr. 2010; 91:1303-10.
derivados do leite (manteiga e queijos gordurosos) e ovos. A quantidade de vitamina D no ovo é aumentada na
gema, devido a adição de colecalciferol na ração dos animais. Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999)
demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes.
Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de
19 a 50 anos de idade (400 UI).
O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D
é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009).
Composição nutricional
do ovo (100g) parte comestível
Macronutrientes
Valor
Aminoácidos
presentes em
100g de ovo
Aminoácido
Ácidos graxos
presentes em
100g de ovo
Ác. Graxo Saturado
Gramas
Gramas
Instituto Ovos Brasil
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de
protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a
fortificarem os produtos.
Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina,
estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na
deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009).
Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a
15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando
assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004).
A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio
e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende
desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005).
Referências Bibliográficas:
BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem
molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315,
set/dez, 2007.
COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO,
S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307.
DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite
Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica,
v.10, n. 02, junho, 2009.
FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra-
Área de Saúde Humana
Minerais
Valor
Ác. Graxo
monoinsaturado
Ác. Graxo
Poliinsaturado
Vitaminas
balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de
Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em:
MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem.,
v. 47, 1999.
PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005.
SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009.
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Modo de preparo:
- Dourar na manteiga,
o salsão, a cenoura,
o cogumelo. Depois
de dourar, colocar a sardinha.
- Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido.
- Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por
aproximadamente 5 minutos.
- Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias
e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar
ao forno para dourar.
Imagem: http://4.bp.blogspot.com
Ingredientes
- 1 colher de sopa de salsão picado
- ½ xícara de chá de cenoura ralada
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de
amido de milho dissolvido
- 4 ovos cozidos cortados em fatias
- 1 colher de sopa de cogumelo picado
- 1 colher de sopa de sardinha em lata
- Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto
Gramas
Gramas
Valor
Culinária
Fricassê de Ovos
Boletim do Ovo
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 21(2008)
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 23 (2010)
Carotenóides
Valor
Fonte:
**USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Expediente
ano 1 – nº2
OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é
uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras
produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor
nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais.
www.ovosbrasil.com.br
www.ovosbrasilteen.com.br
Jornal do Ovo - Informativo técnico do Instituto OVOS BRASIL, destinado a profissionais da
saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo.
Coordenação: Projeto Gráfico e Editoração RN Comunicação
Total (11) 5641 6615
Colina e
Vitamina D:
equilíbrio e saúde
Nº2
derivados do leite (manteiga e queijos gordurosos) e ovos. A quantidade de vitamina D no ovo é aumentada na
gema, devido a adição de colecalciferol na ração dos animais. Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999)
demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes.
Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de
19 a 50 anos de idade (400 UI).
O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D
é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009).
Composição nutricional
do ovo (100g) parte comestível
Macronutrientes
Valor
Aminoácidos
presentes em
100g de ovo
Aminoácido
Ácidos graxos
presentes em
100g de ovo
Ác. Graxo Saturado
Gramas
Gramas
Instituto Ovos Brasil
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de
protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a
fortificarem os produtos.
Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina,
estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na
deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009).
Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a
15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando
assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004).
A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio
e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende
desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005).
Referências Bibliográficas:
BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem
molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315,
set/dez, 2007.
COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO,
S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307.
DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite
Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica,
v.10, n. 02, junho, 2009.
FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra-
Área de Saúde Humana
Minerais
Valor
Ác. Graxo
monoinsaturado
Ác. Graxo
Poliinsaturado
Vitaminas
balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de
Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em:
MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem.,
v. 47, 1999.
PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005.
SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009.
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Modo de preparo:
- Dourar na manteiga,
o salsão, a cenoura,
o cogumelo. Depois
de dourar, colocar a sardinha.
- Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido.
- Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por
aproximadamente 5 minutos.
- Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias
e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar
ao forno para dourar.
Imagem: http://4.bp.blogspot.com
Ingredientes
- 1 colher de sopa de salsão picado
- ½ xícara de chá de cenoura ralada
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de
amido de milho dissolvido
- 4 ovos cozidos cortados em fatias
- 1 colher de sopa de cogumelo picado
- 1 colher de sopa de sardinha em lata
- Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto
Gramas
Gramas
Valor
Culinária
Fricassê de Ovos
Boletim do Ovo
Fonte:
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 21(2008)
USDA National Nutrient Database for Standard Reference,
Release 23 (2010)
Carotenóides
Valor
Fonte:
**USDA National Nutrient Database for Standard
Reference, Release 23 (2010)
Expediente
ano 1 – nº2
OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é
uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras
produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor
nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais.
www.ovosbrasil.com.br
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saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo.
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Colina e
Vitamina D:
equilíbrio e saúde
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