derivados do leite (manteiga e queijos gordurosos) e ovos. A quantidade de vitamina D no ovo é aumentada na gema, devido a adição de colecalciferol na ração dos animais. Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999) demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes. Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de 19 a 50 anos de idade (400 UI). O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009). Composição nutricional do ovo (100g) parte comestível Macronutrientes Valor Aminoácidos presentes em 100g de ovo Aminoácido Ácidos graxos presentes em 100g de ovo Ác. Graxo Saturado Gramas Gramas Instituto Ovos Brasil OUTRAS CONSIDERAÇÕES Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a fortificarem os produtos. Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina, estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009). Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a 15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004). A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005). Referências Bibliográficas: BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315, set/dez, 2007. COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307. DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica, v.10, n. 02, junho, 2009. FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra- Área de Saúde Humana Minerais Valor Ác. Graxo monoinsaturado Ác. Graxo Poliinsaturado Vitaminas balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em: MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem., v. 47, 1999. PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005. SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009. Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Modo de preparo: - Dourar na manteiga, o salsão, a cenoura, o cogumelo. Depois de dourar, colocar a sardinha. - Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido. - Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por aproximadamente 5 minutos. - Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar ao forno para dourar. Imagem: http://4.bp.blogspot.com Ingredientes - 1 colher de sopa de salsão picado - ½ xícara de chá de cenoura ralada - 1 colher de sopa de manteiga - 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de amido de milho dissolvido - 4 ovos cozidos cortados em fatias - 1 colher de sopa de cogumelo picado - 1 colher de sopa de sardinha em lata - Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto Gramas Gramas Valor Culinária Fricassê de Ovos Boletim do Ovo Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 21(2008) USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Carotenóides Valor Fonte: **USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Expediente ano 1 – nº2 OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais. www.ovosbrasil.com.br www.ovosbrasilteen.com.br Jornal do Ovo - Informativo técnico do Instituto OVOS BRASIL, destinado a profissionais da saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo. Coordenação: Projeto Gráfico e Editoração RN Comunicação Total (11) 5641 6615 Colina e Vitamina D: equilíbrio e saúde Nº2 Vitamina D Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades Daniella Moreira Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol) tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo. É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FUNÇÕES DA VITAMINA D - - - - manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo; o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele; outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide, inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular; aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007) BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele + Hormônio ativo - calcitriol da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema vitamina D proveniente de fontes alimentares linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol 1º passo – hidroxilação na posição 25 promove um aumento na absorção de cálcio, fosfato e magnésio, o qual também contribui Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D é a principal forma de armazenamento no organismo na absorção de cálcio. Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D. citos ativados T e B, macrófagos, monócitos, baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa testinal (células epiteliais intestinais, glândula parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo (testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FONTES ALIMENTARES As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2 Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) 1. 2. A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998 (IOM, 1998), após comprovação em humanos de que somente a síntese endógena não era suficiente para manutenção das funções vitais, e que indivíduos com privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991; FISCHER et al., 2007). Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética, transporte de lipídios plasmáticos como componente de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios (ZEISEL e COSTA, 2009). A colina é necessária à síntese de fosfolípides como fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas as membranas celulares, que desempenham importante papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade, correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC DANIEL et al., 2002). A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os primeiros anos de vida caracterizam-se por um período em que as necessidades de colina estão aumentadas devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009). As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI: Adequate Intake). A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI, 2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011). Principais fontes dietéticas de colina em porções usuais de alimentos Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas, especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et al., 2010). Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L; p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008). Mediante a relevância das evidências aqui relatadas, com destaque para a saúde mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida. Fonte: USDA (2011) Referências Bibliográficas IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, vitamin B12, Pantothenic acid, Biotin and Cholin. National Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422. Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em 25/04/2011. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main. htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011. Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098. Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285. Zeisel SH. The fetal origins of memory: the role of dietary choline in optimal brain development. Pediatr. 2006; 149(5 Suppl):S131-6. Mc Daniel MA, Maier, SF, Einstein, GO. Brain-Specific” Nutrients: a memory cure? Psychological Science in the public interest. 2002; 3 (1),12-38. Cho E, Zeisel SH, Jacques P, Selhub J, Dougherty L, Colditz GA, et al. Dietary choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to plasma total homocysteine concentration in the Framingham Offspring Study. Am J Clin Nutr 2006;83:905–11. Konstantinova SV, Tell GS, Vollset SE, Ulvik A, Drevon CA, Ueland PM. Dietary patterns, food groups, and nutrients as predictors of plasma choline and betaine in middle-aged and elderly men and women. Am J Clin Nutr. 2008 Dec;88(6):1663-9. Zeisel SH, da Costa K. Choline: an essential nutrient for public health. Nutrition Reviews, 2009; 67(11):615–623. Philippi ST. Alimentação saudável e a Pirâmide dos Alimentos. In: Philippi ST. Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole; 2007. Detopoulou P, Panaglotakos B, Antonopoulou S, Pittsavos C, Stefanadis C. Dietary choline and betaine intakes in relation to concentrations of inflammatory markers in healthy adults: the ATTICA study. Am J Clin Nutr. 2008; 87:424–430. Lee JE, Jacques PF, Dougherty L, Selhub, J, Giavannucci E, Zeizel SH, Cho E. Are dietary choline and betaine intakes determinants of total homocusteine concentration? Am J Clin Nutr. 2010; 91:1303-10. Vitamina D Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades Daniella Moreira Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol) tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo. É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FUNÇÕES DA VITAMINA D - - - - manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo; o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele; outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide, inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular; aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007) BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele + Hormônio ativo - calcitriol da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema vitamina D proveniente de fontes alimentares linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol 1º passo – hidroxilação na posição 25 promove um aumento na absorção de cálcio, fosfato e magnésio, o qual também contribui Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D é a principal forma de armazenamento no organismo na absorção de cálcio. Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D. citos ativados T e B, macrófagos, monócitos, baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa testinal (células epiteliais intestinais, glândula parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo (testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FONTES ALIMENTARES As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2 Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) 1. 2. A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998 (IOM, 1998), após comprovação em humanos de que somente a síntese endógena não era suficiente para manutenção das funções vitais, e que indivíduos com privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991; FISCHER et al., 2007). Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética, transporte de lipídios plasmáticos como componente de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios (ZEISEL e COSTA, 2009). A colina é necessária à síntese de fosfolípides como fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas as membranas celulares, que desempenham importante papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade, correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC DANIEL et al., 2002). A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os primeiros anos de vida caracterizam-se por um período em que as necessidades de colina estão aumentadas devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009). As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI: Adequate Intake). A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI, 2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011). Principais fontes dietéticas de colina em porções usuais de alimentos Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas, especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et al., 2010). Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L; p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008). Mediante a relevância das evidências aqui relatadas, com destaque para a saúde mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida. Fonte: USDA (2011) Referências Bibliográficas IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, vitamin B12, Pantothenic acid, Biotin and Cholin. National Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422. Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em 25/04/2011. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main. htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011. Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098. Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285. Zeisel SH. The fetal origins of memory: the role of dietary choline in optimal brain development. Pediatr. 2006; 149(5 Suppl):S131-6. Mc Daniel MA, Maier, SF, Einstein, GO. Brain-Specific” Nutrients: a memory cure? Psychological Science in the public interest. 2002; 3 (1),12-38. Cho E, Zeisel SH, Jacques P, Selhub J, Dougherty L, Colditz GA, et al. Dietary choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to plasma total homocysteine concentration in the Framingham Offspring Study. Am J Clin Nutr 2006;83:905–11. Konstantinova SV, Tell GS, Vollset SE, Ulvik A, Drevon CA, Ueland PM. Dietary patterns, food groups, and nutrients as predictors of plasma choline and betaine in middle-aged and elderly men and women. Am J Clin Nutr. 2008 Dec;88(6):1663-9. Zeisel SH, da Costa K. Choline: an essential nutrient for public health. Nutrition Reviews, 2009; 67(11):615–623. Philippi ST. Alimentação saudável e a Pirâmide dos Alimentos. In: Philippi ST. Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole; 2007. Detopoulou P, Panaglotakos B, Antonopoulou S, Pittsavos C, Stefanadis C. Dietary choline and betaine intakes in relation to concentrations of inflammatory markers in healthy adults: the ATTICA study. Am J Clin Nutr. 2008; 87:424–430. Lee JE, Jacques PF, Dougherty L, Selhub, J, Giavannucci E, Zeizel SH, Cho E. Are dietary choline and betaine intakes determinants of total homocusteine concentration? Am J Clin Nutr. 2010; 91:1303-10. Vitamina D Colina: um nutriente essencial à saúde mental em todas as idades Daniella Moreira Nutricionista. Mestre em Nutrição Humana Aplicada pelo Programa PRONUT – FCF/FSP/FEA, Universidade de São Paulo. Professora e Coordenadora do Curso de Nutrição da Universidade do Grande ABC. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é absorvida em presença de lipídio. A vitamina D (calciferol) tem sido considerada até mesmo como um pró hormônio, pela suas várias funções importantes no metabolismo. É sintetizada pela luz ultravioleta através da pele e também pela ingestão de suas fontes alimentares. Há duas formas de vitamina D disponíveis: o ergocalciferol (vitamina D2) e o colecalciferol (vitamina D3). A vitamina D para ter sua função ativada, deve ser transformada em 1,25 (OH)2D3 (1,25 diidroxicolecalciferol), também conhecido como calcitriol. Essa forma é importante no metabolismo de cálcio e proteínas da matriz óssea (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FUNÇÕES DA VITAMINA D - - - - manutenção das concentrações séricas de cálcio e fósforo; o calcitriol age em vários órgãos, tais como: coração, cérebro, pâncreas, células mononucleares, linfócitos ativados e pele; outras funções do calcitriol: secreção de insulina, síntese e secreção de hormônios da tireóide e paratireóide, inibição de produção de interleucina por linfócitos T ativados e de imunoglobulina por linfócitos B ativado, diferenciação de células precursoras de monócitos e na modulação da proliferação celular; aumento da utilização de cálcio pelas células alvo e que tem ação da vitamina A. (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009; DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009; BARRAL; BARROS; ARAÚJO, 2007) BIODISPONIBILIDADE E METABOLISMO Quando a vitamina D é ingerida é incorporaColecalciferol formado na pele + Hormônio ativo - calcitriol da pelos quilomicrons e absorvida pelo sistema vitamina D proveniente de fontes alimentares linfático. A absorção ocorre no intestino delgado. A forma ativa da vitamina D – calcitriol 1º passo – hidroxilação na posição 25 promove um aumento na absorção de cálcio, fosfato e magnésio, o qual também contribui Principal forma circulante da vitamina – CALCIDIOL (25 OH) D é a principal forma de armazenamento no organismo na absorção de cálcio. Os locais dos receptores de calcitriol são: esO (25 OH) D tem meia vida no plasma de 10 dias a 3 semanas e tem sido utilizado no queleto (osteoblastos); sistema linfático (linfótratamento do raquitismo já que tem atividade maior que a vitamina D. citos ativados T e B, macrófagos, monócitos, baço, timo, amídalas, linfonodos); trato gatrinNos rins há uma nova hidroxilação do calcidiol, transformando-se em calcitriol – forma ativa testinal (células epiteliais intestinais, glândula parótida, cólon, estômago); trato urinário (túbulos distal e proximal, bexiga); músculo (esquelético, cardíaco, liso); sistema nervoso (cérebro, gânglios sensoriais, medula espinhal); sistema reprodutivo (testículos, ovários, útero, placenta, glandula mamária); pele (epiderme, melanócitos, glândulas sebáceas); sistema endócrino (medula adrenal e córtex, pâncreas, tireóide, paratireóide). Todos esses locais, possuem ação específica do calcitriol, fazendo com que haja uma modulação da expressão gênica (COMINETTI; COZZOLINO apud COZZOLINO, 2009). FONTES ALIMENTARES As principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, ds principais fontes são o óleo de fígado de bacalhau, Viviane Ferri Ross Perucha1 e Rita de Cássia de Aquino2 Nutricionista, Mestranda em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) Nutricionista, Prof. Dra. do Mestrado em Ciências do Envelhecimento- Universidade São Judas Tadeu (USJT) 1. 2. A colina é um nutriente que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B, considerada essencial em 1998 (IOM, 1998), após comprovação em humanos de que somente a síntese endógena não era suficiente para manutenção das funções vitais, e que indivíduos com privação de colina apresentavam principalmente esteatose hepática ou dano muscular (ZEISEL et al. 1991; FISCHER et al., 2007). Na forma livre ou esterificada de seus derivados, em especial a fosfatidilcolina, destaca-se por suas múltiplas e complexas funções metabólicas, principalmente as relacionadas à composição e sinalização das membranas celulares, de neurotransmissão colinergética, transporte de lipídios plasmáticos como componente de lipoproteínas, além das reações de metilação envolvidas no metabolismo da homocisteína e de lipídios (ZEISEL e COSTA, 2009). A colina é necessária à síntese de fosfolípides como fosfatidilcolina, esfingomielina, lisofosfatidilcolina e colina plasmalogênio, componentes essenciais de todas as membranas celulares, que desempenham importante papel no desenvolvimento cerebral e da memória (ZEISEL e da COSTA, 2009). A colina é ainda utilizada na síntese de acetilcolina, importante neurotransmissor colinergético utilizado nos circuitos neuronais relacionados à memória, e que parece declinar com a idade, correlacionando-se com a doença de Alzheimer (MC DANIEL et al., 2002). A importância da ingestão adequada de colina destaca-se pelo papel desempenhado nas funções cerebrais e do sistema nervoso em todas as faixas etárias. No desenvolvimento fetal relaciona-se à redução do risco de defeito no tubo neural e na formação do centro cerebral da memória (hipocampo), cujo desenvolvimento determinará a futura estrutura e função cerebral em idades mais avançadas (ZEISEL, 2006). Além disso, os primeiros anos de vida caracterizam-se por um período em que as necessidades de colina estão aumentadas devido ao rápido desenvolvimento e intensa biossíntese das membranas cerebrais (ZEISEL, 2009). As recomendações de colina foram estabelecidas pelo Instituto de Medicina (IOM, 1998) nas publicações iniciais das DRIs (Dietary Reference Intake) e os atuais valores de referências para adultos e idosos são 425 mg/dia (AI: Adequate Intake). A colina é amplamente distribuída nos alimentos, principalmente na forma de fosfatidilcolina. Considerando-se alimento-fonte aquele que contem mais de 5% da recomendação em uma porção usual ou caseira (PHILIPPI, 2007), pode-se observar que as principais fontes (tabela 1) são fígado, ovos, leite, quinoa e soja (USDA, 2011). Principais fontes dietéticas de colina em porções usuais de alimentos Em mulheres, a síntese endógena da colina encontra-se aumentada nos períodos de gestação e lactação como fator de proteção ao feto, mas se mostra reduzida após a menopausa (FISCHER et al., 2007). Além disso, a deficiência de colina tem sido relacionada à elevação da homocisteína e de biomarcadores inflamatórios, potencializando o risco de doenças crônicas, especialmente cardiovasculares, alguns tipos de câncer e do declínio cognitivo, que acomete especialmente a população idosa. (ZEISEL e da COSTA, 2009; LEE et al., 2010). Em 1.960, participantes do estudo de Framingham, relacionou-se o maior consumo de colina e betaína (doador de grupos metil derivado da colina) a menores concentrações plasmáticas de homocisteina, independente de outros determinantes (CHOU et al., 2006). Em outro estudo, além da homocisteina, baixos níveis de marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral foram relacionados em indivíduos cuja dieta era rica em colina (DETOPOULOU et al., 2008). Outro estudo populacional conduzido com 5.812 indivíduos adultos e idosos encontrou associação positiva entre os níveis plasmáticos de colina e o consumo de ovos (0,16 µmol/L; p<0.05), e de betaina e ao consumo de pão integral (0,65 µmol/L; p<0.05), destacando o papel do ovo como uma das principais fontes dietéticas de colina na dieta (KONSTANTINOVA et al., 2008). Mediante a relevância das evidências aqui relatadas, com destaque para a saúde mental, a ingestão de colina deve ser priorizada por meio de estratégias de incentivo ao consumo de alimentos fontes dentro de um plano alimentar equilibrado e adequado nos diferentes estágios de vida. Fonte: USDA (2011) Referências Bibliográficas IOM (Institute of Medicine). Food and Nutrition Board, Dietary reference Intake for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, vitamin B12, Pantothenic acid, Biotin and Cholin. National Academy of Sciences. Washington, DC: Food and Nutrition Board, Institute of Medicine National Academic Press; 1998: p390-422. Disponivel em: http://www.nap.edu/catalog/6015.html. Acesso em 25/04/2011. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2011). Disponível em http://www.ars.usda.gov/main/site_main. htm?modecode=12-35-45-00. Acesso em 23/05/ 2011. Zeisel S, da Costa K, Franklin P, et al. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098. Fischer L, da Costa K, Kwock L, Stewart PW, Lu T, Stabler SP, et al. Sex and menopausal status influence human dietary requirements for the nutrient choline. Am J Clin Nutr. 2007;85:1275–1285. Zeisel SH. The fetal origins of memory: the role of dietary choline in optimal brain development. Pediatr. 2006; 149(5 Suppl):S131-6. Mc Daniel MA, Maier, SF, Einstein, GO. Brain-Specific” Nutrients: a memory cure? Psychological Science in the public interest. 2002; 3 (1),12-38. Cho E, Zeisel SH, Jacques P, Selhub J, Dougherty L, Colditz GA, et al. Dietary choline and betaine assessed by food-frequency questionnaire in relation to plasma total homocysteine concentration in the Framingham Offspring Study. Am J Clin Nutr 2006;83:905–11. Konstantinova SV, Tell GS, Vollset SE, Ulvik A, Drevon CA, Ueland PM. Dietary patterns, food groups, and nutrients as predictors of plasma choline and betaine in middle-aged and elderly men and women. 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Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999) demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes. Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de 19 a 50 anos de idade (400 UI). O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009). Composição nutricional do ovo (100g) parte comestível Macronutrientes Valor Aminoácidos presentes em 100g de ovo Aminoácido Ácidos graxos presentes em 100g de ovo Ác. Graxo Saturado Gramas Gramas Instituto Ovos Brasil OUTRAS CONSIDERAÇÕES Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a fortificarem os produtos. Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina, estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009). Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a 15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004). A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005). Referências Bibliográficas: BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315, set/dez, 2007. COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307. DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica, v.10, n. 02, junho, 2009. FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra- Área de Saúde Humana Minerais Valor Ác. Graxo monoinsaturado Ác. Graxo Poliinsaturado Vitaminas balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em: MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem., v. 47, 1999. PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005. SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009. Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Modo de preparo: - Dourar na manteiga, o salsão, a cenoura, o cogumelo. Depois de dourar, colocar a sardinha. - Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido. - Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por aproximadamente 5 minutos. - Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar ao forno para dourar. Imagem: http://4.bp.blogspot.com Ingredientes - 1 colher de sopa de salsão picado - ½ xícara de chá de cenoura ralada - 1 colher de sopa de manteiga - 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de amido de milho dissolvido - 4 ovos cozidos cortados em fatias - 1 colher de sopa de cogumelo picado - 1 colher de sopa de sardinha em lata - Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto Gramas Gramas Valor Culinária Fricassê de Ovos Boletim do Ovo Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 21(2008) USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Carotenóides Valor Fonte: **USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Expediente ano 1 – nº2 OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais. www.ovosbrasil.com.br www.ovosbrasilteen.com.br Jornal do Ovo - Informativo técnico do Instituto OVOS BRASIL, destinado a profissionais da saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo. Coordenação: Projeto Gráfico e Editoração RN Comunicação Total (11) 5641 6615 Colina e Vitamina D: equilíbrio e saúde Nº2 derivados do leite (manteiga e queijos gordurosos) e ovos. A quantidade de vitamina D no ovo é aumentada na gema, devido a adição de colecalciferol na ração dos animais. Em pesquisa realizada por Matilla et al (1999) demonstrou que o teor de vitamina D aumento cerca de 7 vezes. Se houver a ingestão de 1 ovo inteiro por dia, este supre em 6,5% a necessidade recomendada para um adulto de 19 a 50 anos de idade (400 UI). O ovo é considerado um alimento funcional devido suas propriedades para o organismo. Nas aves, a vitamina D é essencial para a produção dos ovos, formação da casca e homeostase do cálcio (SALVADOR et al, 2009). Composição nutricional do ovo (100g) parte comestível Macronutrientes Valor Aminoácidos presentes em 100g de ovo Aminoácido Ácidos graxos presentes em 100g de ovo Ác. Graxo Saturado Gramas Gramas Instituto Ovos Brasil OUTRAS CONSIDERAÇÕES Há necessidade de se considerar que no Brasil há presença de luz solar o ano inteiro, mas por conta do uso de protetor solar, a metabolização da vitamina D está sendo limitada, obrigando assim, as empresas de alimentos a fortificarem os produtos. Há uma forte associação da vitamina D com o sistema imune, já que indivíduos com deficiência desta vitamina, estão predispostos a infecções e a um risco aumentado de neoplasia de cólon e próstata, além de problemas na deficiência de vitamina D e o sistema imune são: artrite reumatóide, lúpus eritematoso (DANTAS; DUARTE; MARQUES, 2009). Mulheres na pré menopausa devem receber suplementação de vitamina D, quando a exposição ao sol for inferior a 15 minutos diários para que haja a absorção de cálcio no intestino e com isso a fixação do cálcio no osso, evitando assim a osteoporose (FREIRE; ARAGÃO, 2004). A deficiência de vitamina D está associada com a redução da força e da massa muscular prejudicando o equilibrio e aumentando as quedas, já que a vitamina D através de um receptor específico exerce ações que compreende desde a síntese protéica até a cinética de contração muscular (PEDROSA; CASTRO, 2005). Referências Bibliográficas: BARRAL, D.; BARROS, A.C.; ARAÚJO, R.P.C. Vitamina D: uma abordagem molecular. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr., João Pessoa, 7(3): 309-315, set/dez, 2007. COMINETTI, C.; COZZOLINO, S.M.F. Vitamina D (Calciferol) apud COZZOLINO, S.M.F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3ª ed. Manole, 2009, pag. 298-307. DANTAS, A.T.; DUARTE, A.L.B.P.; MARQUES, C.D.L. A Vitamina D na Artrite Reumatóide e no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Temas de Reumatologia Clínica, v.10, n. 02, junho, 2009. FREIRE, F.M.; ARAGÃO, K.G.C.B. Osteoporose: um artigo de revisão. Tra- Área de Saúde Humana Minerais Valor Ác. Graxo monoinsaturado Ác. Graxo Poliinsaturado Vitaminas balho de Conclusão de Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2004. Disponível em: MATILLA, P. et AL. Cholecalciferol and 25-hydroxycholecalciferol contento f chiken egg yolk as affected by the cholecalciferol of feed. J. Agric. Food Chem., v. 47, 1999. PEDROSA, M.A.C.; CASTRO, M.L. Papel da Vitamina D na função neuromuscular. Arq. Bras. Endocrinol. Metab. v.49, n. 04, agosto 2005. SALVADOR, D. et al. Vitaminas D e C para poedeiras na fase inicial de produção de ovos. R.Bras. Zootec. v.38, n. 05. p. 887-892, 2009. Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Modo de preparo: - Dourar na manteiga, o salsão, a cenoura, o cogumelo. Depois de dourar, colocar a sardinha. - Adicionar o leite com o amido de milho dissolvido. - Mexer bem, temperar e cozinhar em fogo lento por aproximadamente 5 minutos. - Em uma travessa refratária, colocar os ovos em fatias e cobrir com o molho, salpicar o cheiro verde e levar ao forno para dourar. Imagem: http://4.bp.blogspot.com Ingredientes - 1 colher de sopa de salsão picado - ½ xícara de chá de cenoura ralada - 1 colher de sopa de manteiga - 1 xícara (chá) de leite com 1 colher de sopa de amido de milho dissolvido - 4 ovos cozidos cortados em fatias - 1 colher de sopa de cogumelo picado - 1 colher de sopa de sardinha em lata - Cheiro verde, pimenta branca moída e sal a gosto Gramas Gramas Valor Culinária Fricassê de Ovos Boletim do Ovo Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 21(2008) USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Carotenóides Valor Fonte: **USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 23 (2010) Expediente ano 1 – nº2 OVOS BRASIL - www.ovosbrasil.com.br Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (INSTITUTO OVOS BRASIL) é uma entidade sem fins lucrativos com representação das principais regiões brasileiras produtoras de ovos, promove o produto “ovo” como alimento saudável, de alto valor nutritivo e seguro para ser consumido por pessoas de todas as idades e classes sociais. www.ovosbrasil.com.br www.ovosbrasilteen.com.br Jornal do Ovo - Informativo técnico do Instituto OVOS BRASIL, destinado a profissionais da saúde e setores ligados à cadeia produtiva do ovo. Coordenação: Projeto Gráfico e Editoração RN Comunicação Total (11) 5641 6615 Colina e Vitamina D: equilíbrio e saúde Nº2