O que alinhamos no Centro de Oncologia

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INFORMATIVO DO CORPO CLÍNICO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO
ANO I / Nº 06 / outubro 2016
O que alinhamos no
Centro de Oncologia
índice
2
Complex Cases
in Medicine
propicia troca de
conhecimentos
3
Evento de inauguração do Centro de Oncologia Lydia Wong Ling
Alinhado aos padrões internacionais, o Centro de Oncologia Lydia Wong Ling oferece aos pacientes do sul do
país o que há de mais atualizado em prevenção, diagnóstico
e tratamento da doença no momento atual. O investimento
de mais de R$ 30 milhões contou com a louvável participação da família Ling, que tem uma tradição de envolvimento
com a causa, pois sua matriarca se dedica há mais de quatro décadas à Liga Feminina de Combate ao Câncer do Rio
Grande do Sul.
Qualidade e velocidade no tratamento
O Centro de Oncologia Lydia Wong Ling do Hospital
Moinhos de Vento pretende aliar-se ao combate aos principais tipos de câncer no adulto (mama, próstata, gastrointestinal, pulmão e hematológico) e na criança.
Uma linha de cuidado para cada subtipo de câncer envolve um Oncologista específico acessível por meio dos ambulatórios do Centro. Além disso, o modelo de assistência
congrega, no mesmo espaço físico, todos os especialistas
para facilitar a interação. Reuniões periódicas para debater
os casos permitem avaliar os procedimentos mais adequados e ganhar velocidade no tratamento.
Tecnologia potencializa resultados
A Unidade de Radioterapia e Radiocirurgia recebeu um
significativo investimento em tecnologia com a aquisição do
acelerador linear com a plataforma TrueBeam. O aparelho
foi desenvolvido para tratar tumores com maior precisão,
pois suas funcionalidades permitem delimitar a área a ser
irradiada com um rigor milimétrico, reduzindo os danos aos
tecidos sadios.
Para ampliar os benefícios proporcionados pelo TrueBeam,
o Hospital Moinhos de Vento, em uma atitude pioneira, é a
primeira instituição brasileira a utilizar o Sistema Calypso. O
equipamento, integrado ao acelerador linear permite monitorar, durante a aplicação de radiação, eventuais mudanças de
posicionamento do tumor, como ocorre durante o movimento
respiratório.
O acompanhamento em tempo real se torna possível
mediante o implante de um pequeno transponder (aparelho
emissor-receptor), no órgão a ser tratado, como próstata ou
pulmão, por exemplo. Ele funciona como um localizador,
que sinaliza ao TrueBeam se a área a receber o feixe está corretamente posicionada.
A importância
do checklist na
comunicação
entre equipes
4
Acompanhamento e orientação
Um dos conceitos que está sendo implementado no Centro de Oncologia Lydia Wong Ling é o de Nurse Navigator,
que prevê o acompanhamento de outros profissionais para
orientar, esclarecer dúvidas, auxiliar no agendamento das
próximas etapas do tratamento, entre outras necessidades
do paciente. Essa inovação se associa à já conhecida Assistência Integral® do Hospital Moinhos de Vento, que perpassa
as atividades da equipe composta por médicos e colaboradores assistenciais como enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais.
Classificação de
risco mais eficaz
e objetiva com o
HopScore
EDITORIAL
Mais conhecimento
e proximidade
Em um movimento
constante para estarmos
sempre mais próximos do
Corpo Clínico do Hospital
Moinhos de Vento, compartilho com vocês uma iniciativa que visa fortalecer esse
vínculo: é o projeto Escore
Médico, que está em fase de
desenvolvimento.
Essa é uma prática consolidada em instituições de
excelência. A proposta é conhecermos mais profundamente as necessidades dos
profissionais da área médica
e oferecermos serviços e vantagens de acordo com o seu
desempenho.
Para nos auxiliar na condução desse processo, contratamos recentemente a Consultoria 2iM, especializada na
área, que oferece uma ferramenta chamada Gestão da Performance da Saúde (GPS). Essa solução permite elaborar
de maneira ágil um mapeamento inteligente e qualificado
do nosso público.
Em construção há cerca de um ano pela Controladoria
Médica, o Escore Médico está baseado em quatro pilares:
eficiência, efetividade, estrutura e experiência do paciente.
Cada um desses domínios é composto por indicadores com
pesos diferentes e personalizados de acordo com as especialidades médicas. Dessa forma, é possível construir uma
avaliação numérica sem ignorar os aspectos qualitativos.
A expectativa é que, até o final do ano, a primeira fase
da iniciativa, desenvolvida em parceria com a área de Tecnologia da Informação do Hospital, esteja concluída. A
partir de então, está previsto um primeiro ciclo de implantação e ajustes.
Com o Escore Médico, o nosso propósito é estreitar os
laços com os integrantes do Corpo Clínico, para desenvolvermos projetos de acordo com o seu interesse. E, também,
integrá-los cada vez mais aos processos e diretrizes da Instituição, que nos conduzem a um caminho constante de
evolução e crescimento.
Cordial saudações!
Dr. Luiz Antonio Nasi
Superintendente Médico do Hospital Moinhos de Vento
agenda
24 de OUTUBRO
Local: Anfiteatro Hilda Sturm
Horário: 12h15min às 13h15min
EM FOCO
Moinhos cria o Ambulatório
de Doenças Arteriais
Desde maio de 2016, o Hospital Moinhos de Vento conta com um novo serviço: o Ambulatório de
Doenças Arteriais.
“Foi uma iniciativa da Superintendência Médica em conjunto com um grupo de cirurgiões vasculares que atendem na Instituição e que, até então, não estavam organizados como um serviço”, relata a
Superintendente Médica Adjunta, Dra. Carisi Polanczyk.
Mesmo se tratando de patologias prevalentes, muitas vezes, os pacientes não sabem qual especialista
procurar para tratar das doenças arteriais. Assim, a intenção é que o grupo, formado por cinco cirurgiões
vasculares, se torne uma referência tanto para os pacientes quanto para o Corpo Clínico da Instituição.
O Ambulatório de Doenças Arteriais funciona no 3º Andar do Bloco B, junto ao Centro de Cardiologia.
Especialistas da Johns Hopkins
palestram para o Corpo Clínico
Para compartilhar seus conhecimentos e experiências no controle de infecção e gerenciamento de riscos, duas especialistas da Johns Hopkins realizaram palestras para o Corpo Clínico do Hospital Moinhos
de Vento no dia 11 de julho.
Professora associada de Epidemiologia e Doenças Infecciosas na Johns Hopkins University e diretora
do Departamento de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar na Johns Hopkins Health System,
Lisa Maragakis falou sobre elementos e atividades de um programa de stewardship e também a respeito das
abordagens para prescrições de antibióticos.
Já a epidemiologista hospitalar Clare Rock, professora assistente na Divisão de Doenças Infecciosas da
Johns Hopkins University School of Medicine, abordou o papel do ambiente hospitalar na transmissão de
infecções e as estratégias para minimização de riscos.
Índice de satisfação se aproxima de 95%
A Pesquisa de Satisfação do Corpo Clínico revelou um crescimento na satisfação dos profissionais. Em
suas avaliações, 94,5% dos médicos disseram estar satisfeitos ou muito satisfeitos com o Hospital Moinhos
de Vento. O índice é maior do que o apurado em 2014, quando a soma desses dois marcadores atingiu
82,6%. A pesquisa foi realizada entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016.
Responsável pelo relacionamento com o Corpo Clínico, a Dra. Lisangela Preissler ressalta que houve
um crescimento importante na avaliação dos projetos implementados em 2014, como o Planejamento de
Altas e o Fellowship. Para o estudo, foram enviados 3.330 questionários. Destes, 1.350 foram respondidos.
“Observamos que houve uma adesão maior do que nos últimos anos, o que contribui para que possamos identificar os pontos nos quais há oportunidades de melhoria e de desenvolvimento de novas ações”,
analisa a Superintendente Médica Adjunta, Dra. Carisi Polanczyk.
Cardiologia estreia o programa
Complex Cases in Medicine
Proporcionar a discussão internacional de casos, promover o compartilhamento de conhecimentos sobre cada especialidade médica e, com
isso, aprimorar a assistência ao paciente, é o principal objetivo do programa Complex Cases in Medicine.
A primeira especialidade a ser abordada foi a Cardiologia, no dia 5 de
agosto. Apresentado pelo médico residente Alfredo Born, o caso debatido
foi o de uma paciente de 75 anos, com múltiplos fatores de risco, AVC isquêmico e forame oval patente.
A discussão contou com a participação dos médicos Sammy Zakaria, Nisha
Chandra e Marlene Williams da Johns Hopkins e com 29 médicos residentes e especialistas da Cardiologia
e da Neurologia do Moinhos.
“O caso apresentado foi realmente complicado e nos levou a refletir e debater. Demonstrou como, mesmo estando em hemisférios diferentes, os médicos do Hospital Moinhos de Vento e da Johns Hopkins pensam de forma semelhante. Acreditamos que este tipo de discussão só irá melhorar o cuidado para com os
nossos pacientes”, avalia o Dr. Sammy Zakaria, Diretor Associado do Programa de Residência em Medicina
Interna e Diretor Assistente da UTI Cardíaca do Hospital Johns Hopkins Baywiew, garantindo que a equipe
norte-americana já está ansiosa pela próxima edição.
O Complex Cases in Medicine ocorre nas primeiras sextas-feiras de cada mês. A metodologia do projeto
prevê que, 15 dias antes do evento, o relato do caso e os exames do paciente sejam enviados de uma equipe
médica para a outra. Assim, na data da videoconferência, todos podem fazer suas contribuições.
“Essa troca de experiências é bastante rica para os nossos profissionais médicos e proporciona que a
afiliação com a Johns Hopkins possa contribuir para o desenvolvimento e aprimoramentos dessas equipes”,
concorda a Superintendente Médica Adjunta, Dra. Carisi Polanczyk.
SERVIÇO MÉDICO EM DESTAQUE
Neurologia e Neurocirurgia participam de estudo
sobre novo tratamento para pacientes com AVC
A busca por novos tratamentos
ciente com Acidente Vascular Cerebral
para casos de alta complexidade é uma
(AVC). No entanto, ele acarreta em um
rotina entre os profissionais que atuam
risco de sangramento, estimado em
no Serviço de Neurologia e Neuroci6% dos casos sem aumento da mortarurgia do Hospital Moinhos de Vento.
lidade. A eficácia na redução na dosaPor isso, a partir de novembro, a equigem e, por consequência, uma menor
pe inicia suas atividades na segunda
ocorrência de hemorragias, permite
fase do estudo Enchanted, realizado
que mais pacientes possam receber o
em 130 centros em todo o mundo sob
tratamento.
coordenação internacional do George
“Em 30% dos casos de AVC, deInstitute for Global Health, da Austrávido ao histórico do paciente, existe
lia. No Brasil, a chefe do Serviço de
a dúvida sobre a aplicação ou não da
Neurologia e Neurocirurgia do Hosmedicação, por sabermos de um rispital Moinhos de Vento, Dra. Sheila
co maior de sangramento. Esses reMartins, foi convidada para comandar
sultados nos permitem oferecer essa
a análise.
opção e já o temos feito, com sucesso,
Em sua primeira fase, a pesquisa
aqui no Moinhos. Estamos ajudando a
demonstrou, após a avaliação de 3.300
construir o conhecimento,” comemora
casos em todo o mundo, que a aplica- Equipe médica do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento
Dra. Sheila, que é representante da Orção de uma menor dose do medicaganização Mundial de AVC no Brasil.
mento Alteplase (rt-PA) se mostrou de grande eficácia. Mas o principal ganho foi a
Na nova etapa do estudo, a equipe da Neurologia e Neurocirurgia do Hospital
redução na ocorrência de hemorragias.
Moinhos de Vento participa da investigação que vai avaliar os efeitos da redução da
O rt-PA auxilia na desobstrução da circulação e no retorno da função do papressão sistólica nos pacientes com AVC tratados com rt-PA.
UP TO DATE - IEP
Checklist melhora comunicação entre equipes
Verificar a eficácia da realização de checklists diários na redução da
mortalidade de pacientes graves em UTIs foi a proposta do estudo realizado pelos hospitais do Coração (HCOR), Samaritano, Rede D’Or São Luiz
e Moinhos de Vento. Os resultados da pesquisa foram publicados em abril
de 2016 no The Journal of the American Medical Association*.
Considerado o maior estudo científico em pacientes críticos já realizado no Brasil, o levantamento ocorreu em duas fases. Na primeira, foi
executada uma análise observacional para avaliar dados do ambiente de
trabalho, dos processos de cuidado e dos resultados clínicos. Nessa etapa,
o estudo acompanhou 6.877 pacientes (idade média de 59,7 anos; 3.218
[46,8%] mulheres), entre agosto de 2013 e março de 2014, em 118 UTIs
brasileiras.
Na fase 2, de abril a novembro de 2014, foi realizada uma pesquisa clínica de grupo randomizado que observou 6.761 pacientes em UTIs
(média de idade, 59,6 anos; 3.098 [45,8%] mulheres). Desses, 3.327 foram
designados como grupo de intervenção e 3.434 como grupo de cuidados
de rotina.
A pesquisa não verificou diferença significativa com relação à mortalidade intra-hospitalar entre o grupo de intervenção e o de cuidados de
rotina, com 1.096 óbitos (32,9%) e 1.196 mortes (34,8%), respectivamente
(odds ratio, 1,02; IC 95%, 0,82-1,26; P = 0,88).
No entanto, foi percebido que o uso do checklist melhorou a comunicação entre a equipe hospitalar e facilitou a padronização de rotinas.
*Referência: JAMA. 2016;315(14):1480-1490. doi:10.1001/jama.2016.3463.
COMENTÁRIO
Dr. Cassiano Teixeira
Chefe de Serviço da Medicina
Intensiva Adulto
O objetivo do estudo foi sistematizar os
processos dentro das UTIs, onde temos muitas trocas de plantão de equipes multidisciplinares, e verificar se essas rotinas contribuiriam para uma redução na mortalidade dos
pacientes.
Ao longo de um ano, 120 pacientes de
cada hospital foram acompanhados com um
checklist padrão em que são verificados 11
processos relacionados a controle de infecção,
ventilação mecânica, dieta nutricional etc.
A pesquisa revelou que a aplicação do checklist melhora a comunicação dos objetivos do
tratamento prestado a cada um dos pacientes das UTIs. Como nessas unidades temos equipes
multidisciplinares cuidando do paciente, com essa rotina de checagens, conseguimos aprimorar o compartilhamento de todas essas informações.
Além de publicado no The Journal of the American Medical Association, o estudo foi
apresentado no Congresso Europeu e no Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva. E a partir dos resultados positivos, o checklist passou a ser aplicado na UTI do Hospital Moinhos de
Vento e nas UTIs de todos os demais hospitais que participaram da pesquisa.
entrevista
Moinhos testa nova ferramenta
de classificação de risco
Tornar a classificação de risco em emergências mais eficaz e objetiva é um dos propósitos do HopScore. O método, desenvolvido
pela Johns Hopkins Medicine em parceria
com o Hospital Moinhos de Vento, cria um
sistema de triagem que utiliza dados como
idade, sexo, queixa principal e sinais vitais
para predizer prioridade de atendimento,
chance de desfecho crítico ou admissão hospitalar. O Chefe do Serviço Médico de Emergência do Hospital Moinhos de Vento, Paulo
Schmitz, participou, em junho, do Acontece
Saúde, em Recife, onde debateu práticas e
soluções inovadoras que estão sendo utilizadas para resolver problemas críticos e já
conhecidos no setor.
Dr. Paulo Schmitz, Chefe do Serviço de
Emergência do Hospital Moinhos de Vento
Qual a origem dos sistemas de triagem nas emergências? O processo de triagem passou a ser indispensável
a partir do momento em que as emergências se tornaram a principal porta de entrada dos pacientes nos
hospitais. Isso fez com que tivéssemos de classificar os
pacientes, diferenciando aqueles em que o tempo de
atendimento é fundamental para evitar a morte ou lesões em órgãos importantes.
A partir dessa demanda foram criados vários tipos de
classificação, como o Protocolo de Manchester, muito adotado na Europa, e o Emergency Severity Index
(ESI), utilizado nos Estados Unidos. No Brasil, o sistema público de saúde e alguns hospitais privados adotaram o Protocolo de Manchester. No Hospital Moinhos de Vento optou-se por utilizar o ESI.
Qual a principal deficiência das ferramentas de classificação existentes? O Protocolo de Manchester dita
o período que o paciente pode aguardar pelo atendimento. Já o ESI faz a classificação com base na quantidade de recursos necessários para atender aquele
paciente. Os dois apresentam a
mesma dificuldade: diferenciar
plenamente o paciente grave do
não grave, classificando a maior
parte dos pacientes como gravidade intermediária. Outra
característica é que esses dois
sistemas não registram o que
aconteceu com o paciente após
essa classificação.
Como o HopScore poderá
melhorar essa categorização
dos pacientes? Umas das principais vantagens do HopScore é
a de que ele é baseado na casuística da população que utiliza
aquele serviço, inserindo dados
sobre o desdobramento dos
atendimentos. Assim, é possível classificar melhor o
paciente, personalizando a queixa e o quadro clínico
de cada um em comparação com os dados já disponíveis. Queixa principal, frequência cardíaca, nível de
pressão arterial, frequência respiratória, temperatura,
saturação de oxigênio, sexo e idade serão utilizados
para estabelecer um prognóstico, já que serão relacionados aos desfechos de internação, cirurgia de urgência, cateterismo, necessidade de UTI e até mesmo
morte.
Dessa forma, o sistema se retroalimenta, gerando novos dados e alterando as classificações. Isso auxilia não
só no atendimento, mas também na composição das
equipes médico-assistenciais das emergências.
Quais hospitais participam dos testes do novo
sistema? Esse estudo foi iniciado há quatro anos na
Johns Hopkins. Atualmente, eles utilizam o ESI e estão avaliando o HopScore, que também está sendo
testado no Al Rahba Hospital, em Abu Dhabi, nos
Emirados Árabes Unidos, e passará a ser comparado
com o ESI no Hospital Moinhos de Vento. Logo, po-
pulações diferentes testarão a
eficiência da ferramenta, customizada para cada hospital.
Como a ferramenta é personalizada? O princípio básico
para utilização do HopScore é
um banco de dados digital dos
atendimentos realizados. Para
isso, enviamos as informações
de 120 mil atendimentos realizados na emergência do Moinhos nos últimos três anos.
Com base nesses dados, está
sendo elaborado um algoritmo
específico para a população
atendida na nossa emergência.
Nosso próximo passo é fazer
com que os sistemas utilizados
por nós e pela Johns Hopkins conversem. A expectativa é que, no final do ano, possamos realizar os primeiros testes e implementar o uso de modo experimental
a partir de 2017.
Durante o estudo, como se dará a classificação
dos pacientes que ingressam na emergência do
Moinhos? Durante um determinado período faremos a classificação simultânea por meio do ESI e do
HopScore. Poderemos verificar qual é a mais fidedigna, pois vamos analisar os desfechos depois. E,
em alguns meses, saberemos se a precisão do novo
sistema é maior ou não. Alguns estudos preliminares mostraram que ele é mais confiável que o ESI e o
Protocolo de Manchester, porque ambos os métodos
são muito subjetivos.
Como o HopScore vai influenciar na atuação dos
médicos? Para o médico é muito importante ter um
sistema confiável de classificação, no qual ele saiba que
vai atender antes quem precisa mais. O paciente certo,
no lugar certo e atendido no tempo certo.
expediente
Informativo do Corpo Clínico do Hospital Moinhos de Vento – Ano I / N° 06 / Outubro 2016
Hospital Moinhos de Vento – Rua Tiradentes, 333 – Fones (51) 3314-3434 / www.hospitalmoinhos.org.br
Coordenação: Anna Costa, Débora Elmo e Diocélia Jungbluth – Coordenação Técnica: Departamento de Marketing – Projeto Gráfico e Diagramação: Leandro Bulsing – Produção Editorial: Palavra Bordada - Conteúdo, História e Memória – Jornalistas Responsáveis: Carolina Rocha - MTB/RS 13.093 e Denise Waskow - MTB/RS 14.331 – Comissão Editorial: Luiz Antonio Nasi, Carisi Anne
Polanczyk, Gabriel Dalla Costa, Maicon Falavigna – Fotografias: Arquivo do Hospital Moinhos de Vento e Leonardo Lenskij.
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