INFORMATIVO DO CORPO CLÍNICO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO Hospital é pioneiro na implantação de modelos de desfechos clínicos O Hospital Moinhos de Vento é o único Hospital no Brasil e na América Latina a participar como desenvolvedor de medidas de desfechos padronizados do Consórcio Internacional para Medida de Desfechos em Saúde (ICHOM), grupo de instituições de saúde que vem trabalhando para padronizar, no mundo, estas medidas nas doenças mais frequentes e temidas. O trabalho é coordenado pela Universidade de Harvard. A chefe do Serviço Médico de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento e representante da Organização Mundial de AVC no Brasil, Sheila Ouriques Martins, foi convidada para fazer parte do Comitê Internacional que acompanha a evolução das políticas desenvolvidas no Brasil. Os resultados alcançados pela neurologista, no Ministério da Saúde, receberam uma excelente avaliação da comunidade internacional. A equipe é formada por 17 especialistas de diferentes países que são referências internacionais no tema, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Suécia, China, Canadá e Austrália. O protocolo adotado pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia, com base no ICHOM, define as medidas mais importantes na avaliação da qualidade de atendimento às vítimas de AVC, desde o momento da admissão no Serviço de Emergência até cinco anos depois da ocorrência. “Um dos objetivos é poder repassar essas novas práticas a outras instituições, públicas e privadas, além de disseminar as medidas mais eficientes, reduzindo o impacto das sequelas físicas e psicológicas. É preciso definir quais desfechos vão ser mensurados e, com os resultados, melhorar os processos e as condutas”, explica Dra. Sheila. No Hospital, mais de cem vítimas de AVC estão sendo monitoradas a partir de entrevistas por telefone. Um profissional da área da saúde entra em contato para saber como a pessoa está: se consegue caminhar, vestir-se e se alimentar sozinha, se é capaz de falar, se vem seguindo a prescrição de medicamentos corretamente e se está sofrendo de depressão. A partir das respostas ao questionário, outros encaminhamentos podem ser dados a cada caso. Até então, não se conhecia em detalhes a situação do doente após a internação. Todos os indicadores clínicos do Serviço se mantiveram comparáveis aos internacionais. A receita agregada do serviço manteve-se sempre ANO I / Nº 05 / Maio 2016 índice 2 Novos gestores tomam posse no Hospital 3 acima da meta, com um crescimento importante nos últimos anos. Avaliação de outras patologias O Consórcio Internacional para a Medição de Desfechos em Saúde (ICHOM) também já está sendo implantado nas artroplastias de quadril e nas cirurgias de coluna. De 244 pacientes operados do quadril no Hospital, as taxas de complicações pós-operatórias foram muito baixas (mortalidade de 0,8%) e 83% dos pacientes referiram estar com a qualidade de vida melhor após um ano de cirurgia. O Hospital Moinhos de Vento pretende estender as mesmas medidas para outras enfermidades como cardiopatia isquêmica, câncer de próstata, de pulmão, mama e cólon. O levantamento desses indicadores tem como objetivo reforçar a constante busca pela inovação e qualidade assistencial, tornando possível a comparação com os resultados internacionais. Ou seja, desenvolver uma visão global à qualidade clínica e os desfechos de saúde. Estudo avalia pacientes com câncer submetidos ao PET-CT 4 Entrevista com novo superintendente executivo, Mohamed Parrini EDITORIAL O corpo clínico que almejamos! Nesta edição do “Nosso Corpo Clínico” destacamos vários tópicos, entre eles a mensagem do novo Superintendente Executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini. Segundo Mohamed, é fundamental que continuemos constituindo uma relação de cooperação entre o corpo clínico e a instituição com o objetivo de alcançar os melhores resultados. Nesta linha, estamos trabalhando para a implantação de indicadores médicos-assistenciais e do programa “Moinhos + Reconhecimento”. Ambos norteiam a política de reconhecimento do trabalho do corpo clínico fundamentado em 3 domínios: fidelidade com as políticas institucionais, valorização da qualificação profissional e aumento da produtividade. Salientamos também o início da implantação do projeto “Consórcio Internacional para Medida de Desfechos em Saúde (ICHOM)” nas áreas de Cardiologia, Neurologia, Oncologia e Ortopedia. O projeto ICHOM foi criado pela Universidade de Harvard em parceria com a Universidade da Karolinska da Suécia para aferir os desfechos em saúde a partir das expectativas do paciente, considerando-se também o custo desse atendimento para a Instituição. O projeto ICHOM prega a padronização internacional dos resultados assistenciais das doenças mais prevalentes e de maior custo. No quesito produtividade, trazemos uma breve apresentação do Serviço de Coloproctologia, coordenado pela Dra. Heloisa Guedes Mussnich, responsável em 2015 por 38% das cirurgias de grande porte realizadas no hospital. Recentemente, esse serviço passou a fazer parte do Programa de Bonificação dos Serviços Médicos, construído para incentivar a produção no Hospital Moinhos de Vento. Esse programa já foi implantado há 1 ano no Serviço de Neurologia e Neurocirurgia. Em destaque também nessa edição o Programa de Residência Médica (RM) no Hospital Moinhos de Vento, que cresceu significativamente em 2016. Contamos com 44 médicos residentes distribuídos nas especialidades de Oncologia, Cardiologia, Clínica Médica, Mastologia, Medicina Intensiva, Nefrologia, Neurologia, Pediatria, Radiologia, Diagnóstico por Imagem e Clínica Médica no Hospital Restinga e Extremo-Sul. Estamos em fase de estruturação do programa da RM em pelo menos mais três especialidades. Gostaria de informá-los igualmente que em breve estaremos lançando o Aplicativo “Medical Moinhos”, uma nova ferramenta de comunicação mobile que facilitará o dia a dia dos médicos credenciados, informando-os sobre agendamento, resultado de exames de imagem, localização de pacientes internados, entre outros. Já na próxima edição vamos apresentar o plano estratégico da Superintendência Médica para o próximo triênio, elaborado recentemente em parceria com chefes de serviço, representantes do corpo clínico e toda equipe de gestão e finanças da Instituição. Finalizando, aproveito para desejar sucesso ao novo Presidente do Conselho Eduardo Bier de Araujo Correa e aos colegas Evandro Moraes e Tanira Torelly Pinto, respectivos superintendentes Administrativo e de Operações e Governos. A contribuição de cada colega segue sendo fundamental para aprimorarmos o cuidado aos nossos pacientes, fortalecendo a parceria do corpo clínico com o Hospital. Cordial saudações! Dr. Luiz Antonio Nasi Superintendente Médico do Hospital Moinhos de Vento agenda Local: Anfiteatro Hilda Sturm Horário: 12h15min às 13h15min 28 de junho EM FOCO Novos membros do Conselho de Administração No dia 21 de março tomaram posse o novo Presidente do Conselho e os novos Superintendentes do Hospital Moinhos de Vento. A Presidência do Conselho será exercida pelo empresário e conselheiro Eduardo Bier de Araújo Correa e o então Superintendente de Operações e Finanças, Mohamed Parrini, assume a Superintendência Executiva. Foram nomeados ainda Evandro Moraes, como Superintendente Administrativo e Tanira Torelly Pinto como Superintendente de Operações e Governos. Recepção aos novos residentes Turma de novos residentes que ingressaram em 2016 O Hospital Moinhos de Vento recebeu, no mês de março, 16 novos residentes, que ingressaram em diferentes programas de residência médica. Nos últimos anos o número foi ampliado para 10 programas de residência médica: Cancerologia Clínica, Cardiologia, Clínica Médica, Mastologia, Medicina Intensiva, Nefrologia, Neurologia, Pediatria, Radiologia, Diagnóstico por Imagem e Clínica Médica Hospital Restinga e Extremo-Sul. Em 2016 serão 44 médicos residentes envolvidos nas atividades assistenciais, de educação e pesquisa na Instituição e no Hospital Restinga e Extremo-Sul. Reunião Clínica Morbidade e Mortalidade O Hospital lançou no mês de março as reuniões Clínicas de Morbidade e Mortalidade com foco na discussão de casos. O objetivo da reunião bimestral, que ocorre no Anfiteatro Schwester Hilda Sturm, é discutir os erros e eventos adversos para identificar oportunidades de melhorias do atendimento aos pacientes, promovendo a disseminação das melhores práticas médicas e fomentando uma cultura de segurança. A última reunião aconteceu em maio com o tema: “Mulher, 66 anos, apresenta dispnéia e edema de língua no 3º PO de artrodese de coluna.” Pacote Especial O Hospital Moinhos de Vento está disponibilizando, aos sábados, descontos de 15% em procedimentos de pacotes institucionais de cirurgia plástica, no período de 07/05 a 24/09/2016. Informações complementares podem ser obtidas pelo telefone (51) 3314-2806 e-mail: [email protected]. Guia de Procedimentos A partir do mês de maio, os médicos irão receber o Guia de Procedimentos Particulares. O material permite consultar os valores, que estarão classificados por especialidade. O uso deste guia possibilita uma maior previsibilidade dos custos, gerando transparência e eficiência no processo de contratação de serviços e agendamento de procedimentos. O material poderá ser retirado no convívio médico e na sala do particular, além de poder ser consultado via portal do corpo clínico. SERVIÇO MÉDICO EM DESTAQUE Serviço de referência em Coloproctologia O Serviço de Coloproctologia do Hospital Moinhos de Vento realiza o diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das doenças do intestino grosso (cólon), reto e ânus, tais como doença diverticular e diverticulite, doenças inflamatórias intestinais e outras colites, pólipos intestinais e tumores de intestino, reto e ânus, bem como de hemorroidas, fístulas, fissuras, abcessos anais e prolapso retal. Uma equipe formada por médicos coloproctologistas (com especialização em cirurgia colorretal) se reúne mensalmente para discutir casos e abordagens de temas relevantes dentro da especialidade, que conta com a participação de profissionais de outras áreas, como urologia, ginecologia, radiologia, patologia, oncologia e gastroenterologia. De acordo com a chefe do Serviço de Coloproctologia, Dra. Heloisa Guedes Mussnich, os procedimentos cirúrgicos de coloproctologia vem aumentando nos últimos anos. O câncer colorretal (CaCR) é a terceira causa de morte por câncer no mundo e a quinta no Brasil. Os dados epidemiológicos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para uma incidência estimada de mais 10 casos de CaCR para cada 100.000 habitantes. No Sul e Sudeste, esse número é cerca de duas vezes maior. Em 2015, os procedimentos realizados no Hospital Moinhos de Vento corresponderam a 38% das cirurgias de grande porte, 34% de médio e de 28% de pequeno porte. Houve um incremento de 45% em comparação ao período de setembro a dezembro de 2014 em relação à produção da área. Equipe do Serviço de Coloproctolgia Serviço de Coloproctologia – Porte das Cirurgias 38% Grande porte 34% MÉDIO porte 28% PEQUENO porte UP TO DATE - IEP PET-CT no acompanhamento de pacientes com câncer avançado de cabeça e pescoço Pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço com comprometimento linfonodal avançado (N2 ou N3), geralmente são submetidos a esvaziamento cervical após a quimioterapia. Essa conduta visa à prevenção de recidivas, contudo é um procedimento invasivo, com potenciais complicações cirúrgicas e impacto negativo em custos. Mehanna et al avaliaram 564 pacientes, que foram randomizados para o tratamento usual (dissecção cervical programada após a quimioterapia) ou para o acompanhamento por PET-CT (exame realizado 12 semanas após o final da quimioterapia), com esvaziamento cervical apenas nos pacientes com PET-CT alterada. A sobrevida em dois anos foi semelhante nos dois grupos (84,9% para o grupo PET-CT e 81,5% para o grupo submetido à dissecção cervical). Dos pacientes submetidos ao PET-CT, apenas 19% foram submetidos ao esvaziamento cervical. Análise de custo-efetividade apontou economia de U$ 2.190 por paciente submetido ao PET-CR, com modesto incremento na qualidade de vida (0,08 QALY*). *QALY - Ano de vida ajustado por qualidade (quality adjusted life years) é uma medida de tempo de vida no qual é ponderada a qualidade de vida; 1 QALY corresponde a um ano de vida qualidade de vida perfeita. Referência: Mehanna H. PET-CT Surveillance versus Neck Dissection in Advanced Head and Neck Cancer. N Engl J Med 2016; 374:1444-1454 COMENTÁRIO Dr. Gabriel Blacher Grossman Chefe do Serviço de Medicina Nuclear do HMV Dra. Carine Motter Oncologista do Serviço de Oncologia do HMV O Carcinoma de cabeça e pescoço localmente avançado está associado com alto risco de recorrência local e doença metastática, sendo assim o tratamento multimodal é requerido para otimizar as chances de controle prolongado da doença. Entretanto, há controvérsias no manejo da doença linfonodal avançada (N2 ou N3). O PET/CT é um equipamento híbrido que une a informação funcional do PET com a informação anatômica obtida com a tomografia. Já foram demonstradas na literatura as vantagens do estadiamento de tumores de cabeça e pescoço com o PET/CT, e a sua capacidade em identificar adequadamente o tumor primário, metástases em linfonodos e à distância, bem como recorrência local. Mehanna et al demonstraram que a avaliação de pacientes com doença localmente avançada (N2 ou N3) com PET-CT 12 semanas após o término do tratamento combinado apresenta desfecho similar à estratégia convencional, sendo possível manter acompanhamento clínico nos pacientes com exame negativo, sem necessidade da realização de dissecção linfonodal, com menor custo para o sistema de saúde e maior conforto para os pacientes. O National Comprehensive Cancer Network (NCCN) recomenda esta estratégia. No nosso meio, esta abordagem é viável, apresentando cobertura na saúde suplementar por constar no rol de procedimentos da ANS. entrevista Novo superintendente fala sobre os desafios de sua gestão Nesta edição trazemos a entrevista com o novo superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini Mutlaq, que atuou durante nove anos na Instituição como Superintendente de Operações e Finanças. Mohamed é economista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com Mestrado em Filosofia pela PUC-RS, e Extensão Executiva pela Harvard Business School com ênfase em Estratégia. Segundo Mohamed, os principais objetivos em sua gestão serão a continuidade da meritocracia, ética, geração de conhecimento e aproximação com o corpo clínico. Como será a política de valorização e reconhecimento do corpo clínico? Será uma política de portas abertas, na qual os médicos possam trazer ideias, sugestões, críticas e contribuições à superintendência. O fortalecimento do corpo clínico tem como lógica o reconhecimento da importância central do médico nos caminhos trilhados pela Instituição. Buscaremos o alinhamento das expectativas dos médicos de diferentes especialidades com o planejamento de médio e longo prazo do Hospital, vinculando nossos investimentos às melhores práticas, à geração de conhecimento, ao ensino e pesquisa, abrindo oportunidades de mercado. Trabalharemos com diálogo, método, planejamento, disciplina e alinhamento a um objetivo comum. Para alcançar isso é preciso atuarmos com transparência, espírito de equipe e ética nas relações. Esses três pilares devem nortear nosso planejamento e decisões. De que forma se dará esse processo de valorização? Os objetivos do Hospital e do médico devem trilhar o mesmo caminho, seja pela missão de cuidar de vidas ou pela busca do reconhecimento por nosso trabalho, ética e desempenho. Buscaremos estabelecer, juntamente com a Superintendência Médica, um plano anual de comunicação direcionado especificamente ao corpo clínico, no qual teremos a oportunidade de debater as necessidades de cada serviço. Vamos criar um programa estruturado e robusto de relacionamento com os médicos fidelizados a nossa missão, valores e melhores práticas. Nosso propósito é que o médico esteja feliz em pertencer ao Hospital Moinhos de Vento, onde pode- rá encontrar as melhores tecnologias, os processos mais profissionalizados e uma equipe multiprofissional plenamente satisfeita e com altíssimo nível técnico. Quais são as obrigações do Hospital em relação ao corpo clínico? Cabe ao Hospital disponibilizar ao médico uma equipe assistencial e corporativa de alto desempenho, uma infraestrutura eficiente e renovável, equipamentos de alta tecnologia, instrumental cirúrgico adequado, equipamentos de diagnóstico de última geração e serviços de apoio eficientes. Outro ponto importante é possibilitar e incentivar o progresso científico por meio da aquisição, produção e multiplicação do conhecimento nos serviços médicos estruturados do Instituto de Educação e Pesquisa e do incentivo à criação e participação em eventos e publicações científicas. Quais foram os ciclos que o senhor acompanhou no período em que esteve à frente da Superintendência de Operações? Tanto eu como o Fernando Torelly fizemos parte do grupo que chegou ao Hospital Moinhos com o Dr. João Polanczyk. Buscamos, junto com o Conselho de Administração, dar um novo dinamismo e uma nova profissionalização para a Instituição. Graças ao trabalho qualificado desenvolvido pela equipe de gestores, passamos de um faturamento anual de R$ 170 milhões para mais de R$ 650 milhões. Participei de três ciclos nesta instituição: o primeiro deles foi de reestruturação, que compreende o período de 2007 a 2009. Nessa fase encerramos um ciclo desafiador de elevado endividamento e baixíssima capacidade de investimento e valorização das pessoas. A segunda fase, que foi de 2009 a 2013, elaboramos um programa audacioso de investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões, no qual foi realizada ocupação e reformas do prédio da Rua Tiradentes, que na época estava praticamente vazio e inacabado. Também foi contemplada a expansão da Emergência em quatro fases, a nova Maternidade, uma ampla atualização tecnológica da Instituição e também a ampliação do Centro Cirúrgico para 17 salas. Neste período decidimos também por nos aproximar mais do corpo clínico e inseri-lo em nosso planejamento, assim como buscamos a valorização salarial dos colaboradores. O ciclo atual é de consolidação dos Serviços Médicos e a aproximação desses aos projetos e investimentos em Ensino e Pesquisa. O investimento na qualificação dos processos médico-assistenciais, visando uma assistência segura, tem sido uma constante. Neste exato momento estamos em uma nova fase de investimentos de mais R$ 200 milhões, na qual iremos construir um novo prédio com mais de 100 leitos e inaugurar um novo Centro de Oncologia, com processos e tecnologia inovadores. Como o senhor considera esse momento? Estou assumindo a Superintendência Executiva numa fase de maturação e fechamento de um ciclo do qual tenho muito orgulho de ter participado da concepção e das decisões. Nossas maiores conquistas neste período foram a valorização das pessoas, a profissionalização da gestão e o sucesso do planejamento de longo prazo. Continuaremos investindo na ampliação e qualificação de nossa equipe médico-assistencial, colocando sempre o paciente no centro de tudo que fazemos. Estou atento ao momento que o país vive, mas também sigo otimista com o futuro de nosso hospital porque temos os melhores médicos, equipe assistencial, colaboradores e executivos, onde eu aprendo todos os dias, muito mais do que ensino. Qual é o perfil do médico que hoje vem ao encontro dos valores do Hospital? Valorizamos os profissionais que colocam o ser humano no centro de todas as decisões e que não se cansam de buscar novos conhecimentos, atuando de forma multiprofissional e multidisciplinar. Os valores e os projetos da Instituição e dos médicos devem ser convergentes em todos os sentidos. expediente Informativo do Corpo Clínico do Hospital Moinhos de Vento – Ano I / N° 05 / Maio 2016 Hospital Moinhos de Vento – Rua Tiradentes, 333 – Fones (51) 3314-3434 / www.hospitalmoinhos.org.br Coordenação: Débora Elmo e Diocélia Jungbluth – Coordenação Técnica: Departamento de Marketing – Projeto Gráfico e Diagramação: Leandro Bulsing – Jornalista Responsável, Redação e Edição: Paula Oliveira de Sá (MTb 8575) – Comissão Editorial: Luiz Antonio Nasi, Carisi Anne Polanczyk, Gabriel Dalla Costa, Maicon Falavigna – Fotografias: Arquivo do Hospital Moinhos de Vento e Leonardo Lenskij. Confira as edições anteriores