ALUNO(A):________________________________________________________________ Nº ________ TURMA: 7ª série PROF: NEI G. GARCIA CONTATO: [email protected] 2º BIMESTRE 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE FILOSOFIA/TEORIA DO CONHECIMENTO Junho/2011 QUESTÃO 01 – A seguir, considere os fragmentos: “Os jovens são mais aptos para inventar do que para julgar, mais aptos para a execução do que para o assessoramento, e mais aptos para novos projetos do que para atividades já estabelecidas; porque a experiência da idade em coisas que estejam ao alcance dessa idade os dirige; mas em coisas novas, os maltrata. (...) Os jovens, na conduta e na administração dos atos, abraçam mais do que podem segurar, agitam mais do que podem acalmar; voam para o fim sem consideração para com os meios e os graus; perseguem absurdamente alguns princípios com que toparam por acaso; não se importam em (isto é,em como) inovar, o que provoca transtornos desconhecidos. (...) Os homens maduros fazem objeções demais, demoram-se demais em consultas; arriscam-se muito pouco, arrependem-se cedo demais e raramente levam o empreendimento até o fim, mas se contentam com uma mediocridade de sucesso. Não há dúvida de que é bom forçar o emprego de ambos (...), porque as virtudes de qualquer um deles poderão corrigir os defeitos dos dois." (BACON, F. Novun Oganon) JULGUE posicionando-se contra ou a favor às ideias de Francis Bacon [filósofo moderno que valorizava a experiência] contidas nos trechos acima: QUESTÃO 02 – Ao longo da história da filosofia, alguns filósofos defenderam a “tese empirista” (a crença de que a razão, a verdade e as idéias racionais são adquiridas por nós através da experiência - empeiria), mas o mais famoso foi o inglês Francis Bacon. Na verdade, o empirismo é uma característica muito marcante da filosofia inglesa. A partir dessas e outras informações que você já possui, responda o que realmente dizem os empiristas sobre o nosso conhecimento (isto é, como se formam nossos conhecimentos): QUESTÃO 03 – O problema do conhecimento é central na Filosofia e ocupa os filósofos desde que a Filosofia nasceu. Como é possível conhecer, ter a garantia da verdade? Será que meus sentidos não me enganam? A percepção (experiência sensorial) é mais importante do que a razão? Essas são também, hoje em dia, preocupações da neurociência. Conforme analisado e discutido em sala, EXPLIQUE: * O que é a neurociência e qual o seu objeto de estudo [que faz parte de sua pesquisa]? QUESTÃO 04 – A capacidade de pensar está no centro da investigação filosófica. Além de pensar, é preciso desenvolver a capacidade de se concentrar e a habilidade ao lidar com raciocínios abstratos. Um aspecto importante da Filosofia é que ela produz conhecimentos novos. Aprender o conteúdo da Filosofia, de certo modo, é aprender a fazer Filosofia. Ao lado da capacidade de assimilar conceitos e informações, o estudante de Filosofia pode aprender a pesquisar e produzir novos conhecimentos. Assim, a Filosofia desempenha papal central nas ciências humanas por ser capaz de desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico (crítico não é aquele que critica, mas que julga, avalia ou examina com conhecimento de causa). * Partindo do texto acima, DESENVOLVA um argumento a respeito do papel [função; importância] da Filosofia na produção de novos conhecimentos: 1 QUESTÃO 05 – Leia o texto abaixo: “(...) Eu me persuadi de que nada existe no mundo, de que não há nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns: não me persuadi, portanto, de que eu não existia? É certo que não, eu existia sem dúvida, se é que me persuadi ou somente pensei alguma coisa. Mas há um não sei quem, enganador muito poderoso e astucioso, que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Por conseguinte, não há a menor dúvida de que sou, se ele me engana; e, por mais que ele queira enganar-me, nunca poderá fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. "Eu sou, eu existo", é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou em que a concebo em meu espírito”. (DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores. Fragmento.). O texto se REFERE à concepção filosófica: (A) Empirista. (B) Racionalista. (C) Idealista. (D) Materialista. (E) Realista. QUESTÃO 06 – “Afinal, o que conhecemos? Os objetos que experimentamos pelos sentidos, ou a representação mental que fazemos desses objetos?”. Na concepção filosófica racionalista, o conhecimento (...): (A) baseia-se na busca da certeza e da demonstração, apoiado pelas estruturas a posteriori do pensamento. (B) privilegia a razão em detrimento da experiência sensível como via de acesso ao conhecimento. (C) apóia-se na tese segundo a qual o conhecimento é uma síntese entre experiências sensíveis e procedimentos analíticos. (D) ocorre como resultado da experiência sensível por meio da qual o conhecimento se organiza. (E) busca resultados objetivos, valorizando a natureza e suas relações. QUESTÃO 07 – Sobre a concepção filosófica racionalista, podemos afirmar, EXCETO que: (A) se baseia nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, a razão. (B) afirma que o conhecimento inclui a existência de ideias inatas, ou seja, que existiriam no homem antes de qualquer experiência. (C) desvaloriza o conhecimento sensível, especialmente os sentidos externos, e atribui às ideias todo o valor do conhecimento. (D) o conhecimento é visto principalmente como resultado da experiência sensível. (E) afirma que o verdadeiro conhecimento é aquele que for logicamente necessário e universalmente válido. BOM ESTUDO! 2