Renascimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sandro_Botticelli_-_La_nascita_di_Venere_-_Google_Art_Project_-_edited.jpg O Nascimento de Vênus - 1485 - Sandro Botticelli O conjunto de transformações que tomaram conta da Europa e que deram origem ao movimento renascentista teve início no período conhecido como Baixa Idade Média. Entre o século 11 e 14, a Europa ocidental foi marcada pelo processo de desenvolvimento do comércio, surgimento da burguesia e crescente urbanização. Acompanhando essas mudanças, várias transformações ocorreram no campo das artes, da política, das técnicas e do próprio conhecimento que o ser humano tinha do Universo e de si mesmo. Esse movimento alterou profundamente o modo de vida das pessoas e sua mentalidade. Essa grande convulsão cultural, chamada Renascimento, abriu caminho aos tempos modernos. É importante notar que nem a Idade Média foi, em toda a sua duração, um período de trevas, nem o Renascimento representou uma ruptura total com a Idade Média, e nem foi um simples reviver da cultura clássica. Se, por um lado, admirava o passado clássico, o homem renascentista tinha também a consciência de que o estava ultrapassando. O Renascimento surgiu na Itália, em virtude das condições extremamente favoráveis que essa região apresentava. Basta lembrar o grande desenvolvimento das repúblicas italianas (Florença, Veneza, Gênova, entre outras), extremamente enriquecidas devido ao monopólio do comércio de especiarias orientais. A tradição clássica também era muito mais vigorosa na Itália do que em outras regiões europeias, e a atuação dos mecenas se fez sentir com extraordinário vigor. A ciência procurou explicar o mundo através de novas teorias, fugindo às interpretações religiosas típicas do período histórico anterior. O grande destaque é a utilização do método experimental, base da criação da ciência moderna. O Racionalismo é a característica dominante desse movimento, que será precursor de uma verdadeira revolução científica no século 17. O retrato pictórico surge no Renascimento como um tema independente. Durante a Idade Média, apenas os reis e rainhas apareciam nas pinturas, mas sempre ladeados pelos santos. Até o surgimento da máquina fotográfica, se você queria que sua imagem se perpetuasse, teria que posar para um pintor. Difícil de imaginar essa situação hoje, com o acesso às máquinas digitais e a todas as possibilidades trazidas pelo computador. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Raffael_036.jpg Retrato de Maddalena Doni – 1506 - Rafael Sanzio Nesse contexto, a arte já não aparece como uma simples atividade manual, artesã, que tem como único fim tornar a mensagem divina mais clara. Agora é um meio de investigação e um conhecimento cada vez mais aberto à realidade visual ou histórica; um instrumento dotado de bases teóricas para o qual se reivindica um dos primeiros postos entre as atividades intelectuais, dada a complexidade de conhecimento que seus praticantes terão e a natureza mental do seu trabalho. O artista do Renascimento não vê mais o homem como um simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. Tão famosos e importantes quanto as pinturas são os manuscritos de Leonardo da Vinci. Da Vinci foi o artista mais importante do Renascimento, quiçá de toda a história do Ocidente – um dos maiores gênios da humanidade, sem dúvida. Foi, além de pintor, engenheiro, músico, matemático, anatomista, escultor, arquiteto, botânico e inventor. Em relação à imagem ao lado, é importante observar que o estudo da anatomia que, durante a Idade Média, era proibido, permitiu que os artistas evoluíssem sua visão sobre o corpo humano e sobre os animais, aprimorando assim suas técnicas. Os artistas estavam em busca de harmonia e beleza ideal, obtidas através de proporções exatas - a procura da beleza através da matemática. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg Homem Vitruviano – 1490 - Leonardo da Vinci Podemos dividir o Renascimento em três períodos: Trecento – século 14 – Podemos considerar o período como um “Pré- Renascimento”. A transição da Idade Média para a Idade Moderna se faz de forma lenta e gradual. As cidades de Florença e Siena, na Itália, são o foco da grande transformação que se inicia na Arte. O principal artista do período é Giotto di Bondone, que traz para a pintura os volumes com suas imagens inspiradas nas estátuas greco-romanas. No entanto, no geral, era ainda uma arte muito influenciada pela estética bizantina. Outros nomes importantes desse período são: Duccio di Buoninsegna, Simone Martini, e Cimabue. A Arte do Trecento ainda está muito ligada aos ideais góticos. A própria palavra “gótico” foi cunhada pelos historiadores renascentistas para designar a arte do período anterior como atrasada, bárbara. No entanto é uma arte requintada, religiosa, mas que, em muito, difere das estáticas e chapadas pinturas medievais. A arte do Trecento já prenuncia as mudanças estéticas promovidas pelos artistas renascentistas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Simone_Martini_020.jpg Cristo descoberto no Tempo – 1342 - Simone Martini Quatrocento – século 15 – A ideia de um “renascimento” ganha força, especialmente na Itália, nesse período. Os artistas estudam as ruínas de Roma, em busca de sua grandeza. Começam a rejeitar a Arte Gótica sistematicamente, procurando uma arte nova com os cânones de harmonia e beleza. Os artistas começam a ganhar destaque e são, além de tudo, intelectuais interessados em matemática, filosofia e ciências naturais. Principais artistas do período: Piero della Francesca, Fra Angelico, Sandro Botticelli, Fillipo Brunelleschi, Tomaso Masaccio, Donatello e Jan Van Eyck. Nessa pintura, é possível observar o abandono da pintura decorativa e o uso das técnicas renascentistas, como a perspectiva e o uso do claro/escuro. A Arte, nesse momento, já não possui nenhuma relação com a Arte da Idade Média. O tema da “Anunciação de Maria” é um dos preferidos pelos pintores religiosos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fra_Angelico_043.jpg Anunciação – Fra Angélico -1437-1446 Cinquecento – século 16 – O auge do Renascimento, quando irão aparecer as figuras mais importantes, assim como as obras mais fabulosas. O homem do Renascimento, tal como o conhecemos e reverenciamos até hoje, se encontra nesse período. O artista, exímio artesão e intelectual prestigiado nas corte dos reis e papas, está no seu apogeu. O estilo torna-se comum na Europa, e Roma toma o lugar de Florença como o centro cultural mais importante da Europa. É o período das grandes navegações, o mundo torna-se maior e a arte acompanha todas as inovações e também participa delas. Principais nomes da época: Leonardo Da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio, Ticiano, Mattias Grunewald, Hieronymus Bosch, Donato Bramante e Albrecht Durer. Michelangelo Buonarroti é um nome fundamental no Renascimento. Um gênio comparável a Leonardo da Vinci, seu rival direto. O teto da Capela Sistina é uma das obras mais importantes do período. Uma pintura de 13 metros por 39, realizada exclusivamente por Michelangelo, onde temas cristãos e pagãos se entrelaçam. É importante observar que a pintura mitológica, tema abandonado desde a Roma Antiga, renasce com todo vigor durante o Renascimento. Durante o Barroco, surgiu outro Michelangelo muito famoso, o Caravagio. Pesquise suas pinturas: o mestre maior do Barroco imprimia em suas pinturas um realismo que até hoje impressiona. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Michelangelo_-_Cristo_Juiz2.jpg Sibila délfica: detalhe afresco na Capela Sistina, 1534–41 - Michelangelo Buonarroti Albrecht Dürer foi o maior mestre renascentista dos países nórdicos. Observe a quantidade de personagens nessa imagem e como é possível observar cada detalhe com precisão. O Renascimento, já amadurecido, apresenta-se nessa pintura. O Cinquecento é o auge do Renascimento. O Renascimento, originalmente italiano, torna-se um estilo internacional. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Adora%C3%A7%C3%A3o_da_Sant%C3%ADssima_Trindade.jpg Adoração da Santíssima Trindade- 1511- Albrecht Dürer Os Quatro Patamares da Arte Renascentista: Pintura a óleo Essa técnica é mais difundida durante o Renascimento: um mineral, como o lápis-lazúli, era moído e o pó resultante, misturado a terebintina e aplicado sobre a tela. A pintura a óleo proporcionou o aumento das opções de cores, suavidade nas nuances de tonalidades. Tudo isso permitiu aos pintores representar texturas e simular formas em três dimensões. Inicialmente pensava-se que Jan van Eyck, pintor flamengo, teria inventado a pintura a óleo, mas, atualmente, estudos provam que ele apenas aperfeiçoou a técnica que já existia em Flandres, criando a tinta a óleo com secagem rápida, ainda hoje utilizada. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Van_Eyck_-_Arnolfini_Portrait.jpg O Casal Arnolfini – 1434 – Jan Van Eyck Perspectiva Científica Essa magnífica obra de Antonio Pollaiuolo, de 1475, representa bem a importância dessa inovação, que é um dos maiores trunfos do Renascimento. A perspectiva, que cria a ilusão de profundidade numa superfície plana, possibilitou aos artistas criarem amplos espaços, organizados em planos. Observe como todas as linhas do quadro se convergem para a cabeça de São Sebastião e a impressão certeira de que há, no fundo do quadro, um grande campo ao longe. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Antonio_del_Pollaiolo_-_Martyrdom_of_St_Sebastian_-_WGA18032.jpg O Martírio de São Sebastião – 1475- Antonio Pollaiuolo O chiaroscuro Pronuncia-se “quiaroscuro”, conhecido popularmente como luz e sombra, mas corretamente traduzido como claro/escuro, possibilita criar volume nas imagens. A técnica permite modelar formas em que as partes mais claras parecem emergir das áreas mais escuras, produzindo, na superfície plana, a ilusão de um relevo escultural. Perceba, no autorretrato do pintor veneziano Ticiano, como o jogo de luz e sombra é bem utilizado, possibilitando ao artista produzir um retrato com características bastante naturalistas. Os artistas do período posterior, o Barroco, utilizaram a técnica com maestria, dando um aspecto bastante realistas e dramático às suas pinturas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tizian_090.jpg Autorretrato – 1567 - Ticiano A Configuração em pirâmide Os rígidos retratos em perfil e o agrupamento de figuras numa grade horizontal, no primeiro plano da pintura, foram substituídos por uma "configuração piramidal", o que gera, ainda mais, tridimensionalidade à pintura. Observe, no quadro ao lado, como a figura central, Jesus Ressuscitado, se sobressai, sendo ela o topo da pirâmide. O efeito tridimensional e simétrico, produzido com essa técnica, proporciona também mais harmonia à obra. Um detalhe curioso dessa obra: um dos apóstolos, o que possui os olhos fechados, mas o rosto voltado para frente, é o autorretrato do próprio pintor. Na época de Pierro, o Quatrocento, ainda não era comum os pintores produzirem retratos independentes, sendo essa a única forma de http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Resurrection.JPG autorretrato, inserindo-se este no tema A Ressurreição de Cristo – 1450 - Piero della Francesca da pintura. *obras da fotomontagem: Foto de Gisele Gisele Bundchen <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gisele_Bundchen2_cropped.jpg> Modas de Paris em 1837 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Moda_paryska_1837.jpg> Indígenas do Pará 1834 <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Indios_para_1894_00.jpg>. Renascimento e Estética Fotomontagem sobre a obra Escola de Atenas, pintura de Rafael Sânzio. * Quando você pensa na palavra “estética”, o que vem à sua mente? A palavra é muito empregada em anúncios publicitários: “clínica de estética”, “estética odontológica”, e “cirurgia estética”, por exemplo. Logo, podemos deduzir que estética está ligada à beleza. Nossa sociedade tem uma obsessão por beleza. Busca-se, hoje, a beleza, em tudo: na roupa, na pele, nos dentes e até mesmo nos animais, com seus inúmeros pet shops pelas cidades afora. E beleza, na arte, nunca foi tão importante quanto no Renascimento. Mas você sabia que “estética” também é campo de estudo da Filosofia? Estética ou, no grego, aisthésis, significa percepção, sensação. É um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Então, beleza é coisa séria. A estética procura descobrir porque algo é considerado belo. Imagine um índio, que nunca teve contato com a civilização ocidental cristã, indo a um desfile de moda. Será que ele acharia a modelo mais famosa do momento, de fato, bonita? Será que ele iria estranhar o salto alto, o batom e as roupas da modelo? Obviamente que ele não acharia nada daquilo bonito, pois seus padrões de beleza são diferentes. Em outras palavras, a beleza é algo cultural que se transforma como a sociedade se transforma. Para entender isso, basta outro simples exemplo: as roupas da Idade Média já não são usadas hoje porque os tempos são outros e aquilo que consideramos bonito ou feio se modifica com o passar do tempo. Quando for julgar a beleza de uma obra de Arte, ou mesmo uma pessoa, temos que levar em conta muita coisa. Por que tal arte foi tão apreciada em determinado período? Porque os gostos, a cultura e a sociedade eram outros, os padrões se modificam. No Renascimento, os artistas procuravam a beleza ideal, seguindo padrões bem específicos, os chamados cânones. O tema principal da Arte era esse. No entanto, durante o Modernismo, ou mesmo durante a Idade Média, a finalidade da Arte era outra. As pessoas, ainda hoje, no que se refere à Arte, são muito apegadas às ideias do Renascimento, considerando uma obra de Arte bonita, quando ela imita, com perfeição, a realidade. O fim da arte não é a busca da imagem perfeita e sim a busca de responder questões importantes para a sua época. Pesquise com seus colegas o estilo de arte chamada “Hiperrrealismo” e vocês verão que os artistas contemporâneos, em muito, superaram os renascentistas no que se refere à cópia da realidade. Mas isso só foi possível devido aos avanços técnicos no campo da fotografia e do vídeo. Nossa sensação de realidade também já foi bastante alterada; vide as projeções em três dimensões de nossa época. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giovanni_Bellini_Sacra_Conversatione.jpg Renascimento Sacra conversazione – 1505/1510 Giovanni Bellini http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Motel_Office_painted_mid_on_%2780th.j pg Hiperrealismo Motel office – 1985 Guerrino Boatto http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Marianne_von_Werefkin_Selbstbildnis_um_19 10-1.jpg Expressionismo Autorretrato – 1910 Marianne von Werefkin Observe as pinturas acima. Converse com seus colegas sobre como a noção de beleza modifica-se com o tempo. Por exemplo, a imagem de Rafael - “Retrato de Maddalena Doni”, na introdução desse texto, é uma mulher com formas mais arredondadas do que as modelos dos concursos de beleza de hoje. Aquela mulher “cheinha” era o padrão de beleza dos tempos renascentistas. Ou seja, nossa noção de beleza, seja na arte ou no dia a dia, é um fator cultural, transitório e mutável. E a Arte Abstrata? Como analisar sua beleza, se nem ao menos ela contém imagens figurativas? Com diz o ditado: a beleza está nos olhos de quem vê. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fugue.JPG Fuga, 1914, Wassily Kandinsky De quem ri a Mona Lisa? http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mona_Lisa,_by_Leonardo_da_Vinci,_from_C2RMF_retouched.jpg O quadro Mona Lisa, ou a Gioconda, é uma obra do artista Leonardo da Vinci. Uma pintura iniciada em 1503 e terminada em 1506. Com a técnica óleo sobre madeira, possui pequenas proporções, 77 x 53 cm. Se você tem mais de cinco anos de idade e nasceu especialmente no Ocidente, já viu alguma reprodução dessa obra. Todo mundo conhece, talvez seja a obra de arte mais famosa do mundo. Mas será que as pessoas já pararam para pensar por que ela é tão famosa? A modelo da foto, com seu sorriso enigmático, é provavelmente Lisa Gherardini ou del Giocondo, esposa do rico comerciante de Florença Francesco del Giocondo, um membro da família Gherardini de Florença e da Toscana. A pintura impressionou imensamente seus contemporâneos, pois, até então, não havia pintura mais realista do que essa. É importante observar que não havia ainda a fotografia. Leonardo usou a técnica do chiaroscuro, porém de modo mais audacioso, utilizando o sfumato, que faz com que as pinceladas desapareçam. “Leonardo da Vinci contribuiu para a arte do sfumato, quando ele percebeu que o verniz de madeira reagia com a tinta a óleo. Após uma primeira mão de tinta, ainda com o quadro apresentando marcas de pincéis, Leonardo da Vinci passava uma mão de verniz de madeira sobre a pintura, fazendo com que o verniz borrasse a tinta a óleo, gerando um gradiente perfeito e mascarando a sensação de pincelada. O processo de passar o verniz por sobre a pintura era repetido várias vezes durante o processo de criação da obra.” Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sfumato> O Sorriso de Mona Lisa é alvo de estudos até hoje. Com computadores de última geração, os pesquisadores alemães recorreram a um software próprio para reconhecimento de emoções. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que Mona Lisa está feliz, mas seu sorriso continua um enigma para os historiadores. Com esse retrato, Leonardo chega ao ápice da perfeição, busca obstinada de todos os artistas do período. Essa obra foi um modelo a ser seguido por todos os retratistas até a Idade Contemporânea. Vários artistas fizeram cópias e releituras dessa obra. Artistas, como Marcel Duchamp, Salvador Dalí e, até mesmo, Rafael, contemporâneo de Da Vinci, estão entre os artistas que se inspiraram nessa obra. O jovem e o inventor Leonardo da Vinci O Canal de televisão FOX lançou, em 2013, uma série sobre a juventude de Leonardo da Vinci. Na história, o jovem Leonardo, com seus vinte e cinco anos, luta contra a Igreja Católica para libertar o conhecimento no mundo. Um conflito entre fé e razão, em que Leonardo é um gênio cercado pelos poderosos que preferem viver na escuridão. Criada por David S. Goyer, a série é um drama de aventura, que tem como protagonista uma versão ficcional do Leonardo da Vinci. Da Vinci é transformado em um super-herói sem poderes, em plena era da Renascença, em Florença; um Batman Renascentista. Uma super produção, com efeitos especiais incríveis, que pode nos ensinar muito sobre a arte e os costumes dos italianos do período. Assista o incrível documentário sobre a vida e as invenções de Leonardo da Vinci através do link: https://www.youtube.com/watch?v=XDhqc1zxWS8. Leonardo da Vinci, além de pintor, também era inventor obcecado por voar, mas que criou também armas para os exércitos renascentistas. Importante notar que, até para Leonardo da Vinci, a Arte não era um ofício nobre. Leonardo da Vinci, com seu espírito empreendedor, foi responsável por elevar o status do artista na sociedade. Depois de assistir ao vídeo, reflita com seus colegas sobre os seguintes pontos: - As relação entre o mecenas e os artistas; - O empirismo de suas experiências e o nascimento da ciência moderna; - As relações políticas entre o alto clero e os burgueses; - A direção de arte: figurinos e cenários; - A reconstituição das invenções de Da Vinci e sua relação com os materiais utilizados na época; - As particularidades da tinta a óleo; - As diferenças entre o ofício de artista, na época do Renascimento, e a função do artista hoje.