Controle Direto de Potência do Gerador de Relutância Variável aplicado à Geração Eólica Tárcio A. S. Barros, A. J. Sguarezi Filho and E. Ruppert Resumo—Este trabalho propõe um controle direto de potência para geradores de relutância variável aplicado à geração eólica conectada com sistema elétrico. O controle processa o erro de potência diretamente e altera o valor do ângulo de desligamento das chaves do conversor para garantir que a potência gerada seja igual à referência de potência. São apresentados resultados de simulação para validar a operação do controle. Palavras chave- Gerador de Relutância Variável, Energia Eólica, Controle Direto de Potência. no controle de dois conversores separadamente. O conversor conectado ao GRV regula a extração da máxima potência elétrica de acordo com o perfil eólico do sistema. O segundo conversor é um conversor fonte de tensão que está conectado à rede elétrica e regula a tensão do elo de corrente contínua (Vdc ) possibilitando que a energia gerada pelo GRV seja enviada ao sistema elétrico. I. I NTRODUÇÃO A crescente demanda de energia por parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, a busca por alternativas energéticas ao uso dos combustíveis fósseis e a atenção dada às questões ambientais tornam importante o estudo de soluções de geração com o emprego de fontes alternativas e renováveis de energia elétrica [1]. Uma das principais formas de energias renováveis é a energia eólica que é a energia cinética contida nas massas de ar em movimento. Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas para a produção de eletricidade [1], [2]. Nos sistemas de geração eólica as máquinas elétricas amplamente empregadas como gerador são as de indução e as síncronas [3]. Estes geradores podem operar com velocidade variável ou fixa em função da utilização ou não de conversores eletrônicos de potência, respectivamente, para o processamento da energia elétrica deste geradores. Uma máquina alternativa que pode ser utilizada em sistemas de geração eólica em microrredes ou sistemas isolados com cargas relativamente baixas é a máquina de relutância variável [2], [4]. O Gerador de Relutância Variável (GRV) apresenta como principais características : robustez mecânica, alto torque de partida, alta eficiência e baixo custo [5], [6]. O GRV pode operar em velocidades variáveis e sua faixa de operação é mais ampla do que a dos geradores de indução e síncrono [5], [7]. Alguns trabalhos que estudam o comportamento do GRV em situações de velocidade variável são apresentados em [5], [8], [9]. Um diagrama esquemático de uma possibilidade de sistema de geração eólico conectada à rede elétrica utilizando o GRV é mostrado na Figura 1. O sistema de geração é baseado Este trabalho foi financiado pela FAPESP e CAPES. Tárcio A. S. Barros e E. Ruppert - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Brazil. E-mails: [email protected] and [email protected] A. J. Sguarezi Filho Universidade Federal do ABC - UFABC, Brazil. Emails: [email protected] Figura 1. Estrutura de conversores em cascata para geração eólica utilizando o GRV. Neste trabalho é apresentado um sistema de controle direto de potência (CDP) para o GRV conectado à rede elétrica. Diferentemente dos esquemas de controles do GRV encontrados na literatura na qual a potência do GRV é controlada indiretamente por meio de uma malha de corrente, o controle proposto atua diretamente sobre a potência gerada pelo GRV. O controle direto de potência é uma técnica bastante utilizada no controle de potências do estator do gerador de indução de rotor bobinado. O CDP é baseada nos princípios do controle direto de torque e surgiu como uma alternativa para o controladores de potências que empregam malhas de corrente do rotor [10], [11] . Inicialmente, o controle direto de potência foi aplicado em retificadores trifásicos com chaves controladas com emprego de técnicas pulse width modulation PWM [12]. II. M ÁQUINA DE R ELUTÂNCIA VARIÁVEL MRV A MRV, Figura 2, possui bobinas de campo nas ranhuras e não possui bobinas ou imãs no seu rotor. O rotor é composto por material ferromagnético com saliências regulares. A ausência de enrolamentos e imãs permanentes no rotor do MRV proporciona a esta uma série de vantagens [6]: a) baixo custo de fabricação e de materiais, chegando a ser 60 % do custo de produção de maquinas CC e CA equivalentes [13]; b) facilidade de manutenção e reparo devido aos enrolamentos se concentrarem no estator; c) ausência de condutores no rotor que ao mesmo tempo provoca uma redução da inercia. O princípio de funcionamento do MRV baseia-se na variação da relutância do circuito magnético do rotor. A Figura 2 mostra uma MRV 8/6 (número de pólos do estator /número de pólos do rotor). O enrolamento A-A’ é uma das fases da máquina. Na Figura 3 observa-se o perfil da indutância do enrolamento da MRV. Se a saturação magnética for desprezada, então a indutância variará linearmente durante o alinhamento entre os pólos do rotor e do estator [8]. A indutância será máxima quando o rotor e o estator estiverem completamente alinhados, e mínima quando os pólos estiverem completamente desalinhados. A operação como motor é obtida quando a fase é excitada durante crescimento da indutância. Para a operação como gerador, a máquina deve ser excitada durante o decrescimento da indutância. Assim, a mesma máquina pode ser usada como motor ou como gerador mediante a alteração do ângulo de disparo das chaves do seu conversor. Bobina Estator D’ B C Popt = kopt wr3 (2) onde kopt depende da aerodinâmica da hélice, da caixa de engrenagens e dos parâmetros da turbina eólica. A Rotor potência mecânica, gerada por uma turbina eólica é de acordo com a sua velocidade de operação [14]. Traçando curvas de potência para diferentes velocidades do vento Figura 4 notase que, para cada valor de velocidade do vento existe uma região, na qual a velocidade do rotor maximiza a potência mecânica gerada. Portanto, para velocidades do vento, abaixo da velocidade nominal, a operação com velocidade variável do rotor aumenta a eficiência na geração de energia. O perfil de otimização da eficiência da potência gerada para velocidades variáveis pode ser expressado por: C’ D B’ A’ Figura 2. Vista frontal do motor a relutância chaveado 8/6 . Figura 4. Comparação entre a potência mecânica para operação com velocidade fixa e variável. [14]. IV. S ISTEMAS DE C ONTROLE DE P OTÊNCIA DO GRV Figura 3. Perfil da indutância da MRV,janela de condução das chaves e corrente para uma fase da MRV operando como gerador. III. M ODELAGEM SISTEMA EÓLICO A potência mecânica produzida por uma turbina eólica é dado por [14]: 1 .A.Cp .ρ.V 3 (λ, β) (1) 2 onde Pm é a potência mecânica(W), A é a área varrida pelas hélices da turbina (m2 ), ρ é a densidade do ar, V é a velocidade do vento, Cp (λ, β) é o coeficiente de potência, λ é a relação r linear de velocidade( Rw V ), β é ângulo de passo das hélices da turbina(graus), wr é a velocidade angular da turbina (rad/s), e R é o raio das hélices. Na Equação (1) , verifica-se que a potência mecânica (P m), gerada pela força do vento, depende diretamente do coeficiente de potência (Cp). Por sua vez, considerando o ângulo de passo das hélices fixo na posição zero, o coeficiente de potência depende, exclusivamente, da relação entre a velocidade do vento e a velocidade linear da ponta da hélice (λ), portanto a Pm = Na literatura foram encontrados artigos que abordam a conexão do GRV com a rede elétrica em sistemas de geração eólica com velocidade variável. Em [9] os autores utilizaram duas estratégias de controle de potência de saída para um GRV 8/6 : ângulo de condução fixo com controle PWM e ângulo de acionamento variável. Os experimentos mostraram uma alta eficiência do sistema para uma ampla faixa de variação de velocidade. Entretanto, o controle utilizando PWM em situações de ampla faixa de velocidades é contestado em [15] por sua complexidade de hardware e pelo baixo rendimento em variações de velocidade. O conversor para acionar o GRV utilizado por [9] utiliza um conversor buck para magnetizar as fases da máquina, aumentando a complexidade do sistema proposto. Em [5] foi desenvolvido um sistema de controle da potência gerada pelo GRV utilizando um controle por histerese. Observou-se um resultado satisfatório apenas para baixas velocidades de operação, e a proposta de controle não foi validada experimentalmente . Em [16] foi proposto um sistema de controle no qual a potência enviada para a rede é controlada diretamente pelo inversor conectado à rede. Observa-se que esta forma de controle possui resposta lenta e baixo desempenho para situações de grandes variações de velocidade. Uma alternativa que é analisada em trabalhos existentes na literatura está relacionada ao desenvolvimento de controladores para conectar o GRV diretamente com a carga elétrica por meio do conversor do GRV. Em [17], [18] foram realizados controles utilizando um controlador fuzzy para manter constante a potência gerada por um GRV 6/4, acionado por um conversor HB modificado, e observou-se que o controle manteve a potência desejada para uma dada faixa de velocidades, porém a eficiência do sistema diminuiu bruscamente com a queda de velocidade. Outros controles utilizando otimização do ângulo de chaveamento do GRV foram realizados em [19], [20], porém requerem alto poder de processamento e armazenamento de tabelas. V. P ROPOSTA DE SISTEMA DE CONTROLE DIRETO DE POTÊNCIA GERADA PELO GRV Os esquemas de controles do GRV supracitados atuam no controle da potência indiretamente por meio de uma malha de corrente e através de modulação PWM, o controle aqui proposto atua diretamente sobre a potência gerada pelo GRV. Foi utilizado um controlador PI, que processa o erro entre a referência de potência e a potência gerada, para controlar a ângulo de magnetização das fases do GRV. O sistema de controle direto de potência proposto neste trabalho consiste basicamente no conversor responsável por acionar o GRV, o conversor para conectar o GRV à rede elétrica e o controle direto de potência do GRV. Pref = kopt wr3 onde Pref é a potência demandada na saída do GRV. O controle consiste em manter o ângulo de acionamento das chaves do conversor HB em um valor fixo θon e, a partir do processamento do erro entre Pref e a potência gerada atual P , controlar o ângulo de desligamento das chaves do conversor θof f . Este controle é baseado no princípio de quanto maior for a etapa de excitação do GRV maior será a potência gerada. O ângulo θof f é obtido por meio do processamento do erro de potência (eP ) por um controlador Proporcional Integral (PI) conforme (4). A expressão para o erro de potência é dada por: eP = Pref − P (3) O ângulo θof f é determinado por: θof f = Kp eP + Ki Z eP dt (4) Onde Kp é o ganho proporcional e Ki é o ganho integral do controlador PI. A. Conversor responsável por acionar o GRV Existem diversos conversores de potência para o acionamento do GRV, porém a configuração mais utilizada é o conversor meia ponte assimétrica ou HB (Half Bridge) que está apresentado na Figura 5. Para operação do GRV, este conversor funciona em duas etapas básicas: excitação e geração. A etapa de excitação é realizada quando as duas chaves de cada fase do GRV são acionadas fazendo com que a fase seja submetida à tensão de excitação Vdc , que provoca a passagem de uma corrente crescente através da bobina desta fase. Na geração, as duas chaves da fase são desligadas e a corrente passa a circular pelos diodos até a carga. A cada período de excitação a tensão do barramento Vdc transfere energia para o campo magnético da fase correspondente. Quando as chaves são abertas (período de geração) essa energia flui para a carga ou para a rede elétrica em conjunto com a parcela resultante da conversão da energia mecânica em elétrica [6]. Fase D Fase C Vdc Fase B C Fase A + Figura 5. Conversor HB. B. Controle direto de potência do GRV O sistema de controle do GRV deve regular a potência gerada no ponto de máxima eficiência aerodinâmica, ou seja, Figura 6. Diagrama de controle direto de potência do GRV. C. Conversor responsável por conexão com a rede elétrica O conversor fonte de tensão (Figura 7) é responsável por regular a tensão Vdc próxima do valor de referência e enviar a potência gerada pelo GRV para a rede elétrica. A estratégia de controle aplicada ao conversor fonte de tensão consiste basicamente de duas malhas de controle. Como pode ser observado na Figura 8, existe uma malha interna de controle cujo objetivo é controlar a corrente enviada para a rede elétrica, e externamente há uma malha de controle da tensão do barramento(Controle Vdc ) . A malha de corrente(Controle isd , isq ) é responsável por controlar o fator de potência da potência enviada para a rede elétrica, dessa maneira uma boa resposta dinâmica é uma propriedade importante para este controle de corrente [21]. O controle da tensão do elo de corrente contínua é responsável por balancear o fluxo de potência, neste caso enviar a potência gerada pelo GRV para a rede [22]. O controle da tensão do elo de corrente continua do inversor fonte de tensão é realizado no sistema de coordenadas síncrono (dq) obtido utilizando a transformação abc para dq (9) sobre as correntes e as tensões da rede elétrica com o emprego da posição espacial do vetor espacial da tensão da rede. Esta transformação torna contínuos os valores das variáveis de controle, desta forma a filtragem e o controle da corrente são facilitados [23]. O ângulo da tensão da rede elétrica (θ = wt) isd isq Figura 7. vmoda vmodb vmodc Conversor fonte de tensão. utilizado na transformação abc para dq é o obtido utilizando um sistema phase-locked loop (PLL). O controle de (Vdc ) ,realizado por um controlador PI, o qual provém o valor de referência i∗sd (5), enquanto que o valor de i∗sq é obtido a partir do fator de potência F P desejado e da P̂ref (6). Os valores de referência de corrente i∗sd e i∗sq são comparados com os valores obtidos da rede elétrica (isd e isq ) e são processados por dois controladores PI que geram o valor do vetor espacial tensão da rede elétrica ~vmoddq (7) e (8) no sistema de coordenadas síncrono. Este vetor espacial é transformado para o sistema de coordenadas abc (10) gerando os sinais de tensão vmodabc que então são gerados utilizando a modulação PWM senoidal. = 2 3 cosθ −senθ 1 − 21 = 1 − 2 − 12 senθ cosθ 1 0 0 1 cosθ − √2 3 senθ 2 √ 1 − √2 3 2 −√21 − 23 −senθ cosθ ia ib ic (9) vmodd vmodq − 3 2 (10) VI. R ESULTADOS DA S IMULAÇÃO O sistema de controle de potência proposto para o GRV conectado à rede elétrica foi simulado com a utilização do aplicativo Simulink do software Matlab. Simulou-se um perfil de potência (Figura 9) a ser gerado pelo GRV com velocidade variável de operação (Figura 11) e observou-se que a referência de potência ativa foi atendida pelo sistema de controle direto de potência proposto. Na Figura10 observa-se o perfil para o fator de potência da energia enviada para a rede elétrica. 7000 Pref P Controle PI[W] 6000 Potência[W] 5000 4000 3000 2000 1000 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Tempo[s] Figura 9. Figura 8. Diagrama de blocos do controle vetorial do conversor conectado à rede elétrica. Potência gerada pelo GRV e a referência de potência. 1 0.8 ∗ i∗sd = Kpi (Vdc − Vdc ) + Kii i∗sq −3 P̂ref = 2 Z ∗ (Vdc − Vdc )dt √ 1 − FP2 FP2 (5) Fator de potência 0.6 FP FP* 0.4 0.2 0 −0.2 −0.4 −0.6 (6) −0.8 −1 0.5 1 1.5 2 2.5 Tempo[s] vsd = Kps (i∗sd − isd ) + Kis Z (i∗sd − isd )dt (7) vsq = Kps (i∗sq − isq ) + Kis Z (i∗sq − isq )dt (8) Figura 10. Fator de potência da energia enviada para a rede elétrica. A Figura 12 mostra as correntes das fases do GRV, na qual é possível observar a variação das amplitudes das correntes 1800 320 Tensão Vdc [V]* Tensão Vdc [V] 1700 310 1600 300 Tensão Vdc[V] Velocidade[rpm] Velocidade[rpm] 1500 1400 1300 290 280 270 1200 260 1100 250 1000 0.5 1 1.5 2 240 0.8 2.5 1 1.2 1.4 Tempo[s] Velocidade de operação do GRV. 1.8 2 2.2 2.4 Tensão Vdc controlada pelo VSC. Figura 13. , fato que é justificado devido à uma alteração no ângulo θof f . Conforme pode ser observado na Figura 6, para evitar que as correntes nas fases do GRV ultrapassem o valor máximo(Imax ), foi utilizado um limitador de corrente que desliga as fases caso as correntes ultrapassem Imax . A tensão nas fases foi regulada para ser de 280 V e este deve ser o valor da tensão do elo de corrente contínua que será controlada pelo VSC. Tensão Fase A[pu] Corrente Fase A[pu] 1 0.5 Valores[pu] Figura 11. 1.6 Tempo[s] 0 −0.5 −1 35 Corrente fase A GRV[A] Corrente fase B GRV[A] Corrente fase C GRV[A] Corrente fase D GRV[A] Correntes do GRV[A] 30 0.32 0.33 0.34 0.35 0.36 0.37 0.38 0.39 Tempo[s] 25 Tensão e corrente da fase a da rede na conexão do VSC com a Figura 14. rede. 20 15 FFT window: Phase a Current 0.5 10 0 -0.5 5 3 0 0.99 0.995 1 1.005 1.01 1.015 As Figuras 13 e 14 apresentam a tensão Vdc e a tensão e a corrente da fase a durante a operação do GRV e possibilitam observar o desempenho do controle realizado sobre o conversor conectado à rede. Na Figura 13 observa-se que a tensão Vdc foi controlada pois a referência foi atendida. A Figura 14 observa-se a tensão e a corrente da fase da rede elétrica. A THD(Total Harmonic Distortion) da corrente enviada para a rede elétrica analisada pela FFT(Fast Fourier Transform)(Figura 15) foi de 1.57%. VII. C ONCLUSÕES Neste artigo foi apresentado uma proposta de controle direto de potência para um gerador de relutância variável. Os resultados da simulação confirmam a eficácia do controlador de potência durante condições de funcionamento do gerador em velocidade variável e com diferentes valores de referência 3.03 3.04 3.05 Time (s) 3.06 3.07 3.08 3.09 100 Mag (% of Fundamental) Correntes das fases do GRV. 3.02 Fundamental (60Hz) = 0.7313 , THD= 1.57% 1.02 Tempo[s] Figura 12. 3.01 80 60 40 20 0 Figura 15. 0 50 100 150 Frequency (Hz) 200 250 300 THD e componentes harmônicas da corrente da fase a. de potência ativa e de fator de potência. Assim, a estratégia de controle direto de potência é uma ferramenta interessante para controle da potência do gerador de relutância variável alimentados em turbinas eólicas. R EFERÊNCIAS [1] M. G. Simões and F. A. Farret, Renewable Energy Systems with Induction Generators. CRC PRESS, 2004. [2] Y.-C. Chang and C.-M. 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Recebeu o título de Bacharel em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) em Petrolina PE, Brasil, em 2010. Atualmente é aluno de Mestrado em Engenharia Elétrica, na área de acionamento elétricos, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Seus interesses de pesquisa são acionamentos eletrônicos de máquinas elétricas de relutância variável, indução, e gerador de indução duplamente alimentado. Alfeu J. Sguarezi Filho Nasceu em Cuiabá-MT em 1981, recebeu seus graus de bacharel em Engenharia Elétrica pela Faculdade Área 1, Mestre e Doutor pela Universidade Estadual de Campinas no Brasil, respectivamente em 2005, 2007 e 2010. Atualmente, é professor da Universidade Federal do ABC. Seus interesses de pesquisa são acionamentos eletrônicos de máquinas elétricas de indução, sistemas elétricos de potência e gerador de indução duplamente alimentado. Ernesto Ruppert Filho Nasceu em Jundiaí/SP em 1948, recebeu seu diploma de bacharel em Engenharia Elétrica e graus de Mestre e Doutor pela Universidade Estadual de Campinas, no Brasil, respectivamente em 1971, 1974 e 1983. De 1972 a 1978, ele trabalhou na Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade de Campinas como professor Assistente na área de Conversão Eletromecânica de Energia, de 1979 a 1983, ele trabalhou para a General Electric no Brasil na concepção de motores síncronos e de indução trabalhando como Engenheiro de Aplicação em grandes motores e geradores, de 1983 a 1989, ele trabalhou para Vigesa Equipamentos Pesados. De 1989 a 1992, geriu sua própria empresa e trabalhou com instalações elétricas e de 1992 até agora, ele está trabalhando como Professor Titular da Universidade de Campinas, em Campinas, Brasil, em pesquisa e ensino nas áreas de Máquinas Elétricas, Eletrônica de Potência, Acionamentos e sistemas de energia elétrica