Fosfato - UniFOA

Propaganda
VISÃO GERAL DO
METABOLISMO DO CÁLCIO
E DO FOSFATO
HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO
IMPORTANCIA DO CALCIO PARA A FUNÇÃO CELULAR
O Cálcio é importante para todos os
sistemas biológicos.
Concentração de Cálcio deve ser mantida dento de limites específicios
da tolerância fisiológica em diversos compartimentos
2 mM Ca++
0,00002 mM Ca++
-Potencial de Ação
- Contração Muscular
- Rearranjo do
citoesqueleto
-Motilidade
-Divisão celular
-Secreção
-Modulação de atividade
Enzimática
2 mM Ca++
Compartimentos
intracelulares
Mitocôndrias
Endossomas
Reticulo
endoplasmático
METABOLISMO INTRACELULAR DO CALCIO
Ca++
MEIO EXTRACELULAR
Ca++
Ca++
Bombas
Ca++ ATPase
Trocador
Na+/ Ca++
Proteínas quelantes de Ca++
(Sequestrinas, etc)
Ca++
Bombas
Ca++ ATPase
Canais de Ca++
( receptor NMDA,etc)
Ca++
++
Ca
Estoques
Canais de Ca++
( receptor de IP3)
MEIO INTRACELULAR
Internos de Ca++
Entrada de Ca++
Saída de Ca++ ou Retenção de Ca++
Aumento dos níveis de
glutamato no cérebro
Abertura de canais de
Cálcio ativados por
glutamato
Ca++
Ca++
EXCITOTOCICIDADE
Morte neuronal por apoptose
Morte celular Induzida por intensa
entrada de Cálcio nas células
Cálcio
Caspases
Fragmentação de DNA
APOPTOSE
PAPEL DO CÁLCIO NA
LIBERAÇÃO DE
NEUROTRANSMISSORES
(EXOCITOSE)
COMPLEXO SNAREs
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O H2O H2O
H2O
H2O
H2O
FUSÃO DE VESÍCULAS
H2O
H2O
H2O
H2O
Ca++
Formação e fusão das vesículas
sinápticas
Liberação de
Neurotransmissores
Comunicação química das
células nervosas
Neurônios e Neuroglias
VISÃO INTEGRADA DO CALCIO NA SINALIZAÇÃO INTERCELULAR
PAPEL DO CÁLCIO NA
CONTRAÇÃO MUSCULAR
LINHA Z
FILAMENTO
ESPESSOS
FILAMENTO
FINOS
SARCOMÊRO
LINHA Z
DESLISAMENTO DAS MIOFIBRILAS – FAVORECIDO PELO
CÁLCIO E ALAVANCADO PELO ATP
PAPEL DO CÁLCIO NA
GERAÇÃO DE POTENCIAIS
DE AÇÃO E CONTRAÇÃO
MUSCULAR
Metabolismo
Extracelular do CÁLCIO
sua regulação
endócrina
Metabolismo Extracelular do
Cálcio
DIETA
1000 mg
ESQUELETO
Absorção
350mg
500mg
Liquido
extracelular
1000mg
Reservatório de
troca rápida
Remodelagem
óssea
4000 mg
intestino
Secreção
150mg
500mg
1.000.000 mg
rim
Excreção fecal
800mg (dia)
Excreção renal
200mg
2% da
carga
filtrada
ALTERAÇÕES NA CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO NO SANGUE
Diminuição dos níveis de Cálcio
(hipercalcemia)
CONTROLADO POR HORMÔNIOS
Calcitonina
PTH
Vit. D
Aumento dos níveis de Cálcio
(hipocalcemia)
EVENTOS QUE PODEM ALTERAR AS
CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE CÁLCIO
(1) Existir uma deficiência total de cálcio corporal (ex: DIETA
carente de calcio)
(2) Uma mudança súbita no equilíbrio interno que faz o cálcio ser
captado pelo osso mais rapidamente que o reservatório
extracelular de cálcio pode ser resposto. (ex: hiperparatireoidismo)
(3) A porção de cálcio ligado as proteínas plasmáticas ligado ao
aumenta em virtude a mudança de pH. (ex: alcalose respiratória)
AS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE CALCIO SÃO REGULADAS
POR VÁRIOS FATORES: podemos destacar as proteínas plasmáticas e o
pH.
-50 % do calcio plasmático está livre (forma biologicamente ativa)
-40% do calcio está ligado a proteínas plasmáticas – ex: Albumina
-10% do calcio está complexado na forma não iônica – bicarbonato de
calcio (porém é ultrafiltrável) e está ligado as proteínas plasmáticas.
As flutuações de cálcio no sangue dependem, em parte,
da sua ligação nas proteínas plasmáticas
ALCALOSE diminui a concentração plasmática de cálcio – aumento
da ligação com as proteínas plasmáticas
ACIDOSE aumenta a concentração plasmática de cálcio – diminuição
da ligação com as proteínas plasmáticas
Uma ALCALOSE RESPIRATÓRIA secundária a
uma HIPERVENTILAÇÃO
DIMINUIÇÃO DO CALCIO LIVRE com um aumento da
fração ligada as proteínas plasmáticas
Diminuição do cálcio ionizado (HIPOCALCEMIA) causa
irritabilidade neuromuscular:
Entre os sintomas estão:
-Sensação de dormência e formigamento.
-Contrações tetânicas nas mãos e pés.
-Espasmos musculares na laringe, que podem ter como
conseqüência obstrução as vias respiratórias
Essa irritabilidade pode levar a convulsões
Um aumento do cálcio ionizado no plasma (HIPERCALCEMIA)
Pode gerar:
-Redução da transmissão neuromuscular, com fraqueza muscular.
-Queda a motilidade intestinal
-Atividade mental prejudicada
-Coma
Pode ser alterado
por mudanças no
pH
Por ação/efeitos
hormonais
AÇÃO/EFEITO DE HORMÔNIOS
REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DOS
NÍVEIS PLASMÁTICOS DE CÁLCIO
ISSO INCLUI UM SISTEMA DE
RETROALIMENTAÇÃO ATIVADO PELO PRÓPRIO
CALCIO
OS DOIS PROCESSOS DEPENDE DA PRESENÇA DE
SENSORES DE CÁLCIO ESPALHADOS NO ORGANISMO –
ESSES RECEPTORES DE CÁLCIO ESTÃO PRESENTE NA
MEMBRANA DE CÉLULAS ENDÓCRINAS,OSSEAS,
TUBULARES RENAIS, INTESTINAIS;
Metabolismo
Extracelular do
FOSFATO sua
regulação endócrina
FOSFATO
Participa de inúmeros intermediários do metabolismo dos
carboidratos, lipídios e proteínas.
(1) Co-fatores como NAD e NADP – participam do ciclo de kreb´s e
da cadeia respiratória.
(2) Compostos de armazenamento de alta ENERGIA – ATP, GTP,
UTP ou Creatinina Fosfato.
(3) Segundos mensageiros como AMPc e Trifosfato de Inositol
(IP3)
(4) Estrutura quimica do DNA e RNA
Principal constituinte da estrutura cristalina dos Ossos e Dentes.
85% do Fosfato corporal está no esqueleto
6% está nos Músculos
FOSFATO
Constituinte dinâmico dos metabolismos intermediário e energético;
Regulador chave da atividade enzimática (ex. fosforilação);
Componente essencial de todos os tecidos;
Presente no plasma, no líquido extracelular, colágeno, nos fosfolipídeos da membrana
celular, líquido intracelular e no tecido ósseo.
No tecido ósseo: 80 % do fósforo corporal total
Fósforo: encontrado na forma orgânica (fosfolipídeos e ésteres) e inorgânica
(NaH2PO4 e Na2HPO4);
No osso: hidroxiapatita e fosfato de cálcio
DIETA
Metabolismo Extracelular do FOSTATO
1000 mg
Tecido moles
100.000 mg
ESQUELETO
Absorção
650mg
250mg
Liquido extracelular
1000mg
intestino
Secreção
150mg
Remodelagem
óssea
250mg
600.000 mg
rim
Excreção fecal
350mg (dia)
Excreção renal
650mg
10% da
carga
filtrada
Fosfato
Absorvido pelo trato gastrintestinal;
Processo dependente de energia,
diversos fatores (inclusive vitamina D);
regulado
por
Excreção urinária
A ABSORÇÃO INTESTINAL DE FOSFATO É
RELATIVAMENTE CONSTANTE (~70% do fosfato ingerido)
NÍVES DE FOSFATO SÃO REGULADORES
PRIMARIAMENTE PELA ABSORÇÃO E EXCREÇÃO RENAL
ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS DE FOSTATO
Depleção severa de Fosfato –
Causa fraqueza muscular,
Disfunção respiratória e cardíaca,
Perda de integridade da membranas biológicas
Formação anormal do osso
AÇÃO/EFEITO DE HORMÔNIOS
REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA DOS
NÍVEIS PLASMÁTICOS DE FOSTATO
ISSO INCLUI UM SISTEMA DE
RETROALIMENTAÇÃO ATIVADO PELO PRÓPRIO
FOSFATO
OS DOIS PROCESSOS DEPENDE DA PRESENÇA DE
RECEPTORES DE FOSFATO DENOMINADOS “FOSFATONINA”
Situação problema A: “ O Cabeça dura”
discutido nas semanas 4 e 5
Flávio, 17 anos, estudante do ensino médio, estava muito preocupado com a prova do ENEM, pois queria muito ser
aprovado para um faculdade pública. Ultimamente encontrava-se “muito aéreo” com tudo ao seu redor. No dia do exame,
encontrava-se preocupado e muito ansioso. Saiu apressadamente de casa logo pela manhã e, distraído, atravessou a
avenida sem olhar para ambos os lados e foi atropelado por um carro. Quando o socorro chegou, 15 minutos após o
acidente, ele encontrava-se desperto, um pouco desorientado, sem saber realmente o que havia se passado.
Foi levado ao Hospital São João Batista e submetido a exames, dentre eles um Raio-X de
Crânio. Felizmente, o médico de plantão não encontrou anormalidades no exame, só notou a presença de um calo ósseo
no terço distal do ramo esquerdo da mandíbula.
Durante a anamnese, realizada na presença da mãe, o médico descobriu que Flavio tinha longo histórico médico. Sua mãe
contou que Flavio nasceu com lábio leporino e, há pouco mais de 5 meses, sofreu uma queda feia de bicicleta e fraturou um
osso da face. Na seqüência da conversa, o médico é informado que Flávio sofre de diabetes e, por causa da sua intensa
maratona de estudos para vestibular, esqueceu de tomar seus remédios durante várias semanas. Tão logo o médico ouviu
essa informação, pediu ao seu assistente que fosse colhido um exame de sangue. Os resultados demonstraram
hiperglicemia, hipercalemia e osmolalidade plasmática alta.
Utilize as questões abaixo para nortear seus estudos e a discussão com seus professores:
Como você explica a ocorrência do calo ósseo observado pelo médico de Flavio? E como sistema hormonal de
Flavio estaria relacionado a esse processo?
Como os achados do exame de sangue se correlacionam com os conteúdos de fisiologia e bioquímicas abordados na
semana 4 e 5?
DINÂMICA ÓSSEA
TECIDO ÓSSEO E MEDULA ÓSSEA
ELEMENTOS QUE
PARTICIPA DO
REMODELAMENTO ÓSSEO
OSTEOCLASTOS
REABSORÇÃO ÓSSEA –
DESMINERALIZAÇÃO E
DISPONIBILIZAÇÃO DE CÁLCIO E
FOSFATO
OSTEOBLASTOS
FORMAÇÃO DA MATRIZ OSSEA
DESMINERALIZADA - OSTEÓIDE
OSTEÓCITOS e Células de revestimento
PROMOVEM A MINERALIZAÇÃO DA
MATRIZ
FOSFATO DE CÁLCIO
HIDROXIAPATITA
´´
FASE DE
REABSORÇÃO
10 DIAS
FASE DE FORMAÇÃO
DURA CERCA DE 3
MESES
REMODELAMENTO ÓSSEO
Células superficiais
osteoclatos
osteoblastos
osteoblastos
PROCESSO DE REMODELAGEM ÓSSEA
Macrofágos
locais
Os estimulo inicial são
“fadiga”,estresse
mecânico, ou desuso
Demora mais de 3 meses
Principais efeitos dos hormônios no osso.
Estimula a Formação Óssea
Hormônio do crescimento
Fatores de crescimento
Semelhantes a insulina
Insulina
Estrógenos
Andrógenos
Vitamina D (mineralização)
Fator de crescimento transformador
Fator de crescimento esquelético
Estimula a reabsorção Óssea
Hormônio paratireóide (constante)
Vitamina D
Cortisol
Hormônio tireoidiano
Prostaglandinas
Interleucina -1
Interleucina- 6
Fator de Necrose tumoral
Fator de crescimento derivado do osso
Calcitonina
Hormônio paratireoide (intermitente)
Inibe a Formação Óssea
Cortisol
Inibe a reabsorção Óssea
Estrógeno
Andrógeno
Calcitonina
Fator de crescimento transformador
Interferon
Oxido Nítrico
DETALHE DA AÇÃO
REABSORTIVA DOS
OSTEOCLASTOS
REMODELAMENTO ÓSSEO
O osso mantém-se em contínuo processo de
remodelação, por meio das atividades osteoclástica
(reabsorção) e osteoblástica (formação)
Adaptação ao stress mecânico, manutenção da
resistência do osso
O equilíbrio do sistema de remodelação óssea envolve
a secreção de paratormônio (PTH), desencadeada pela
diminuição dos níveis séricos de cálcio.
A DEFICIÊNCIA DE ESTROGÊNIO leva a maior
responsividade óssea ao PTH, havendo maior remoção
de cálcio no osso
Essas células se tornam mais
sensíveis a ação do PTH
Isso leva a uma maior reabsorção
óssea.
Glicocorticóides tb
estimular a ação
dessas células
Flávio de 17 anos, estudante do ensino médio, estava muito preocupado
com a prova do ENEM, pois queria muito ser aprovado para uma
faculdade pública. Ultimamente encontrava-se “muito aéreo” com tudo ao
seu redor. Inconscientemente, repassava os conteúdos numa forma de
pré-fixação. No dia do exame, encontrava-se preocupado e com isso
apresentava uma ansiedade consciente. Saiu apressadamente de casa
logo pela manhã e, distraído, atravessou a avenida sem olhar para ambos
os lados quando foi atropelado por um carro. Quando o socorro chegou,
15 minutos após o acidente, ele encontrava-se desperto, um pouco
desorientado, sem saber realmente o que havia se passado. Foi levado
ao Hospital São João Batista e submetido a exames, dentre eles um
Raios-X de crânio (conforme figura anexa).
O residente ficou em dúvida numa imagem que está
apontada na figura. “Será que é fratura?”
REGULAÇÃO
ENDÓCRINA DO CÁLCIO
E DO FOSFATO
GLÂNDULAS PARATIREOIDES
Paratormônio - PTH
Ações do paratormônio (PTH) :
Eleva os níveis de Cálcio Livre no Plasma.
Induz a reabsorção óssea.
++
Ca
Promove a atividade dos Osteoclastos a presença da vit D é necessária
Aumenta atividade renal da
vitamina D3 (1,25-(OH)2-D)
Reduz a excreção
renal de Ca++
Aumenta a absorção
dietética de Ca++
Aumento da reabsorção de
Ca++ no túbulo distal e coletor
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000300003
PTH e
Vitamina D
Estes hormônios
induzem aumento
da reabsorção
óssea e induz um
aumento da
calcemia
Quando o PTH é administrado em baixas
doses e, intermitente, o PTH estimula a
formação óssea em humanos
Pode induzir o aumento do número dos osteoblastos
inibindo sua taxa de apoptose em 90%
Aumenta os níveis séricos de fosfata alcalina e
osteocalcina (marcadores de formação óssea)
Devido ao aumento local de fatores de crescimento
induzidos por PTH
Paratormônio - PTH
Ações do paratormônio (PTH) :
PO4
(HPO4 e H2PO4)
(1) REDUZ os níveis de FOSFATO (PO4) Livre no
Plasma e seus depósitos naturais ( Matriz óssea)
Aumenta atividade renal da
vitamina D3 (1,25-(OH)2-D)
Aumenta a absorção
dietética de Ca++
(2) Induz um intenso aumento da excreção renal de
PO4 – túbulo renal proximal – estimulo da
degradação dos co-tranportadores P-Na.
(3) Tende também aumentar a absorção dietética de
PO4 .
Diminuição do PO4 plasmático tende a elevar a
porcentagem do Ca++ plasmático
SANGUE
PTH
PO4
Aumento inicial os níveis de
Fosfato no sangue pela
reabsorção óssea. A intensa
excreção renal diminui os níveis
plasmáticos de Fosfato
PO4
Sistema renal
Aumenta a excreção
renal de Fosfato para
diminuir os niveis
deste no sangue
++
Ca
++
Ca
Níveis de Cálcio
ficam ainda mais
altos devido a
reabsorção renal e
reabsorção ossea
induzida pelo PTH
URINA
Esse processo
evita a
precipitação de
cristais fosfatocálcio no plasma
e em tecidos
críticos
Níveis de Cálcio
ficam mais baixo
devido a intensa
reabsorção renal
induzida pelo PTH
RESUMO ESQUEMÁTICO DAS AÇÕES DO PTH
HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Geralmente resultante de neoplasia paratireóidea
beligna (ADENOMA)
HIPERCALCEMIA
HIPOFOSFATEMIA
HIPERCALCIÚRIA
CÁLCULOS RENAIS
(URATOS DE CÁLCIO)
Aqui é um processo mais lento
e envolve a saturação dos
mecanismo de reabsorção
renal de Ca++ nos túbulos
renais
RARAMENTE CAUSA ALTERAÇÕES OSSEAS EVIDENTES ,
POIS TENDE A SER DESCOBERTO EM EXAMES DE ROTINA
HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO
Tende a causas distúrbios ósseos clinicamente
evidentes
HIPOPARATIREOIDISMO
Pode ser causado por remoção cirúrgica inadvertida das
glândulas paratireóides.
DOENÇA AUTOIMUNE.
Condições mais raras
Receptores de PTH ausentes ou defeituosos
HIPOCALCEMIA
HIPERFOSFATEMIA
HIPERCALCIÚRIA
CÁLCULOS RENAIS
(URATOS DE CÁLCIO)
Aqui é mais rápido,
porque há inibição dos
mecanismo de
reabsorção renal de
Ca++
GERALMENTE OBSERVA-SE AUMENTO DE MASSA ÓSSEA
Tratamento – vitamina D
CALCITONINA
É secretada pela glândula tireóide : células parafoliculares
ou células do tipo C
Ações da CALCITONINA:
- DIMINUI os níveis de Ca++ plasmático
ESSAS CÉLULAS ESTÃO
PRESENTES NA
GLANDULA TIREÓIDE
Principal estímulo para sua
secreção é a elevação dos
níveis de Ca++ plasmático
Estes níveis de Ca++ são
detectados pela presença
de receptores de Cálcio
dispersos nas mais
variadas células que estão
relacionadas ao
metabolismo do Cálcio.
Baixos níveis de
Cálcio plasmático
(HIPOCALCEMIA)
Induz aumento da
secreção de PTH
(hiperparatireoidismo
secundário)
Processos
fisiológicos e
patológicos que
podem levar a
hipocalcemia?
Se esse processo
for persistente
pode levar a uma
excessiva
reabsorção óssea
Mediada por PTH
Este processo pode
levar ao Raquitismo,
Osteomalacia e
Osteoporose
-ENVELHECIMENTO
- GESTAÇÃO /LACTAÇÃO
-DIETA CARENTE EM Ca++ , deficiência de vitamina D
-INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA
-DESORDENS GENÉTICAS NOS RECEPTORES CELULARES
SENSIVEIS A Ca++
PAPEL DA VITAMINA D
PAPEL DA VITAMINA D
Após sua ativação a pré-vitamina D se transforma no
hormônio 1,25-(OH)2-D
e outros metabólitos.
AÇÕES DA VITAMINA D
-Promove a absorção de cálcio no intestino
-Promove COMPLEXAS ações nos ossos
PRODUÇÃO DE VITAMINA D
HUMANOS ADQUIREM VITAMINA D EM DUAS FONTES:
Dieta (fígado, leite irradiado, peixe)
7-deidrocolesterol
Pele
pré-vitamina D
(queratinócitos)
D2
Derivado do ergosterol (ligação dupla na
posição 21 e 22)
Luz (UVB)
D3 colecalciferol
Diversos
metabolitos
Dieta
Diversos metabolitos
Atuam diretamente em receptores para
vitamina D
Presente em diversas células
(ação endócrina)
A COMBINAÇÃO
DE MÚLTIPLOS
SINAIS
DETERMINA O
DESTINO CELULAR
Sinais químicos são
neurotransmissores,
hormônios e drogas
RECEPTORES
INTRACELULARES
- GLICORTICÓIDES
- HORMÔNIOS
SEXUAIS
- HORMÔNIOS DA
TIREÓIDE
- VITAMINA D
ATIVADA
PROMOVENDO AÇÃO
GENÔMICAS E NÃOGENÔMICAS
Receptores intracelulares
PROMOVENDO AÇÃO GENÔMICAS
Rápidas (horas a dias) e tardias (meses)
Receptor de vitamina D
Presente no citoplasma e no núcleo
Osteócitos
Osteoclastos
Osteoblastos
Enterócitos
Células tubulares renais
queratinócitos
Complexo vitamina D – receptor de vitamina D se liga á elementos
responsivos no DNA e promove regulação direta da transcrição gênica
Efeitos genômicos
Envolve regulação direta da síntese
de receptores de vitamina D –
promovendo seus genes.
Regulação da expressão das
calbindinas (A), colágenos (D),
osteocalcina (A), bomba de calcio
(A), paratormônio(D) entre outros.
A- aumenta transcrição
D- diminui a transcrição
Efeitos não-genômicos
Aumenta o níveis de Cálcio
Aumenta os níveis de AMPc
(segundos-mensageiros
intracelulares)
Hidrossolúveis e se
difundem rapidamente
Síntese de Vitamina D
Mais potente
Síntese de Vitamina D
Pré-vitamina D
Ativada na Pele
Biotransformada (ativada)
e armazenada no fígado
VITAMINA D ativada
Esta enzima também é
ativada quando há baixos
niveis de fosfato
(hipofosfatemia)
25-(OH)-D
Menos potente
+
1-alfa-hidroxilase ou
ferredoxina
+
1,25-(OH)2-D
Mais potente
Sofre intensa ativação
no Rim
Esta enzima é ativada
pelo PTH
e pela hipocalcemia
Ponto de regulação da concentração
plasmática de PO4 e Ca++
Exemplo de interação hormonal - Síntese de
Vitamina D x síntese e liberação de PTH no
controle da calcemia
SINTESE DE VITAMINA D
vitamina D promove hipercalcemia
Pois induz intensa absorção intestinal
de Ca++
+
este processo é ativado pelo PTH
+
+
+
HIPERCALCEMIA
PTH induz reabsorção ossea
-
+
Aumenta a síntese e a
liberação de PTH
Diminui a síntese e liberação de PTH
(glândula paratireóide)
-
+
HIPOCALCEMIA
DIMINUI a reabsorção óssea
Vitamina D
Circula ligada a alfa-globulina
VITAMINA D ATIVADA
25-(OH)-D
1,25-(OH)2-D
Menos potente
Mais potente
24,25-(OH)2-D Pode ser inativa
Proteína plasmática que se
liga a vitamina D
com diferentes afinidades
Meia vida longa - 10 a 15 dias
Alta afinidade para a alfa-globulina –
- Concentrações plasmáticas livres relativamente
baixas
0,04% livre
- Concentrações plasmáticas ligadas a -globulina
alta - 30g/l
Meia vida mais curta - 3 dias
Baixa afinidade para a alfa-globulina concentrações plasmáticas livre relativamente altas
0,4% livre –
Concentrações plasmática ligada - 0,03 g/l
Meia vida mais longa - 10 a 40 dias
Alta afinidade para a alfa-globulina concentrações plasmáticas livres relativamente baixas
concentrações plasmáticas ligada - 0,03 g/l
IMPORTANCIA FISIOLOGIA DA PRESENÇA DE TRÊS
METABOLITOS PARA VIT D COM ATIVIDADE
BIOLÓGICA DIFERENCIADA
Suficiência de vitamina D, Excesso de 1,25 OHD, Normocalcemia, Hipecalcemia
Normofosfatemia, Hiperfosfatemia
VITAMINA D ATIVADA
25-(OH)-D
Menos potente
Forma menos ativa da vit D
ativada no sangue ligada a
proteína plasmatica
Liberação da 25- (OH)-D das
proteínas plasmaticas
Para ação da enzima 1-alfahidroxilase
1,25-(OH)2-D
Mais potente
Forma livre e mais potente da vit
D ativada no sangue
24,25-(OH)2-D Pode ser inativa
Forma inativa ligada as
proteínas plasmáticas
ou que ações
desconhecidas
Ação da enzima 24,25
hidroxilase em
diferentes tecidos
(principalmente rim)
VITAMINA D ATIVADA
25-(OH)-D
Menos potente
Na deficiência de vit D
Deficiência de 1,25 OH- D
Forma menos ativa da vit D
ativada no sangue ligada a
proteína plasmatica
Deficiência de Cálcio
Hipocalcemia
Aumento de PTH
Hipofofatemia/ Deficiencia de fosfato
1,25-(OH)2-D
Mais potente
Forma livre e mais potente da vit
D ativada no sangue
AFINAL QUAL É O EFEITO
DA DA VITAMINA D NO
ORGANISMO?
ONDE A VITAMINA D ATUA?
PRINCIPAL AÇÃO DA VIT-D:
INDUZ DA ABSORÇÃO DE CÁLCIO NO INTESTINO
ESTIMULA TRANSPORTE ATIVO DE Ca++
CONTRA GRADIENTE DE TRANSFORMAÇÃO
Aumento das
BOMBAS DE Ca++
nas membranas
Ca++
Aumento desta proteínas
na borda em escova dos
enterócitos
PROMOVE CAPTAÇÃO
ATIVA DE Ca++
ADP
ATP
Ca++
TRANSPORTE ATIVO INDUZIDO POR
HORMÔNIO
Promove hipercalcemia
EXOCITOSE
EXTERNALIZAÇÃO DE TRANSPORTADORES DE
GLICOSE INDUZIDA POR INSULINA
Células não
estimulada
Receptor de insulina
Células estimulada
Transportador
de glicose
reserva intracelular de
transportadores de glicose
prEesente nos endossomas
EXEMPLO DE TRANSPORTE
INDUZIDO POR HORMÔNIOS
Mais
Transportadores
de glicose
Insulina
Mobilização da
reserva intracelular de
transportadores de
glicose
para a membrana
plasmática
Absorção rápida – de minutos a 6 horas
Absorção lenta – 24 a 96 horas
Dentro do Enterócito o Ca++ captado ativamente se liga a CALBINDINA
Cálcio
BOMBA de Cálcio
Funciona como um transportador
intracelular do íon Ca++ e também como
um quelante.
calbindinas
Protegendo as células intestinais do
aumento efusivo e constante de
Cálcio no meio intracelular
EXCESSO DE CÁLCIO LIVRE POR
TEMPO PROLONGADO PODE LEVAR AS
CÉLULAS A MORTE
calbindinas
BOMBA de Cálcio
POTOCITOSE
DROGAS
PROTEÍNAS
CAVÉOLAS
CAVÉOLAS
Transportadores
de membrana
Receptores
de membrana
ÍONS
(Ca , K , Na1+, Cl 1-, etc)
2+
1+
CAVÉOLAS
Canais Iônicos
EXTRACELULAR
INTRACELULAR
POTOCITOSE
Potocytosis. Robert Feulgen.2001
A
MEIO EXTRACELULAR
Ca2+
A
MEMBRANA
PLASMÁTICA
Ca2+
A
R
CORTÉX DE ACTINA
Gq
PLC
IP3
Ca2+
CAVÉOLA
Ca2+
Trp3
Ca2+
RETÍCULO
ENDOPLASMÁTICO
IP3R
MEIO INTRACELULAR
Ca2+
LÚMEN RETICULAR
Ca2+
PAPEL DA VITAMINA D
VITAMINA D ATIVADA
25-(OH)-D
1,25-(OH)2-D
Menos potente
Mais potente
24,25-(OH)2-D Pode ser inativa
ESTIMULA A ABSORÇÃO DE FOSFATO
ESTIMULA A ABSORÇÃO DE MAGNÉSIO
Mecanismos independentes do
Ca++ e desconhecidos
Papel da vitamina D na FORMAÇÃO ÓSSEA
Ações complexas no tecido ósseo
1,25-(OH)2-D
OSTEOCLASTOS
Favorece o
recrutamento de
precursores e a
diferenciação
promovendo suas
ações de reabsorção
ao longo prazo
OSTEÓCITOS
Favorece a
mineração óssea
Disponibilizando
concentrações
adequadas de
Ca++ e PO4
Ausência de vitamina D deixa os
ossos formados fracos
(Osteoporose) ou moles
(Osteomalácia)
OSTEOBLASTOS
Induz produção de
osteocalcina
Ajuda na formação
do osteóide, sendo
peça importante na
mineralização
Condrócitos
Estimula crescimento
epifisário dos ossos longos
AVITAMINOSE D
As ações da vitamina D podem ser perdidas por mutação nos receptores
RAQUITISMO resistente a vitamina D
Deficiência de vitamina D na dieta, antagonismo hormonal,
(hiperparatireoidismo), falta de exposição ao sol....
Em crianças:
Crescimento epifisário alterado, com mineralização precose. Ocorre
encurvamento das extremidades dos ossos longos e colapso da
parede torácica.
TRATAMENTO
Em adultos:
Dor, colapso vertebral, fraturas ao longo de
linhas de esforço – OSTEOMALACIA
Ossos com osteóide
desmineralizado -
Reposição de vitamina D
Adequada aos níveis
fisiológicos
Níveis plasmáticos de Cálcio e fosfato baixos no sangue
Níveis de PTH altos
Deficiência de vitamina D
Exposição inadequada a luz ou fontes dietéticas escassas.
Bebes negros prematuros e não-amamentados (Raquismo)
IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS (Osteoporose e Osteomalacia)
Doenças intestinais associadas a má-absorção de gorduras
Lesões hepáticas – diminuição da circulação etero-hepática da vitamina
D e seus metabólitos.
Insuficiência Renal
Receptores e enzimas defeituosas. (25-hidroxilase e 1-hidroxilase)
Biotransformação
hepática = efeito de
primeira passagem =
conjugação com ácido
glucorônico
Fármaco conjugado retorna ao
intestilo pela secreção biliar
Fármaco é
administrado VO
Eliminação biliar
Absorção intestinal =
Segue pela veia
porta até o fígado
Fármaco
conjugado caí
na circulação
sistêmica e
sofre
eliminação
renal
Veia porta
Circulação enterohepática
Ação da beta
glucuroninase bacteriana
= libera o fármaco q pode
ser reabsorvido
Hipervitaminose D
Excessiva absorção de Cálcio na dieta
Reabsorção óssea aumentada
Hipercalcemia
Hipercalciúria
Cálculo renais freqüentes
Hiperfosfatemia (hipoparatireoidismo secundário)
TOXICIDADE da hipervitaminose D - AUMENTA COM A DOSE – por ser
lipossolúvel tende a ser armazenada no organismo.
TRATAMENTO
Calcitonina – antagonismo fisiológico
Cortisol
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
GRANULOMAS induzidos por infecções bacteriana
Células inflamatórias mononucleares:
1,25-(OH)2-D
HIRPERCALCEMIA sintomática
PERGUNTAS PARA VOCE REFLETIR E ESTUDAR:
(1) Por que a Gestação e Lactação podem induzir uma hipocalcemia?
(2) Por que o excesso de Calcio livre no citoplasma das células pode levá-las a
morte?
(2) Descreva o Papel da Vitamina D na regulação da calcemia.
(3) Discuta o Papel do Paratormônio e da Calcitonina na regulação da
Calcemia.
(4) Explique como acontece o hiperparatireoidismo secundário.
(5) Estabeleça uma relação entre menopausa e osteoporose.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDAS
FISIOLOGIA APLICADA A NUTRIÇÃO – Carlos Alberto Douglas
FISIOLOGIA HUMANA – Stuart Ira Fox
FISIOLOGIA HUMANA – Guyton e Hall
FISIOLOGIA HUMANA – Berne e Levy
Artigo científico: Ação e
efeitos da vit. D
Metabolismo do cálcio e do fosfato
Ação e efeito do Paratormônio, da
Calcitonina e da vitamina D.
Estudo da Remodelagem óssea.
Disponíveis no Portal Acadêmico
e/ou com os representantes da
turma
Download