EM BUSCA DA OVELHA PERDIDA - Igreja Batista Palavra Viva

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Igreja Batista Palavra Viva
Visão Celular
Campanha nas Células
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“EM BUSCA DA OVELHA PERDIDA”
1ª Semana
Tema: O valor de cada ovelha
Leitura bíblica: Lucas 15:1-7
Textos bíblicos complementares: Lucas 7:34; 19:10
Objetivo: Iniciar a campanha com a apresentação do tema central e despertar nos participantes da
célula o amor pelas pessoas que ainda não conhecem Jesus. O amor é o maior segredo para o
sucesso desta campanha.
Introdução
 Jesus contou esta parábola para deixar bem claro o amor que Ele tem pelos perdidos.
 A parábola não somente nos mostra o incomparável amor de Jesus, mas também nos chama a
atenção para nossa responsabilidade em demonstrar este amor aos outros.
I. O ensino de Jesus — O valor de cada ovelha foi...
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Destacado na comparação com as 99 — Quem tem 100 ovelhas poderia nem perceber a falta
de uma; poderia não correr riscos para encontrar “apenas uma” perdida. Jesus, no entanto,
nos ensina que o pastor deixa as 99 para encontrar a perdida. Para Ele, não era a centésima,
mas a primeira. “Ovelhas perdidas” precisam ser buscadas. Não podemos ficar esperando
que elas encontrem sozinhas o caminho e apareçam à nossa porta.
Enfatizado na alegria de encontrá-la — “...põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo”; “E,
indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já
achei a minha ovelha perdida.”
Confirmado pela “festa nos céus” — “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por
um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.” A festa do pastor que encontra a ovelha perdida é apenas uma ilustração;
a festa nos céus é real.
II. O exemplo de Jesus
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Atraía os pecadores — “Aproximavam-se de Jesus”
Enquanto a postura meramente religiosa afasta as pessoas e cria guetos, Jesus atraía os
pecadores a si. Chegou a ser acusado de ser “amigo de pecadores”. (Lucas 7:34)
Pregava e ensinava — “para o ouvir”
Apresentava respostas aos que o contradiziam — a parábola da ovelha perdida
Convivia com as pessoas que procurava evangelizar — “Este recebe pecadores e come com
eles.”
Sua vinda ao mundo é o maior exemplo — Lucas 19:10 “Porque o Filho do Homem veio
buscar e salvar o perdido.”
Conclusão
 Fomos alcançados pelo amor de Deus e agora somos chamados para ser instrumentos do Seu
amor. Quantas “ovelhas perdidas” estão perto de você e precisam ser alcançadas por esse
amor?
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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“EM BUSCA DA OVELHA PERDIDA”
2ª Semana
Tema: Fazer discípulos
Leitura bíblica: Mateus 28:18-20
Textos bíblicos complementares: Marcos 16:15-18; Atos 1:8; 1 Pedro 2:9; João 15:16
Objetivo: Desafiar os membros da célula a responderem com alegria ao mandamento de Jesus para
fazermos discípulos.
Introdução
 Jesus, depois de sua morte e ressurreição, faz sua última recomendação, revela seu último
desejo e dá sua última ordem!
 “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na
terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E
eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28:18-20)
 O trabalho de Jesus, aquele que Ele faria sozinho, foi consumado; a missão, no entanto,
ainda precisa ser completada.
 Nós fomos chamados a fazer parte da missão de Jesus: fazer discípulos.
I. Jesus veio ao mundo e fez discípulos (deu o exemplo)
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Jesus não ordena que você faça nada que Ele já não tenha feito.
Tudo estava subordinado ao Seu plano de redenção.
Todo Seu ministério estava subordinado a “fazer discípulos”.
Não estava muito preocupado em atingir grandes multidões (fazer alarde).
Antes de qualquer sermão público e campanha evangelística, Jesus começou a “fazer
discípulos” que pudessem conduzir as multidões.
Seu plano de redenção se estenderia com o “fazer discípulos”.
Por isso gastou a maior parte dos seus últimos dias na Terra “fazendo discípulos”.
No discipulado, Ele poderia reproduzir sua vida em cadeia.
Esse plano era engenhoso em sua simplicidade, e seus discípulos não podiam falhar.
E foi assim que em 32 anos, depois da Sua ressurreição, seus discípulos alcançaram todo o
mundo pagão de seu tempo, mesmo sem os meios de comunicação e transporte que temos
hoje.
Jerusalém tinha uma população de 400.000 pessoas e 200.000 eram cristãos. Isso porque,
mesmo em meio à perseguição, testemunhar era a regra, e não a exceção.
II. Jesus veio ao mundo, fez discípulos e ordenou que seus discípulos fizessem discípulos
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Fazer discípulos é uma ordem e requer obediência.
Marcos 16:15-18 “Ide por todo o mundo”
Mateus 28:18-20 “toda autoridade”
Atos 1:8 “mas recebereis poder”
Jesus não pediu, ordenou; trata-se de um imperativo (fazei).
Ele não disse: se vocês quiserem... puderem... tiverem um tempinho... sentirem vontade...
se for conveniente. Trata-se de uma ordem bem definida, esclarecida, orientada.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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“Fazer discípulos” não é um acessório opcional da vida crista. É uma ordem vital, urgente,
inadiável, intransferível, inquestionável.
Esse comissionamento não é um chamado especial para homens especiais. É uma ordem à
qual todos os que pertencem a Jesus devem obedecer.
1 Pedro 2:9 “vos sois... raça... sacerdócio... nação... povo... a fim de...
João 15:16 “eu vos designei”
Precisamos voltar ao tipo de evangelismo em que homens atraem homens, e edificam
aqueles que conquistaram, transformando-os em discípulos que, por sua vez, podem ganhar e
edificar a outros numa multiplicação em cadeia.
III. Jesus veio ao mundo, fez discípulos e ordenou que seus discípulos fizessem discípulos. Por
que os seus discípulos não estão “fazendo discípulos” como deveriam?
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Porque perderam a consciência de missão (salvos para frutificar). Somos chamados de luz,
sal, embaixadores, atalaias, reconciliadores, testemunhas (Atos 1:8).
Porque não encaram a negligência à “ordem de Jesus” como pecado de desobediência e
rebelião.
Não estão disponíveis e não querem pagar o preço.
O “fazer discípulos” demanda custos, renúncias, disponibilidade, prioridades.
Com implicações nos seus valores, tempo, privacidade, status, ego, testemunho.
Conclusão
 Nossa motivação, como vimos na semana passada, é o amor. Mas precisamos entender que
“fazer discípulos” não se trata de uma opção, mas de um grande chamado e de uma ordem
de Jesus.
 Fazemos parte de um grande plano de Deus que está sendo desenvolvido há séculos.
 Jesus deu a ordem e o exemplo; cabe a nós cumprir o chamado que Ele nos deu.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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3ª Semana
Tema: Frutos — nossa resposta ao amor de Jesus
Leitura bíblica: João 15:16
Textos bíblicos complementares: João 15.8; Colossenses 1:10; Mateus 21:19; Mateus 21:43; Oséias
6:6; Mateus 9:13; Mateus 5:13
Objetivo: Desafiar os participantes da célula a buscarem uma vida profunda com Deus, dando frutos
para Sua glória.
Introdução
 Uma grande parte das pessoas hoje busca a Deus apenas para ter suas necessidades supridas.
 De fato, Deus como Pai, se alegra em suprir nossas necessidades e tem poder para fazê-lo.
 Quem está em aliança com Ele, no entanto, deve entender que Deus também tem
expectativas a nosso respeito.
 É importante também entender que viver uma vida frutífera não somente agrada a Deus, mas
também nos proporciona uma experiência de vida plena.
I. Todos nós fomos chamados pelo Senhor para dar frutos — João 15:16
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Esse chamado revela um desejo que está no coração de Deus.
Quando Ele nos dá a ordem, dá também a bênção e o poder para cumpri-la.
Devemos nos alegrar por fazer parte dos planos de Deus.
II. Ser frutífero é a forma pela qual glorificamos a Deus — João 15:8
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É a prova de que somos verdadeiros discípulos de Cristo.
Os religiosos do tempo de Jesus foram duramente criticados, pois praticavam uma religião de
palavras e rituais. A verdadeira comunhão com Deus produz frutos.
Já no Antigo Testamento, Deus nos disse “misericórdia quero e não sacrifícios”. Essa palavra
anunciada pelo profeta Oséias (6:6) foi repetida por Jesus em Mateus 9:13 e associada à
pregação do arrependimento.
III. Ser frutífero agrada a Deus — Colossenses 1:10
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Quando olhamos para nossas fraquezas e imperfeições podemos pensar que não somos
capazes de agradar a Deus.
Paulo, no entanto, nos mostra que Ele se alegra em ver os frutos em nossa vida.
Frutos não significam apenas evangelização, mas certamente a inclui como uma de suas
principais expressões.
IV. Jesus reservou Seu julgamento mais severo para a árvore infrutífera — Mateus 21:19
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Ele espera que produzamos frutos!
A nação de Israel perdeu seu privilégio por não produzir frutos (Mateus 21:43).
Israel tinha o chamado para ser uma nação sacerdotal, que deveria revelar ao mundo o amor
de Deus.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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Com o passar do tempo acostumaram-se à ideia de que eram “filhos de Deus”, vendo isso
como um privilégio e não como uma responsabilidade.
O ditado popular diz “quem não vive para servir não serve para viver”. Jesus disse: “Vós sois
o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais
presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” Mateus 5:13
V. Jesus reservou uma bênção especial aos que cumprem seu chamado
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“...a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.”
Ainda que seja um dever e que Jesus já nos tenha dado muito mais do que merecemos, Ele
reservou uma palavra de bênção aos que são fiéis em dar frutos.
Quem anda em comunhão com Ele e cumpre Sua vontade pode ser muito mais ousado em sua
fé e em sua oração.
Conclusão
 Uma vida frutífera abençoa os outros com salvação.
 Uma vida frutífera nos abençoa por uma fé ousada e respostas a nossas orações.
 Uma vida frutífera agrada o coração de Deus.
 A única pessoa que não deve ficar feliz com isso é o diabo.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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“EM BUSCA DA OVELHA PERDIDA”
4ª Semana
Tema: O exemplo de Jesus na busca da ovelha perdida
Leitura bíblica: João 1:35-46
Textos bíblicos complementares: Mateus 14:14; 23:37; 20:28; João 4; 8:1-11; Hebreus 4:15-16.
Objetivo: Demonstrar, através do exemplo de Jesus, as qualidades que devemos desenvolver para
sermos eficazes em nossa missão de resgatar as “ovelhas perdidas”.
Introdução
 O Senhor Jesus é o nosso modelo perfeito de evangelista.
 Vale a pena observarmos como Ele buscou as ovelhas perdidas, e seguir Seu exemplo.
I. Diligência
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Jesus era um evangelista diligente. Quando voltou do deserto, logo após a tentação, foi
seguido por dois discípulos de João Batista que desejavam saber onde ele morava. Jesus os
convidou a acompanhá-lo e permaneceu com eles quase todo aquele dia, ensinando-lhes a
Palavra de Deus de tal sorte que os dois ficaram convencidos de que Ele era o Messias
esperado (João 1:35-46).
A diligência de Jesus nesse episódio ficou demonstrada no fato de não ter Ele deixado
escapar a oportunidade de evangelizar.
II. Paciência e determinação
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Esse mesmo episódio revela-nos a paciência e determinação de Jesus.
Ele não fazia evangelização apressada.
Tinha como alvo ganhar aqueles dois discípulos para o Reino de Deus, e para isso gastou todo
o tempo necessário, paciência e determinação.
III. Compaixão
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Jesus sempre teve compaixão dos perdidos (Mateus 14:14; 23:37).
A força que move o evangelismo é a compaixão.
Sem ela, o trabalho do evangelista se torna frio, rotineiro e secularizado.
A compaixão é um sentimento que pode ser adquirido, cultivado e intensificado, através da
meditação constante na Palavra, da oração e de atividades espirituais.
IV. Espírito de sacrifício
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Jesus declarou certa vez: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e
para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28)
Ele não tinha onde reclinar a cabeça; passava noites inteiras orando; passava dias, de manhã
à noite, curando enfermos; percorria vilas e cidades e jamais despediu uma pessoa que o
tivesse procurado sem dar-lhe a sua Bênção.
Finalmente, entregou-se para morrer no Calvário no lugar dos pecadores.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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V. Concisão
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Jesus não gastava tempo com divagações e especulações inconsequentes.
Tinha exata compreensão da mordomia do tempo e da Palavra e, por isso, não se deixava
envolver nem mesmo pelos astutos inimigos.
Não permitia que uma entrevista tomasse qualquer rumo, senão o que lhe interessasse para a
implantação do Reino de Deus. Ex: A mulher samaritana (João 4).
VI. Espírito compreensivo e perdoador
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Jesus compreendia as fraquezas humanas e, ao invés de ser um juiz implacável, perdoava aos
que se arrependiam. Evidência dessa característica encontra-se registrada em João 8:1-11.
É necessário simpatizar com os que desejam solucionar seus problemas morais e espirituais.
Jesus é apresentado na carta aos Hebreus como sacerdote compassivo, conhecedor de nossas
fraquezas, porque foi tentado como nós e que, por isso mesmo, intercede por nós (Hebreus
4:15, 16).
VII. Absorção e alegria no desempenho da missão
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No episódio da evangelização da mulher samaritana, quando os discípulos chamaram Jesus
para comer, Ele lhes respondeu: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou
e realizar a sua obra.” (João 4:34)
Jesus estava tão envolvido com a missão, na qual experimentava grande alegria, que pôde
dispensar a refeição. Se ao cumprirmos a nossa missão de evangelizar sentirmos essa alegria,
facilmente seremos absorvidos pelo evangelismo a ponto de parecerem leves os mais pesados
fardos, planos todos os caminhos e suportáveis todas as dores.
Para exemplificar o ensino pessoal no ministério de Jesus, citamos:
 A conversão de Zaqueu (Lucas 19:1-10)
 A evangelização da mulher samaritana (João 4:1-30)
 A entrevista com Nicodemos (João 3:1-21)
 A palestra com o moço rico (Marcos 10:17-22)
 A conquista da alma de um dos ladrões crucificados com Ele (Lucas 23:39-43)
Conclusão
 As marcas que vemos na vida de Jesus não são exclusivas dele.
 São atitudes que podemos imitar, desenvolver.
 A boa notícia é que seguindo Seu exemplo não temos risco algum de errar.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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5ª Semana
Tema: Como a Igreja Primitiva buscava a ovelha perdida
Leitura bíblica: Atos 1:8
Textos bíblicos complementares: Atos 2:46, 47; 5:42; 4:19-31; 4:8; 5:17-41; 7:55; 6:8—9:43; 8:413; 11:19-26; 13:1-3
Objetivo: Depois de termos visto o exemplo de Jesus, veremos agora o exemplo da Igreja Primitiva,
deixando claro que a “busca da ovelha perdida” é o centro de nossa ação como cristãos.
Introdução — A evangelização na Igreja Primitiva
 Ordenou Jesus aos discípulos, no dia de Sua ascensão, que ficassem em Jerusalém até serem
revestidos do Espírito Santo para, então, darem início ao cumprimento de sua missão.
 Uma semana depois, cumpriu-se a promessa, o Espírito Santo foi derramado, e todos que
estavam reunidos no cenáculo foram cheios do Espírito Santo.
 Após essa experiência, os discípulos começaram a testemunhar.
 O evangelismo registrado em Atos teve as seguintes características:
I. Intensidade
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Os discípulos testemunhavam todos os dias, não cessando de anunciar a Jesus Cristo (Atos
2:46,47; 5:42).
II. Dinamismo

Eles não esperavam que os pecadores viessem ao seu encontro, pelo contrário, saiam à
procura deles, percorrendo ruas, vilas e cidades, ensinando e proclamando incessantemente
o evangelho.
III. Ousadia
 Homens iletrados enfrentaram sábios; pobres e humildes desafiaram ricos e poderosos,
testemunhando de Cristo, mesmo quando ameaçados. (Atos 4:19-31)
IV. Dependência do Espírito Santo
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Os primeiros discípulos viviam cheios do Espírito Santo, de alegria e gozo espiritual. Esse era
o grande segredo da evangelização daqueles dias. (Atos 4:8; 5:17-41; 7:55)
V. Dispersão
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A ordem dada por Jesus aos seus discípulos não estava sendo cumprida em sua totalidade,
pois os mesmos permaneciam em Jerusalém; “tendo tudo em comum”, mas não tinham
tomado consciência da grande missão de ir aos “confins da terra”.
Então, Deus permitiu que viesse sobre eles grande perseguição, que os dispersou (Atos 6:8—
9:43).
Como resultado, os crentes deixaram Jerusalém, indo em todas as direções, pregando e
testemunhando a respeito de Cristo.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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Filipe descobre sua vocação de evangelista indo para Samaria, onde faz maravilhas, levando
centenas de pessoas à fé (Atos 8:4-13).
Alguns discípulos de origem gentílica chegam até Antioquia da Síria, onde muitos se
convertem, tendo-se iniciado a formação do poderoso núcleo do Evangelho, que foi a Igreja
de Antioquia.
Mais tarde foi essa igreja que enviou Paulo e Barnabé para a obra missionária. (Atos 11:1926; 13:1-3)
Conclusão
 Além do exemplo de Jesus, visto na semana passada, temos agora o exemplo da Igreja
Primitiva.
 Mesmo cometendo alguns erros, ao demorar em sair para os “confins do mundo”, eles
cumpriram seu chamado.
 Nem a perseguição, nem as dificuldades do seu tempo os impediram de seguir adiante.
 Você está disposto a vencer as suas próprias dificuldades e alistar-se entre os vitoriosos,
como os irmãos da igreja de Atos?
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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6ª Semana
Tema: A escada do sucesso
Leitura bíblica: Atos 11:19-26
Texto bíblico complementar: Atos 13:1-3
Objetivo: Dar uma visão abrangente do significado de fazer discípulos, para que os membros da
célula entendam e se comprometam com uma visão integral. Não basta encontrar a “ovelha
perdida”, é preciso cuidar dela.
Introdução
 Dentro da Visão Celular, a “Escada do Sucesso” representa a própria síntese que orienta
cada um dos elementos da visão.
 O processo, embora simples e claramente explicado e exemplificado na Bíblia, não é
aplicado pela maior parte dos cristãos.
 Mesmo na Igreja Primitiva, Deus precisou intervir e forçá-los através da perseguição a
cumprirem seu propósito.
 Os 4 “degraus” da Escada demonstram de maneira didática como deve ser nosso cuidado com
as ovelhas perdidas.
 No capítulo 11 de Atos podemos observar o processo se desenvolvendo e a efetiva atuação de
Deus em estabelecê-los na vida da igreja.
I. Primeiro degrau: Evangelizar
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A ordem de Jesus tinha sido muito clara, mas não estava sendo cumprida.
Atos 1:8 falava do mundo todo, mas eles só viam Jerusalém.
Mesmo impulsionados pela perseguição que os forçou a sair pelo mundo, eles continuavam a
pregar somente aos judeus. Deus teve de usar os estrangeiros que estavam entre eles.
Os discípulos já estavam cheios do Espírito. O que os impedia de obedecer?
Seria a carne (tradições, comodismo), seria um espírito de engano, ou o quê?
O fato é que Deus cumpre Seus propósitos e demonstra Sua aprovação para a evangelização:
 Através da perseguição permitida
 Verso 21 “a mão do Senhor era com eles.”
 Manifestando Sua graça
 Dando fruto abundante. Verso 24 “muita gente se uniu ao Senhor.”
II. Segundo degrau: Consolidar — Versos 22-24
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Esse é outro ponto da estratégia de Deus que infelizmente tem sido negligenciado.
Ficamos satisfeitos quando alguém acena com a mão, dizendo que quer Jesus como seu
salvador.
Mas nossas muitas atividades infrutíferas não nos permitem ter tempo para investir nessas
vidas e consolidá-las, confirmando-as na fé.
A maioria sequer volta à igreja na próxima reunião. Outros seguem tateando, procurando
entender algo do linguajar “crentês” e firmar-se na fé.
Muitos dos que se firmam sofrem por não terem um acompanhamento correto nos primeiros
meses de vida espiritual.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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Visão Celular
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Ilustração: Comparar com a situação dos recém-nascidos subnutridos ou mal alimentados e
as consequências disso para toda a vida.
Barnabé parece ter sido enviado como um “fiscal” da igreja, mas, ao ver a graça de Deus,
seu coração bom, cheio de fé e do Espírito, logo se dedicou à consolidação.
Leia os versos 23 e 24.
Por todo o restante da Bíblia, a estratégia da consolidação permanece clara no esforço de
Paulo e seus companheiros de confirmar a fé dos novos crentes.
Isso se dava através de: oração, ensino, exemplo, cartas, contato pessoal.
III. Terceiro degrau: Discipular — Versos 25 e 26
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O discipulado é o passo seguinte na escada do sucesso.
Não basta confirmar a decisão de seguir a Jesus. Temos um ministério a desenvolver e
precisamos ser treinados e preparados para isso.
Barnabé não quis fazer o trabalho sozinho, nem construir um império pessoal. Sua primeira
atitude foi chamar Paulo, pois já o conhecia e acompanhara em sua conversão, e agora via a
oportunidade de investir em seu ministério.
Grande parte do que Paulo foi deve-se ao discipulado feito por Barnabé.
O discipulado é uma estratégia para formação e multiplicação do potencial que Deus confiou
a cada um de nós. Enfatiza tanto o desenvolvimento prático do ministério como a formação
do caráter.
Ao se falar em multiplicação é importante lembrar do caráter, pois podemos multiplicar
problemas em vez de virtudes.
Veja também a ênfase no treinamento: permaneceram 1 ano ensinando.
Não por acaso foi em Antioquia que os discípulos foram primeiramente chamados de cristãos.
IV. Quarto degrau: Enviar — 13:1-3
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O objetivo do discipulado e treinamento não se resume ao indivíduo, mas visa prepará-lo
para ser enviado a outros.
Sem o envio, o processo se torna estéril, deixando de existir a multiplicação. É o envio que
realimenta o processo.
Depois de consolidado o trabalho em Antioquia, Paulo e Barnabé são enviados a outros
desafios.
Os discípulos de Antioquia permaneceram em sua cidade, mas repetindo o processo de
evangelizar, consolidar, discipular e enviar.
Enviar não significa ir para outro local. Mesmo em Antioquia alguns ficaram, e outros saíram.
O importante é a concretização do ministério.
Em vez de enviar, a igreja costuma armazenar, envolvendo a pessoa em atividades no templo
e sem contato com as pessoas que necessitam de Jesus.
Conclusão
 Precisamos ter muito empenho no momento de implantação dessa visão. Os primeiros
discípulos, mesmo cheios do Espírito, falharam por certo tempo.
 Até que ponto minha visão já foi mudada?
 Até que ponto tenho sido fiel em transmitir essa visão?
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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7ª Semana
Tema: Certezas do Natal
Leitura bíblica: João 3:16
Textos bíblicos complementares: João 1:1-14; Romanos 5:8; 1 Pedro 1:18, 19; 1 Coríntios 6:20;
Romanos 8:32; Hebreus 6:20; 1 Coríntios 15:19
Objetivo: Ministrar aos convidados desta última semana sobre o significado do Natal e a importância
de ter um relacionamento pessoal com Jesus.
Introdução
 Não consigo pensar no Natal sem pensar na morte de Jesus.
 Seu nascimento nos aponta para o propósito de Sua vida aqui (morrer por nós).
 Refletir sobre o nascimento de Jesus e o propósito de Sua vinda nos trás algumas certezas
inabaláveis que dão sustentação e direção à nossa vida.
 Em um tempo de tantas incertezas é bom ter algumas certezas.
 Em um tempo em que as pessoas temem o futuro é bom conhecer algumas realidades
eternas.
 Porque Jesus nasceu...
I. Eu tenho a certeza do amor de Deus — João 3:16
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“Porque Deus amou...” — essas palavras demonstram o motivo do Natal.
“deu seu Filho...” — O nascimento de Jesus envolveu sacrifício, dor, entrega.
No primeiro capítulo de seu evangelho, João nos mostra que:
 Versos 1 e 2 — Sendo eterno, nasceu. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com
Deus, e o Verbo era Deus.”
 Verso 3 — Sendo Criador tornou-se semelhante à criatura. “ Todas as coisas foram feitas
por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”
 Verso 4 — Sendo o Autor da vida, nasceu e morreu. “A vida estava nele e a vida era a luz
dos homens.”
 Verso 5 — Sendo a luz, entrou em um mundo de trevas. “A luz resplandece nas trevas, e
as trevas não prevaleceram contra ela.”
 Versos 10 e 11 — Doou-se, mas foi rejeitado. “O Verbo estava no mundo, o mundo foi
feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam.”
Dizemos que amamos, mas Deus “prova o seu amor” (Romanos 5:8).
Há muitos pensamentos errados à nossa volta, como: Deus não se importa... Deus está
observando tudo à distância... É só para alguns... Eu não mereço...
II. Eu tenho a certeza do meu valor
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O preço pago a nosso favor — 1 Pedro 1:18, 19 “Sabendo que não foi mediante coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que
vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem
mácula, o sangue de Cristo.”
Nos livra das pressões do mundo, das acusações do diabo, das inquietações pessoais.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
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Igreja Batista Palavra Viva
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Visão Celular
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Grande parte das pessoas gasta quase toda a sua vida tentando encontrar algo que dê
significado a ela. Nosso significado está no amor de Deus e no plano que Ele tem para nossa
vida.
Posso não ter muito valor para o mundo, mas tenho para Deus. Meu valor não é medido pelo
que penso de mim mesmo, mas pelo preço que Deus se dispôs a pagar.
Não é a fama ou a riqueza que dão sentido à vida, mas a aceitação do propósito de Deus.
Isso me faz devedor. Preciso honrar o alto preço pago por mim.
“Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1
Coríntios 6:20)
O legalismo não tem poder para refrear o pecado. A consciência do amor de Deus e do preço
pago por mim, sim.
III. Eu tenho a certeza de poder contar com o poder e a graça de Deus
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“Aquele que nem mesmo ao seu próprio filho poupou, antes o entregou por nós, como não
nos dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8:32)
Projetos inacabados podem existir na vida dos homens, mas não é algo que se possa
encontrar em Deus.
Ele não faria um trabalho tão penoso para observar tudo à distância depois.
Você já deve ter se surpreendido ao ver como Deus renova as oportunidades de restauração
embora nós não mereçamos. Deus não pagaria um preço tão alto para desistir facilmente de
nós.
O homem frequentemente persiste em seu erro; o diabo certamente persiste em sua
acusação; só o amor de Deus é mais forte do que tudo isso e persiste sobre a nossa vida.
Enfrentar os desafios da vida sem contar com a graça de Deus seria um desastre.
IV. Eu tenho a certeza da vida eterna
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“...para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.”
O propósito maior do nascimento de Jesus foi nos dar vida eterna com o Pai.
Um dos maiores desvios da comemoração do Natal é focar somente nesta vida: presentes,
união da família, consumismo etc.
Muitos falam do significado do Natal, focando na paz e harmonia entre os homens na Terra,
mas esse não é o motivo principal.
Ficamos preocupados se pode ou não usar árvore de Natal e nos esquecemos do propósito e
da bênção eterna que o Natal significa.
Hebreus diz que Ele nos abriu um novo e vivo caminho. É o nosso precursor. (Hebreus 6:20)
“Se esperamos por Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens.” (1 Coríntios
15:19)
Até há alguns anos todos que entravam em uma igreja sabiam que eram pecadores e queriam
saber algo sobre o céu. Hoje, a maioria busca uma igreja apenas para resolver questões
terrenas.
É normal que busquemos a Deus inicialmente por uma luta ou problema terreno. Mas nossa
visão de que ser ampliada.
O céu é melhor, é eterno, é perfeito.
Jesus não nasceria e morreria apenas para nos dar uma vida melhor aqui.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
[13]
Igreja Batista Palavra Viva
Visão Celular
Campanha nas Células
Conclusão
 O Natal só é uma festa feliz para aqueles que compreenderam e aceitaram a vinda de Jesus a
este mundo e o Seu propósito.
Outubro/Novembro 2011
Pr. José Luiz Teixeira
[14]
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