Osteofar alendronato de sódio ® FORMA FARMACÊUTICA, APRESENTAÇÃO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Comprimidos de 70 mg: caixa com 4 ou 300 comprimidos Uso Oral - Adulto COMPOSIÇÃO Cada comprimido de Osteofar 70 mg contém: alendronato de sódio ........................................................... 91 mg* Excipientes: estearato magnésio, croscarmelose, cellactose. * Equivalente a 70 mg de alendronato de sódio anidro. INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1) Ação do Medicamento: OSTEOFAR representa uma terapêutica nãohormonal eficaz e bem tolerada para a prevenção da osteoporose pósmenopausa. Age especificamente nos locais de reabsorção óssea, permitindo assim a formação de tecido ósseo normal. 2) Indicações do Medicamento: tratamento da osteoporose em mulheres após a menopausa para prevenir fraturas, inclusive do quadril e da coluna. 3) Riscos do Medicamento: Contra-indicações: anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofagiano; incapacidade de permanecer em pé ou sentado por pelo menos 30 minutos; hipersensibilidade aos componentes da formulação. Advertências: Estudos clínicos demonstraram ser OSTEOFAR (alendronato de sódio) geralmente bem tolerado. As experiências adversas que foram geralmente leves, não requerem a suspensão do tratamento. Precauções: OSTEOFAR não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave. Pode causar irritação local da mucosa gastrintestinal. Em pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal, tais como, disfagia, doenças esofágicas, gastrite, duodenite, úlceras, deve-se ter cautela ao administrar OSTEOFAR. Casos de hipocalcemia e deficiência de vitamina D deverão ser tratados antes do início do tratamento. Interações Medicamentosas: É provável que o uso concomitante de suplementos de cálcio, antiácidos e outros medicamentos administrados por via oral interfiram na absorção de OSTEOFAR. Assim o paciente deve aguardar pelo menos meia hora após ter ingerido OSTEOFAR para tomar qualquer outra medicação por via oral. Na terapia de reposição hormonal, o uso de OSTEOFAR, foi compatível com aqueles dos componentes administrados individualmente. “NÃO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ E A AMAMENTAÇÃO, EXCETO SOB ORIENTAÇÃO MÉDICA. INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE OCORRER GRAVIDEZ OU INICIAR AMAMENTAÇÃO DURANTE O USO DESTE MEDICAMENTO”. “Este medicamento é contra-indicado para uso pediátrico por não ter sido avaliado seus efeitos em crianças”. “Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis e se faz uso de algum outro medicamento”. “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde”. 4) Modo de Uso: OSTEOFAR deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos parecem reduzir a absorção de OSTEOFAR (veja interações medicamentosas). Para facilitar a chegada ao estômago e reduzir o grau de irritação esofágica, OSTEOFAR deve ser ingerido pela manhã, ao despertar, com um copo cheio de água filtrada, e o paciente não deve se deitar por 30 minutos, no mínimo, após a ingestão, e até após a primeira refeição do dia. OSTEOFAR não deve ser ingerido à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. Não seguir essas instruções pode aumentar o risco de ocorrência de experiências adversas esofagianas. “Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”. “Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico”. “Antes de usar observe o aspecto do medicamento”. “Não há contra-indicações para pacientes idosos”. 5) Reações Adversas: OSTEOFAR é geralmente bem tolerado. Ocasionalmente ocorrem: dor abdominal, dispepsia, úlcera esofágica, disfagia, distensão abdominal. Raramente ocorrem erupções cutâneas e eritema. “Atenção: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado”. 6) Conduta em caso de superdose: Não há informações específicas relativas à superdosagem com OSTEOFAR. Podem ocorrer hipocalcemia, hipofosfatemia e eventos adversos do trato gastrintestinal superior, tais como mal-estar gástrico, pirose, esofagite, gastrite ou úlcera. Deve ser administrado leite ou antiácido que se ligam ao alendronato. Devido ao risco de irritação esofágica, não se deve induzir o vômito, e o paciente deve ser mantido em posição ereta. 7) Cuidados de conservação e uso: OSTEOFAR deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e protegido da luz e umidade. Observado os cuidados de conservação o prazo de validade do produto é de 24 meses. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NÃO USAR MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 1) Características farmacológicas: O alendronato de sódio é um aminobifosfonato. Estudos em animais demonstraram que o alendronato de sódio se localiza preferencialmente nos locais de reabsorção óssea, especificamente sob os osteoclastos ativados. Esta localização é cerca de 10 vezes superior que sob os osteoblastos. O alendronato de sódio não interfere com o recrutamento e fixação de osteoclastos, porém inibe a atividade dos mesmos. Após a exposição ao alendronato de sódio, forma-se o osso normal que incorpora o alendronato de sódio ou sua matriz onde é farmacologicamente inativo. Portanto, o alendronato de sódio deve ser administrado continuamente para suprimir a ação dos osteoclastos sobre as superfícies de reabsorção recentemente formadas. O alendronato de sódio diminui a reabsorção óssea e deste modo reduz o alto índice da troca óssea em mulheres na pós-menopausa para se aproximar mais dos níveis da prémenopausa. Todavia, como a formação e a reabsorção óssea estão interligadas, a formação óssea também é reduzida. Entretanto, a formação óssea é superior à reabsorção com a administração de alendronato de sódio, levando a aumentos progressivos da massa óssea. Estudos comparativos entre o alendronato e o etidronato relativos às atividades inibitórias relativas sobre a reabsorção e mineralização óssea foram feitas em ratos em fase de crescimento. A dose mais baixa de alendronato em que interferiu com a mineralização óssea (conduz a osteomalácia) foi 6000 vezes mais alta que a dose anti-reabsortiva. A margem de segurança correspondente para o etidronato foi de um para um. Isto indica que, ao contrário do etidronato, o alendronato de sódio administrado em doses terapêuticas é altamente improvável que induza a osteomalácia. As doses orais diárias de alendronato de sódio em mulheres pósmenopáusicas produziram alterações bioquímicas indicativas de uma inibição dose-dependente da reabsorção óssea, induzindo à supressão de cálcio urinário e marcadores urinários da degradação do colágeno ósseo (tal como a hidroxiprolina, desoxipiridinolina e N-telopeptídeos de união cruzada do colágeno tipo I). Estas alterações bioquímicas voltaram aos valores basais nas três semanas posteriores à supressão do alendronato apesar da alta retenção do alendronato de sódio no esqueleto. A administração de 10 mg de alendronato de sódio uma vez ao dia ou 70 mg de alendronato de sódio uma vez por semana, reduz a excreção urinária do marcador específico da desintegração do colágeno ósseo, desoxipiridinolina , em cerca de 50%. A supressão da reabsorção óssea, como indica este parâmetro, foi evidente após um mês e alcançou aos três meses um nível que se manteve durante os dois anos de duração. Outros marcadores da reabsorção óssea como a osteocalcina sérica e a fosfatase alcalina, também foram reduzidos, em cerca de 50% e 25% a 30%, respectivamente, e alcançaram níveis após 6 a 12 meses. Isto indica que a taxa de alteração óssea atingiu um novo equilíbrio, apesar do aumento progressivo na quantidade total de alendronato depositado dentro do osso. Quatro estudos clínicos de dois anos de duração demonstraram a eficácia do alendronato de sódio 10 mg, uma vez ao dia e alendronato de sódio 70 mg, uma vez por semana em mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os dados combinados dos dois estudos mais extensos de planejamento virtualmente idêntico, demonstraram que nos pacientes tratados com de alendronato de sódio, os aumentos médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna, colo femoral e trocânter aos dois anos foram 7,7%, 4,3%, 6,4%, respectivamente, em relação ao placebo. Estes aumentos foram significativamente altos em relação aos valores basais e ao placebo em todos os locais de medição em cada estudo. A DMO corpórea total aumentou significativamente em ambos os estudos, sugerindo que os aumentos na massa óssea da coluna e quadril não ocorreram à custa de outros locais do esqueleto. Os aumentos da DMO foram evidentes nos três meses e continuaram ao longo dos dois anos completos de tratamento sem nenhuma evidência de nivelação. A histologia óssea em 130 pacientes na pós-menopausa com osteoporose tratada com alendronato, com doses entre 1 e 20 mg por dia durante 1 ou dois anos, demonstrou uma mineralização e estrutura óssea normal, bem como uma diminuição esperada na alteração óssea. Estes dados, junto com a histologia óssea normal e a consistência óssea aumentada observada em ratos e macacos tratados a longo prazo com alendronato, indicam que o osso formado durante a terapia com alendronato é de qualidade normal e deveria traduzir-se em uma consistência, um fortalecimento ósseo aumentado e um risco de fratura reduzido. Este tipo de redução de risco se sustenta na redução significativa na taxa de perda de altura em mulheres com osteoporose tratadas com alendronato de sódio em relação aos controles tratados com placebo. Farmacocinética A biodisponibilidade após administração oral de doses entre 5 e 40 mg de alendronato de sódio foi de 0,76%, em relação a uma dose intravenosa de referência, depois de um jejum noturno e matinal e duas horas antes de um desjejum normal. A biodisponibilidade diminui cerca de 40% quando o alendronato de sódio foi administrado uma ou meia hora antes de um desjejum normal. Em dois estudos controlados mais extensos que demonstraram a eficácia, foram administrados 10 mg de alendronato de sódio uma hora antes da primeira refeição ou bebida do dia. Portanto, a biodisponibilidade e a resposta às doses administradas meia hora antes do desjejum devem ser similares às observadas nestes estudos. A biodisponibilidade do alendronato de sódio foi insignificante quando administrado até duas horas após um desjejum normal. A administração concomitante do alendronato de sódio com café ou suco de laranja reduziu a biodisponibilidade em cerca de 60%. Estudos pré-clínicos demonstraram que após administração o alendronato de sódio distribui-se transitoriamente nos tecidos moles, porém é rapidamente redistribuído aos ossos ou excretado por via urinária. O volume médio de distribuição em equilíbrio, exclusivo do osso, é de pelo menos 28 litros nos seres humanos. Após doses orais terapêuticas as concentrações plasmáticas do alendronato de sódio são muito baixas para uma deleção analítica (<5ng/l): o alendronato de sódio encontra-se cerca de 78% ligado à proteínas plasmáticas. Não existe evidência que mostre que o alendronato de sódio é metabolizado em animais ou seres humanos. Estima-se que a meia-vida terminal exceda 10 anos em seres humanos, refletindo uma liberação do alendronato a partir do esqueleto. O alendronato não é excretado através do sistema de transporte ácido-base dos rins em ratos, e portanto, não se espera que interfira com a excreção de outras drogas que são eliminadas por tais sistemas nos seres humanos. Comparativamente a uma dose de referência administrada por via intravenosa, a biodisponibilidade do alendronato, em mulheres, foi de 0,64% com doses entre 5 e 70 mg administradas por via oral após uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum-padrão. A biodisponibilidade em homens (0,6%) foi semelhante. A biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente 40%) quando o alendronato foi administrado uma hora ou uma hora e meia antes de um desjejum-padrão. Nos estudos de osteoporose, OSTEOFAR foi eficaz quando administrado pelo menos 30 minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia. A biodisponibilidade foi desprezível quando o alendronato foi administrado até duas horas depois de um desjejum-padrão. A administração concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a biodisponibilidade em aproximadamente 60%. Estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se transitoriamente nos tecidos moles após a administração intravenosa de 1 mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou excretado na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio, exclusivo do osso, é de, no mínimo, 28 L em humanos. As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via oral, são muito baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 78%. Não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por animais ou por seres humanos. Após administração de uma única dose intravenosa de alendronato marcado com [14C], aproximadamente 50% da radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou nenhuma radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a administração de uma única dose intravenosa de 10 mg, a depuração renal de alendronato foi de 71 ml/min e a depuração sistêmica não excedeu 200 ml/min. As concentrações plasmáticas caíram mais de 95% 6 horas após administração intravenosa. Estima-se que a meia-vida terminal em humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do esqueleto. 2) Indicações: OSTEOFAR é indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres após a menopausa. 3) Contra-indicações: O medicamento é contra-indicado aos pacientes com hipersensibilidade ao alendronato de sódio e aos demais componentes da formulação; na vigência de úlcera duodenal em atividade; hipocalcemia; gravidez e lactação. Distúrbios no metabolismo mineral e do cálcio (veja precauções). Deficiência de vitamina D (veja precauções). Anormalidade do esôfago que retarda o esvaziamento esofagiano como estenose ou acalásia. Inabilidade de permanecer em pé ou sentado por pelo menos 30 minutos. Insuficiência renal severa (Clearance de creatinina menor que 35 ml/min). 4) Precauções e advertências: OSTEOFAR, assim como outros bisfosfonatos, pode causar irritação local da mucosa do trato gastrintestinal superior. Experiências adversas no esôfago, tais como esofagite, úlceras e erosões esofágicas, raramente seguidas de estenose esofágica ou perfuração, foram relatadas em pacientes tratados com alendronato de sódio. Em alguns casos, essas ocorrências foram graves e requereram hospitalização. Portanto, os médicos devem estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas que indiquem uma possível reação esofágica, e os pacientes devem ser instruídos a descontinuar o uso de OSTEOFAR e procurar ajuda médica se apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente. O risco de experiências adversas graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam após ingerir OSTEOFAR e/ou em pacientes que não tomam o comprimido com um copo cheio de água, e/ou em pacientes que continuam tomando OSTEOFAR após desenvolver sintomas sugestivos de irritação esofageana. Desse modo, é muito importante que o paciente receba e compreenda bem todas as instruções relativas à administração de OSTEOFAR. Embora não tenha sido observado risco aumentado em extensivos estudos clínicos, houve raros relatos (após a comercialização) de úlceras gástricas e duodenais, alguns graves e com complicações. Entretanto, uma relação causal não foi estabelecida. Em razão dos possíveis efeitos irritativos de OSTEOFAR sobre a mucosa gastrintestinal superior e seu potencial de agravar uma patologia subjacente, deve-se ter cautela quando OSTEOFAR for administrado a pacientes com distúrbios ativos do trato gastrintestinal superior, tais como disfagia, doenças esofágicas, gastrite, duodenite ou úlceras. Para facilitar a chegada ao estômago e, desse modo, reduzir o potencial de irritação esofageana, os pacientes devem ser instruídos a ingerir OSTEOFAR com um copo cheio de água e a não se deitar por 30 minutos no mínimo, após a ingestão, e até que façam a primeira refeição do dia. Os pacientes não devem mastigar ou chupar o comprimido por causa do potencial de ulceração orofaríngea. Os pacientes devem ser especialmente instruídos a não tomar OSTEOFAR à noite, ao deitar, ou antes de se levantar. Os pacientes devem ser informados de que, se não seguirem essas instruções, podem apresentar aumento dos riscos de problemas esofageanos. Os pacientes devem ser instruídos a interromper o uso de OSTEOFAR e a procurar um médico se desenvolverem sintomas de doenças esofageanas (tais como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose preexistente). Caso o paciente esqueça de tomar a dose de OSTEOFAR semanal, deverá ser instruído a tomá-la na manhã do dia seguinte em que se lembrou. Os pacientes não devem tomar dois comprimidos no mesmo dia, mas devem voltar a tomar um comprimido por semana, no mesmo dia que havia escolhido inicialmente. OSTEOFAR não é recomendado para pacientes com depuração da creatinina plasmática < 35mL/min. Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose, além da deficiência de estrógeno e do envelhecimento. A hipocalcemia deve ser corrigida antes do início do tratamento com OSTEOFAR. Outros distúrbios do metabolismo mineral (tal como deficiência de vitamina D) também devem ser tratados. 5) Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto: o alendronato de sódio deve ser ingerido como indicado, ou seja, com um copo cheio de água para assegurar-se que o alendronato será liberado no estômago. Os distúrbios de metabolismo cálcico e vitamínico (tais como a deficiência de vitamina D e a hipocalcemia) devem ser totalmente tratados antes de iniciar o tratamento com alendronato de sódio. Deve-se considerar outras causas de osteoporose, além da deficiência de estrogênio e o envelhecimento. De acordo com o mecanismo de ação do medicamento, tem-se observado em um número limitado de pacientes uma redução assintomática e transitória do cálcio sérico. Não é necessário realizar ajuste da dosagem do alendronato de sódio em pacientes idosos ou com insuficiência renal leve a moderada (Clearance de creatinina 35 a 60 ml/min), não sendo recomendado para pacientes com insuficiência renal grave (Clearance de creatinina abaixo de 35 ml/min). 6) Posologia: deve-se ingerir o produto, pelo menos, 30 minutos antes da primeira refeição, bebida ou medicação do dia, somente com um copo cheio de água filtrada, uma vez que qualquer outro líquido, inclusive água mineral, alimentos e outras medicações podem reduzir a absorção do alendronato de sódio. Para facilitar a chegada ao estômago e reduzir o potencial de irritação esofagiana, OSTEOFAR deve ser tomado após o levantar, junto com um copo cheio de água. Após a administração de OSTEOFAR, o paciente não deve deitar-se por pelo menos 30 minutos e até após a primeira refeição do dia. OSTEOFAR não deve ser ingerido na hora de dormir ou antes de se levantar. Não seguir estas instruções pode aumentar o risco de ocorrência de reações adversas no esôfago (veja precauções). Não é necessário ajuste posológico para pacientes idosos ou para pacientes com insuficiência renal leve a moderada (Clearance de creatinina de 35 a 60 ml/min). Osteoporose em mulheres após a menopausa: A posologia recomendada é 1 comprimido de 70 mg por semana. 7) Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco: Gravidez e lactação Uma vez que o alendronato de sódio não foi estudado em mulheres grávidas e/ou que estão amamentando, o produto não deve ser administrado nestas pacientes. Uso pediátrico O uso do alendronato não foi estudado em crianças, e portanto, não deve ser administrado nestes pacientes. Uso em pacientes idosos Uma vez que nos estudos clínicos, não foram observadas diferenças relacionadas com a idade nos perfis de eficácia ou segurança do alendronato, o produto poderá ser utilizado em pacientes acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções comuns ao produto. 8) Interações medicamentosas: não são previstas interações farmacológicas de relevância, a partir da interferência potencial da absorção de alendronato de sódio administrado por via oral com sucralfato, seqüestrantes biliares, medicamentos com alto teor de metais como cálcio, ferro, magnésio, alumínio, inclusive os antiácidos ou complexos vitamínicos com minerais. Estes medicamentos mencionados e também o leite, derivados do leite e bebidas com alto conteúdo de cálcio não devem ser consumidos antes de 30 minutos após a ingestão de alendronato porque podem interferir em sua absorção. Estudos em animais têm demonstrado que alendronato de sódio se encontra altamente concentrado no tecido ósseo e é retido apenas em quantidade mínima nos tecidos moles. Não foram observadas a presença de metabólitos. Ainda que alendronato de sódio se ligue às proteínas plasmáticas em cerca de 80%, após a administração oral a concentração plasmática é tão baixa que ocupa somente uma pequena fração do sítio de ligação plasmática, determinando a este nível um potencial mínimo de interferência com outros medicamentos. Um reduzido número de pacientes incluídas em estudos clínicos recebeu estrógenos (intravaginal, transdérmico ou oral) enquanto ingeriam alendronato. Não foram observadas reações adversas atribuíveis ao uso concomitante de ambas as medicações. Ainda que não se tenham realizado estudos específicos de interação, o alendronato foi utilizado em estudos clínicos em concomitância com uma variedade de medicamentos comumente receitados sem evidência de interações clínicas adversas. Estas incluíram antiácidos, anticolinérgicos, salicilatos e compostos contendo aspirina, benzodiazepinas, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, diuréticos, inibidores da secreção do ácido gástrico, glicocorticóides, antiinflamatórios não esteroidais, hipnóticos, sedativos, tiazidas, hormônios tireoideanos, vasoconstritores e vasodilatadores. O risco de eventos adversos na parte superior do aparelho digestivo associado com os antiinflamatórios não esteroidais não parece ser maior com o tratamento concomitante com alendronato. 9) Reações adversas a medicamentos: o alendronato de sódio é geralmente bem tolerado tanto a nível do trato gástrico quanto sistêmico, sendo os efeitos colaterais leves e transitórios, geralmente não requerem a interrupção do tratamento. Em estudos clínicos controlados de 6 a 12 meses de duração 4,3% e 4,8% dos pacientes que receberam 5 mg de alendronato e placebo, respectivamente, interromperam o tratamento devido a efeitos colaterais. Nos pacientes que receberam 5mg de alendronato não foram observados efeitos colaterais considerados relacionados com o medicamento, e foram verificados com incidência maior que 1% ou estatisticamente superiores ao placebo. Nos estudos clínicos que utilizaram doses superiores àquelas indicadas para a osteoporose, os pacientes relataram uma incidência mais elevada de efeitos colaterais, queixas de efeitos gastrintestinais (dor abdominal, distúrbios esofágicos, dispepsia e náuseas). No tratamento da osteoporose com a dosagem de 5 mg não foi observada uma incidência mais elevada dos efeitos gastrintestinais em relação ao placebo. Em 2 grandes estudos multicêntricos, nos Estados Unidos e multinacionais de osteoporose em mulheres na pós-menopausa, virtualmente planejados de forma idêntica, com dois anos de duração, controlados com placebo, em duplo-cego (alendronato - 597 pacientes, placebo - 397 pacientes), a dor abdominal foi o único efeito colateral clínico que ocorreu de forma significativamente mais freqüente nos pacientes que utilizaram 10 mg/dia de alendronato em comparação com aqueles pacientes que receberam placebo. Os episódios de dor abdominal foram habitualmente leves e transitórios e, normalmente, não houve necessidade de descontinuar a droga. Adicionalmente, nestes estudos clínicos foram relatadas pelo pesquisador as seguintes reações adversas, como possível ou relacionadas com a droga em mais que 1% dos pacientes tratados com 10 mg/dia de alendronato e uma incidência numericamente superior em relação aos pacientes tratados com placebo: . Constipação (3,1% e 2,0%); . Úlcera esofágica (1,5% e 0,0%); . Diarréia (2,0% e 1,8%); . Dor musculoesquelética (4,1% e 2,5%); . Disfagia (1,0% e 0,0%); . Cefaléia (2,6% e 1,5%). LABORATÓRIO FARMACÊUTICO ELOFAR LTDA S.A.C. 0800-600-1344 - [email protected] - www.elofar.com.br Rua Tereza Cristina, 67 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88070-790 CNPJ: 83.874.628/0001-43 - INDÚSTRIA BRASILEIRA