V - NEBM

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1
Teoria dos Circuitos e Fundamentos de Electrónica
Análise de Circuitos com
Transístores Bipolares
Teresa Mendes de Almeida
[email protected]
DEEC
Área Científica de Electrónica
© T.M.Almeida
ACElectrónica
IST-DEECMaio de 2008
2
Matéria
Transístores de junção bipolares
Circuitos amplificadores
o transístor como amplificador
modelo incremental
circuito de polarização
circuitos seguidor de emissor e amplificador de tensão (emissor comum)
Efeito da temperatura
NPN e PNP
zonas de funcionamento
corte, zona activa, saturação
polarização estabilizada
Fontes de corrente
Par diferencial com carga resistiva
Exemplos de aplicação
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
TCFE Análise de Circuitos com Transístores Bipolares
Maio de 2008
3
Transístor de junção bipolar
TJB - transístor de junção bipolar
© T.M.Almeida
fabricado com material semicondutor (silício)
dispositivo com 3 terminais
NPN n
C – colector
B – base
p
E – emissor
n
baseia-se em 2 junções PN
base-colector (BC)
PNP
p
base-emissor (BE)
n
2 tipos de transístores
p
NPN e PNP
símbolo
seta – marca o terminal do emissor – marca sentido da corrente
indica sentido da junção pn entre base e emissor
dispositivo não-linear → usar modelo linear para analisar circuito com TJB
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4
Transístor de junção bipolar
Transístor NPN
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Transístor PNP
constituídos por 3 regiões de material semicondutor
dispostas em camadas
base tem espessura reduzida
colector e emissor são diferentes
dimensões e constituição são diferentes
funcionamento do TJB é mais complexo do que considerar apenas 2 junções
(como se fossem apenas 2 díodos isolados) porque a base é muito estreita
2 junções interagem ente si – não são independentes
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5
Transístor de junção bipolar
Aplicação das leis de Kirchhoff
Sentidos/polaridades convencionais das correntes/tensões
KVL – tensões entre terminais (circular entre terminais)
KCL – correntes a entrar/sair dos terminais (TJB visto como um nó)
valores positivos – quando transístor está em condução
NPN
PNP
iB + iC = iE
vBC + vCE − vBE = 0
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vEB − vCB − vEC = 0
PNP – mesmas equações que PNP – sentidos / polaridades trocados
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6
Regiões de funcionamento do TJB
modos de funcionamento do TJB de acordo com polarização das junções pn
polarização directa – “díodo ON” – vD = VON
polarização inversa – “díodo OFF” – vD < VON
Região de
funcionamento
Junção BE
Junção BC
Aplicação
típica
CORTE
Polarizada
inversamente
Polarizada
inversamente
Circuitos lógicos
Zona
ACTIVA
Polarizada
directamente
Polarizada
inversamente
AMPLIFICADOR
SATURAÇÃO
Polarizada
directamente
Polarizada
directamente
Circuitos lógicos
Amplificador
gerador
comandado
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IST-DEEC-ACElectrónica
Porta lógica NOR
interruptor
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7
Corte
TJB cortado (não conduz)
NPN
2 junções inversamente polarizadas
NPN
vBE < 0
vCE > 0
PNP
vEB < 0
vEC > 0
transístor não é percorrido por corrente
comporta-se como “interruptor aberto”
n
p
PNP
p
n
p
n
iB = iC = iE = 0
Modelo equivalente
circuito aberto entre todos os terminais
transístor não intervém no circuito onde está inserido
Na prática considera-se o TJB cortado
vBE < VBEON
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( ≈ 0,5V − 0, 7V )
IST-DEEC-ACElectrónica
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8
Zona Activa
TJB conduz (iC > 0 e iB > 0)
vBE = VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V )
junção BE directamente polarizada
vCE > 2V ( tipicamente )
junção BC inversamente polarizada
corrente de colector é directamente proporcional à corrente de base
vBE
iC ≈ I S e
VT
iC = β iB
iE = iB + iC = (1 + β ) iB
iE =
Modelo equivalente
1+ β
β
iC
Ganho de corrente β (hFE)
NPN:
PNP:
β ≈ 100 – 200
β ≈ 20 – 50
β elevado – cálculo aproximado
gerador comandado
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IST-DEEC-ACElectrónica
iB<<iC ⇒ iE ≈ iC
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(aproximação)
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9
Saturação
TJB conduz (iC > 0 e iB > 0)
2 junções directamente polarizadas
as tensões entre os terminais são impostas pelo transístor
vBE = VBEON
( ≈ 0,5V − 0, 7V )
vCE = VCESAT
( ≈ 0,1V − 0, 2V )
as correntes são determinadas pelo circuito exterior
é o circuito exterior que determina se TJB está na saturação ou na zona
activa
iC calculada por análise do circuito
iC < β iB
iE = iB + iC
Modelo equivalente
B
iB
iC C
VBE ON
VCESAT
iE
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IST-DEEC-ACElectrónica
E
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10
Equações TJB
Equações escritas para NPN
Para PNP – trocar sentidos correntes / polaridades tensões
CORTE
ZONA ACTIVA
SATURAÇÃO
Junções inversamente
polarizadas
Junção BE directamente
polarizada
Junções directamente
polarizadas
Junção BC inversamente
polarizada
iE = iB + iC
iB = iC = iE = 0
vBE
vBE < VBEON
( ≈ 0,5V − 0, 7V )
iC ≈ I S e
IST-DEEC-ACElectrónica
VT
iC = β iB
vCE = VCESAT
( ≈ 0,1V − 0, 2V )
iE = iB + iC = (1 + β ) iB
vBE = VBEON
( ≈ 0,5V − 0, 7V )
vBE = VBEON
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iC < β iB
( ≈ 0,5V − 0, 7V )
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Maio de 2008
11
Exemplo de aplicação NPN
vBE = VBEON

iC = β iB
i = i + i = 1 + β i
)B
E B C (
Calcular tensões e correntes
hipótese: considerar TJB na zona activa →
β = 50
VBEON = 0, 7V
VBE = VBEON = 0, 7V
VCESAT = 0, 2V
VE = 0 − VBEON = −0, 7V
IE =
n
p
VE − ( −10 ) VE − ( −10 )
=
= 0,93mA
RE
10k
IE
= 18, 2 µ A
1+ β
I C = β I B = 0,91mA
IB =
n
VC = 10 − RC I C = 10 − 5 × 0,91 = 5, 45V
VC > VB
BC inversamente polarizada
VCE = VC − VE = 5, 45 − ( −0, 7 ) = 6,15V
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>> VCESAT
confirmada a hipótese de zona activa
IST-DEEC-ACElectrónica
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12
Exemplo de aplicação PNP
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Calcular VC sabendo que VB=1V e VE=1,7V
Qual o ganho de corrente β?
PNP – sentidos das correntes são invertidos relativamente a NPN
VEB=VEBon=0,7V considerar hipótese de zona activa
VEB = VEBON = 0, 7V
VEBON = 0, 7V
VECSAT = 0, 2V
p
n
p
IE =
10 − VE 10 − 1, 7
=
= 1, 66mA
RE
5k
IB =
VB − 0
1
=
= 10µ A
RB
100k
I E = (1 + β ) I B
→ β=
IE
− 1 = 165
IB
I C = I E − I B = 1, 65mA
VC = RC I C + ( −10 ) = −1, 75V
VB > VC
CB inversamente polarizada
VEC = VE − VC = 1, 7 − ( −1, 75 ) = 3, 45V
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IST-DEEC-ACElectrónica
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>> VECSAT
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13
Exemplo de aplicação
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = {0V,+4V, +6V}
β = 100 VBEon= 0,7V VCEsat= 0,2V
VIN = VB = +4V
hipótese: zona activa
VE = VB − VBEon = 4 − 0, 7 = 3,3V
IE =
VE − 0 3,3
=
= 1mA
RE
3,3k
β
I E = 0,99mA
1+ β
VC = 10 − RC I C = 10 − 4, 7 × 0,99 = 5,3V
IC =
VC > VB
BC inversamente polarizada
I B = I E − I C = 0, 01mA = 10 µ A
VCE = VC − VE = 5,3 − 3,3 = 2V
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IST-DEEC-ACElectrónica
>> VCESAT
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14
Exemplo de aplicação (cont.)
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = +6V
hipótese: zona activa
VC < VB → junção BC não pode estar inversamente polarizada
TJB não pode estar na zona activa
considerar hipótese de saturação e voltar a fazer os cálculos
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IST-DEEC-ACElectrónica
β = 100
VBEon= 0,7V
VCEsat= 0,2V
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15
Exemplo de aplicação (cont.)
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = +6V
iC < β iB
iE = iB + iC
hipótese: zona de saturação
vCE = VCE
( ≈ 0,1V − 0, 2V )
vBE = VBE
( ≈ 0,5V − 0, 7V )
SAT
ON
β = 100
VBEon= 0,7V
VCEsat= 0,2V
IC < βIB → confirma-se hipótese de saturação
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IST-DEEC-ACElectrónica
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16
Exemplo de aplicação (cont.)
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = 0V
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hipótese: corte
correntes são nulas
junções BE e BC inversamente polarizadas
IST-DEEC-ACElectrónica
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Circuito inversor lógico / amplificador
Característica de
transferência
Zona
Circuito inversor lógico
IVA
ACT
TJB corte / saturação
VI nível baixo / alto
Circuito amplificador
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IST-DEEC-ACElectrónica
vi
TJB a funcionar na zona activa
vI = VI + vi
(DC + AC)
VI – circuito de polarização
vi – sinal a amplificar
TJB não pode sair da zona activa (vi pequeno)
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18
Polarização
Tensões e correntes DC para TJB ficar na ZONA ACTIVA
Circuito de polarização
junção base-emissor directamente polarizada (VBEon ≈ 0,7V)
tensão VCE apropriada
maximizar a amplitude do sinal de saída (meio da característica)
obter corrente IC pretendida
um bom circuito de polarização deve ser insensível a variações dos
parâmetros:
valores reais das resistências (são diferentes dos valores nominais)
VCC
ganho de corrente, β, do TJB
temperatura (IC varia com T)
RC
Exemplo de circuito de polarização
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circuito resistivo
fonte de alimentação e resistências
impõe o ponto de funcionamento em repouso (PFR)
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R1
VB
IB
IC
VC
VE
R2
RE
IE
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19
O Transístor como amplificador
TJB a funcionar como amplificador
Polarização
TJB tem de ser polarizado para funcionar na ZONA ACTIVA
estabelecer uma corrente constante (DC) no emissor (ou no colector)
corrente IE (ou IC) deve ser insensível a variações de temperatura e do β
Análise do circuito
DC – polarização
calcular o ponto de funcionamento em repouso (PFR)
componente AC eliminada
IC = I S e
IB =
PFR
VBE
VT
IC
β
IE =
1+ β
β
IC
VC = VCC − RC I C
© T.M.Almeida
AC – amplificador
fontes DC eliminadas
IST-DEEC-ACElectrónica
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20
O Transístor como amplificador
Transcondutância – gm
vBE = VBE + vbe
iC = I S e
 v 
←
iC ≈ I C 1 + be 
V
T 

I
iC = I C + C vbe = I C + ic
VT
= IS e
VBE
VT
e
vbe
VT
vbe << VT
 x
e ≈ 1 + x
I
ic = C vbe
VT
= IC e
vbe
VT
IC = I S e
VBE
VT
vbe = ∆vBE

ic = ∆iC
PFR
ic = gm vbe → fonte de corrente
controlada por tensão
gm =
IC
VT
∆iC
I C = 1mA 
 g m = 40mS
VT = 25mV 
tipicamente
declive da curva iC-vBE
no PFR
© T.M.Almeida
vBE
VT
IST-DEEC-ACElectrónica
gm =
∂iC
∆i
≈ C
∂vBE ∆vBE
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∆vBE
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21
O Transístor como amplificador
Resistência entre a Base e o Emissor (olhando da base)
iB =
rπ =
iC
β
=
IC
β
+
I
g
1 IC
vbe = C + m vbe
β VT
β β
iB = I B + ib
vbe ∆vBE
β
≈
=
∆iB
ib
gm
rπ =
∆iB
β
gm
∆vBE
Resistência entre o Emissor e a Base (olhando do emissor)
β +1
β +1
iC =
( IC + g m vbe )
β
β
β +1
ie =
g v ≈ g m vbe
β m be
iE =
re =
© T.M.Almeida
iE = I E + ie
re =
vbe ∆vBE
1
=
≈
∆iE
ie
gm
IST-DEEC-ACElectrónica
1
gm
∆iE
∆vBE
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Modelo para sinais fracos (incremental)
Circuito equivalente do TJB
modelo linear que caracteriza o funcionamento do TJB na zona activa
válido para sinais fracos (pequenas variações das grandezas em torno do
ponto de funcionamento em repouso)
Modelo incremental com fonte de corrente controlada por
Tensão:
Corrente:
gm =
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
IC
VT
rπ =
β
gm
re =
1
gm
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Modelo
mais
utilizado
Maio de 2008
Maio de 2008
23
Circuitos amplificadores
Circuito Seguidor de Emissor
obter no emissor uma réplica do sinal de entrada
ganho unitário
impedância de entrada elevada
impedância de saída baixa
aplicação – isolar o gerador da carga
Circuito de Emissor-comum (Amplificador de Tensão)
obter no colector uma réplica (invertida) amplificada do sinal de entrada
ganho maior do que 1 (em módulo)
inverte o sinal de entrada
impedância de entrada elevada
aplicação – amplificar o sinal de entrada
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
Maio de 2008
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24
Seguidor de Emissor
Ganho de tensão unitário
VCC
vI = VI + vi
iC
iB
+
vI
-
vO = vI − VBEon
iE
RE
+
vO
-
Av =
VO = VI − VBEon

vo = vi
vi
vo
Vi
vo ∆vO ∆vE
=
=
=1
vi ∆vI ∆vB
VCC
Impedância de entrada
iC
∆v
RI = I
∆iI
iI
∆vI = ∆vE = RE ∆iE = RE ( β + 1) ∆iB = RE ( β + 1) ∆iI
RI = ( β + 1) RE
© T.M.Almeida
impedância de entrada é elevada
IST-DEEC-ACElectrónica
iB
iE
+
vI
-
RE
+
vO
-
RI
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25
Seguidor de Emissor
Impedância de saída
VCC
iC
eliminada entrada vI
RB – resistência devida à polarização
∆v
RO = O
∆iO = −∆iE
∆iO
∆vO = ∆vE = ∆vB = − RB ∆iB
∆i
∆iB = E
β +1
RO =
iB
RB
R
RB
β +1
© T.M.Almeida
isolar gerador de sinal (vG,RG) da carga RL
IST-DEEC-ACElectrónica
+
vO
-
RO
Aplicação – isolador (buffer)
Av = 1
TCFE Análise de Circuitos com Transístores Bipolares
RI elevada
RO baixa
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26
Seguidor de Emissor
iO
iE
Circuito de polarização
uma possível sequência de passos para dimensionar o
circuito de polarização pode ser:
1) escolher valor da corrente IC (ou então IE)
2) escolher valor de VCE
(para se ficar a meio da característica de transferência)
3) escolher RC e RE (admitindo IE=IC)
VCC = VCE + (RC+RE) IE
4) calcular VB para garantir VBE≈0,7V (VBEon)
5) considerar que IR1,IR2>>IB, ou seja, IR1=IR2
6) obtém-se a equação de um divisor de tensão
VB =
R2
VCC
R1 + R2
I R1 = I R 2 =
VCC
R1 + R2
7) escolher os valores de R1 e R2 para que IR1=IR2 > 10 IB
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
TCFE Análise de Circuitos com Transístores Bipolares
Este circuito
não é único.
Podem ser
usados outros
circuitos diferentes deste!
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27
Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Amplifica (e inverte) o sinal de entrada
entrada – na base
saída – no colector
emissor – comum à entrada
e à saída
RC
+
vI
-
Ganho de Tensão
Av =
vo ∆vO
=
vi ∆vI
∆vE = ∆vB
Av = −
© T.M.Almeida
RC
RE
iC
iB
+
iE vO
RE
-
∆vC
∆vB
→
Av =
∆iE =
∆vE
≈ ∆iC
RE
∆vC = − RC ∆iC
→
∆vC = − RC
∆vB
RE
→ ganho de tensão controlado por RC e RE
se RE=0 o ganho seria infinito… Na prática o ganho é sempre finito!
1
re =
TJB tem resistência de emissor intrínseca, re, finita!
gm
IST-DEEC-ACElectrónica
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TCFE Análise de Circuitos com Transístores Bipolares
28
Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Impedância de entrada
usar o modelo incremental do TJB para calcular Rin
fontes DC eliminadas
B iin
+
r
ic
ib
vin
Rin =
vin ∆vIN
=
iin ∆iIN
vin = rπ ib + RE ie
( β + 1) RE >> rπ
© T.M.Almeida
iB
C
+
vI
-
ib
E
RE
-
RC
iC
+
iE vO
RE
-
RC
ie
Rin
ib = iin
vin =  rπ + ( β + 1) RE  iin
→

ie = ib + β ib
Rin ≈ ( β + 1) RE
→
IST-DEEC-ACElectrónica
Rin = rπ + ( β + 1) RE
Rin = ( β + 1) RE
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29
Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Impedância de saída
usar o modelo incremental do TJB para calcular Rout
fontes DC eliminadas
gerador de entrada eliminado
RC
+
vI
-
Rout =
vout = RC I RC = RC iout
iE vO
RE
v
→ out = RC
iout
-
IST-DEEC-ACElectrónica
Rout = RC
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Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
+
vout ∆vOUT
=
iout ∆iOUT
KVL → rπ ib + RE ( ib + β ib ) = 0 → ib = 0
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iC
iB
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30
Circuito de polarização
uma possível sequência de passos para dimensionar o
circuito de polarização pode ser:
1) escolher valor da corrente IC (ou então IE≈IC)
2) escolher valor de VC – geralmente VC = VCC / 2
(para se ficar a meio da característica de transferência)
3) calcular RC: VCC = VC - RC IC
4) calcular RE, usando o valor do ganho de tensão Av = - RC / RE
5) calcular VB para garantir VBE≈0,7V (VBEon): VB = VBE + REIE
6) considerar que IR1,IR2>>IB, ou seja, IR1=IR2
7) obtém-se a equação de um divisor de tensão
VB =
R2
VCC
R1 + R2
I R1 = I R 2 =
VCC
R1 + R2
8) escolher os valores de R1 e R2 para que IR1=IR2 > 10 IB
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IST-DEEC-ACElectrónica
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Maio de 2008
31
Acoplamento entre amplificadores
Acoplamento AC
para não alterar a polarização dos vários andares amplificadores
usam-se condensadores de acoplamento entre os amplificadores
condensadores bloqueiam componente DC
em DC o condensador é um circuito-aberto
deixam passar a componente variável (AC) do sinal a amplificar
escolhem-se as capacidades dos condensadores para que nas frequências de
interesse os condensadores correspondam a curto-circuitos (válido em
frequências médias)
ZC ≈ 0
1
ωC
 f = 10kHz

C = 150 µ F
ZC =
Z C = 0,106Ω ≈ 0Ω
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IST-DEEC-ACElectrónica
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32
Dependência da temperatura
Ganho de corrente β
depende da corrente IC
aumenta com a temperatura
Tensão vBE
diminui com a temperatura
vBE ≈ VT ln
VT =
kT
q
iC
IS




I S (T ) 

⇒
∆vBE
≈ −2mV /º C
∆T
Circuitos de polarização estabilizada
© T.M.Almeida
compensar efeitos da variação da temperatura
RE – circuito de polarização inclui resistência ligada ao emissor
circuito integrado – usar fontes de corrente (feitas com TJBs e resistências)
IST-DEEC-ACElectrónica
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33
Polarização estabilizada
Resistência RE
estabiliza a corrente IE quando há variação da temperatura
Quando a temperatura aumenta
∆vBE
≈ −2mV /º C
∆T
vBE diminui
vBE
iC ≈ I S e
VT
iC diminui
iE ≈ iC diminui → vE = RE iE diminui
VB não se altera
vBE = VB – vE aumenta, contrariando o aumento inicial devido à temperatura
iE ≈ iC fica estabilizada, apesar da variação da temperatura
© T.M.Almeida
I R1 , I R 2 >> iB
IST-DEEC-ACElectrónica
→ VB ≈
R2
VCC
R1 + R2
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34
Efeito de Early
Modelo aproximado (Modelo Ebers-Moll)
TJB real
iC só depende de vBE
vBE
iC ≈ I S e
VT
iC = I S e
iC depende de vBE e de vCE
VA – tensão de Early (tipicamente 50 – 100 V)
extrapolando as curvas, encontram-se no ponto vCE = -VA
vBE
VT
 vCE 
1 +

 VA 
Efeito de Early
iC aumenta com vCE (vBE constante)
resistência vista do colector
não é infinita
ro −1 =
© T.M.Almeida
∆iC
∆vCE
≈
VBE
IC
VA
ro =
VA
IC
ro acrescentada no
modelo incremental
IST-DEEC-ACElectrónica
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35
Fonte de Corrente
Usando uma fonte de corrente ligada ao emissor
Fontes de corrente
IE fica imposta pela fonte de corrente
deixa de haver dependência da temperatura
usadas nos circuitos de polarização em circuito integrado
estabelecer corrente IC≈IE estável
construídas com transístores e resistências
Exemplo
© T.M.Almeida
fonte de corrente simples
transístores são iguais
Q1=Q2
VBE1 = VBE2
I ≈ IREF
IST-DEEC-ACElectrónica
NPN
PNP
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36
Espelho de corrente
Fonte de corrente simples – espelho de corrente
Conversor V-I
obter uma fonte de corrente a partir da tensão de alimentação do CI
circuito que reproduz uma corrente (consegue “espelhar” uma corrente)
fonte VCC e resistência R em série
equivalente a fonte de corrente com
resistência em paralelo
permite obter IREF
Conversor I-V
I C1 = I S 1e
Transístor Q1
está sempre na zona activa
está ligado como um díodo (junção BC curto-circuito)
Conversor V-I
© T.M.Almeida
VBE 1
VT
VBE 2
VT
IC 2 = I S 2e
Transístor Q2
tem de estar na zona activa (tensão V tem de garantir VCE2 zona activa)
IST-DEEC-ACElectrónica
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37
Espelho de corrente
Fonte de corrente – espelho de corrente
I C1 = I S 1e
VBE 1
VT
IC 2 = I S 2e
VBE1 = VBE 2

 I S 1 = I S 2 ← Q1 = Q2
VBE 2
VT
⇒ I C1 = I C 2
IB2
Cálculo aproximado (análise ideal)
I ≈ I REF
I REF ≈ I C1
VCC − ( −VEE ) = RI REF + VBE1 → I REF =
VCC + VEE − VBE1
R
escolher R para se ter a IREF desejada para a fonte de corrente
Cálculo exacto (análise real)
β é finito (não desprezar IB1+IB2)
I REF = I C1 + I B1 + I B 2 = I C1 +
© T.M.Almeida
IC2
IB1
desprezando as correntes de base (β→∞)
I B1 + I B 2 << I C1
IC1
I C1
β
IST-DEEC-ACElectrónica
+
IC 2
I=
1
1+
2
I REF
β = 100
β
β
I = 0,98 I REF
I − I REF
× 100% = −2%
I REF
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38
Espelho de corrente
Resistência de saída (incremental)
substituir TJBs por modelo incremental
fontes DC (VCC e -VEE)
do ponto de vista incremental ficam ligadas à massa
porque não têm componente variável (AC)
ib1 = ib 2 = 0
Rout = r02 =
Rout
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
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VA
IC 2
elevada
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39
Espelho de corrente múltiplo
Fonte de corrente múltipla
VBE
VT
IC = I S e
corrente de referência espelhada várias vezes
todos TJBs têm as bases ligadas → VBEref = VBE1 = VBE2 = … = VBEN
TJBs são iguais QREF = Q1 = Q2 = … = QN → ISref = IS1 = IS2 = … = ISN
então ICref = IC1 = IC2 = … = ICN → IBref = IB1 = IB2 = … = IBN (IC=βIB)
I REF = I Cref + I Bref + I B1 + I B 2 + ... + I BN
I Cref
I REF = I Cref + (1 + N )
β
I1 = I 2 = ... = I N =
1+
Bases
todas
ligadas
© T.M.Almeida
1
I
N + 1 REF
β
quanto maior o número de TJBs, pior vai ser a relação IK / IREF
IST-DEEC-ACElectrónica
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40
Espelho de corrente melhorado
Compensar o erro introduzido pelas correntes de base
acrescentado um transístor (Q3) – fornece as correntes de base
VBE1 = VBE 2
⇒ I C1 = I C 2

I
I
=
 S1 S 2
I E 3 = I B1 + I B 2 
I B1 + I B 2
 I B3 =
I E 3 = ( β + 1) I B 3 
β +1
1 I C1 + I C 2
I REF = I C1 + I B 3 = I C1 +
β β +1
1
I=
1+
2
I REF
© T.M.Almeida
foi possível reduzir o erro devido às correntes de base
2 / β2 << 2 / β (para β=100 o erro é agora -0,02%)
IST-DEEC-ACElectrónica
1
1+
β ( β + 1)
Comparando com a fonte simples
I≈
I=
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2
β2
1
1+
I REF
2
I REF
β
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41
Amplificador Diferencial
Circuito amplificador com 2 entradas
tem por objectivo amplificar a diferença entre os sinais de entrada
vO = GD ( v1 − v2 )
v1
Sinais de entrada
© T.M.Almeida
vC
vD
geralmente v1 ≠ v2
v2
v1 e v2 podem decompor-se em 2 parcelas
componente de modo comum (componente simétrica)
v +v
o que é comum às 2 entradas
vC = 1 2
2
é a média dos 2 sinais
componente diferencial (componente anti-simétrica)
vD = v1 − v2
é a diferença entre os 2 sinais
IST-DEEC-ACElectrónica
vD

v1 = vC + 2

v = v − vD
C
 2
2
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42
Amplificador Diferencial
Sinal de saída (combinação linear das entradas)
Ganho de tensão
pode ser descrito como a soma de 2 parcelas (teorema da sobreposição)
vO = vO1 + vO 2
saída em função de v1 e v2
vO = vOC + vOD
saída em função de vC e vD
GC – ganho de tensão de modo comum
calcula-se fazendo v1 = v2
v1 = v2 → vD = 0 → vO = GC vC
GD – ganho de tensão de modo diferencial
calcula-se fazendo v1 = -v2
v1 = −v2 → vC = 0 → vO = GD vD
vO = GC vC + GD vD
→ GC =
→ GD =
CMRR – relação de rejeição do modo comum
© T.M.Almeida
vO
vC
vO
vD
caso ideal → GC = 0 → CMRR = +∞
na prática → GC é baixo mas GC ≠ 0 → CMRR ≠ +∞
IST-DEEC-ACElectrónica
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CMRR =
GD
GC
CMRRdB =
GD
GC
dB
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43
Par diferencial
Circuito fundamental em microelectrónica
pode ser realizado com TJBs (bipolar junction transistor) ou com outro tipo
de transístores
JFET – junction field-effect transistor
MOSFET – metal-oxide-semiconductor field-effect transistor
pode ter carga resistiva ou activa
+VCC
+VCC
resistiva – Rs ligadas aos colectores
RC2
RC1
activa – são usadas fontes de corrente
vO1
Aplicações principais
© T.M.Almeida
+ vO12 -
amplificação de sinais diferenciais
conversão de sinais diferenciais em
v1
sinais não-diferenciais
amplificadores operacionais
andar de entrada – 1º andar amplificador
circuitos lógicos (família lógica ECL)
IST-DEEC-ACElectrónica
vO2
v2
IEE
-VEE
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44
Par Diferencial com carga resistiva
Amplificador diferencial com BJT
© T.M.Almeida
+VCC
+VCC
TJBs directamente acoplados pelo emissor
RC2
RC1
transístores iguais (Q1=Q2)
vO1
Q1 e Q2 no mesmo circuito integrado
+ vO12 vO2
2 fontes de alimentação (+VCC e –VEE)
fonte de corrente (IEE)
v1
v2
2 sinais de entrada (v1 e v2)
aplicados nas bases
IEE
sinal de saída (3 possibilidades)
simples – no colector de Q1
-VEE
vO1 = vC1
vO1 = vC1 = VCC − RC1iC1
simples – no colector de Q2
vO 2 = vC 2 = VCC − RC 2iC 2
vO2 = vC2
vO12 = vO1 − vO 2
saída diferencial – entre os colectores
vO12 = − RC1iC1 + RC 2iC 2
vO12 = vO1 - vO2
IST-DEEC-ACElectrónica
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45
Funcionamento em Modo Comum
Modo Comum:
v1 = v2 = vC vD = 0
+VCC
+VCC
há simetria no circuito
RC1
IEE divide-se igualmente por Q1 e Q2
vO1
+ vO12 transístores estão na zona activa
I
β
iE1 = iE 2 = EE
α=
→ iC = α iE
2
β +1
vC
β I EE
I EE I EE
iC1 = iC 2 =
=α
≈
β +1 2
2
2
IEE
β >> 1 → α ≈ 1
-VEE
correntes são independentes do sinal de entrada
circuito não responde à componente de modo comum das entradas
RC2
vO2
vC
RC1 = RC 2 = RC
I
vO1 = vO 2 = VCC − α RC EE
2
vO12 = vO1 − vO 2 = 0
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IST-DEEC-ACElectrónica
vO1 = vO 2 ≈ VCC − RC
I EE
2
vO12 = 0
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46
Funcionamento em Modo Diferencial
Modo Diferencial: v1 = -v2 = vD/2
vC = 0
v1 = +1,5V e v2 = -1,5V
Q1está na zona activa
Q2 está cortado
toda a corrente passa em Q1
iE1 = I EE
iC1 = α I EE ≈ I EE
+VCC
+VCC
há anti-simetria no circuito
vx = 0 (teorema da sobreposição)
RC2
RC1
vO1
+ vO12 -
vO2
x
vD
2
vO1 = VCC − α RC I EE ≈ VCC − RC I EE
vO12 = −α RC I EE ≈ − RC I EE
, vO 2 = VCC
IEE
-VEE
v1 = -1,5V e v2 = +1,5V
vD
2
Q1 está cortado, Q2 está na zona activa, toda corrente passa em Q2
Corrente passa em Q1 ou Q2 consoante polaridade de vD
Modo puramente diferencial (vC=0): obtém-se saída diferencial
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IST-DEEC-ACElectrónica
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47
Característica de Transferência
Funcionamento em modo diferencial (v1 = -v2 = vD/2 vC = 0)
iC1 = I S 1e
vBE 1
VT
Q1 = Q2
iC1
=e
iC 2
iC 2 = I S 2 e
RC1
→ I S1 = I S 2 = I S
vBE 1 − vBE 2
VT
=e
vO1
vD
VT
iC1 + iC 2 = α I EE
iE1 + iE 2 = I EE
+VCC
+VCC
vBE 2
VT
vD
2
iC2
iC1
+ vO12 -
iE2
iE1
RC2
vO2
vD
2
IEE
iC 2 =
α I EE
1+ e
iC1 =
-VEE
vD
VT
α I EE
1+ e
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+
−
zona linear
|vD| < 2VT ≈ 50mV
vD
VT
IST-DEEC-ACElectrónica
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48
Característica de Transferência
Característica de transferência: vO12(vD)
α I EE
iC1 =
v
− D
VT
iC 2 =
1+ e
vO1 = VCC − RC1iC1
vO1 = VCC − RC1
α I EE
vD
VT
1+ e
vO 2 = VCC − RC 2iC 2
α I EE
1+ e
vO 2 = VCC − RC 2
+
−
vD
VT
α I EE
1+ e
+
vD
VT
e x − e− x
RC1 = RC 2 = RC
tanh x = x − x
e +e
 v 
 v 
vO12 = α I EE RC tanh  − D  vO12 ≈ I EE RC tanh  − D 
 2VT 
 2VT 
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
zona linear
|vD| < 2VT ≈ 50mV
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49
Característica de Transferência
Na prática a zona linear considera-se para |vD| < 10mV
zona linear é muito estreita
apenas permite a amplificação de sinais vD muito pequenos
Característica de transferência aproximada
aproximação válida na zona linear
α ≈1
RC1 = RC 2 = RC
VCC
vO1
vO2
VCC-RCIEE/2
I EE = iE1 + iE 2 ≈ iC1 + iC 2
do ponto de vista incremental é
preciso considerar re (resistência
intrínseca vista do emissor)
V
2V
1 VT
re =
=
= T = T
g m I C I EE 2 I EE
pode
I
v
obter-se iC1 = EE + D
2 2re
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
VCC-RCIEE
RCIEE
vO12
0 2VT 4VT 6VT
iC 2 =
I EE vD
−
2 2re
vD
RCIEE
Maio de 2008
TCFE Análise de Circuitos com Transístores Bipolares
50
Característica de Transferência
Característica de transferência aproximada
I
v 
vO1 = VCC − RC  EE + D 
 2 2re 
I
v 
vO 2 = VCC − RC  EE − D 
 2 2re 
vO12 = −
Limites de validade da aproximação considerada
quando o par diferencial está desequilibrado
vO1
Q1 condução, Q2 cortado
iC1 = I EE , iC 2 = 0 → vD = re I EE = 2VT
RC
vD
re
VCC
vO2
VCC-RCIEE/2
Q2 condução, Q1 cortado
iC 2 = I EE , iC1 = 0 → vD = − re I EE = −2VT
Como aumentar a zona linear, para
se poder amplificar sinais maiores?
© T.M.Almeida
VCC-RCIEE
acrescentar resistência em série com o emissor
como consequência o ganho do circuito diminui
IST-DEEC-ACElectrónica
RCIEE
vO12
0 2VT 4VT 6VT
vD
RCIEE
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Maio de 2008
Par Diferencial com degeneração de emissor
Acrescentadas resistências em série com os emissores
considerando as equações anteriores
basta substituir re por re+RX
Alterações introduzidas por RX
zona linear aumenta
podem ser amplificados sinais vD de
amplitude mais elevada
distorção no sinal de saída diminui
ganho diferencial diminui (declive diminui)
impedância de entrada aumenta
com RX
RX mais elevada
zona linear estende-se mais
i
© T.M.Almeida
VT
I EE
RX
RX
IEE
→
sem RX
iC1
C2
Exemplo
RX = 40
vD < 20VT = 0,5V
IST-DEEC-ACElectrónica
0
2VT 4VT 6VT
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Amplificador Operacional com BJT
51
vD
Maio de 2008
52
Exemplo: AmpOp com 4 andares de amplificação
© T.M.Almeida
Q1-Q2
par diferencial
saída diferencial
Q4-Q5
par diferencial
saída simples
Q7
amplificador tensão
emissor comum
Q8
seguidor emissor
Q9,Q3,Q6
fonte de corrente
múltipla
IST-DEEC-ACElectrónica
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53
Modelos Equivalentes
Sinais fortes (large signal model)
característica de transferência vo12(vD)
RCIEE
vO12
 v 
vO12 ≈ I EE RC tanh  − D 
 2VT 
vD
0 2VT 4VT 6VT
RCIEE
Sinais fracos (small signal model)
vd = ∆vD
vc = ∆vC
vo1 = ∆vO1 vo 2 = ∆vO 2
vo12 = ∆vO12
modelo incremental (válido para pequenas variações do sinal de entrada)
análise do circuito (funcionamento dinâmico linear)
TJB – substituído pelo seu modelo incremental
Fontes de tensão VCC e VEE
substituídas por curto-circuito (à massa)
Fonte de corrente IEE
fonte ideal – substituída por circuito aberto (REE=+∞)
fonte real – substituída pela sua resistência interna (REE≠+∞)
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
Maio de 2008
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54
Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
definido relativamente a cada uma das saídas
∆v
v
∆v
v
∆v − ∆vO 2 ∆vO12 vo12
Gd 1 = O1 = o1 Gd 2 = O 2 = o 2
Gd = O1
=
=
∆vD vd
∆vD
∆v D
∆vD
vd
vd
entrada diferencial
v1 =
VCC
VCC
RC1
RC2
vo1
Vd
2
RX
-VEE
IST-DEEC-ACElectrónica
RX
IEE,REE
v1 + v2
= 0 = vc
2
v1 − v2 = vd
VCC
vo2
+
© T.M.Almeida
vd
2
RC2
vo1
-
v2 = −
VCC
RC1
vd
vd
2
vo2
vX=0
RX
Vd
2
RX
IEE,REE
-VEE
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Maio de 2008
55
Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
basta fazer a análise de um circuito de emissor comum para obter o ganho
vd
= rπ ib + RX ( β + 1) ib
2
vo1 = − RC1β ib
RC1 = RC 2 = RC
vo1
β RC1
RC

Gd 1 = v = − 2  r + ( β + 1) R  ≈ − 2 R
d
X
X 

π

β RC 2
RC
G = vo 2 = +
≈
+
 d 2 vd
2 RX
2  rπ + ( β + 1) RX 

β RC1
v
R
Gd = o12 = −
≈− C
vd
rπ + ( β + 1) RX
RX
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
Gd = −
RC
RX
Gd 1 = −Gd 2 = −
RC
2 RX
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56
Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
Quando não há degeneração de emissor (RX=0)
considera-se a resistência intrínseca vista do emissor (re)
substituir RX por re nas equações do ganho
I EE
VT
VT
2VT
RC
RC
G
=
−
R
r
≈
=
=
d
C
Gd = −
Gd 1 = −Gd 2 = −
e
2VT
I C I EE 2 I EE
re
2re
Impedância de entrada
impedância vista pelo gerador de tensão vd ligado entre as 2 entradas
Rid = 2  rπ + ( β + 1) RX 
Rid = 2rπ
( RX
= 0)
Impedância de saída
© T.M.Almeida
impedância vista da saída simples
saída num dos colectores
impedância vista da saída diferencial
IST-DEEC-ACElectrónica
Ros = RC
Rod = 2 RC
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57
Modo Comum
Ganho de Modo Comum
definido relativamente a cada uma das saídas
Gc1 =
∆vO1 vo1
=
vc
∆vC
Gc 2 =
entrada comum
∆vO 2 vo 2
=
vc
∆vC
VCC
VCC
RC1
VCC
RC1
RC2
vo1
∆vO1 − ∆vO 2 ∆vO12 vo12
=
=
vc
∆vC
∆vC
v1 − v2 = 0 = vd
v1 = v2 = vc
VCC
Gc =
RC2
vo1
vo2
vo2
vc
IX=0
RX
+
RX
vc
-
© T.M.Almeida
vc
RX
IEE,REE
IST-DEEC-ACElectrónica
IEE/2
2REE
IEE/2
2REE
-VEE
-VEE
RX
-VEE
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58
Modo Comum
Ganho de Modo Comum
basta fazer a análise de um circuito de emissor comum para obter o ganho
vc = rπ ib + ( RX + 2 REE )( β + 1) ib
vo1 = − RC1β ib
RC1 = RC 2 = RC
REE >> RX
Gc1 = Gc 2 =
β RC1
vo1
=−
vc
rπ + ( β + 1)( RX + 2 REE )
Gc1 = Gc 2 ≈ −
RC
2 REE
Gc =
vo12
=0
vd
Impedância de entrada
© T.M.Almeida
vista pelo gerador de tensão vc
ligado às 2 entradas
IST-DEEC-ACElectrónica
Gc1 = Gc 2 = −
RC
2 REE
Gc = 0
1
 rπ + ( β + 1)( RX + 2 REE ) 
2
Ric ≈ ( β + 1) REE
Ric =
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59
Relação de Rejeição de Modo Comum
CMRR – saída diferencial
G
CMRR = d = +∞
se par diferencial for perfeitamente simétrico
Gc
I EE
Gc = 0
Gd = − RC
2VT
na prática – existem sempre assimetrias – CMRR é finita mas muito elevada
CMRR – saída num dos colectores
Gc1 = Gc 2 ≈ −
© T.M.Almeida
Gd 1 = −Gd 2 = −
RC
2re
CMRR =
REE I EE
2VT
Gd 1
G
R 2r
R
REE
R I
= d 2 = C e = EE =
= EE EE
2VT I EE
2VT
Gc1
Gc 2
RC 2 REE
re
CMRR =
RC
2 REE
projecto para CMRR elevada
garantir simetria no par diferencial
fonte de corrente com resistência interna elevada (espelho de corrente)
resistência RX baixa (quando há degeneração do emissor)
IST-DEEC-ACElectrónica
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60
Par Diferencial com Espelho de Corrente
Fonte de corrente
realizada com espelho de corrente
resistência de saída da fonte de corrente é elevada (REE = ro)
CMRR =
VCC
REE I EE
2VT
REE = ro =
VCC
RC1
VA
IC
I EE = I C = I REF
VCC
vo1
IREF
V + VEE − VBEon
= CC
RREF
RC2
vo2
v1
v2
RREF
RX
V
CMRR = A
2VT
IEE
RX
REE
VA = 100V

VT = 25mV
CMRR = 2000
© T.M.Almeida
IST-DEEC-ACElectrónica
CMRRdB = 66dB
-VEE
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