“Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento”. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO: Não há necessidade de ajuste da dose para pacientes idosos (acima de 60 anos). Não se tem nenhuma restrição quanto ao uso de valerato de betametasona creme nestes pacientes. É contra-indicado o uso para crianças menores de 1 ano. valerato de betametasona Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Creme 1mg/g: Embalagens contendo 1 e 50* bisnagas de 30g. * Embalagem Hospitalar INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Até o momento, não foram relatadas interações medicamentosas com o uso de valerato de betametasona creme. Porém, aconselha-se evitar o uso concomitante a outros produtos de uso tópico. Não existem relatos de alterações em exames clínicos e laboratoriais. USO ADULTO E PEDIÁTRICO REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS: Com o uso a longo prazo e intensivo, podem ocorrer alterações locais do tipo atróficas, tais como estrias e dilatação dos vasos periféricos, principalmente quando utilizado com curativo oclusivo ou em dobras da pele (axilas ou virilha). Igualmente a outros corticosteróides tópicos, o tratamento de grandes áreas ou a utilização de grandes quantidades do produto, especialmente em crianças, pode provocar absorção sistêmica evidenciando um quadro de hipercortisolismo. A formulação do valerato de betametasona creme geralmente é bem tolerada, porém ao aparecimento de sinais de hipersensibilidade, deve-se interromper imediatamente a aplicação. Podem causar alterações na pigmentação e hipertricose. É necessária atenção médica se ocorrer, durante o uso a longo prazo: úlcera péptica, pancreatite, acne ou problemas cutâneos, Síndrome de Cushing, arritmias, alterações no ciclo menstrual, estrias avermelhadas, hematomas e feridas não habituais e feridas que não cicatrizam. COMPOSIÇÃO Cada grama do creme contém: valerato de betametasona (equivalente a 1mg/g de betametasona base)...1,22mg excipientes q.s.p.................................................................................................1g (vaselina branca sólida, metilparabeno, propilparabeno, polawax, propilenoglicol, metabissulfito de sódio, edetato dissódico e água purificada). SUPERDOSE A possibilidade de superdose é remota quando o produto é utilizado adequadamente, contudo, a utilização inadequada pode acarretar uma superdose crônica, podendo assim aparecer sinais de hipercortisolismo. Nesta condição, a corticoterapia deve ser descontinuada de forma gradual e com acompanhamento médico, devido ao risco de supressão adrenal aguda. ARMAZENAGEM: O produto deve ser conservado em temperatura ambiente entre 15° e 30° C, ao abrigo da luz e umidade. Registro M.S. nº 1.0465.0377 Farm. Responsável: Dr. Marco Aurélio Limirio G. Filho - CRF-GO nº 3.524 Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: VIDE CARTUCHO VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Prezado Cliente: Você acaba de receber um produto Neo Química. Em caso de alguma dúvida quanto ao produto, lote, data de fabricação, ligue para nosso SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. Laboratório Neo Química Com. e Ind. Ltda. VPR 1 - Quadra 2-A - Módulo 4 - DAIA - Anápolis - GO - CEP 75132-020 www.neoquimica.com.br 419 - 00303 C.N.P.J.: 29.785.870/0001-03 - Indústria Brasileira 3002556 - 10/2006 USO DERMATOLÓGICO INFORMAÇÕES AO PACIENTE AÇÃO DO MEDICAMENTO: O valerato de betametasona creme atua no tratamento da lesão inflamatória da pele, causando alívio dos sintomas como: coceira, vermelhidão, ardência, dor, inchaço, logo após as primeiras aplicações. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO: Dermatite, líquen, pênfigo, psoríase, eczema e Lupus eritematoso discóide. Pode ser indicado também em queimadura solar, picada de inseto e miliária rubra. RISCOS DO MEDICAMENTO: Contra-indicações: O produto é contra-indicado para pacientes hipersensíveis ao valerato de betametasona ou a qualquer outro componente da fórmula. Sendo o medicamento um corticosteróide, é contraindicado nas doenças causadas por vírus como herpes, varicela (catapora) e vacínia. É contra-indicado também em afecções da pele em crianças menores de 1 ano de idade, inclusive em assaduras. Advertências e precauções: O valerato de betametasona poderá ser administrado em mulheres grávidas somente com indicação médica, não podendo seu uso ser em grande quantidade e por tempo prolongado. O uso de glicocorticóides tópicos de maior potência está associado ao aumento de toxicidade local e sistêmica, podendo ocorrer: atrofia da pele, estrias, erupções acneiformes, dermatite perioral, hipopigmentação na pele pigmentada e rosácea. A aplicação a longo prazo próximo aos olhos pode causar cataratas ou glaucomas. Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: piora da lesão, queimação, vermelhidão, edema (inchaço) ou prurido (coceira) no local da aplicação. “Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico precoce e tratamento”. Interações medicamentosas: Não há interações relevantes, mas informe ao seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento. “Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica”. “Este medicamento é contra-indicado na faixa etária inferior a 1 ano de idade” “Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou amamentação durante o uso deste medicamento”. “Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis”. “Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento”. “Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde”. MODO DE USAR: Característica do produto: Creme branco homogêneo. Aplicar uma pequena quantidade do creme espalhando suavemente sobre o local afetado de 2 a 3 vezes ao dia sob orientação médica, podendo a dose ser reduzida para uma aplicação ao dia ou uma aplicação em dias alternados, após a melhora dos sintomas. Podem ocorrer alterações locais na pele com o uso a longo prazo e intensivo, principalmente quando utilizado com curativo oclusivo ou em dobras da pele (axilas ou virilha). O tratamento não deve ultrapassar 7 dias sem supervisão médica. “SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO”. “NÃO INTERROMPER O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO”. “NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO”. “TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”. REAÇÕES ADVERSAS: Em geral, o valerato de betametasona é bem tolerado. O uso de corticosteróides potentes por um período longo, pode determinar alterações na pele, como: afinamento, estrias, dilatação dos vasos superficiais, especialmente quando se utiliza tratamento oclusivo ou ocorre aplicação sobre dobras da pele. Existem relatos de alterações na pigmentação e hipertricoses. O tratamento de áreas extensas ou o uso de grandes quantidades pode provocar absorção sistêmica suficiente para produzir sinais de excesso de corticóides no organismo (hipercortisolismo), especialmente em crianças, e sob tratamento oclusivo. Nos lactentes, até a fralda pode atuar como um curativo oclusivo. Em raros casos, o tratamento da psoríase com corticosteróides está relacionado a ocorrência da forma pustular da doença. Caso se revelem sinais de hipersensibilidade, interromper a aplicação imediatamente. CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE: É improvável que ocorra superdose aguda, entretanto, no caso de superdose crônica, ou pelo uso inadequado, podem surgir sinais de hipercortisolismo. Nesta situação o uso do medicamento deve ser descontinuado gradualmente. Entretanto, devido ao risco de supressão adrenal aguda, este procedimento deve ser realizado sob supervisão médica. Em caso de ingestão acidental, procurar imediatamente atendimento médico para a lavagem gástrica ou indução do vômito com xarope de ipeca. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO: O produto deve ser conservado sob temperatura ambiente entre 15° e 30oC, ao abrigo da luz e umidade. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS: O valerato de betametasona é um glicocorticóide eficaz no tratamento de uma grande variedade de dermatoses inflamatórias. Inúmeros mecanismos estão envolvidos na supressão da inflamação pelos glicocorticóides. Eles inibem a produção, por múltiplas células, de fatores que são críticos na resposta inflamatória. Como conseqüência, existe baixa liberação de fatores vasoativos e quimiotáxicos, pouca secreção de enzimas lipolíticas e proteolíticas, pequeno extravasamento de leucócitos nas áreas de lesão e, por fim, fibrose diminuída. Também exercem profundos efeitos sobre as respostas imunológicas específicas do hospedeiro, através de seus efeitos sobre a produção de citocinas (as substâncias inibidas são: interferon gama, fator estimulador de colônias de granulócitos/monócitos, interleucinas e o fator de necrose tumoral). Portanto, os glicocorticóides suprimem a resposta imune. INDICAÇÕES: Psoríase (exceto a psoríase em placa disseminada), eczema (infantil, atópica e discóide), neurodermatoses (líquen simples e líquen plano), dermatites de contato, eritroderma generalizada e Lupus eritematoso discóide. Pode ser indicado também em queimadura solar, picada de inseto e miliária rubra. CONTRA-INDICAÇÕES: É CONTRA-INDICADO PARA PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE AO VALERATO DE BETAMETASONA OU A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FÓRMULA. DERMATOSES EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO DE IDADE, PRURIDO PERIANAL OU GENITAL, ACNE VULGAR, ROSÁCEA, INFECÇÕES CUTÂNEAS PRIMÁRIAS PROVOCADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS OU FUNGOS. MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO: O produto deve ser mantido em sua embalagem original, devidamente tampado, após o uso. Mantê-lo em temperatura ambiente, entre 15° e 30°C, ao abrigo da luz e umidade, a fim de manter sua estabilidade. O medicamento deve ser aplicado suavemente em pequenas quantidades, sobre a área afetada. POSOLOGIA: Aplicar suavemente uma pequena quantidade do creme sobre a área afetada, 2 a 3 vezes ao dia até a melhora dos sintomas, a partir de então é suficiente uma aplicação ao dia ou em dias alternados. O efeito do valerato de betametasona creme pode ser potencializado pelo tratamento oclusivo da área com filme de polietileno, principalmente em placas espessas de psoríase nos joelhos ou cotovelos. Após o desaparecimento das placas, a melhora pode ser mantida pela aplicação sem oclusão. O tratamento não deve ultrapassar a 7 dias sem o acompanhamento médico. O uso do valerato de betametasona na forma de creme é mais indicado para o tratamento de superfícies úmidas e exudativas. ADVERTÊNCIAS: Quando aplicado na região ocular, não deixar que o produto entre em contato com os olhos, pois, pode resultar em catarata ou glaucoma. Se utilizado na psoríase deve haver acompanhamento cuidadoso destes pacientes, pois os corticosteróides tópicos podem causar recidiva, rebote, desenvolvimento de tolerância e risco de psoríase pustular generalizada. Deve-se fazer a assepsia adequada do local antes de cada aplicação do creme, principalmente quando se utiliza um curativo oclusivo, para diminuir o risco de contaminação bacteriana; caso ocorra a disseminação da infecção deve-se interromper o uso do corticóide tópico e instituir a antibióticoterapia adequada. A disseminação da infecção pode ocorrer devido ao efeito “mascarador” do corticosteróide. Não é aconselhável o uso de corticosteróides tópicos em grandes quantidades ou a longo prazo ou em áreas extensas do corpo no decorrer da gravidez. Nos lactentes, a fralda pode atuar como curativo oclusivo. Devido à possibilidade da ocorrência de alterações atróficas provocadas pela corticoterapia, deve-se ter atenção ao se tratar de lesões faciais do tipo psoríase, Lupus eritematoso discóide e eczema severo. A corticoterapia a longo prazo deve ser evitada, particularmente em crianças, devido à possível ocorrência de supressão adrenal.