Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº 2 – janeiro/dezembro de 2009 INFLUÊNCIA DE DIFERENTES CADÊNCIAS DO CICLISMO PARA A AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NA CORRIDA DO TRIATHLON Ricardo Alves Marinho Faculdades Claretianas de Rio Claro [email protected] João Francisco Francelin Calis Faculdades Claretianas de Rio Claro [email protected] Carina Helena Wasen Fraga Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Rio Claro [email protected] RESUMO Sendo, o triathlon, um esporte novo, estudos específicos ainda são escassos. A influência que a cadência da pedalada do ciclismo exerce sobre o desempenho da corrida resultou nesse estudo. Assim, três triatletas do sexo masculino com idade entre 28 e 34 anos, praticantes com experiência mínima de 18 meses na modalidade, foram submetidos a três testes, em diferentes dias, realizados em contexto de competição contra-relógio com as distâncias de 20 km de ciclismo, seguidos por 5 km de corrida em ordem randomizada, avaliando-se o tempo de percurso e a Freqüência Cardíaca (FC) nas situações: cadência preferida, 20% acima e 20% abaixo da cadência preferida. Os resultados indicaram que cadências mais baixas no ciclismo favorecem a corrida do triathlon, melhorando o tempo de prova. Já a FC, demonstrou pouca variabilidade, indicando pouca variação no esforço nas diferentes cadências. Portanto, a cadência da pedalada no ciclismo influi no desempenho da corrida do triathlon. Palavras-Chave: Triathlon; Cadência; Corrida; Freqüência Cardíaca; Ciclismo 1 Introdução O triathlon surgiu na década de 70, em San Diego, nos Estados Unidos, e consiste em uma modalidade esportiva que inclui consecutivamente a natação, o ciclismo e a corrida, incluindo a fase de transição entre as modalidades, que deve ser realizada o mais rápido possível. As distâncias conhecidas vão desde as provas rápidas, como short (750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida), até as que testam o limite psicológico do ser humano, que é o Ultra-man (7600m de natação, 360km de ciclismo e 84km de corrida), (COSTA; KOKUBUN, 1995) (JUNIOR, P. B.; DENADAI, B. S., 1999). Por se tratar de um esporte relativamente novo, tornou-se importante o presente estudo a fim de compreender algumas variáveis fisiológicas ligadas ao desempenho de um triatleta. A necessidade da obtenção de tempos cada vez menores nas provas de triathlon faz com que se busquem técnicas, métodos e tecnologias cada vez melhores. O treinamento no triathlon se diferencia de outras modalidades por reduzir o tempo de treinamento, sendo que o atleta tem que se dedicar a três modalidades e não somente uma, como acontece na maioria dos esportes individuais (ROALSTAD, 1989). Isso gera, entretanto, uma melhora significativa no condicionamento aeróbio tendo em vista seu efeito benéfico no sistema cardiorespiratório, o que sugere que o treinamento específico de uma modalidade interfere positivamente nas demais (GALY et al, 2003). Sendo assim, acredita-se que o sucesso em uma prova de triathlon pode ser o resultado de uma habilidade em se manter um ritmo forte nas três modalidades por um período prolongado de tempo (DIEFENTHAELER et al, 2006). Segundo FRAGA et al (2006), como a corrida representa um segmento essencial em relação aos resultados finais de uma prova de triathlon, é necessário que se façam estudos que propiciem um melhor entendimento das reações fisiológicas durante o ciclismo, a transição para a corrida e, finalmente, a corrida em si. 83 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon É bastante discutida, no meio esportivo, a relação entre cadência de pedalada relacionada ao bom desempenho no ciclismo clássico e contra-relógio. Nesse sentido, DENADAI; RUAS; FIGUEIRA, (2005), relatam que a cadência preferida pelos ciclistas é entre 80 e 100 rpm, pois quanto maior a cadência, menor poderá ser a força aplicada no pedal. Porém, considerando que alguns ciclistas de elite pedalam entre 85 e 95 rpm, enquanto outros pedalam entre 100 e 110 rpm, deve-se ter cautela ao estipularmos intervalos muito grandes para análise de diferentes cadências. Com isso, torna-se importante considerar que a grande variabilidade na análise de diferentes cadências no ciclismo pode mascarar os resultados finais de um teste específico para avaliação de desempenho. Estudos têm sido realizados na tentativa de compreender os efeitos da escolha da cadência no desempenho de atletas (GREGOR, 2000; LUCIA; HOYOS; CHICHARRO, 2001). Entretanto, a literatura é escassa sobre essa relação entre cadência e desempenho considerando os tempos de prova e variáveis fisiológicas, como freqüência cardíaca, especificamente relacionada a provas de triathlon do tipo contra-relógio. Diante disto, os objetivos do presente estudo foram: (1) analisar variáveis de desempenho da corrida do triathlon como tempo total de prova, tempo de transição entre ciclismo e corrida e tempo total e parcial da corrida subseqüente ao ciclismo; (2) analisar a freqüência cardíaca e a sensação subjetiva de esforço durante a prova de corrida; (3) analisar a freqüência cardíaca média referente ao tempo total de teste. 2 Material e método Foram avaliados 3 triatletas do sexo masculino com idade entre 28 e 34 anos, praticantes de Ironman (180 km de ciclismo/42 km corrida), com, no mínimo, 18 meses de experiência na modalidade. As avaliações foram realizadas em contexto de competição contra-relógio com as distâncias de 20 km ciclismo, seguidos por 5 km corrida. Os atletas foram orientados a não praticar atividades extenuantes no dia anterior aos testes, além de manter seus hábitos normais de alimentação e hidratação. Também foi sugerido que mantivessem a mesma planilha de treino semanal durante as três semanas dos testes. Cada protocolo foi realizados com intervalo de, no mínimo, sete dias, de forma que esses ocorram no mesmo dia da semana, em um mesmo horário. Esse procedimento foi adotado na tentativa de evitar que efeitos de diferentes treinamentos realizados durante a semana influenciem as avaliações. Todos os indivíduos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, concordando com sua participação voluntária no presente estudo. Previamente à realização dos testes, foi aplicado um questionário contendo informações específicas sobre o treinamento de cada atleta. Os atletas realizaram, primeiramente, uma familiarização das distâncias de teste, a qual também serviu para determinar a cadência preferida de pedalada de cada atleta. Os triatletas participaram de três testes com semelhantes condições climáticas, distâncias, terreno e altimetria do percurso, em diferentes dias, sendo: (1) cadência de pedalada preferida do atleta; (2) 20% acima da cadência de pedalada preferida do atleta; (3) 20% abaixo da cadência de pedalada preferida do atleta. A ordem de execução dos testes foi randomizada, na tentativa de evitar possíveis efeitos da aprendizagem dos mesmos. Foram avaliados os parâmetros de desempenho de tempo de transição entre ciclismo e corrida, e tempo da corrida subseqüente. Além disso, foram registradas a freqüência cardíaca em repouso, no momento da transição, no final da prova de corrida, bem como a freqüência cardíaca parcial e média, durante toda corrida. Para registro do tempo de ciclismo, tempo de transição, tempo de corrida, tempo total e freqüência cardíaca, foi utilizado o GPS com frequencímetro da marca Garmim, modelo Forerunner 301. Para cronometragem do tempo parcial da corrida e confirmação do tempo de transição e total da corrida foi utilizado Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 84 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon um cronômetro da marca Casio, modelo CHR-100. Para avaliação da sensação subjetiva de esforço foi utilizada a escala de Borg, criada em 1974 (modelo anexo). 3 Resultados Todos os sujeitos obtiveram menores tempos de corrida quando pedalaram na cadência mais baixa, sendo que a menor diferença entre os tempos das diferentes cadências foi de 23 segundos registrado pelo sujeito 2. Na cadência 20% acima da preferida os tempos foram os mais altos entre os três testes de cada sujeito. Verificou-se também que os tempos de ciclismo entre a cadência preferida e cadência mais baixa foram similares e que em cadências mais altas os tempos foram maiores como mostra a figura 1. 06 , 18:24,0 5 0 4: 10 ,0 18:05,0 5 1: 57 ,0 33:52,0 35:46,0 18:30,0 53 : Su je ito Pr 3 ef er id a 20 % > 20 % < 33:39,0 34:36,0 17 , 55 0 :1 9, 0 19:14,0 52 :5 3, 0 35:42,0 19:37,0 53 : 19:37,0 33:40,0 Su je ito 2 Pr ef er id a 20 % > 20 % < 34:11,0 37:37,0 Su je ito 1 Pr ef er id a 20 % > 20 % < 33:30,0 Tempo 20:37,0 54 : 07 18:59,0 5 ,0 6: 36 ,0 18:55,0 5 3: 06 ,0 Tempos parciais e totais Corrida Ciclismo Tempo Total Figura 1: Tempo de ciclismo, tempo de corrida e tempo total As Figuras 2, 3 e 4 mostram a variação da FC na corrida após o ciclismo em cada cadência. Verificou-se pouca variabilidade da FC entre os três testes dos sujeitos 2 e 3, enquanto o sujeito 1 teve uma diferença de 14 bpm entre o teste de cadência preferida e o teste de cadência 20% acima durante a corrida e, também, em dois dos três sujeitos, a FC é mais baixa durante o teste em cadência mais baixa, ao contrário do sujeito 1, que apresentou FC maior na corrida durante o teste com cadência 20% menor. Em todos os testes a FC manteve-se estável entre o km 1 até o km 3 a km 3,5, variando bastante sua amplitude após o km 3,5 até o final. No início da etapa de corrida o sujeito 3 registrou uma queda da FC até sua estabilização, a partir do km 1. Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 85 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon Sujeito 1 - FC da corrida 180 175 170 Preferida 165 20% acima 160 20% abaixo 155 150 km 5, 0 km 4, 5 km 4, 0 km 3, 5 km 3, 0 km 2, 5 km 2, 0 km 1, 5 km 1, 0 0, 5 km 145 Figura 2: Variação da freqüência cardíaca da corrida, após o ciclismo – Sujeito 1 Sujeito 2 - FC da corrida 178 176 174 172 170 168 166 164 162 160 158 Preferida 20% acima km 5, 0 km 4, 5 km 4, 0 km 3, 5 km 3, 0 km 2, 5 km 2, 0 km 1, 5 km 1, 0 0, 5 km 20% abaixo Figura 3: Variação da freqüência cardíaca da corrida, após o ciclismo – Sujeito 2 Sujeito 3 - FC da corrida 190 185 180 175 Preferida 170 20% acima 165 20% abaixo 160 155 km 5, 0 km 4, 5 km 4, 0 km 3, 5 km 3, 0 km 2, 5 km 2, 0 km 1, 5 km 1, 0 0, 5 km 150 Figura 4: Variação da freqüência cardíaca da corrida, após o ciclismo – Sujeito 3 Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 86 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon A sensação subjetiva de esforço (SSE) durante a corrida aumentou gradualmente a cada volta, apresentando um pico no último quilômetro enquanto a FC sofreu uma variação nos primeiros 1000m como mostram as figuras 5, 6 e 7. Notou-se ainda essa adaptação da FC fez com que oscilasse o ritmo de corrida, estabilizando-se entre o km 1 e 1,5. A sensação subjetiva de esforço teve uma intensidade inicial média entre 12 e 16 e intensidade final entre 19 e 20 (entre os três sujeitos). As figuras mostram também, que a SSE em cadências mais baixas foram maiores do que nas cadências mais elevadas. 200 200 180 180 160 160 140 140 120 120 100 100 80 80 60 60 40 40 20 20 0 FC 20% > FC 20% < SSE 20%< SSE 20% > 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 5: Relação entre FC e SSE – Sujeito 1 250 250 200 200 150 150 FC 20% > FC 20% < SSE 20%< 100 100 50 50 0 SSE 20% > 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 6: Relação entre FC e SSE – Sujeito 2 Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 87 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon 200 200 180 180 160 160 140 140 120 120 100 100 80 80 60 60 40 40 20 20 0 FC 20% > FC 20% < SSE 20%< SSE 20% > 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Figura 7: Relação entre FC e SSE – Sujeito 3 4 Discussão ALMEIDA, 2007 relata que a demanda energética e a Freqüência Cardíaca (FC) em provas de endurance mantém-se constante, alterando-se por fatores fisiológicos como desidratação, que aumenta a FC devido ao aumento do volume sistólico para compensar a falta de hidratação. Com isso, foi possível dizer que a FC dos três sujeitos não sofreu alterações que pudessem comprometer seu rendimento no teste confirmando o caráter específico do treinamento de provas de longa duração. O clima pode ter sido fator determinante nessa estabilidade da FC devido à temperatura amena nos dias da realização dos testes. Os sujeitos sentiram-se mais “travados” no início da corrida após pedalarem com cadência mais baixa, e assinalaram um aumento entre 1 e 2 pontos na tabela de Borg se comparado à cadência mais alta. RUAS et al (2006) citam que cadências mais baixas recrutam mais fibras musculares do tipo II, que não utilizam O2 para a contração diminuindo assim o gasto energético, porém, não especifica se são fibras tipo IIA ou tipo IIB. O presente estudo sugere que sejam as fibras do tipo IIA, que conseguem suportar cargas elevadas por um período mais prolongado de esforço do que as fibras tipo IIB, pois apresentam metabolismo glicolítico-oxidativo. Relacionando a escala de Borg com a FC, as cadências mais baixas, por utilizar mais fibras musculares glicolíticas, aumentam a fadiga muscular ao mesmo tempo em que diminui a demanda de O2, importante para as fibras do tipo I. Isso faz com que a sensação subjetiva de esforço seja maior enquanto a FC, que é a principal atividade na troca gasosa do organismo humano, seja menor. Contudo, o sujeito 1 apresentou reação interessante no estudo, pois no teste de cadência mais baixa sua FC foi mais alta, o que pode ser justificado pelo fato do sujeito não praticar exercícios com carga resistida. Mesmo assim, pode-se afirmar que, para os sujeitos testados, cadências mais altas no ciclismo do triatlhon são desfavoráveis para a corrida, pois demandam mais energia para manter a cadência, confirmando que a habilidade de sustentar o trabalho depende de uma fonte adequada de O2 como relatam DIAS et al (2007). Porém, deve-se salientar que os testes foram realizados em percurso plano, o que favorece a manutenção de cadências mais baixas da pedalada. Baseado nos resultados encontrados e nos estudos de outros pesquisadores é possível afirmar que, cadências mais baixas, recrutando mais fibras musculares do tipo II farão com que a FC no ciclismo seja menor e, consequentemente, um consumo menor de O2, fazendo com que o triatleta comece a corrida com uma reserva energética maior. 5 Conclusão Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 88 Influência de diferentes cadências do ciclismo para avaliação do desempenho na corrida do Triathlon O estudo concluiu que cadências mais baixas na etapa de ciclismo favorecem o tempo da corrida e o tempo total, numa competição de triathlon em percurso predominantemente plano, se comparado a cadências muito elevadas. A FC não indicou relevância nos resultados dos diferentes testes executados nos três sujeitos da pesquisa, portanto não é fator predominante para avaliar desempenho entre cadências preferenciais, enquanto a escala de Borg é uma ferramenta válida para a identificação da intensidade do exercício. O estudo sugere que se façam análises de outras variáveis a fim de determinar o nível de fadiga muscular e também de consumo de O2, além de um número maior de sujeitos a fim de se obter informações mais seguras. 6 Referências bibliográficas ALMEIDA, M. B. Frequência Cardíaca E Exercício: Uma Interpretação Baseada Em Evidências. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 9(2)196-202, Mar 2007. COSTA, J. M. P.; KOKUBUN E. Lactato Sangüíneo em Provas Combinadas e Isoladas do Triatlon: Possíveis Implicações para o Desempenho. CDD. 20.ed. 612.044, Jul 1995. DIAS, M.; LIMA, J. R.; NOVAES, J. S.; Cadência de Pedalada No Ciclismo: Uma Revisão De Literatura. 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Sendo que o número 12 corresponde aproximadamente 55% e o 16 a 85% da Frequência Cardiaca Máxima. 6 - 7 muito fácil 8 - 9 fácil 10 - 11 relativamente fácil 12 - 13 ligeiramente cansativo 14 - 15 cansativo 16 - 17 muito cansativo 18 - 19 exaustivo 20 - Revista das Faculdades Integradas Claretianas – Nº2 – janeiro/dezembro de 2009 90