JOSÉ VAZ O Pté, o mais criativo e sonhador deles todos, passou verniz numa face da folha de papel. Assim o seu barquinho já não encharcava nem ia ao fundo. A MÁQUINA DE FAZER PALAVRAS O prémio desse ano era um pião de eucalipto branco com faniqueira e tudo. Chegou a hora de dar a partida. Como em tudo, quem quisesse participar na corrida tinha de obedecer a regras. Apresentavam-se para concorrer o “Mar de Sonho”, o “Onda Azul”, o “Nep- Na corrida de barquinhos de papel, os concorrentes poderiam participar com tuno”, o “Neblina Branca”, o “Albatroz do Oceano”, o “Quebra-Vagas”, o “Cavalo- três barcos: um grande, outro mais pequeno e um mini. Cada um deveria ser pintado com uma cor diferente, ter uma bandeira e ser baptizado com um nome próprio. 38 -Marinho”, o “Sereia Verde” e o “Tritão Cor-de-Rosa”. Tudo a postos para a partida e todos os concorrentes dispararam, à uma: 39