Metabolismo e oxidação de carboidratos: Glicólise Nutrientes: Carboidratos Lipídeos Proteínas Catabolismo ADP NAD+ NADP+ FAD ATP NADH NADPH FADH2 Componentes celulares Proteínas Polissacarídeos Lipídeos Ác. nuclêicos CO2 H2O Anabolismo Aminoácidos Açucares Ác. Graxos Bases nitrogenadas Glicólise: (do grego glykys, que significa “doce”, e lysis, que significa “quebra”) - Uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalizadas enzimaticamente liberando duas moléculas de piruvato e a energia gerada é conservada na forma de ATP. - Via central do metabolismo da glicose (Animais, vegetais e microrganismos) Vias da Respiração Celular Cadeia NADH NADH2 transp. elétrons Ciclo de Glicólise Glicose Krebs Mitocôndria Piruvato Citosol ATP ATP 1 Sacarose gera cerca de 60 ATPs ATP Nos animais e vegetais superiores a glicose pode ter 3 destinos principais O piruvato formado na glicólise pode tomar 3 vias: Glicólise converte hexoses a piruvato Sacarose Amido Glicose ATP Frutose ADP +Pi Glicose- 6-P Frutose-6-P ATP ADP +Pi Frutose-1, 6-BP DHAP PIRUVATO G3P NAD+ NADH 1, 3 BPG ATP ATP ATP PEP 2-PGA 1 HEXOSE = 2 ATP + 2 NADH 3-PGA Fermentação (anaerobiose) Glicose Piruvato Ciclo de Krebs (aerobiose) Fase preparatória Fosforilação da glicose e sua As duas fases da glicólise conversão para gliceraldeido3-fosfato Fase de pagamento Conversão do gliceraldeido-3fosfato para piruvato e formação acoplada de ATP 2.1 Fase Preparatória 1 fosforilação da glicose doador de P = ATP enzima hexoquinase (Mg2+) 2 conversão de glicose-6fosfato em frutose-6-fosfato fosfoglicose-6-isomerase (Mg2+) 3 fosforilação de frutose-6- fosfato a frutose-1,6-bisfosfato doador de P = ATP enzima fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) protistas, bactérias, plantas – PFK1 usa PPi regulação glicólise PFK-1 Fosforilação da glicose (hexoquinases) No fígado ocorre a glicoquinase: - Glicoquinase é específica para a glicose - não é inibida pela glicose-6-fosfato - tem maior valor de km para glicose do que outra hexoquinase - atua quando o nível de glicose no sangue está muito elevado (glicose glicose-6-fosfato glicogênio) 2.1 Fase Preparatória 4 clivagem de frutose-1,6bisfosfato gliceraldeído-3-fosfato di-hidróxiacetona fosfato rapidamente removidos passo 5 frutose-1,6-bisfosfato aldolase microrganismos – Zn 2+ 5 interconversão das triosefosfato apenas gliceraldeído-3-fosfato pode ser processado no passo 6 triose fosfato isomerase 2.2 Fase de Produção de Energia 6 oxidação de gliceraldeído-3fosfato a 1,3- bisfosfoglicerato aceptor de H+ = NAD+ gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase 7 transferência do fosfato de 1,3bisfosfoglicerato para ADP, formando 3-fosfoglicerato formação de ATP fosfoglicerato quinase 8 conversão de 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato fosfoglicerato mutase (Mg 2+) mudança do grupo fosfato entre C-2 e C-3 2.2 Resumo da Fase Produção de Energia 2 gliceraldeído-3-fosfato (G3P) 2piruvato + 4 ATP + 2 NADH produz 4 moléculas de ATP oxidação Gliceraldeído-3P por NAD+ G3P desidrogenase (www.sgc.utoronto.ca ) conversão de 2 moléculas de 1,3-bisfosfoglicerato em 2 moléculas de Piruvato – liberação de energia Energia conservada em 4 moléculas ATP Energia conservada em 2 moléculas NADH fosfoglicerato mutase (www.sgpp.org) Regulação hormonal da fosforilase do glicogênio para formação de glicose-1-fosfato Anaerobiose - Fermentação Glicose ADP + Pi NAD+ Glicólise NADH ATP Piruvato NADH Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa NADH O2 NAD+ H2O Fermentação NAD+ Na ausência de O2, a fermentação regenera o NAD+ para a glicólise Gliceraldeído 3-fosfato NAD+ Gliceraldeído 3-P desidrogenase NADH 1, 3-Bisfosfoglicerato CO2 Piruvato descarboxilase Piruvato NADH Lactato desidrogenase Acetaldeído NADH NAD+ Etanol NAD+ Lactato Álcool desidrogenase Fermentação Fermentação Substratos iniciais Produtos finais amido Polissacarídeos: glicogênio 1. Acido láctico (C3H6O3) rafinose maltotriose Oligossacarídeos maltose - Tecidos musculares ATP - Lactobacillus sp. (leite azedo, yogurte, chucrute) sacarose lactose 2. Etanol (C2H5OH) e CO2 glicose Monossacarídeos frutose galacotose manose - Fermentação alcoólica (Saccharomyces sp.) 4. Fermentação Lática Fermentação Lática piruvato lactato lactato desidrogenase (www.csrri.iit.edu) O2 para oxidar NADH NAD+ alternativa reduzir piruvato a lactato sem ganho / perda de energia relação H:C é constante 1 molécula de glicose consumida produz 2 moléculas de ATP (glicólise) 4. Fermentação Lática Ocorrência vertebrados (eritrócitos, medula renal, músculos em contração rápida, retina, cérebro) plantas (agrião, tubérculos de batata) microrganismos (Lactobacilos, Streptococos) celacanta crocodilo Músculo 6. Outras Fermentações Fermentação de Amido Clostridium acetobutyricum C. Weizmann (1910) butanol acetona ácidos fórmico, acético, propiônico, butírico, succínico glicerol isopropanol butanediol Fermentações Microbianas www.in2films.com/gasohol_logo350.png Alto valor econômico Formação do ATP 2 lactato + 2 H+ +2 ATP + 2 H2O glicose + 2 Pi +2 ADP glicose 2Pi + 2ADP 2 lactato + 2H+ 2ATP + 2H2O G´ = -47 Kcal/mol G´ = 14,6 Kcal/mol Dois processos simultâneos; G´ Total G´T = G´1 + G´2 = -47 + 14,6 = -32,4 Kcal/mol Calculo de rendimento (R): 47.000 ----------------- 100% 2 x 8.000 --------------- R R = 100 x 2 x 8.000 = 34% 47. 000 O rendimento energético vem a ser o percentual da energia colocada em disponibilidade, que é utilizada para a síntese de ATP. A energia restante é dissipada na forma de calor, aquecendo o meio onde se processa a reação. 100% 47.000 calorias (energia colocada em disponibilidade) 34% 16.000 calorias (energia utilizada para a síntese de ATP) 66% 31.000 calorias (energia dissipada como calor) Rendimento energético em anaerobiose Degradação anaeróbica processada pelas células do tecido muscular durante a transformação da glicose em ácido lático: C6H12O6 ATP + H2O 2C3H6O3; G = -47.000 cal/mol ADP + Pi; G = -8.000 cal/mol n° de ATP gastos: 1ATP/glicose (pela hexoquinase) 1ATP/glicose (pela fosfofrutoquinase) 2 ATP/glicose n° de ATP formados: 2 ATP/glicose (pela fosfogliceroquinase) 2 ATP/glicose (pela quinase pirúvica) 4 ATP/glicose n° de ATP líquido formado: 4 - 2 = 2 ATP/glicose PROBLEMA: Calcular o rendimento energético quando da degradação anaeróbica do glicogênio pela célula muscular. Dados: (C6H1206)n ATP (C6H1206)n-1 + 2C3H603 ; G = - 52.000 cal/mol ADP + Pi; G = -8.000 cal/mol n° de ATP gastos: 1 ATP/resíduo de glicose (pela fosfofrutoquinase) n° de ATP formados: 2 ATP/resíduo de glicose (pela fosfogliceroquinase) 2 ATP/resíduo de glicose (pela quinase pirúvica) 4 ATP/resíduo de glicose n° de ATP líquido formado = 4 - 1 = 3 ATP/resíduo de glicose do glicogênio Cálculo de rendimento (R) 100% ------------- 52.000 cal R ---------------- 3 x 8.000 cal R = 100 x 3 x 8.000 = 46% 52.000 O rendimento obtido pela célula quando degrada o glicogênio é maior que aquele obtido pela degradação de glicose. Isto porque a fosforilase adiciona um radical fosfato à extremidade não redutora do glicogênio sem gasto de ATP. Quando se adiciona bisulfito (HSO3-) aumenta a [glicerol] acetaldeído HSO31a. Grande Guerra: Glicerol + Ac. Nítrico (HNO3-) Nitroglicerina Piruvato Aplicações práticas da glicólise, fermentação fermentação alcoólica - Abate de animais cansados ou descansados - Produção de ácido lático - Produção de bebidas alcoólicas e álcool carburante láctica e