Informações sobre o espetáculo

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Att: Cultura/Roteiros/Cidades/Brasil
Ref: Espaço Cênico Produções Artísticas
Assunto: Espetáculo “Murro em ponta de faca”
ESPETÁCULO MURRO EM PONTA DE FACA CHEGA À IRATI
ATRAVÉS DO PROGRAMA PETROBRAS DISTRIBUIDORA DE
CULTURA
COM DIREÇÃO DE PAULO JOSÉ E DRAMATURGIA DE AUGUSTO BOAL GRUPO
PARANAENSE APRESENTA DOIS GRANDES NOMES DO TEATRO NO BRASIL E EXTERIOR
Curitiba/PR – Após passar pelas principais capitais do país e pelos festivais mais importantes do
teatro brasileiro a montagem “Murro em Ponta de Faca” do Espaço Cênico Produções Artísticas
desembarca em Irati. Selecionada pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014 a
montagem, que estreou no Festival de Teatro de Curitiba de 2011, leva para os estados do PR, SC
e RS emblemático texto da dramaturgia brasileira escrito por Augusto Boal em 1974.
O espetáculo foi contemplado com um dos mais importantes fomentos de teatro do país:
o Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2011 de montagem, concedido pelo Ministério da Cultura
através da Funarte (Fundação Nacional das Artes). A peça conta a história de um grupo de
exilados brasileiros em suas trajetórias pelo Chile, Argentina e França. O espetáculo se confunde
um pouco com a própria história de Boal quando em 1971, durante a ditadura militar brasileira, o
diretor e dramaturgo, conhecido por ser o criador do Teatro do Oprimido, foi preso, torturado e
condenado ao exílio. Tal experiência o levou a escrever o texto “Murro em Ponta de Faca”, que
aborda a realidade por ele enfrentada: o afastamento forçado da terra natal, o isolamento e
privação do que lhe é familiar, a negação do pertencimento e a vivência com outras gentes e
lugares. Quatro anos depois, Boal enviou o texto ao amigo, ator e diretor Paulo José, que encarou
o desafio de montar um espetáculo que estreou em 1978 ainda durante o regime militar.
Mais de três décadas após essa primeira experiência, pela importância e atualidade do
tema, a produtora e atriz curitibana Nena Inoue, convidou Paulo para uma nova direção, como uma
homenagem a Augusto Boal e aos brasileiros que não desistem. Para o diretor hoje existe a prática
da filosofia do perdão, do viver e deixar viver. “Eu afirmo que importante também é não esquecer,
pois a perda de memória pode nos levar a repetir o erro” argumenta.
Considerando a excelência dramatúrgica e atualidade da obra, a montagem busca
estender o trabalho de Augusto Boal e apresenta a temática do exílio - não só a ditadura brasileira,
mas também a latino-americana - especialmente às novas gerações, objetivando a valorização da
memória nacional e ressalta um período recente da história do Brasil. Em um momento onde o
Estado brasileiro finalmente propõe ações sobre o Direito à Memória e à Verdade, através de
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Assunto: Espetáculo “Murro em ponta de faca”
ações direcionadas, Murro em Ponta de Faca torna-se mais atual do que nunca. “Levar o projeto a
todas as regiões do país é uma forma de entender e refletir sobre a história do Brasil através de
suas transformações políticas e os rumos da democracia no país. A expressão significa nadar
contra a corrente, um ato de resistência. Hoje através da recém criada Comissão da Verdade, da
Caravana da Anistia e, outras ações, começa vir à luz o que se calou nos porões da ditadura
militar, mas o Brasil continua réu na Corte Interamericana dos Direitos Humanos pelos crimes
cometidos no Araguaia e se não vivemos o exílio da década de 70, temos outros tipos de exílios,
pessoas morando em locais distantes e sem acesso as condições básicas, como água, saúde,
educação, cultura... e isso também é uma forma de exilar o cidadão”, explica Inoue.
Além de levar o espetáculo a diferentes públicos nesta circulação, o projeto propõe contato
direto com a obra, temática e processos artísticos do espetáculo, promovendo intercâmbios entre
artistas e público. O projeto Murro em Ponta de Faca conta ainda com um debate após a
apresentação do espetáculo. Com o tema “Exílios e Pertencimentos” o debate parte da obra
apresentada e aborda as diferentes formas de ditaduras e exílios. Os debatedores locais foram
convidados, pessoas atuantes e/ou estudiosos do período histórico abordado, para compartilhar
olhares, experiências e depoimentos pessoais. Irati recebe para o debate os nomes de Michele da
Rocha Cervo, Professora Colaboradora do Departamento de Psicologia (DEPSI) - Universidade
Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Campus Irati-Paraná. Mestrado em Psicologia Social e
Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2010). Atua nas áreas de:
psicologia social, políticas públicas, saúde coletiva, saúde mental, infância e adolescência. José
Alexandre de Lucca, Formação em Psicologia e Mestrado em Psicologia e Sociedade pela
UNESP (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). Doutorando pelo IP-USP-SP
(Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo). Desde 2010 é Professor na Universidade
Estadual do Centro-Oeste (Unicentro - Campus deIrati/PR). Experiência nas áreas de Psicologia e
Educação e em Psicologia Social e Comunitária. João Carlos Corso, possui Graduação em
Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Mestrado em História pela
Universidade Estadual do Centro-Oeste e Doutorado em História pela Universidade Federal do
Paraná. Atualmente é professor não-titular da Universidade Estadual do Centro-Oeste - Campus
deIrati - Departamento de História. Tem experiência na área de História, com ênfase em
Instituições Poder e Cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: História dos Movimentos
Sociais, Comissão Pastoral da Terra e outras pastorais sociais, História Cultural, Religião,
Instituições Religiosas e Religiosidade.
Att: Cultura/Roteiros/Cidades/Brasil
Ref: Espaço Cênico Produções Artísticas
Assunto: Espetáculo “Murro em ponta de faca”
As cidades da região sul por onde Murro em Ponta de Faca faz circulação são: Paraná
(Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Mourão, Maringá, Marialva, Apucarana, Irati), Santa Catarina
(Florianópolis), Rio Grande do Sul (Santa Maria Porto Alegre e Pelotas). Este projeto foi
selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014.
Augusto Boal e Murro em Ponta de Faca
Augusto Boal foi atuante no Teatro de Arena de São Paulo, de 1956 até 1970. Criou o Teatro do
Oprimido, metodologia cênico-pedagógica internacionalmente conhecida, e segundo Yan
Michalski, o “homem de teatro brasileiro mais conhecido e respeitado fora do seu país”. Indicado
ao Prêmio Nobel da Paz, em 2008, por seu trabalho com o Teatro do Oprimido; em março de 2009,
foi nomeado pela UNESCO como Embaixador Mundial do Teatro.
Murro em Ponta de Faca se confunde com a história de Augusto Boal e do nosso país. A peça,
mais do que um relato do Brasil e da América Latina na época da ditadura militar: segue atemporal,
ao tratar o exílio, como condição existencial. O decreto do AI-5 (1968) trouxe tempos difíceis
também para o Teatro de Arena, em São Paulo, forçando os artistas a atuarem em outros países,
Boal se instalou na Argentina, em 1971, quando escreveu sobre a dura realidade dos brasileiros
exilados e onde desenvolveu as bases para o Teatro do Oprimido. Cinco anos depois, mudou-se
para Portugal e, dois anos depois para Paris, de onde enviou Murro Em Ponta de Faca para Paulo
José.
Murro em Ponta de Faca pelo país
Festival de Curitiba (Espaço Cênico). Temporadas Rio de Janeiro (SESC Copacabana e Galpão
Gamboa; Temporada São Paulo (SESC Belenzinho); Apresentações em Festivais (FILO – Festival
Internacional de Londrina/ Encena Festival de Jacarezinho /PR);
Circulação Nacional Edital Myriam Muniz pelos estados do Paraná (Guaira, Colombo, Rio Branco
do Sul); Pará (Belém e São Domingos do Araguaia); Bahia (Salvador/Alagados). Apresentações
em Curitiba (Espaço Cênico, SESC Água Verde, SESI/FIEP).
Circulação Fortaleza, Recife e Salvador (edital Caixa Cultural 2012/2013)
SERVIÇO:
Murro em Ponta de Faca
Realização: MINC/ Petrobras Distribuidora/Espaço Cênico
Texto: Augusto Boal
Direção Geral: Paulo José
Data: 22 de outubro
Horário: 19h30
Local: Auditório Denise Stoklos (Unicentro Irati)
Ingresso: Gratuito
Informações: (42) 3421-3000
Att: Cultura/Roteiros/Cidades/Brasil
Ref: Espaço Cênico Produções Artísticas
Assunto: Espetáculo “Murro em ponta de faca”
DEBATE: Exílios e Pertencimentos
Convidados: Michele da Rocha Cervo, José Alexandre de Lucca, João Carlos Corso
Data: 22 de outubro
Horário: APÓS A APRESENTAÇÃO
Local: Auditório Denise Stoklos (Unicentro Irati)
Ingresso: Gratuito
Informações: (42) 3421-3000
FICHA TÉCNICA
Texto: Augusto Boal
Direção Geral: Paulo José
Elenco: Gabriel Gorosito, Laura Haddad, Nena Inoue, Abilio Ramos, Sidy Correa
Erica Migon/Raquel Rizzo
Assistencia de Direção: Roberto Souza
Cenário: Ruy Almeida
Figurino: Rô Nascimento
Direção Sonora: Daniel Belquer
Iluminação: Beto Bruel
Preparação Vocal: Célio Rentroya e Babaya
Assistência Figurino: Sabrina Magalhães
Operação Luz/Som: Victor Sabbag
Ilustração Original (gentilmente cedida): Elifas Andreato
Designer Gráfico: Martin Castro
Fotografia: Roberto Reitenbach
Assessoria de Imprensa: Thiago Inácio
Webmarketing e Mídias Sociais: Rafa Mad
Produção Executiva: Bia Reiner e Caroll Teixeira
Administraçao: Bia Riener
Idealização e Diretora de Produção: Nena Inoue
Agradecimentos: Acervo Produções, SESC Florianópolis, CESUSC,
Realização: Ministério da Cultura / Petrobras Distribuidora / Espaço Cênico e Teatroca Asssociação Livre de Teatro
Página no facebook: https://www.facebook.com/murroemponta?fref=ts
Murro em ponta de faca
Assessoria de Imprensa
Thiago Inácio
Transitória Produções Artísticas
[email protected]
(41)3359-9131/9929-9131
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