UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: Departamento de Química – DQMC DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 36 horas CURSO(S): Licenciatura em Matemática. SIGLA: FCI MAT102 - 01U TEORIA: 36 horas Turma: A SEMESTRE/ANO: 02/2016 EMENTA: Articulação entre filosofia e educação. Dimensões epistemológicas, antropológicas e axiológicas da educação. Grandes tendências do pensamento (o positivismo, o existencialismo, o materialismo dialético, o progressismo, o método científico e o cartesiano). Ciência e filosofia. Papel da escola e das agências educacionais. Dinâmica dos valores. Ciência, tecnologia e educação. Ciência, sociedade e ética. OBJETIVO GERAL: Construir coletivamente um posicionamento sobre a filosofia da ciência. Em linhas gerais, será colocada em discussão a questão do conhecimento. Será ainda, abordado o conhecimento científico e suas implicações na sociedade e na área da educação. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Refletir sobre aspectos que caracterizam a Filosofia da Ciência. Problematizar o conceito de “método científico” e a relação “sujeito-objeto” na elaboração do saber. Analisar a natureza das ciências sociais e a filosofia da ciência na perspectiva histórica. Avaliar os impactos do conhecimento científico na sociedade e suas implicações éticas. Analisar como a filosofia tem encarado a ciência ao longo do tempo. Identificar o conhecimento promovido pela ciência como produto humano, cultural e histórico. Compreender os diferentes métodos científicos e a questão do progresso da ciência. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC Conhecer a epistemologia de Popper, Kuhn, Lakatos, Laudan e Feyrabend. Identificar e relacionar as teorias apresentadas com a educação científica. Conhecer o processo dedutivo e indutivo em ciência. Compreender e identificar o problema da indução observação tem da teoria no processo de construção da ciência. Refletir sobre a dependência que a Identificar as soluções dadas pelo empirismo, racionalismo e positivismo ao problema do conhecimento. Avaliar o valor da ciência e da tecnologia para a sociedade. Reconhecer o papel da escola e dos agentes educacionais. CARGA HORÁRIA DOS CONTEÚDOS 04 horas 04 horas 02 horas 02 horas 04horas 02 horas CRONOGRAMA DE ATIVIDADES CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 1. Filosofia da Ciência 1.2. Ciência e filosofia 1.3. Caminhos da ciência 1.4. Epistemologia contemporânea 1.4. O mito da ciência 2. A ciência na História 2.1. A ciência e a ordem da natureza 2.2. Historicidade e o cientista 3. O progresso em ciência 3.1. A ciência progride 3.2. O futuro da ciência 4. Dos dados às teorias 4.1. Estrutura do conhecimento científico 4.2. Estrutura das teorias 5. Ciência e tecnologia 5.1. Conceito de tecnologia 5.2. Ciência e tecnologia hoje 6. A responsabilidade do cientista UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC 04horas 04horas 04 horas 02 horas 02 horas 02 horas 36 horas 6.1. Verdade científica e normas da ciência 6.2. Ciência planejada 7. A natureza das Ciências Sociais e a filosofia das ciências 7.1. Critérios positivistas de cientificidade 7.2. Karl Popper e O falseacionismo 7.3. Feyrabend e a Crítica ao Método 7.4. Lakatos e Programas de Pesquisa 7.5. Thomas Kuhn e Paradigmas 7.6. Gaston Bachelard 7.7. A filosofia da desilusão e o ensino de ciências 7.8. As epistemologias de Popper e Lakatos e o ensino de ciências 7.9. Kuhn e o Ensino de Ciências 8. O novo aprendizado e o novo ensino 8.1. A política do conhecimento 8.2. O conhecimento tem futuro 9. A natureza e as necessidades das revoluções científicas 9.1. As revoluções como mudança de concepção de mundo 10. Ciência e Sociedade 10.1. A ciência básica e a ciência aplicada 10.2. O recrutamento de cientistas 10.3. O papel público dos cientistas Carga horária total teórica/prática = 36 horas METODOLOGIA PROPOSTA: Serão utilizadas diversas leituras como fator de estímulo ao aprendizado. Seguem-se aulas expositivo-dialogadas, trabalhos em grupo e individuais, apresentações de seminários e discussões sobre os temas estudados, além de apreciações críticas de filmes. AVALIAÇÃO: Trabalhos em grupos, trabalhos individuais, participação em aula, provas e apresentações de trabalhos. Critérios para a avaliação a serem utilizados: - Assiduidade e pontualidade; - participação em sala de aula e nos trabalhos de grupos; - discussão das leituras feitas; - produção escrita. Os alunos serão avaliados mediante a atribuição de notas individuais oriundas de: Apresentações de Seminários, Atividades extra-classe, Prova Escrita. A avaliação bem como a média semestral será comentada detalhadamente em sala de aula a partir do cronograma da disciplina. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC As atividades extra-classe de ensino à distância determinadas no cronograma das aulas serão disponibilizadas na página da professora. Média do Semestre: [(P1+P2) (40%)] + [(Atividades Extraclasse) (15%)] + [(Debates Coordenados) (45%)] __/__– Exame final sobre conteúdo de todo o semestre conforme previsão do calendário acadêmico. REFERÊNCIA BÁSICA: CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. FEIJÓ, Ricardo. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003. FOUREZ, Gérard Fourez. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. ROSENBERG, Alexander. Introdução à filosofia da ciência. São Paulo: Loyola, 2009 ROSSI, Paolo. A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da revolução científica. São Paulo: Ed. da UNESP, 1992. REFERÊNCIA COMPLEMENTAR: ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2003. BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Contraponto, 1996. BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa, Portugal: Relógio D’Água, 1991. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: História e grandes temas.15. ed. São Paulo: Saraiva, 2000 CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. CREASE, Robert P. As grandes equações: a história das fórmulas matemáticas mais importantes e os cientistas que as criaram, Rio de Janeiro: Zahar, 2011. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQMC DUREZOI, Gérard, ROUSSEL, André. Dicionário de Filosofia. 3ª ed. São Paulo: Papirus, 1993. DUTRA, Luiz Henrique de A. Introdução à teoria da ciência. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2003. HOFFMANN, Roald. O mesmo e o não-mesmo. São Paulo. UNESP, 2007. KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. KHUN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982. MORIN, Edgar; Le Moigne, Jean-Louis. A inteligência da complexidade. 2. ed. São Paulo: Petrópolis, 2000. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2006. ______. A cabeça bem-feita: repensar pensamento.Trad. Eloá Jacobina. 3.ed. Rio de Janeiro, 2001. a reforma, reformar OLIVA, Alberto. Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. SANTOS, Boaventura S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003. SCHAFF, Adam. História e verdade. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. o