Nervos - Livros Digitais

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ENTENDENDO AS
ARTICULAÇÕES E
PATOLOGIAS DO
COTOVELO
ENTENDENDO AS ARTICULAÇÕES E
PATOLOGIAS DO COTOVELO
AUTORES
Gracinete de Jesus Diniz Gomes
Iracema Monteiro Chaves
Keli Nascimento de Araujo
Luiz Gonzaga de Lima Neto
Railton da Conceição Menezes
Rogério Manoel Inácio Júnior
Tayana Freitas dos Santos
PREFÁCIO
Este livro vem trazendo de forma explicita e de fácil
entendimento o assunto: Anatomia fisiologia patologias e
testes do cotovelo Que servirá como base de estudo para
futuros acadêmicos deste período. Neste livro é abordada a
anatomia do cotovelo em si e fisiologias, as patologias que
podem decorrer de causas naturais ou adquiridas nesta
articulação, e testes a fim de detectar patologias e
também: As estruturas que são importantes na articulação,
As superfícies articulares, ligamentos e tendões, e etc...
Buscando entender como funciona passo a passo essa
articulação essencial em movimentos desde mais simples
como complexos do ser humano. Foram introduzidos
estudos com conteúdo de fácil entendimento afim de que o
estudante possa esclarecer suas duvidas facilmente, pois é
isso que todos nós procuramos. O grupo se preocupou em
relatar de forma simples o tema referente a essa
articulação para quem ler o livro possa absorver os
conhecimentos do mesmo de forma rápida, segura,
confiável e perspicaz. Foram usadas fontes sérias e
confiáveis pesquisadas com cautela a fim de elaborar este
livro de forma confiável e segura.
SUMARIO
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO COTOVELO .........04
Ossos e Articulações....................................................06
Ligamentos e Tendões................................................08
Nervos..........................................................................14
Vasos
Sanguíneos........................................................20
Patologias do
cotovelo..............................................21
EPICONDILITE LATERAL.............................................22
EPICONDILITE MEDIAL...............................................28
BURSITE OLECRANIANA............................................33
LESÃO DO TENDÃO DO BÍCEPS DISTAL...................38
TENDINITE DO TRÍCEPS DO BRAÇO.........................39
RIGIDEZ DE COTOVELO.............................................41
OSTEOCONDRITE DISSECANTE DO COTOVELO.....42
COMPRESSÃO DO NERVO ULNAR (NEURITE DO NERVO
ULNAR)........................................................................44
ARTROSE DE COTOVELO (OSTEOARTROSE).........46
ARTRITE REUMATOIDE NO COTOVELO...................47
TESTES
......................................................................50
REFERENCIAS..........................................................
..55
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DO COTOVELO
O cotovelo é a articulação intermediária do membro
superior que realiza conexão mecânica entre o segmento
proximal (braço) e o distal (antebraço). Esta articulação
permite que o antebraço e a mão aproximem ou afastem
do corpo, permitindo que o ser humano leve os alimentos à
boca (KAPANDJI, 2007). O cotovelo é constituído pela
extremidade distal do úmero e proximal do rádio e ulna
(Figura 1) que formam as articulações entre o capítulo e a
cabeça do rádio, entre a tróclea e a incisura troclear da
ulna e entre a articulação radioulnar proximal, mantidas
em contato por ligamentos (VOLPON, 1996) e músculos
(ALCID et al, 2004). Miyasaka (1999) e Alcid et al (2004)
explicam que o cotovelo possui três articulações envoltas
por uma cápsula articular: ulnoumeral (entre a ulna e o
úmero), radioumeral (entre o rádio e o úmero) e radioulnar
proximal (entre o rádio e a ulna) e possui dois graus de
liberdade de movimento: flexão/extensão e
pronação/supinação. As articulações radioumeral e
ulnoumeral possibilitam os movimentos de flexão/extensão
do cotovelo e, a articulação radioulnar proximal juntamente
com a radioulnar distal são responsáveis pela
pronação/supinação do antebraço.É importante ressaltar
que os movimentos de pronação/supinação
são originados no cotovelo,
prolongam-se pelo antebraço e atuam na mão (VOLPON,
1996), o que atribui à articulação radioulnar distal uma
função indispensável para a realização destes movimentos.
Ela atua juntamente com a articulação radioulnar proximal
e ambas funcionam como se fossem uma só (PRENTICE;
VOIGHT, 2003).
kapandji (2007) explica que a flexão do cotovelo é o
movimento que leva o antebraço para frente, de modo que
a face anterior do antebraço se encontra com a face
anterior do braço. A amplitude de flexão varia de 140º 145º ativa a 160º passivamente. Já a extensão fisiológica
possui amplitude zero, com exceção dos indivíduos que
apresentam frouxidão ligamentar. Desta forma a posição
de referência é o cotovelo estendido completamente, o
eixo do antebraço está situado no eixo do braço. A
pronação e a supinação (Figura 2) que ocorrem na
articulação radioulnar proximal, apresentam como principal
movimento a rotação da cabeça do rádio no interior do
anel osteofibroso formado pelo ligamento anular e
incisura radial. Enquanto isso ocorre na articulação
radioulnar distal o movimento de translação da
extremidade inferior do rádio ao redor da ulna. A amplitude
de supinação é de 90º e a de pronação é de 85º, ou
segundo Kendall et al (1995) é de 90º.
Ossos e Articulações
O Cotovelo é composto por 3 ossos, o úmero (osso do
braço), a ulna (osso mais largo do antebraço) e o rádio
(osso do mesmo lado do polegar). Esta é uma articulação
em dobradiça com a função de fletir e estender (dobrar).
Mas existe uma segunda articulação dentro da articulação
do cotovelo onde o rádio (cabeça do rádio) encontra com o
úmero. Esta articulação secundária do cotovelo é a
responsável por rodarmos nosso antebraço com a palma da
mão para cima ou para baixo. Este não é um movimento
tão simples, é necessário que a cabeá do rádio rode sobre
a ulna mas mantendo sua ligação com o úmero para
manter a estabilidade.
Superfície Articular Cartilagem articular é o
tecido que recobre o osso em todas as
articulações. A cartilagem é um tecido branco,
brilhoso com consistência emborrachada
(muito parecida com a parte branca interna
de um coco verde) e muito lisa, permitindo as
superfícies do ossos moverem umas contra as
outras sem atrito e sem dano..
•
• Ligamentos e Tendões
Existem vários ligamentos importantes no cotovelo.
Ligamentos são tecidos que conectam um osso a outro
osso para manter estabilidade. Um conjunto de
ligamentos ao redor de uma articulação forma a
cápsula articular, formando uma bolsa firme ao redor
da junta, mantendo o líquido sinovial (liquido
lubrificante da articulação) e trazendo também
estabilidade.
No cotovelo temos dois importantes ligamentos, o
ligamento colateral medial (na parte de dentro do
cotovelo) e o ligamento colateral lateral (na parte de
fora). Juntos estes ligamentos conectam o úmero com a
ulna e mantem a estabilidade do cotovelo. Esles podem
sofrer lesões nos casos de torções ou luxações
(deslocamento) do cotovelo. Se eles não cicatrizarem
corretamente o cotovelo pode ficar meio frouxo e
instavél.
Outro importante ligamento é o ligamento anular, uma
banda de tecido que fica ao redor ca cabeça do rádio
mantendo-a em contato com a ulna. Apresenta uma
forma de anel, circundando o rádio. Existem vários
tendões importantes ao redor do cotovelo.
O tendão do bíceps liga o músculo do bíceps que fica
na parte anterior do braço ao rádio. Você pode sentir
este tendão bem na região anterior do cotovelo, como
uma corda.
O tendão do tríceps conecta o músculo tríceps, que fica
parte posterior do braço, a ulna (olécrano) e é
responsável pela força de esticar (estender) o braço.
Os músculos do antebraço cruzam o cotovelo e ligam-se no
úmero. Tanto do lado de fora como do lado de dentro
existem duas pequenas formações ósseas chamadas de
epicôndilos (lateral e medial).
A maioria dos músculos do antebraço responsáveis por
estender o punho e os dedos juntam-se num único tendão
em forma de "leque" e se ligam no epicôndilo lateral. Na
parte interna, o epicôndilo medial é o local de inserção dos
músculos do antebraço responsáveis por fechar os dedos e
fletir o punho. Estas duas áreas são importantes pois são
áreas comuns de dor no cotovelo.
Nervos
O nervo radial , o nervo ulnar e nervo mediano são os três
principais nervos que iniciam junto com o ombro e passar
pelo cotovelo. Esses nervos transmitem sinais
do cérebro para os músculos que são responsáveis pelo
movimento do braço. Eles também carregam sinais sobre
sensações como tato, dor e a temperatura volta
ao cérebro.O nervo mediano estende-se ao longo do meio
do braço e antebraço para a mão. Suas fibras são
derivados do sexto, sétimo, e oitavo nervos cervicais e
torácicas primeiros. À medida que desce através do braço,
que se situa na primeira lateral à artéria braquial; sobre o
nível da inserção dos Coracobraquial que atravessa a
artéria, geralmente na frente, mas, ocasionalmente, por
trás dele, e encontra-se no seu lado medial na curvatura do
cotovelo, em que está situado atrás do lacerto fibroso
(fáscia bicipital), e é separada da articulação do cotovelo
pelo braquial. No antebraço que passa entre os dois chefes
de pronador redondo e cruza a artéria ulnar, mas é
separada a partir deste navio pelo profundo cabeça do
pronador redondo. Ele desce abaixo dos flexor digitorum
Flexor, deitado no profundus digitorum Flexor, a menos de
5 cm. do ligamento transverso do carpo; aqui se torna mais
superficial, e está situado entre os tendões do flexor
digitorum Flexor e flexor radial do carpo.
O nervo radial é o maior ramo do plexo braquial, é a
continuação do fascículo posterior do plexo. Suas fibras são
derivados do quinto, sexto, sétimo, e oitavo nervos
cervicais e torácicas primeiros. Ele desce por trás da
primeira parte da artéria axilar e na parte superior da
artéria braquial na frente dos tendões do músculo
grande dorsal e redondo maior. É, em seguida, enrola
em torno da mediana para o lado lateral do úmero
numa ranhura com o um. braquial profunda, entre as
cabeças medial e lateral do tríceps braquial. Ela
penetra o septo intermuscular lateral, e passa entre o
braquial e braquiorradial para a frente do epicôndilo
lateral, onde se divide em um superficial e um ramo
profundo. Os ramos do nervo radial são muscular,
cutânea, superficial e profunda. Os ramos musculares
(musculares rami) fornecer o tríceps braquial,
braquiorradial, extensor radial longo do carpo, e
braquial, e são agrupados como medial, posterior e
lateral. Os ramos musculares medial fornecer as
cabeças medial e longa do tríceps braquial. Que para a
cabeça medial é, um filamento longo e fino, que fica
próximo ao nervo ulnar até o terço inferior do braço.
Os ramos cutâneos são em número de duas, o cutâneo
braquial pela via posterior e dorsal cutâneo do
antebraço. O nervo cutâneo lateral inferior do braço
(nervo cutâneo lateral Inferior.
N cutâneo do antebraço dorsal; ramo cutâneo externo
de musculospiral) perfura a cabeça lateral do tríceps
braquial em seu apego ao úmero. O ramo superior e
menor do nervo passa para a frente do cotovelo,
encontra-se perto da veia cefálica, e fornece à pele da
metade inferior do braço. O ramo inferior perfura a
fáscia profunda abaixo da inserção do Deltoide, e
desce ao longo da face lateral do braço e cotovelo, e,
em seguida, ao longo da parte de trás do antebraço
para o pulso, fornecendo a pele no seu curso, e
juntando-se, perto da sua rescisão, com o ramo dorsal
do nervo cutâneo do antebraço lateral.
O nervo ulnar (n. Ulnar) é colocado ao longo do lado
medial do membro, e é distribuída para os músculos e
pele do antebraço e mão. Ela surge a partir do cordão
medial do plexo braquial, e deriva suas fibras a partir
do oitavo nervos cervicais e torácicas primeiros. Ele é
menor do que o nervo mediano, e encontra-se em
primeiro lugar por trás dele, mas diverge dele no seu
curso para baixo do braço.
Na sua origem encontra-se medial para a artéria axilar,
e tem a mesma relação à artéria braquial, tanto quanto
o meio do braço. Aqui ele perfura o septo intermuscular
medial, corre obliquamente através da cabeça medial
do tríceps braquial, e desce para o sulco entre o
epicôndilo medial eo olécrano, acompanhado pela
artéria colateral ulnar superior. No cotovelo, ela
repousa sobre a parte de trás do epicôndilo medial, e
entra no antebraço entre as duas cabeças do flexor
ulnar do carpo. No antebraço, que desce ao longo do
lado ulnar deitado sobre o flexor profundo dos dedos; a
sua metade superior é coberta por o flexor ulnar do
carpo, a sua metade inferior se encontra no lado lateral
do músculo, coberto pelo tegumento e fáscia. No terço
superior do antebraço, que é separada a partir da
artéria ulnar por um intervalo considerável, mas no
resto da sua extensão situa-se perto do lado medial da
artéria. Cerca de 5 cm. acima do pulso termina
dividindo-se em um dorsal e um ramo volar.
Os ramos do nervo ulnar são: articular a articulação do
cotovelo, muscular, cutânea palmar, dorsal e palmar.
Os ramos articulares para articulação do cotovelo
vários pequenos filamentos que surgem a partir do
nervo como ela se encontra no sulco entre o epicôndilo
medial e olécrano.Os ramos musculares (musculares
rami) em número de dois, surgem perto do cotovelo:
uma fornece os Flexor ulnar do carpo; o outro, a
metade ulnar do flexor profundo dos dedos. O ramo
cutâneo palmar (ramo cutâneo palmar) surge sobre o
meio do antebraço, e desce sobre a artéria ulnar,
exalando alguns filamentos ao navio. Perfura o
ligamento volar do carpo e termina na pele da palma
da mão, que comunica com o ramo palmar do nervo
mediano.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos do curso juntamente com os
nervos do braço para o fornecimento de sangue. A
maior artéria na região do cotovelo , é a artéria
braquial, que atravessa o vinco da frente do cotovelo. A
artéria braquial se divide em dois ramos – a artéria
ulnar e artéria radial , logo abaixo do cotovelo.
Patologias do cotovelo
Certas atividades expõem o cotovelo ao estresse, o que
pode levar a lesão traumática ou por esforço repetitivo. A
devida combinação, entre as estruturas ósseas articulares
e os tecidos moles, é essencial para a estabilidade do
cotovelo e do complexo cinemático (ALCID et al, 2004).
Volpon (1996) afirma que as patologias mais freqüentes de
cotovelo são as traumáticas, principalmente na criança, as
quais podem levar a seqüelas como modificação do ângulo
de carga (varo ou valgo) ou deformidades mais complexas.
Outra seqüela relativamente freqüente é a rigidez de
movimentos que se instala, principalmente, após
imobilizações prolongadas. De acordo com Pereira Júnior;
Gonçalves (2006) as fraturas dos ossos do antebraço são
bastante comuns em crianças e adolescentes e elas
correspondem a 45% de todas as fraturas e a 65% das de
membros superiores. A consolidação depende de vários
fatores, e geralmente ocasiona limitações funcionais
devido às características anatômicas do cotovelo. Todas
estas estruturas envolvidas no cotovelo e antebraço podem
sofrer lesões. Lech et al (1998) afirmam que lesões
ligamentares do cotovelo, associadas ou não a fraturas e
arrancamentos capsulares, são traumatismos freqüentes
nas luxações traumáticas ocorridas nos esportes ou
acidentes devido à queda ao solo.
Dentre outras patologias, pode-se citar também a
epicondilite do cotovelo que é capaz de se manifestar a
partir da adolescência até idades avançadas, com pico de
incidência nos grupos etários entre 35 e 50 anos e em
indivíduos que executam movimentos crônicos de
repetição no cotovelo, como torneiros mecânicos,
carpinteiros, nos esporte de arremesso e jogadores de
tênis (ZOPPI FILHO et al, 2004). Também as fraturas do
epicôndilo lateral representam 11,5% das fraturas do
cotovelo em crianças e adolescentes (LEE et al, 2005).
EPICONDILITE LATERAL
• Introdução A Epicondilite Lateral, também chamada de
"cotovelo do tenista", não é exclusiva dos jogares de tênis.
O movimento de "backhand" no tênis gera contração dos
músculos e tendões do cotovelo podendo gerar inflamação
local. Muitas outras atividades repetitivas podem gerar
epicondilite: pintar, serrar e outras atividades manuais.
Qualquer atividade com estresse repetitivo nos músculos
do antebraço pode gerar esta patologia.
• Causas
O uso excessivo dos músculos e tendões do antebraço e
cotovelo é a causa mais comum. Algumas atividades
repetitivas podem gerar tensão nos músculos. Estas
atividades vão desde práticas esportivas (tênis, natação) à
atividades comuns da vida diária. Nos casos mais agudos, o
processo inflamatório inicia-se gerando dor.
No caso da epicondilite medial, o processo inflamatório
agudo NÃO é o principal causador da dor. Na verdade, o
que ocorre é uma degeneração dos tendões (tendinose),
gerando uma organização anormal das fibras de colágeno.
Ainda hoje não se tem certeza como este processo ocorre.
Sintomas:
O principal sintoma da epicondilite lateral é dor na
região ao redor do epicôndilo. A dor pode irradiar para
a região do antebraço. A dor normalmente piora nas
atividades com "punho cerrado" como segurar objetos.
Diagnóstico Uma história clinica detalhada e exame
físico específico por um médico treinado são suficientes
para o diagnóstico. Exames de imagem com
Radiografias, Ultrassonografia e a Ressonância
Magnética podem ser solicitados para confirmar o
diagnóstico, quantificar a lesão e evidenciar possíveis
outras patologias. Tratamento Não-Cirúrgico chave
para o tratamento conservador é prevenir maiores
lesões e o objetivo é gerar a cicatrização completa dos
tendões. Quando existe um processo inflamatório
presente, medicações anti-inflamatórias podem ajudar.
Algumas vezes a injeção de cortisona no local da lesão
também pode ser necessária.
Neste meio tempo, você pode discutir com seu médico
a utilização de órteses especiais para epicondilite
lateral.
O tratamento da epicondilite lateral é prolongado e
muitas vezes pode levar de 4-6 meses.
Cirurgia
O tratamento cirúrgico é de exclusão, isto é, apenas
quando todas as opções não-cirúrgicas foram
esgotadas e raramente é necessário. A cirurgia tem
como objetivo retirar todo o tecido degenerado da
região do epicôndilo e propiciar um aumento da
vascularização do tendão para aumentar a cicatrização.
testes
Teste de Cozen Posição do paciente: sentado com o
cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado.
Descrição do teste: o terapeuta com uma mão impõe
resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma
extensão contra a resistência do terapeuta.
Sinais e sintomas: dor no epicôndilo lateral por
tendinite dos extensores, o chamado “cotovelo de
tenista”.
Teste de Mill Posição do paciente: sentado, com o
cotovelo em extensão e punho cerrado em posição
neutra.
Descrição do teste: o terapeuta forçará o punho do
paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir
realizando o movimento em extensão do punho. Sinais
e sintomas: dor no epicôndilo lateral.
EPICONDILITE MEDIAL
A Epicondilite Medial é também chamada de "Cotovelo
do Golfista" por ser uma atividade esportiva muito
comum nos Estados Unidos. O movimento de "swing"
na prática do golf gera contração dos músculos e
tendões do cotovelo podendo gerar inflamação local.
Muitas outras atividades repetitivas podem gerar
epicondilite: pintar, serrar e outras atividades manuais.
Qualquer atividade que gera estresse repetitivo nos
músculos do antebraço pode gerar esta patologia.
Epicondilite Medial é uma patologia dolorosa da região
medial (de dentro) do cotovelo, numa região chamada
de epicôndilo medial. Os músculos presentes na região
anterior do punho e antebraço (ventral) são chamados
de flexores e se ligam em forma de leque num único
tendão que é conectado ao epicôndilo medial .
O uso excessivo dos músculos e tendões do antebraço
e cotovelo é a causa mais comum. Algumas atividades
repetitivas podem gerar tensão nos músculos. Estas
atividades vão desde práticas esportivas (golfe,
natação) à atividades comuns da vida diária.
Nos casos mais agudos, o processo inflamatório iniciase gerando dor.
No caso da epicondilite medial, o processo inflamatório
agudo NÃO é o principal causador da dor.
Sintomas
O principal sintoma da epicondilite medial é dor na
região ao redor do epicôndilo. A dor pode irradiar para
a região do antebraço. A dor normalmente piora nas
atividades com "punho cerrado" como segurar objetos.
Diagnóstico Uma história clinica detalhada e exame
físico específico por um médico treinado são suficientes
para o diagnóstico.
Exames de imagem com Radiografias, Ultrassonografia e a
Ressonância Magnética podem ser solicitados para
confirmar o diagnóstico, quantificar a lesão e evidenciar
possíveis outras patologias. Tratamento Não-Cirúrgico A
chave para o tratamento conservador é prevenir maiores
lesões e o objetivo é gerar a cicatrização completa dos
tendões. Quando existe um processo inflamatório presente,
medicações anti-inflamatórias podem ajudar. Algumas
vezes a injeção de cortisona no local da lesão também
pode ser necessária.
O tratamento fisioterápico também é muito importante.
Melhora da inflamação, cuidados para evitar maiores
lesões e alongamento são os principais objetivos nas
primeiras fases. Após, fortalecimento gradual e controlado
dos tendões ajuda a prevenir lesões futuras.
O tratamento da epicondilite medial também é prolongado
e muitas vezes pode levar de 4-6 meses. Cirurgia O
tratamento cirúrgico é de exclusão, isto é, apenas quando
todas as opções não-cirúrgicas foram esgotadas e
raramente é necessário.
Neste meio tempo, você pode discutir com seu médico a
utilização de órteses especiais para epicondilite medial.
Testes
Teste para Epicondilite medial – cotovelo de golfista
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e
abdução do ombro a 90º. Descrição do teste: esse
teste poderá ser realizado de forma ativa pelo
paciente, pedimos para que ele realize uma extensão
total do membro superior a partir de uma flexão. Sinais
e sintomas: dor no epicondilo medial (cotovelo de
golfista) por tendinite dos flexores do punho.
BURSITE OLECRANIANA
Bursite Olecraniana (ou bursite do olécrano) é a inflamação
de uma pequena bolsa de fluído localizada na ponta do
cotovelo.
Bursa é um saco feito de uma fino tecido e escorregadio.
Bursas são encontradas em vários locais do corpo, sempre
quando é necessário lubrificação e proteção de estruturas
anatômicas. Elas são preenchidas por uma pequena
quantidade de líquido para diminuir o atrito.
A Bursa Olecraniana está localizada na ponta do cotovelo,
permitindo os movimentos de flexão e extensão do
cotovelo sem haver atrito do osso com a pele.
Causas
Bursite é a inflamação da bursa. Esta irritação e inflamação
pode ocorrer de várias formas.
Em alguns casos, uma trauma direto, como queda com o
cotovelo no chão pode levar a lesão da bursa, gerando
sangramento interno da bursa e edema da pele. Este
sangramento quando não absorvido normalmente pelo
corpo pode levar a reação inflamatória. As finas paredes da
bursa começam a ficar espessadas e inchadas gerando a
bursite.
Outros casos, a bursite incia-se como um processo
insidioso, por exemplo em pessoas que apoiam
constantemente durante o trabalho ou atividades o
cotovelo sobre uma superfícies podem gerar irritação e
espessamento gradual da bursa. Esta irritação crônica
também leva a bursite.
Sintomas
Bursite Olecraniana causa dor e inchaço na ponta do
cotovelo. Algumas vezes fica difícil apoiar o cotovelo.
Algumas pequenas ondulações também podem aparecer.
Com o passar do tempo, a bursa começa a ficar espessada.
Diagnóstico
Um exame clínico realizado por um especialista é suficiente
para o diagnóstico. Algumas vezes exames de imagem com
Radiografias, Ultrassonografia e Ressonância Magnética
podem ser solicitadas para outras avaliações.
Tratamento Não-Cirúrgico
A maioria das vezes a bursite olecraniana é resolvida sem
necessidade de nenhum tratamento específico. Quando
existe uma dificuldade de reabsorção, pode-se lançar mão
de drenagem por punção.
Quando existe a bursite crônica, o tratamento visa o
controle da inflamação, evitar atividades de contato do
cotovelo, repouso e até a proteção da ponta do
cotovelo. Algumas vezes pode ser necessário
reabilitação com fisioterapia.
Cirurgia
Quando existe a falha do tratamento conservador,
pode-se realizar uma pequena cirurgia para retirar a
bursa inflamada.
LESÃO DO TENDÃO DO BÍCEPS DISTAL (RUPTURA)
Causas, Sintomas e Tratamento A lesão do tendão distal do
bíceps não é comum, mas sua incidência vem crescendo o
aumento de pessoas realizando prática esportiva. Lesão
completa do tendão distal do Bíceps Essa lesão é causa de
dor na região anterior do cotovelo e pode ser
incapacitante, embora na maioria dos casos o paciente
reclame de dor, mas consegue realizar os movimentos do
cotovelo. Na maioria das vezes ocorre em homens da meia
idade (entre 50-60 anos), trabalhadores braçais ou que
realizam musculação, que contam sofrerem uma dor aguda
ao tentar segurar objeto com braço semi flexionado, ou a
tentativa de flexionar o cotovelo contra resistência. O mais
comum é acometer o lado dominante. Geralmente, o
paciente se queixa da dor aguda ao nível do cotovelo, há
um edema local e equimose. O próprio paciente refere
perceber uma deformidade ao nível da face anterior do
cotovelo, especialmente ao realizar a flexão e extensão do
cotovelo. Ao examinar o paciente percebemos também a
ausência do tendão do bíceps na fossa cubital, teste que
chamamos de teste do gancho. Além disso percebemos
uma perda pequena
da força de flexão do cotovelo, mas uma perda mais
significativa da supinação do antebraço. (movimento de
girar o antebraço levando a mão para cima).
TENDINITE DO TRÍCEPS DO BRAÇO
A tendinite do tríceps causa dor na porção posterior do
cotovelo. Essa dor pode ser leve e ocasional mas pode se
tornar forte e limitar mesmo as atividades da vida diária do
paciente, podendo inclusive limitar os movimentos do
cotovelo e impedir o paciente de pegar qualquer peso. A
Principal causa para levar a inflamação e edema no tríceps
é o sobre uso do cotovelo, sendo isso mais comum em
esportistas
e pessoas que executem uma função de movimentos
repetitivos durante o trabalho, mas um trauma indireto
sobre o cotovelo, geralmente uma queda, na qual se apóia
a mão com extensão do cotovelo, pode levar a lesão
parcial do tendão que sofre um processo inflamatório
localizado.
Normalmente o paciente apresenta uma dor à palpação
localizada na região posterior do cotovelo, mais comum
próximo a inserção do tendão junto ao olécrano. Pode
haver um edema local e geralmente a dor do paciente
piora ao realizar uma resistência ao movimento de
extensão do cotovelo. O paciente pode ainda reclamar
de dor ao apoiar o cotovelo sobre regiões de superfície
dura.
RIGIDEZ DE COTOVELO
O cotovelo é uma articulação do tipo dobradiça,
caracterizada pelo íntimo contato entre as superfícies
articulares. Embora isso seja útil, no sentido de maior
estabilidade dessa articulação, pequenas deformidades
podem causar bloqueios ósseos e, como conseqüência,
perda de movimento do cotovelo. A amplitude de
movimento de um cotovelo normal é, na grande maioria
dos casos, de 0 graus de extensão e 145 graus de flexão e
90 graus de pronação e 90 graus de supinação. Contudo
para as atividades básicas do dia a dia uma amplitude de
movimento de -25 graus a 125 graus é suficiente. Uma
supinação e pronação de 50 graus são aceitáveis.
As causas de uma rigidez do cotovelo podem ser por
alterações que ocorrem dentro da articulação do cotovelo,
que chamamos de intrínsicas, como também por
comprometimento do tecido ao redor da articulação do
cotovelo, que chamamos de causas extrinsicas.
Eventualmente a causa pode ser mista, ou seja, ocorrem as
duas situações descritas previamente. Exemplos de causa
intrínsica: artrose pós-traumática, artrose primária, artrite
reumatóide, infecção e consolidação viciosa. Exemplos de
causas extrínsicas: queimadura, ossificação heterotópica,
doenças congênitas,
OSTEOCONDRITE DISSECANTE DO COTOVELO
A osteocondrite do cotovelo é causa de dor no cotovelo e
representa 6% de todas as osteocondrites. Mais
comumente acomete indivíduos na 2º década de vida,
sendo rara antes dos 10 anos e depois dos 55 anos de vida.
Na maioria dos casos ocorre em pacientes do sexo
masculino (85% dos casos), sendo boa parte desses,
atletas de arremesso. Pode acometer pacientes do sexo
feminino, sendo mais comum em ginastas. Geralmente o
lado dominante é o lado afetado e, em, aproximadamente,
20% dos casos ocorre em
ambos os cotovelos. A osteocondrite dissecante do capítulo
ocorre após a fusão do seu centro de ossificação e é
resultado de traumas sobre seu osso subcondral, ou seja, o
osso localizado logo abaixo da cartilagem, contudo a causa
exata dessa patologia ainda não está bem estabelecida.
Porém , sabe-se que em atletas de arremesso, o gesto
esportivo leva a uma sobrecarga seguida sobre a
articulação radio-capitelar e é essa sobrecarga que
provavelmente, vai deteriorando o osso subcondral. A
análise histológica inicial é de uma necrose avascular. O
que ocorre depois é a perda do suporte ósseo dessa
cartilagem e sua fragmentação, levando a formação de
corpos livres articulares. Esses corpos livres podem levar a
bloqueios de repetição e dor, além de sinovite .
Geralmente, o paciente é um atleta jovem, que reclama de
dor no cotovelo, mais na sua porção lateral. Essa dor piora
com o gesto esportivo e melhora com o repouso. Pode
haver uma perda pequena da extensão do cotovelo de 15 a
20º. Em casos com presença de corpos livres o atleta
reclama de bloqueios freqüentes e pode reclamar de
crepitação.
Ao exame desse paciente, observa-se edema local, dor a
palpação da porção lateral do cotovelo, e perda pequena
da extensão do cotovelo.
COMPRESSÃO DO NERVO ULNAR (NEURITE DO
NERVO ULNAR)
O nervo ulnar é um dor três mais importantes nervos do
braço.Ele segue um trajeto próximo dos ossos do membro
superior, na região da parte interna do braço. Ao nível do
cotovelo ele passa por um “túnel” ósteo-fibroso, que
chamamos de túnel cubital, o qual esta localizado na
porção posterior e medial do cotovelo. Nesse local é
possível sentir o nervo. Após passar o cotovelo, esse nervo
segue por entre músculos, até atingir a mão. Local de
compressão do nervo ulnar no cotovelo O nervo ulnar é
responsável pela sensibilidade do 5º dedo e da metade
interna do 4º dedo, o anular. Além disso é o responsável
pela inervação de alguns músculos importantes do
antebraço e de músculos pequenos, mas importantes para
o movimento da mão. A compressão do nervo ulnar ao
nível do cotovelo é a segunda mais comum compressão de
nervo nos membros superiores. Existem causas que levam
a compressão do nervo ulnar ao nível do cotovelo, tais
como: sequela de fratura, esporões ósseos causados por
tração muscular, cistos e luxação da cabeça medial do
triceps. Contudo, na grande maioria das vezes, não
sabemos determinar a causa exata dessa compressão.
Sabemos, ainda, que muitos pacientes dormem com os
cotovelos fletidos, aumentando a pressão sobre o nervo
ulnar ao nível do cotovelo e, como isso é realizado de
maneira repetitiva, pode levar a sintomatologia de
compressão do nervo ulnar. Não é incomum pacientes
reclamarem de acordar no meio da noite com os 4º e 5º
dedos com formigamento (o que chamamos de parestesia)
ou podem ter dor nesse local.
Os pacientes podem reclamar de parestesia noturna como
dito anteriormente, ou em situações que exijam que
permaneçam com o cotovelo fletido por um tempo. Podem
apresentar diminuição da sensibilidade no território do 4º e
5º dedos da mão e eventualmente podem reclamar de
perda de força para pegar ou segurar objetos ou para
realizar movimentos finos da mão, tais como tocar um
instrumento musical como piano.
ARTROSE DE COTOVELO (OSTEOARTROSE)
A artrose do cotovelo ocorre quando a cartilagem do
cotovelo é danificada ou erodida. Isso pode acontecer por
um trauma prévio, tais como uma luxação do cotovelo ou
uma fratura, mas também pode ocorrer devido a
degeneração causada pela idade, sendo nesses casos mais
comum em mulheres com mais de 50 anos. A maioria dos
casos relata uma história de trauma prévio no cotovelo
acometido e o risco para desenvolver a artrose aumenta se
houve necessidade de cirurgia para reconstruir o cotovelo
ou se houve perda de cartilagem. Também pacientes que
apresentam uma lesão ligamentar do cotovelo podem
desenvolver artrose caso a instabilidade permanece por
muito tempo.Pacientes que realizam cargas elevadas ou
cíclicas sobre o cotovelo podem desenvolver artrose, tais
como: trabalhadores braçais, esportistas como jogadores
de beisebol, que tem uma lesão ligamentar não tratada.
Normalmente os pacientes reclamam de dor e de perda da
amplitude de movimento do cotovelo (ADM). Podem
reclamar de crepitação dolorosa, podem referir bloqueios.
Isso pelas irregularidades da superfície articular e
eventuais presença de corpos livres (pedaços de
cartilagem soltos dentro da articulação).
ARTRITE REUMATOIDE NO COTOVELO
A Artríte Reumatóide (AR) é uma doença degenerativa,
auto-imune e sistêmica, que deteriora a cartilagem e as
articulações de maneira progressiva. Acomete 5% das
mulheres com 55 anos ou mais e, é a causa mais comum
de artrite do cotovelo. Acomete o cotovelo em 20 a 25%
dos pacientes com 5 anos do início da doença. A Artríte
Reumatóide se manisfesta de várias maneiras na
articulação do cotovelo, sendo desde nódulos anteriores,
bursite, sinovite, progressiva destruição óssea até paralisia
dos nervos ulnar e interósseo posterior. Geralmente, mais
comum a AR ocorrer em pacientes com envolvimento do
ombro e punho, sendo que o lado dominante é o mais
acometido. Quanto há a sinovite, geralmente o paciente
reclama de dor, havendo edema local e sinais de um
processo inflamatório localizado. Devido a esse
processo inflamatório a capsula se torna frágil, propiciando
a formação de cistos, os quais podem, por ventura,
comprimir algum nervo, levando desde alterações
sensitivas até alterações motoras.
TESTES
Teste para estabilidade ligamentar
Teste de estresse em varo
Finalidade Avaliar a instabilidade em varo do cotovelo.
Execução Com uma das mãos o examinador estabiliza o
membro superior do paciente na altura do cotovelo. A
outra mão fica posicionada acima do punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente ligeiramente flexionado (20º a
30º) e estabilizado pela mão do examinador, ele aplica
uma força de adução ou em varo sobre a porção distal do
antebraço. Interpretação Quando uma frouxidão excessiva
é observada durante a realização do teste, ela é indicativa
de lesão do ligamento colateral lateral (de primeiro,
segundo ou terceiro grau) e, especialmente em caso de
entorse de terceiro grau, indica instabilidade articular.
Teste de estresse em valgo
Finalidade Avaliar a instabilidade em valgo do cotovelo.
Execução Com uma das mãos o examinador estabiliza o
membro superior do paciente na altura do cotovelo. A
outra mão fica posicionada acima do punho do paciente.
Com o cotovelo do paciente ligeiramente flexionado (20º a
30º) e estabilizado pela mão do examinador, ele aplica
uma força de abdução ou em valgo sobre a porção distal
do antebraço. Interpretação Quando uma frouxidão
excessiva é observada durante a realização do teste, ela é
indicativa de lesão do ligamento colateral medial.
Teste para disfunção neurológica
Sinal de Tinel
Finalidade Testar a integridade do nervo ulnar.
Execução É realizada a percussão da área do nervo
ulnar no sulco entre o olécrano e o epicôndilo medial.
Interpretação Considera-se o sinal positivo qdo o
paciente refere uma sensação de formigamento na
distribuição ulnar do antebraço e na mão, distal ao
ponto de compressão do nervo.
Sinal de Wartenberg
Finalidade Testar a integridade do nervo ulnar.
Execução Paciente sentado com as mãos sobre a mesa
em repouso. O examinador afasta passivamente os
dedos do paciente e solicita que ele os aproxime
novamente. Interpretação Teste positivo para
neuropatia ulnar quando o paciente é incapaz de
aproximar o dedo mínimo ao restante da mão.
Teste da preensão em pinça
Finalidade Testar a integridade no nervo interósseo
anterior (ramo do nervo mediano) Execução O
examinador solicita ao paciente que, com as pontas
dos dedos indicador e polegar, faça um movimento de
pinça. Em condições normais, o pinçamento deve ser
do tipo ponta de dedo com ponta de dedo.
Interpretação O teste é positivo para patologia do
nervo interósseo anterior quando, em vez do
pinçamento normal, o pinçamento é do tipo polpa
digital com polpa digital. Obs: este achado pode indicar
um encarceramento do nervo interósseo anterior em
seu trajeto entre as duas cabeças do músculo pronador
redondo.
Teste para a Síndrome do Pronador Redondo
Finalidade Testar a integridade do nervo mediano.
Execução O paciente senta-se com o cotovelo flexionado a
90º. O examinador aplica uma resistência contra a
pronação enquanto o cotovelo é estendido. Interpretação O
teste é considerado positivo qdo o paciente refere
formigamento ou parestesia na distribuição do nervo
mediano no antebraço e na mão.
Referencias
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Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.
2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
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