Informativo 79

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ANO 2 | NÚMERO 79 | SETEMBRO / 2016
O Governo do Estado irá construir
e reformar oito unidades hospitalares na capital e no interior, beneficiando milhares de usuários que
dependem do SUS. Para executar
as obras serão investidos R$ 308
milhões, provenientes de emendas
parlamentares, recursos do MS e
investimentos do Tesouro Estadual.
A construção dos novos hospitais
faz
parte
do
Projeto
de
Regionalização, que está sendo
executado pela Sesau e que beneficiará os moradores das 10 Regiões
de Saúde. Destas, apenas seis têm
pelo menos um hospital de médio e
grande porte, compreendendo os
municípios
de
Santana
do
Ipanema, Palmeira dos Índios,
Arapiraca, Coruripe, Penedo e São
Miguel dos Campos. De acordo
com a secretária de Estado da
Saúde, Rozangela Wyszomirska,
Alagoas enfrenta um déficit de
2.000 leitos. No entanto, com a
construção e a ampliação das
unidades hospitalares, haverá uma
descentralização, pois cada município terá um atendimento específico, deixando a capital com
apenas 2/3 da população que
precisa de acolhimento.
A VIDA PODE SER SAUDÁVEL SEM EXCESSO DE
SAL NOS ALIMENTOS
Uma comida bem temperada, além de conter bons condimentos,
tem que ter também, um pouco de sal para reforçar o sabor, desde
que seja na medida certa. Mas o sódio ou sal, mesmo sendo importante para o equilíbrio do corpo, também é considerado um dos
vilões da saúde, quando consumido de forma exagerada, segundo
alerta a nutricionista da Gerência de Atenção Primária da Sesau,
Lúcia Acioly. Por isso, desde 2010, a Anvisa, ao constatar teores
elevados do produto, resolveu reduzir o teor da substância nos
alimentos. A iniciativa do Ministério da Saúde (MS) de reduzir o
percentual de sódio nos alimentos visa assegurar a qualidade de
vida de crianças, adolescentes, jovens e adultos, já que o consumo
de sal em equilíbrio pode evitar doenças crônicas como pressão
arterial, diabetes e problemas cardiovasculares, que são responsáveis pelo alto índice de óbitos no Brasil e no mundo. A nutricionista
Lúcia Acioly afirma que a medida adotada pelo MS em reduzir o
teor de sódio nos alimentos é importante para saúde da população. Segundo ela, os benefícios são inúmeros, a começar pelo funcionamento pleno do corpo. “E a primeira providência a ser adotada para a redução da quantidade do produto nos alimentos é retirando o saleiro da mesa, uma vez que ele é uma tentação e, muitas
vezes, leva a pessoa a colocar mais sal do que o necessário na
comida, que por sua vez já foi temperada durante o preparo”,
salienta.
CONSULTA ANUAL AO OFTALMOLOGISTA É
FUNDAMENTAL NO TRATAMENTO DO GLAUCOMA
Forte dor nos olhos, náuseas, vômitos, visão borrada, olhos vermelhos
e diminuição da visão são alguns dos sintomas do glaucoma. Mas a
doença, em geral, apresenta evolução lenta sem causar sintomas até
as fases mais avançadas, quando o paciente já está perdendo a visão.
A consulta anual ao oftalmologista previne os estágios mais avançados do glaucoma. De acordo com a OMS, dois milhões e quatrocentos
mil casos são registrados por ano no mundo, 80% dos casos não são
tratados e evoluem para a perda da visão. Nairo Freitas, oftalmologista do HGE, explicou que o glaucoma é considerado uma doença assintomática, causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à
cegueira. “Em geral, a pessoa vai perceber alguma coisa quando a
doença já está em estado avançado, com o campo visual já fechando.
Consultar com regularidade o oftalmologista, com uma periodicidade
anual, é extremamente importante. Na consulta é examinado o fundo
do olho e o nervo ótico. O diagnóstico precoce é fundamental para o
controle da doença”, alerta o oftalmologista. Foi desta forma que
Josiene Viana, de 30 anos, descobriu a doença. Em uma consulta de
rotina ficou sabendo que o glaucoma estava em seu estado inicial.
Hoje, trata da doença rotineiramente, sem perdas significativas na
visão. “A consulta foi fundamental. Tenho o hábito de ir ao oftalmo
anualmente porque já tenho casos na família e fui alertada sobre a
incidência dos casos”, contou Josiane Vieira.
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