Apresentação do PowerPoint

Propaganda
Linha do cuidado como ferramenta para a
implantação da segurança do paciente
Debate em foco
Antonio Carlos Onofre de Lira
Tendências
e
Inovação
no Segmento
Hospitalar
Diretor do Instituto de Responsabilidade
Social Sírio-Libanês
• Introdução
• Marcos Referenciais
• A experiência no Hospital Sírio-Libanês
• Discussão
• Introdução
• Marcos Referenciais
• A experiência no Hospital Sírio-Libanês
• Discussão
Complexidade do Objeto
DETERMINANTES SOCIAIS
DE SAÚDE E DOENÇA
Complexidade do Objeto
A transição demográfica, as mudanças na distribuição das doenças e
especificidades no viver, adoecer e morrer no mundo
contemporâneo
Projeção 2030
100,0%
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
1
A transição demográfica
A transição epidemiológica
Complexidade do Objeto
Complexidade do Objeto
Fonte: FIOCRUZ
Complexidade do Objeto
Os sistemas de saúde em todo o mundo sempre
passam por crises.
Segundo Contandriopoulos, há quatro crises
ocorrendo simultaneamente:
•
•
•
•
Crise de Regulação,
Crise de Financiamento,
Crise do Conhecimento e
Crise de Valores.
Complexidade do Objeto
Crise de Regulação
Onde os conflitos afloram. Esta crise deriva do
confronto de quatro lógicas que permeiam o
sistema de saúde:
A lógica de mercado (produtores, fornecedores
distribuidores e usuários), que pressionam e
demandam por produtos e serviços de modo
contínuo e progressivamente crescente.
Complexidade do Objeto
A lógica profissional, pela qual se dá, por
motivos diversos (prestígio, lucro,
interesse científico), a pressão pela
incorporação de novas tecnologias
muitas vezes de modo acrítico e sem a
devida segurança assegurada técnicocientificamente.
Complexidade do Objeto
A lógica tecnocrática, que tenta imprimir
racionalidade ao setor da saúde,
defendendo a utilização de critérios de
eficácia, eficiência, efetividade e
eqüidade à atenção à saúde e aos
serviços prestados.
Complexidade do Objeto
E a lógica política, que, de forma tecnocrática
ou de forma partidária forçam a acomodação
ou a mudança das políticas públicas
legalmente vigentes e também a execução
dessas políticas fora dos critérios e
parâmetros estabelecidos.
Complexidade do Objeto
• Reconhecer que a prestação de assistência à saúde ou, no
mínimo, médico hospitalar, envolve na mesma cadeia de valor a
indústria de medicamentos e equipamentos, os serviços
prestadores de assistência direta, os serviços de diagnóstico e
terapêutica, empresas prestadoras de serviços profissionais,
empresas de consultoria, o aparelho formador de uma série de
profissionais, entidades que pesquisam o setor (direta ou
indiretamente), os profissionais propriamente ditos, as
operadoras/seguradoras, as empresas que compram planos de
saúde, o governo e o cidadão, é um primeiro passo para tentar
mudar a situação.
• Cada um desses stakeholders tem identidade, vontade e objetivos
próprios. Sem uma ação intencional, no sentido de fazê-los
atuarem de maneira sinérgica, continuará a situação de
competição suicida, que levou ao resultado perde-perde
observado até 2006 (hoje). Para mudar esta tendência, é
necessário conhecimento, legitimidade e vontade.
•
GONZALO VECINA NETO E ANA MARIA MALIK Ciência & Saúde Coletiva,
12(4):825-839, 2007
• Introdução
• Marcos Referenciais
• A experiência no Hospital Sírio-Libanês
• Duscussão
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
O CONCEITO DE GESTÃO DA
CLÍNICA
É A APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE MICROGESTÃO DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE DESTINADAS A PROVER UMA
ATENÇÃO À SAÚDE DE QUALIDADE:
•
•
•
•
•
•
•
centrada nas pessoas;
efetiva, estruturada com base em evidências científicas;
segura, que não cause danos às pessoas usuárias e aos profissionais
de saúde;
eficiente, provida com os custos ótimos;
oportuna, prestada no tempo certo;
equitativa, de forma a reduzir as desigualdades injustas;
e ofertada de forma humanizada.
FONTE: MENDES (2002/5)
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
AS ORIGENS: EXPERIÊNCIAS
INTERNACIONAIS
• A ATENÇÃO GERENCIADA
(MANAGED CARE)
• A GOVERNANÇA CLÍNICA
(CLINICAL GOVERNANCE)
FONTES: ROBINSON & STEINER (1998); COCHRANE (2001); McSHERRY &
PEARCE (2002); MENDES (2005)
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
“O desafio fundamental
no sistema de saúde é
dar partida a um novo
tipo de competição - a
competição em
resultados - para
melhorar a saúde e o
atendimento aos
usuários”
Michael Porter
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
A governança clínica foi definida como uma estrutura através da qual as organizações do NHS são responsáveis
pela contínua melhoria da qualidade dos seus serviços e pela manutenção de altos padrões dos cuidados,
criando um ambiente no qual a excelência clínica na atenção à saúde floresça (DEPARTMENT OF HEALTH,
1998).
Linhas de Cuidado
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
CENÁRIO DOS SISTEMAS E SERVIÇOS
•
•
•
•
•
•
•
Médico centrado
Flexneriano – Relatório Flexner 1910
Procedimento centrado
Pulverizado
Foco na doença aguda
Incorporação tecnológica desregulada
FOCO NA DOENÇA E NA CURA
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
Modelos de atenção
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Vigilância à saúde
Promoção e prevenção
Centralidade na atenção básica
Empowerment
Cadeias de valor
Linhas de cuidado
Integralidade
Intersetorialidade – Município saudável
FOCO NA SAÚDE E NO CUIDADO
Modelo de vigilância em saúde - promoção vigilância e saúde da
família. Carmem Fontes Teixeira e Jorge Pereira Solla.
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
DA GESTÃO DAS CONDIÇÕES AGUDAS
PARA A GESTÃO DAS CONDIÇÕES
CRÔNICAS
• OS SISTEMAS INTEGRADOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
FONTE: MENDES (2001)
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
AS LÓGICAS DAS ATENÇÕES ÀS
CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS
SEVERIDADE DA
DOENÇA
ATENÇÃO
HOSPITALAR
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
B
ATENÇÃO
AMBULATORIAL
ESPECIALIZADA
A
ATENÇÃO
PRIMÁRIA
TEMPO
Fonte: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE, 1999
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
AS REPRESENTAÇÕES ALTERNATIVAS
DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE
ORGANIZAÇÃO
PIRAMIDAL
ORGANIZAÇÃO EM
REDE
Alta
Compl.
APS
Média
Complexidade
Atenção Básica
FONTE: MENDES (2002)
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
OS MOMENTOS DA CONSTRUÇÃO
DOS SISTEMAS INTEGRADOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE
• A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA
• A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DOS PONTOS DE
ATENÇÃO À SAÚDE
• A DIFERENCIAÇÃO E EXPANSÃO DOS PONTOS
DE ATENÇÃO À SAÚDE
• A INTEGRAÇÃO VERTICAL DOS PONTOS DE
ATENÇÃO À SAÚDE
Fonte: .MENDES(2001)
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
MOMENTO 1
A FRAGMENTAÇÃO DO SISTEMA
HOSPITAL
HOSPITAL
A
B
AMBULATÓRIO
AMBULATÓRIO
A
B
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
MOMENTO 2
A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DOS
PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
HOSPITAL
HOSPITAL
A
B
AMBULATÓRIO
AMBULATÓRIO
A
B
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
MOMENTO 3
A DIVERSIFICAÇÃO DOS PONTOS DE
ATENÇÃO À SAÚDE
HOSPITAL
CENTRO DE
ENFERMAGEM
HOSPITAL/DIA
AMBULATÓRIO
ESPECIALIZADO
ATENÇÃO
DOMICILIAR
UNIDADE
BÁSICA DE
SAÚDE
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
MOMENTO 4
A INTEGRAÇÃO VERTICAL DOS PONTOS
DE ATENÇÃO À SAÚDE
HOSPITAL
CENTRO DE
ENFERMAGEM
HOSPITAL/DIA
UNIDADE
BÁSICA DE
SAÚDE
ATENÇÃO
DOMICILIAR
AMBULATÓRIO
ESPECIALIZADO
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
REDES DE ATENÇÃO
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
A Rede de Atenção à Saúde é definida
como arranjos organizativos de ações e
A Rede de Atenção à Saúde é definida
serviços de saúde, de diferentes
como arranjos organizativos de ações e
densidades tecnológicas, que integradas
serviços de saúde, de diferentes
por meio de sistemas de apoio técnico,
densidades tecnológicas, que integradas
logístico e de gestão, buscam garantir a
por meio de sistemas de apoio técnico,
integralidade do cuidado
logístico e de gestão, buscam garantir a
integralidade do cuidado
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
LINHAS DE CUIDADO
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
O que é Linha do Cuidado?
Linha do cuidado é a imagem pensada para expressar os fluxos
assistenciais seguros e garantidos ao usuário, no sentido de atender
às suas necessidades de saúde.
É como se ela desenhasse o itinerário que o usuário faz por dentro de
uma rede de saúde incluindo segmentos não necessariamente
inseridos no sistema de saúde, mas que participam de alguma
forma da rede, tal como entidades comunitárias e de assistência
social.
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
• A Linha do cuidado é diferente dos processos de referência e
contra-referências, apesar de incluí-los também.
•
Ela difere pois não funciona apenas por protocolos estabelecidos,
mas também pelo reconhecimento de que os gestores dos serviços
podem pactuar fluxos, reorganizando o processo de trabalho, a fim
de facilitar o acesso do usuário às Unidades e Serviços aos quais
necessita.
• As linhas de cuidado devem ser desenhadas para superar as
fragmentações do corpo biológico, do indivíduo, dos processos de
trabalho, das ações de vigilância e assistência, portanto, atravessar
a gestão, os níveis assistenciais, as unidades, as equipes, para
produzirem a atenção integral.
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
FATORES QUE PODEM ROMPER OU
FRAGMENTAR AS LINHAS DE CUIDADO
• A ausência das práticas de promoção e prevenção
• Deficiência da rede de serviços (insuficiência do apoio
diagnóstico terapêutico), inexistência de ofertas específicas
(alta complexidade, exames não cobertos, carências) e
outros.
• A segmentação dos planos (plano hospitalar, plano
ambulatorial, plano obstétrico, plano odontológico), ou a
contratação de um plano com cobertura limitada.
• Atitudes de desresponsabilização do cuidador (não
vinculação, saber insuficiente, negação ou cerceamento de
uso de tecnologias adequadas, retardo ou não fechamento do
diagnóstico, não oferta de mecanismo de acolhida às
demandas agudas).
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
FATORES QUE PODEM ROMPER OU
FRAGMENTAR AS LINHAS DE CUIDADO
• Atitudes de cerceamento ao acesso por parte da operadora. A
regulação do cuidado por parte da operadora está centrada
no processo restritivo, existindo inúmeros passos e
autorizações para o acesso ao cuidado (call center adiando
as entradas – fila de espera, limites de exames, limites de
diárias de UTI, restrição a retornos).
• Prestador com falta de insumos, perda de exames, qualidade
questionável na prestação de assistência.
• Introdução
• Marcos Referenciais
• A experiência no Hospital Sírio-Libanês
• Discussão
Marcos Referenciais – Gestão da Clínica
Educação e
Treinamento
Auditoria
Clínica
Gestão dos
Riscos
Governança
Clínica
Efetividade
Clínica
Transparência
Pesquisa e
Desenvolvimento
e Inovação
A governança clínica foi definida como uma estrutura através da qual as organizações do NHS são responsáveis
pela contínua melhoria da qualidade dos seus serviços e pela manutenção de altos padrões dos cuidados,
criando um ambiente no qual a excelência clínica na atenção à saúde floresça (DEPARTMENT OF HEALTH,
1998).
Marcos Referenciais – Cuidado Focado
no Paciente
Modelo de Gestão Assistencial do
Hospital Sírio-Libanês
Cuidado Integral e
progressivo
Classificação de
Complexidade do
Cuidado
Protocolos e Diretrizes
Clinicas
Cuidado
Multiprofissional
Centrado no
paciente
Organização
do Cuidado
Gerenciamento
da ocupação
(NIR)
Gestão
Assistencial
Por Linha de Cuidado
Transparência
Auditoria Clínica
Efetividade
Clínica
Educação Permanente
(T&D On the Job)
Ensino e
Pesquisa
Qualidade e
Segurança
Certificações
Gerenciamento de Risco e
Segurança Assistencial
Organização do Cuidado
42
CUIDADO FOCADO NO PACIENTE
Definição
Cuidado/atendimento de saúde fundamentado em 1, 2, 3 :
•
Educação(orientação) e conhecimento compartilhado;
•
Envolvimento do paciente, família (ou amigos quando pertinente);
•
Trabalho colaborativo e entre profissionais (coordenação de equipe);
•
Atenção a aspectos/necessidades não médicas e espirituais;
•
Respeito às necessidades e preferências do paciente;
•
Fluxo e acessibilidade à informação.
Aplicação no mundo
Introduzido em 1988 (Picker Commonwealth Program for Patient- Centered Care - Picker Institute)
A partir de então foram realizadas adaptações para assistência primária e hospitalar à saúde, em
âmbito mundial, gerando diversos modelos assistenciais/operacionais buscando atender as
prerrogativas do CFP.
Experiências : Hospital de veteranos de Nova York, Harvard Medical School, Children’s Medical Center
Georgia,
Bronson Methodist Hospital in Michegan, Virginia Mason Medical Center, Cincinnati Children’s Hospital
Medical Center.
1 Institute of Medicine. Envisioning the national health care quality report. Washington, DC: National Academy Press.2001.
2 Gerteis M, et al. Through the patient´s eyes. San Francisco: Jossey-Bass: 1993.
3 Reid PP, Comptton D,Grossman JH, Fanjiang G. A framework for a systems aproch to health care delivery, in Building a better delivery
system. A new engeneering/health care partnership.
CUIDADO FOCADO NO PACIENTE
Evolução do Modelo
•
Grupos profissionais desenvolveram (isoladamente) modelos para realizar CFP e procuraram
focar os seus princípios já no currículo das universidades
Resultado: cuidado disciplinar focado no paciente, com continuidade garantida dentro da disciplina mas não entre
as disciplinas
Conseqüências: impressos próprios por disciplina, rotinas/condutas conflitantes, re-trabalhos, redundância,
insatisfação do cliente, descontinuidade assistencial, baixa comunicação sobre o paciente. Foco real na
disciplina/tarefa e não no paciente.
•
Esforços institucionais para integrar a assistência ao paciente com base na nomeação de um
coordenador da assistência, normalmente enfermeiro. Algumas instituições subordinaram
profissionais assistenciais de outras disciplinas ao enfermeiro (terapeutas respiratórios,
nutricionistas, farmacêuticos).
Resultado: enfermeiro não foi preparado para comandar a assistência de outros profissionais com formação
diferente da sua; não houve preparo de ambas partes para nova configuração organizacional. Outros
profissionais se viam com maior autoridade para realizar a função (médicos- criação e incremento do médico
“hospitalista”).
Resultado: conflito de interesses e poder; descontentamento geral; aumento “turnover” de profissionais de todas
disciplinas.
•
Busca da integração interdisciplinar respeitando autonomia profissional através de coordenação
da assistência direta ao paciente, mantendo responsabilidade técnica das disciplinas (matricial).
Envolvimento de áreas de apoio no rol de profissionais participantes do cuidado focado.
Resultado: instituição e valorização do trabalho colaborativo associados a melhores resultados em
especial ao paciente, razão de ser do CFP)
CUIDADO FOCADO NO
PACIENTE
Pacient-centered care
Universo particular de necessidades
do Paciente internado e seu familiar:
Divisão teórica
Necessidades
“comuns”
Necessidades
“especiais”
Necessidades manifestadas
no decorrer do
atendimento que podem ser atendidas ou
encaminhadas por qualquer colaborador.
O não atendimento ou mau atendimento destas
necessidades, tidas pelo cliente e normalmente
pelos
colaboradores
como
“simples”,
normalmente gera grande insatisfação no cliente,
diminui seu limiar de tolerância e denigre a
imagem da instituição.
Estas situações comuns devem ser parte
integrante do universo de atendimento e
informação rotineiros.
Necessidades manifestadas no decorrer do
atendimento
que
somente
podem
ser
constatadas e atendidas por profissionais
especializados. Estas necessidades são de
cunho assistencial e envolvem, avaliação
médica,
documentação,
investigação
e
tratamento, mediante prescrição médica. O não
atendimento destas necessidades leva a
prejuízo/ risco à saúde/vida do paciente,
denigrem e podem prejudicar legalmente a
Instituição e os profissionais envolvidos.
CUIDADO FOCADO NO PACIENTE
Operacionalização
Descentralização do atendimento das necessidades “comuns”.
Foco: necessidade (“comuns”) do paciente
1º Nível de
atendimento
1º colaborador que tiver
conhecimento da
necessidade
2º Nível de
atendimento
Hospedagem,
Hospitalidade,
3º Nível de atendimento
Enfermagem (necessidades
não atendidas nos níveis
anteriores)
CFP
Sensibilização dos
colaboradores:
Hospitalidade no Posto da
Unidade.
Presença 24h, proximidade e
maior número:
CUIDADO FOCADO NO PACIENTE
Operacionalização
Centralizar Coordenação do atendimento às necessidades “especiais”
Foco: necessidade (“especializadas”) do paciente
INFORMAÇÃO
Prontuário único-“papéis focados”:
Único Histórico, Único Plano, Única
Evolução
Médico
Coordenação do
Atendimento
Assistencial: Subsídios
para Avaliação
Multidisciplinar da
continuidade e
pertinência da
Assistência Prestada
Paciente
Enfermagem
Nutrição
Reabilitação
Farmácia
Serviço
Social
INDIVIDUALIZAÇÃO
Levantamento, registro e
disponibilidade das particularidades
ATENDIMENTO
Planejado -“atendimento focado”
Planejamento multidisciplinar da
assistência (forma, momento,
abordagens especiais, fluxos
integrados, roteiros integrados )
Núcleo Interno de Regulação
Alocação do paciente de acordo com a
Classificação de Complexidade de
Cuidado
Visita diária em todos pacientes, para
acompanhar altas previstas e crônicos.
Gerar relatório de previsão de altas
Gestão de Pacientes
Crônicos
Desospitalização
Precoce
Criar alternativas para desospitalização
Classificação do paciente pelo risco de cronicidade;
Acompanhar a permanência para intervenções
Dimensionamento de quadro assistencial variável de acordo com
necessidades
Planejar, executar e acompanhar a desospitalização,
Modelo de Gestão Assistencial do
Hospital Sírio-Libanês
Cuidado Integral e
progressivo
Classificação de
Complexidade do
Cuidado
Protocolos e Diretrizes
Clinicas
Cuidado
Multiprofissional
Centrado no
paciente
Organização
do Cuidado
Gerenciamento
da ocupação
(NIR)
Gestão
Assistencial
Por Linha de Cuidado
Transparência
Auditoria Clínica
Efetividade
Clínica
Educação Permanente
(T&D On the Job)
Ensino e
Pesquisa
Qualidade e
Segurança
Certificações
Gerenciamento de Risco e
Segurança Assistencial
Efetividade Clínica
Estrutura de Gerenciamento de Protocolos
Institucionais
Superintendente Técnico Hospitalar
Comitê de Protocolos
Gerente de Práticas Médicas
Enfermeiras de protocolos
Protocolos Monitorados
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2013
2014
Profilaxia
de TEV* em
Pacientes
Adultos
Internados
Antibioticoprofilaxia
no Paciente
Cirúrgico
Diagnóstico
e
Tratamento
do AVCI*
Controle
Glicêmico
IntraHospitalar hipoglicemia
Monitoramento do
Nível Sérico
de
Vancomicin
a
Controle
Glicêmico
IntraHospitalar hiperglicem
ia
Gerente do
protocolo:
Dr. Luiz
Francisco
Cardoso
Gerente do
protocolo:
Dra Maria
Beatriz
Souza Dias
Gerente do
protocolo:
Dr.
Fernando
Ganem
Gerente do
protocolo:
Dr
Jorge
Mattar
Gerente do
protocolo:
Dr
José Mauro
Vieira Jr.
Gerente do
protocolo:
Dr Jorge
Mattar
Atendiment
o a Parada
Cardiorespiratória
Sepse
Grave em
Adultos
Síndromes
Coronarian
as Agudas
Gerente do
protocolo:
Dr. Luiz
Francisco
Cardoso
Gerente do
protocolo:
Dra Maria
Beatriz
Souza Dias
Gerente do
protocolo:
Dr.
Fernando
Ganem
Comissões Executiva e Científica
* TEV = Tromboembolismo venoso
* AVCI = Acidente vascular cerebral isquêmico
Protocolos em Desenvolvimento
Comissões Executiva e Científica
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS
Estratégias Geralmente Ineficazes:
 Abordagens
educacionais
(disseminação e publicação)
 Intervenções
passivas
didáticas e educacionais
(palestras e discussões, uma das
práticas de educação continuada mais
freqüentes)
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS
Estratégias
Geralmente Efetivas:
Lembretes
Sistemas
aos Médicos quando usados criteriosamente.
de Informação Computadorizados - úteis em várias situações.
Mensagens
Computadorizadas programadas no sistema de informação
do hospital para fornecer avisos, alertas, e sugestões de medidas
terapêuticas e preventivas. Auxiliam na solicitação do exame mais
apropriado a partir das informações conhecidas.
Abordagens
Didáticas Individuais, por exemplo para informar sobre uma
nova droga, mas podem não ser efetivas para outras intervenções
Intervenções
Educacionais Interativas.
Case
Management- profissional de saúde que se comunica com o
médico no momento da decisão sobre a indicação do protocolo
Intervenções
Orientadas quando detectada oposição à implementação
(desentendimento entre especialistas, inaplicabilidade do protocolo a
certos subgrupos de pacientes, recusa à adesão, educação continuada
ineficaz, incerteza sobre quando e como aplicar a melhor evidência)
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS
Protocolos monitorados e indicadores
1. Atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR)
-
N°de atendimento de PCR fora das unidades críticas
Incidência de PCR no mês
Percentagem de pacientes com alta hospitalar após PCR
Taxa de retorno a circulação espontânea por mais de 20 minutos
2. Diagnóstico e Tratamento Precoces da Sepse Grave em Adultos.
- Percentagem de uso precoce de ATM em pacientes com sepse grave
- Taxa de mortalidade por sepse grave, de pacientes admitidos pela PA.
Protocolos monitorados e indicadores
3- Diagnóstico e Tratamento das Síndromes Coronarianas
Agudas (SCA).
-
Taxa de pacientes com tempo porta-balão dentro da meta
Tempo porta-ECG
Taxa de prescrição de AAS nas 24h
Taxa de prescrição de AAS na alta.
Média de permanência hospitalar dos pacientes com IAM
Taxa de mortalidade por IAM
Taxa de orientação para cessação do tabagismo
4-Profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV) em pacientes
adultos internados.
-
Índice de adesão à profilaxia recomendada pelo protocolo de prevenção de TEV
em pacientes adultos internados
Índice de adesão à profilaxia recomendada pelo protocolo de prevenção de TEV
em pacientes adultos internados em unidades críticas
Índice de execuçaõ das avaliações de risco de tev em pacientes adultos
internados
Protocolos monitorados e indicadores
5- Antibioticoprofilaxia (ATB) no paciente cirúrgico.
-Cirurgias monitoradas: Artroplastia de Quadril, artroplastia de Joelho,
coluna, mastectomia, craniotomia, Revascularização do miocárdio e biópsia
de próstata transretal guiada por ultrassonografia.
Indicadores:
- Taxa de uso do antibiótico profilático recomendado
-Taxa de administração de ATM no tempo preconizado
- Taxa de suspensão do ATM profilático no prazo preconizado
Índice de adesão aos protocolos institucionais
Fórmula: soma das notas de cada protocolo sendo essa nota a média da
pontuação de cada indicador; essa pontuação de cada indicador será igual a
1 se a meta estabelecida for alcançada e, caso contrário, menor do que 1 e
proporcional ao resultado observado
Assim, o índice de Adesão máximo será igual ao número de protocolos
monitorados; atualmente são 5: Parada Cardio-Respiratória (PCR);
Síndrome Coronariana (SCA); Sepse; Tromboembolismo Venoso (TEV); ATB
Profilaxia) .
A meta para o Índice de Adesão aos Protocolos será sempre 90% da nota
máxima possível; atualmente, portanto, 4,5.
Auditoria Clínica
Avaliação de Desempenho
AVALIAÇÃO ATUAL
Corpo Clínico Aberto
•
Média de permanência – Gestão do Uso
•
Nível de preenchimento de prontuário - Gestão do Uso
•
Adesão aos protocolos - Perfilização
•
Indicação de Hemoterapia - Perfilização
•
Taxa de cancelamento de cirurgia - Gestão do Uso
Médicos Funcionários
•
Avaliação de Desempenho e Competência •
Prova de conhecimento específico
Médicos Terceiros
•
Avaliação de Desempenho e Competência
•
Habilitação em sedação
Médicos Residentes
•
Avaliação de Desempenho e Competência
•
Video-aulas
Carta de Avaliação Anual de Desempenho
Número de Saídas e Tempo médio de Permanência (MP) (em dias) dos Pacientes Internados em seu nome
segundo Capítulo CID 10° Revisão.
Médico
Capítulo CID
Nº
Saídas
2013
Nº
Saídas
2012
37
Causas externas
Circulatório
Hospital
MP
Médico
2013
MP
Médico
2012
49
13,49
1
ANAPH
META MP
HSL 2013
MP
HSL
2012
9,04
7,67
7,67
10
MP
ANAPH
2012
Variação entre
MP Médico e
Meta MP HSL
2013
5,57
5,82
10
Congênitas
Digestivo
63
47
8,81
4,17
4,36
4,11
2,7
4,45
Endócrino
8
11
5,75
5,55
3,49
3,31
3,58
2,26
Fatores
4
1
4,25
3,26
2,17
2,73
0,99
Geniturinário
37
37
8,65
14,51
3,69
4,03
2,66
4,96
Lesões
21
26
8,62
6,42
6,91
5,96
4,07
1,71
Mental
6
7,33
5,9
18,63
-3
Moléstias
Infecciosas
20
23
5,4
4,65
6,92
4,65
7,76
-1,52
Neoplasias
30
11
11,6
7,91
6,8
6,27
5,13
4,8
Olhos e anexos
1
1
17
5
2,9
0,84
1,05
14,1
Osteomuscular
6
10
4,17
8,6
4,36
4,15
3,14
-0,19
Ouvido
2
6
2
4,5
2,37
1,57
2,19
-0,37
Pele
2
8
4,67
13,38
4,67
4,7
5,47
-1,67
Respiratório
53
59
11,02
8,24
8,41
7,77
6,24
2,61
Sangue
6
3
10,67
4
6,6
5,41
6,49
4,07
Sintomas
3
9
3,67
2,33
5,97
3,38
5,17
-1,03
Gravidez
4,33
Perinatal
Sistema Nervoso
9
8
10,78
2,33
5,97
5,97
5,35
4,81
Total
308
310
9,44
7,85
6,1
5,5
5,18
3,34
Percentual de prontuários com preenchimento Não Conforme
Tipo
2013 (%)
2012 (%)
Meta
Institucional (%)
Abaixo de 12%
Anamnese
0
3,29
Variação entre
2013 e Meta
Institucional
0
Cirurgia
Evolução
Ordem Telefônica
Prescrição Médica
Planejamento Cirúrgico
Resumo de Alta
0
0
0
0
0
0
0
0,33
4,28
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Termo de Consentimento
0
0
0
Total
0
7,89
0
12
Carta de Avaliação Anual de Desempenho
Nº de Cirurgias Canceladas e Taxa de Cancelamento (%)
Nº
Cirurgias
Realizada
s 2013
Nº
Cirurgias
Cancelada
s 2013
Taxa de
Cancelament
o 2013(%)
Nº
Cirurgias
Realizada
s 2012
Nº
Cirurgias
Cancelada
s 2012
Taxa de
Cancelament
o 2012 (%)
0
0
100
0
0
0
Meta
Institucional
(%)
Abaixo de
5%
5
Variação
entre Taxa de
cancelament
o 2013 e Meta
Institucional
0
Protocolo TVP – TEP
Percentual de
Adesão ao
Protocolo (%)
2013
2012
69,17
83,65
Meta
Institucional
(%)
Acima
de 70
Variação
entre 2013 e
Meta
Institucional
Referencia
Bibliográfica * (%)
-0,83
63 a 95
(*) A Systematic Review of Strategies to Improve Prophylaxis for Venous thromboembolism in Hospitals – Annals of Surgery, vol. 241, n. 3. 2005.
Nº de Prescrição de Hemocomponentes em desacordo com Protocolo Institucional.
Variação entre
Meta Institucional
2013 e Meta
2013
2012
até 02 (dois) por
Institucional
ano
Nº de não conformidade
0
0
2
-2
CONCLUSÃO FINAL
Em relação aos indicadores de média de permanência referente ao ano de 2013, seus
resultados se apresentaram insatisfatórios.
Em relação aos indicadores de percentual de prontuários com preenchimento não conforme,
seus resultados se apresentaram satisfatórios.
Em relação aos indicadores de taxa de cancelamentos de cirurgias do ano de 2013, esta medida
não se aplica para o universo de seus pacientes.
Em relação aos indicadores de protocolo TVP – TEP do ano de 2013, seus resultados se
apresentaram insatisfatórios.
Em relação aos indicadores de número de hemocomponentes em desacordo com o protocolo
institucional do ano de 2013, suas prescrições se apresentaram satisfatórias.
Avaliação de Desempenho
Apresentação de Casos/Eventos Sentinelas
Discussão de casos nas reuniões dos
Centros e Núcleos de Medicina Avançada.
A revisão de eventos sentinela e registro
de ocorrências técnicas / comportamentais.
Reunião de Eventos Adversos (Mensal)
Avaliação de Desempenho
Revisão de Eventos Sentinela
Transparência:
Revisão de Eventos Sentinela
Avaliação de Desempenho
Os Surveys
OS SURVEYS
Questionário para o paciente pós alta
SACs
Pesquisa de Satisfação do Paciente (Percepção da Marca)
Avaliação de Desempenho
Participação no grupo de Melhores
Práticas Médicas da ANAPH
Comparação do desempenho com
demais Hospitais
EDUCAÇÃO
PERMANENTE/PESQUISA
E INOVAÇÃO
70
Educação Permanente
Educação Continuada
Produção de video-aulas
Cursos de utilização de tecnologia
Certificação de anestesistas
Ensino
Cursos, MBA, aprimoramentos
Pesquisa
Estímulo a contribuição
Educação Permanente
Educação Continuada
Produção de video-aulas
Educação Permanente
Educação Continuada
Cursos de utilização de tecnologia
Certificação de anestesistas
Educação Permanente
Educação Continuada
Cursos de utilização de tecnologia (Suite Neurointervenção)
Bobina neuro RM 32 canais - Noras
Educação Permanente
Educação Continuada
Cursos de utilização de tecnologia (Suite Neurointervenção)
Mesa cirúrgica com sistema de transfer para
Brainsuite
Educação Permanente
Educação Continuada
Cursos de utilização de tecnologia (Suite Neurointervenção)
Mesa cirúrgica com sistema de transfer para
Brainsuite
Modelo de Gestão Assistencial do
Hospital Sírio-Libanês
Cuidado Integral e
progressivo
Classificação de
Complexidade do
Cuidado
Protocolos e Diretrizes
Clinicas
Cuidado
Multiprofissional
Centrado no
paciente
Organização
do Cuidado
Gerenciamento
da ocupação
(NIR)
Gestão
Assistencial
Por Linha de Cuidado
Transparência
Auditoria Clínica
Efetividade
Clínica
Educação Permanente
(T&D On the Job)
Ensino e
Pesquisa
Qualidade e
Segurança
Certificações
Gerenciamento de Risco e
Segurança Assistencial
Qualidade e Segurança
78
Gerência de Risco
 Início em 2002, com a participação no Projeto Sentinela da ANVISA.
 Elaboração de plano de gerenciamento de risco que visa sistematizar a
notificação dos diversos eventos ocorridos durante o cuidado ao paciente,
bem como o tratamento que lhes será dado, visando o desenvolvimento de
mecanismos que aumentem a possibilidade de obter os resultados
desejados e reduzam a probabilidade de obtenção de resultados
indesejados.
 Reduzir os riscos relacionados com o uso dos produtos para a saúde
(Hospital Sentinela), avaliando e monitorando o desempenho destes durante
a assistência, visando obter informações acerca dos eventos relacionados
ao seu uso.
Comitê de Segurança do Paciente
Desde 2008, criação do Comitê vinculado à Diretoria Técnica,
com os seguintes objetivos:

Estabelecer padrões de melhores práticas, no intuito de minimizar os
riscos e garantir a segurança nos processos assistenciais;

Promover a sustentação das Metas Internacionais de Segurança do
Paciente, disseminando seus conceitos entre os Colaboradores do
HSL ;

Contribuir com a implantação do Programa Nacional de Segurança do
Paciente
Fluxo de notificação de Ocorrências /
Eventos adversos
FLUXO ENCAMINHAMENTO
DENOTIFICAÇÃO DE
OCORRÊNCIAS
Ocorrência do Evento
*
Registro na Folha de Notificação
de Ocorrências
Procedimentos Assistenciais

Equipe Multidisciplinar
Medicamentos / Materiais

Equipe Multidisciplinar
*Ocorrências Moderadas ou Graves:
Dias úteis 8-18hInformar IMEDIATAMENTE o Gerente de Risco
Dias úteis após 18h, Finais de semana, feriados
- Informar IMEDIATAMENTE o Gerente de
Risco, o Plantão compartilhado e Plantão gestor
Tecnovigilância

Hemovigilância
Equipe Multidisciplinar

Aciona a Engenharia Clínica,
encaminhando a este setor a Folha
de Notificação de Ocorrências
Acondiciona na unidade, em pasta específica
.


. Coord da Unidade
Verifica e avalia os eventos
ocorridos na Unidade

Gerência de Risco
Gerência de Risco retira
formulários diariamente
(2ª a 6ª feira)
Análise e investigação dos
eventos e elaboração de
Indicadores e planos de ação
Farmacêutico Clínico
Retira e avalia diariamente as
notificações
Investiga e preenche os
formulário “Ficha
investigacional de pacientes
com suspeita de RAM ou
Queixa técnica de
Medicamentos/ Materiais


Engenharia Clínica
Efetua a investigação
(multidisciplinar) da ocorrência e
encaminha os formulários/
Relatório abaixo à Gerência de
Risco
Equipe Multidisciplinar
Informa IMEDIATAMENTE o
Banco de Sangue a ocorrência da
reação transfussional a
hemocomponentes
”

Banco de Sangue
Realiza a investigação do
evento no local
Encaminha a Gerência de
Risco o impresso de
“investigação de
Hemocomponentes”
Gerência de Risco
ANVISA
Gerência de Risco
Evolução de Notificações de
Incidentes - HSL
6000
Tipos de Notificações de Incidentes - HSL - Ano 2014
5000
4000
3000
Terapia Nutricional
2000
Úlcera por pressão
1000
0
2012
2013
2014
Quedas
Processo de Realização de Exames diagnósticos
Flebite
Sondas e cateteres (Procedimentos)
Distribuição da Gravidade das Ocorrências
relacionadas ao Programa de Cirurgia Segura
Cirúrgicas
Queixa técnica
6%
Outras ocorrências
5%
Incidente sem Dano
Uso de medicamentos
Evento Adverso Leve
20%
0
Evento Adverso
Grave
69%
Evento Adverso
Moderado
200
400
600
800 1000 1200 1400 1600 1800
Projeto: Segurança do Paciente
CCIH
Qualidade
Membros Permanentes:
SAC/Jurídico
Comitê de
Segurança do
Paciente
Segurança
Ambiental
Gerenciamento
de Risco
Diretoria Técnica Hospitalar ; Práticas Médicas; Relacionamento Médico; Qualidade;
Enfermagem; Farmácia; Segurança Assistencial; Segurança e Saúde no Trabalho;
CCIH; Segurança Ambiental : Engenharia Hospitalar e Governança; Jurídico; SAC;
Comissão de Óbito; Unidades Críticas; T.I. – Tecnologia da Informação
Indicadores
Fluxo de Solicitação, Dispensação e Recebimento de Medicamentos e Materiais para Pacientes Internados
Início
TASY
TASY
Prescrição
Médica
Enfermagem
apraza a
prescrição
Aux. Adm solicita
medicamentos e
materiais, de acordo
com aprazamento para
24 h a 30h
Medicamento
urgente?
Não
Arquiva cópia da
solicitação em
pasta própria
Imprime cópia de
solicitação
Avisa farmacêutico
clínico para
liberação
Farmacêutico
ausente?
Sim
Bipa Farmacêutico
Clínico
Solicitação
Sim
TASY
Avaliação
Farmacêutica
Assinala opção
“agora”
1
1
1º Barreira - Crítica
UNIDADE DE
INTERNAÇÃO
Farmacêutico
Clínico faz Análise
Técnica da
prescrição
Prescrição Médica de
acordo?
Sim
Confere prescrição
médica com
solicitação impressa
Não
Solicitação correta?
Comunica auxiliar
administrativo para
correções
Correção de
Solicitação
Sim
Não
3
TASY
Entra em contato
com enfermeira/
médico
Alteração da
Prescrição
4º Barreira - Crítica
4
Aux. de Enfermagem/
Técnico confere os
medicamentos e
materiais com a
prescrição médica
original
Mat/Med estão
corretos?
Sim
Prepara medicação de
acordo com diretrizes
de preparo e
administração de
medicamentos
2
Dispensação
Libera solicitação
Aux. Adm. recebe
medicamentos e
materiais
5º Barreira - Crítica
6º Barreira - Crítica
Aux./Técnico de
Enfermagem confere a
medicação preparada com
a prescrição original, e
carimba/assina no verso
da mesma
Aux./ Técnico de
Enfermagem
confere rótulo do
medicamento, com
pulseira do paciente
e paciente
Medicamentos de risco,
alto custo e controlados –
conferência e guarda
imediata;
Demais medicamentos e
materiais – guarda
imediata sem conferência
Disponibiliza
medicamentos e
materiais para
enfermagem na
gaveta do paciente
4
Fim
Não
Comunica aux.
administrativo para
correção
2
FARMÁCIA
CENTRAL
Agora – Entrega em até 30
minutos após liberação;
Especial – Entrega em até
2h após liberação;
Rotina – Entrega a cada 6
horas após liberação.
TASY
Recebe impressão
automática da
solicitação
Troca de
Medicamento
Medicamentos de risco: embalagem vermelha;
Medicamentos de alto custo: embalagem
branca;
Medicamentos controlados: psicobox;
Demais medicamentos e materiais:
embalagem transparente
Prioriza de acordo
com tipo de
solicitação (Agora,
Especial ou
Rotina)
Aux. farmácia 1
separa, identifica e
embala
medicamentos e
materiais
Encaminha
medicamentos e
materiais para
conferência
2º Barreira
3º Barreira
Aux. de Farmácia 2
confere materiais e
medicamentos de
acordo com pedido
Aux. Administrativo
confere itens separados
com pedido e realiza
Confirmação com código
de barras
Disponibiliza
medicamentos e
materiais para entrega
Mensageiro entrega
materiais e
medicamentos na
unidade de internação
3
SBS - Hospital Sírio Libanês
•
Em 2009 nosso objetivo era implantar a
informatização dos Cinco Certos em
medicação:
•Medicação Certa
•Paciente Certo
•Dose Certa
•Horário Certo
•Via Certa
SBS - Hospital Sírio Libanês
• Técnico de Enfermagem  PDA
– Administração de Medicamentos
= 130.000 (mês) = 4.300 (dia).
– Vantagens  Mobilidade ,
Manutenção do equipamento fora do
leito, Diminuição de custo , Segurança
da informação , Preserva o contato
visual entre a enfermeira e o paciente e
Agilidade durante o
processo de
administração do medicamento.
Adverse Drug Events in Hospitalized Patients
Excess Length of Stay, Extra Costs and Attributable Mortality
David C. Classen, MD, MS, Stanley L. Pestotnik, MS, RPh, James F. Loyd; John P. Burke, MD
Eventos Adversos com Medicamentos (EAM)
Incidência: 2,43 por 100 saídas
Efeito atribuído diretamente ao EAM
Mortalidade: 1,88; CI 1,54-2,22
Tempo de internação: 1,91 dias
NEJM 2010
Custos: 2.262 dólares
“Letra de Médico”
The Impact of Computerized
Physician Order Entry on Medication Error Prevention
David W. Bates, MD, MSc; Jonathan M. Teich, MD, PhD; Nell Ma’Luf; Deborah Boyle, Lucian Leape, MD
Effect of Bar-Code Technology on the Safety
of Medication Administration
NEJM 2010
Programa Nacional de Segurança do
Paciente
Gestão da Qualidade
CERTIFICAÇÕES e ACREDITAÇÕES
Desde 2007
ISO 14001
OHSAS 18001
(gestão ambiental)
(saúde e segurança do
trabalhador)
Desde jan/2015
Conquistas previstas para 2015
LEED Gold
(U. S. Green
Building Council)
Accreditation
Canada
Selo Amigo
do Idoso
(Governo do
Estado de SP)
Transparência
Comunicação e Mobilização
Grupos de Mobilização
Alinhamento dos Fóruns Gerenciais
• Comitê Executivo
–
–
–
Diretores e Superintendentes (15 integrantes)
Reuniões quinzenais
Objetivo: Avaliação de resultados e da qualidade da gestão organizacional
• Comitê Ampliado
–
–
–
Diretos dos Diretores e Superintendentes (70 integrantes)
Reuniões quinzenais
Objetivo: Apresentação geral de resultados e alinhamento dos projetos estratégicos
• Encontro com gestores
–
–
–
Todos os gestores da Instituição (180 integrantes)
Reuniões bimestrais
Canal de comunicação dos resultados e sensibilização para as prioridades institucionais
• Encontro das áreas
–
–
Reuniões quinzenais ou mensais dos gestores com suas equipes
Comunicação dos resultados e prioridades para a área
Mobilização do Corpo Clínico
Mobilização do Corpo Clínico
Pulsar...
Participação em Comissões
 Comissão de Prontuários
 Comissão de Complicações e Óbitos
 Comissão de Ressuscitação
 Comissão de Farmácia
 Comissão de Segurança da Informação
Comissão de Pronto Atendimento
Comissão de Unidades Criticas
Comissão de Centro Cirurgico
Revistas Institucionais
Comunicação em Campanhas
Boletins do Núcleos de Medicina Avançada
- Bimestral
- 12 mil
exemplares
Intranet
@ Informe
Portal do Médico
Comunicação e Mobilização
Material informativo sobre como o paciente/acompanhante
pode colaborar na melhoria da segurança do seu cuidado:
• Termos de Consentimento e
conferência de identificação
• CCIH
–
–
Manual do Paciente – folder explicativo sobre o
Programa de Controle de Infecção
Estimula a participação no monitoramento das
recomendações para a prevenção das infecções
• Quedas
–
Folder explicativo sobre risco e prevenção de quedas
no ambiente hospitalar
• Medicações
•
•
Explicações beira-leito no ato da administração dos
medicamentos
Em planejamento: a visualização concomitante da
prescrição original pelo paciente
• Cirurgias
–
Lateralidade: participação no momento da marcação
Material informativo sobre como o paciente/acompanhante
pode colaborar na melhoria da segurança do seu cuidado:
• Participação do paciente em seu
cuidado.
Portal do Paciente e APP
Portal do Paciente
Portal do Paciente
Portal do Paciente
Avaliação de Desempenho Institucional
Participação no grupo
de Melhores
Práticas Médicas da
ANAPH
Comparação do
desempenho do Hospital
com demais hospitais
membros.
Linhas de Cuidado no
HSL
PROPOSTA
GOVERNANÇA CLÍNICA
EFETIVIDADE CLÍNICA
Linhas de Cuidado Canadense
Agudo
Prevenção
Subagudo
Pré
Acesso
Cuidado
Domicílio
Ambulatório, Hospital
Ambulatório, Hospital
Crônico
Pós
Alta
Ambulatório, Domicílio
1
4
2
DIRETRIZ ASSISTENCIAL – PADRONIZAÇÃO - Por local – nível de complexidade
Padronização por categoria profissional
Cuidado Focado – com foco no paciente - Implantação
Espaço de participação – junção de documentos
3
Monitoramento - Qualidade
ATUAL
Projetos Estratégicos Assistenciais
1
Protocolos Médicos
2
Desfecho Clínico
3
Cuidado Focado
4
Crônicos
5
Segurança do Paciente
6
Centro de Cuidado Integral
5
6
1 - Protocolos Médicos
Nome do Projeto:
Protocolos Médicos
Objetivos Estratégicos
relacionados:
Ampliar as áreas de especialidades de alta complexidade
Gerente do Projeto:
Jorge Mattar Junior
Diretor/Supte Responsável
Antonio Carlos Onofre de Lira
Centro de Custo do Projeto
N/A
Escopo 2013:
Estabelecer padrões de condutas diagnósticas e terapêuticas definidas a partir da melhor
evidência científica existente e monitorar a adesão do corpo clínico às recomendações bem
como os resultados por meio de indicadores previamente definidos.
Escopo 2014:
Aumentar a abrangência de atuação da área de Protocolos Institucionais por meio da
implantação de quatro novos protocolos: I- Controle Glicêmico Intra-hospitalar (Parte 1Hipoglicemia; Parte 2 - Hiperglicemia e 6º sinal vital), II - Diagnóstico e tratamento do paciente
com Ataque Isquêmico Transitório (AIT) e Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), III Prevenção e tratamento de Delirium, IV - Controle do nível sérico de Vancomicina. Aprimorar
os protocolos já implantados de acordo com suas especificidades.
Justificativa:
Garantir a melhoria contínua no cuidado prestado ao paciente, estabelecendo/revisando
periodicamente as diretrizes clínicas e homogeneizar, tanto quanto possível, a conduta
diagnóstica e o tratamento das doenças mais comuns e/ou mais graves.
Resultados esperados 2013:
-garantir a melhor qualidade na assistência prestada;
- homogeneizar as condutas diagnósticas e terapêuticas;
- maior previsibilidade e otimização dos custos.
2 - Desfecho Clínico
Nome do Projeto:
Desfecho Clínico
Objetivos Estratégicos
Garantir a qualidade, segurança e eficiência dos processos assistenciais e administrativos
relacionados:
Gerente do Projeto:
Antonio Antonietto
Diretor/Supte Responsável Antonio Carlos Onofre de Lira
Centro de Custo do Projeto N/A
Iniciar o processo de avaliação do resultado clínico dos pacientes do HSL. Ou seja, compreender o que o
período em que o paciente passa no hospital contribuiu concretamente para a cura ou melhoria da
qualidade de vida. De modo geral as Instituições Hospitalares acompanham indicadores que avaliam o
Escopo:
processo assistencial, este projeto deseja avaliar o resultado do processo assistencial. Inicialmente foram
selecionados 4 diagnósticos cirúrgicos: Prostatectomia, Apendicectomia, Colecistectomia e Prótese de
Quadril. 02 diagnósticos clínicos: Pneumonia Comunitária e IAM - Infarto Agudo do Miocárdio.
O Desfecho Clínico é um tema atual em discussão internacional. Muitos hospitais em outros países,
especialmente EUA já publicam indicadores de desfechos clínicos e se comparam com outras
instituições. O Sistema de Saúde no sentido de racionalizar e diminuir os custos passa a se interessar
pela análise do custo benefício nos processos assistenciais. O que significa que o resultado do processo
Justificativa:
assistencial passa a ter uma importância maior do que simplesmente a reprodução dos procedimentos.
Isto envolverá um grande número de pessoas da equipe, como exemplo em uma análise pré projeto
conseguimos deprender que o resultado depende de conhecimento técnico, da medicina baseada em
evidências e das equipes médicas que realizam determinados procedimentos. Portanto a análise
permanente e incremental do resultado clínico do processo assistencial passa a ser fundamental.
Esperamos identificar alguns diagnósticos mais prevalentes para os quais acompanharemos o tempo
para o diagnóstico, os recursos utilizados para o diagnóstico, o período em que foi estipulado a
Resultados esperados:
terapêutica, a técnica utilizada na terapêutica, o tempo de internação ou de atuação do hospital e por
fim o bem estar do paciente e o resultado esperado.
Restrições: Qualidade de informações informatizadas. Restrições relativas ao Corpo Clínico visto que os
pacientes tem vínculo com o médico que precisará autorizar o contato pós alta com estes pacientes.
Restrições e Premissas:
Restrição do próprio paciente que terá que se dispor a participar de entrevistas (virtuais, telefone ou
pessoalmente) para entendermos o resultado do processo assistencial.
Início Previsto:
Outubro-2013
Término previsto:
Dezembro-2014
3 - Cuidado Focado
Nome do Projeto:
Objetivos Estratégicos
relacionados:
Gerente do Projeto:
Diretor/Supte
Responsável
Qualidade e Segurança (CUIDADO FOCADO)
Otimização e excelência- Garantir qualidade, segurança e eficiência dos processos assistenciais e
administrativos e Aprimorar a aliança com o corpo clínico
Helen Maria Benito Scapolan Petrolino
Ivana Siqueira - Antonio Lira
O Cuidado Focado é um modelo de assistência pautado no trabalho em equipe e multidisciplinaridade
considerando o paciente e família integrantes ativos desse processo. Está fundamentado na: Educação
(orientação) e conhecimento compartilhado; Envolvimento do paciente, família (ou amigos quando
pertinente); Trabalho colaborativo e entre profissionais (coordenação de equipe); Atenção a
Escopo:
aspectos/necessidades não médicas e espirituais; Respeito às necessidades e preferências do paciente;
Fluxo e acesso à informação. O Modelo do Cuidado Focado teve início em 2008 e esse projeto busca avaliar
as ações implementadas e sustentar aquelas que mostraram-se efetivas nesse período, implementar novas
estratégias para o alinhamento interdisciplinar e envolvimento do paciente e família no cuidado,
considerando a Segurança do Paciente e a garantia do resultado clínico.
O projeto reforça a consonância com Valores da Instituição (Calor Humano, Excelência, Pioneirismo,
Conhecimento) uma vez que tem como premissa a transparência nas relações com os clientes, parceiros,
Justificativa:
colaboradores e sociedade. Enfoca a aprendizagem e o desenvolvimento de pessoas e o compromisso com a
qualidade e com o resultado.
Otimização do trabalho considerando-o nas dimensões da assistência individualizada (evitando retrabalho)
e do trabalho interdisciplinar (promovendo o alinhamento da equipe multiprofissional). Melhorias na
Resultados esperados: comunicação e integração da equipe multiprofissional. Aumento da satisfação e fidelização do cliente,
compreendendo o médico também nesse contexto. Promoção da cultura da qualidade e segurança onde o
paciente e seu acompanhante são pessoas ativas no processo do cuidado
Sobrecarga de funções e responsabilidade em determinados profissionais. Atribuições além da competência
técnica dos profissionais. Crises e conflitos de "poder", aumento turnover. Aumento (ou maior
Restrições e Premissas:
reconhecimento) das demandas (ou necessidades identificadas) dos clientes e famílias o que pode
representar em alguns casos, aumento de custo.
Início Previsto:
Janeiro-2012
Término previsto:
Dezembro-2014
4 - Pacientes Crônicos
Nome do Projeto:
Objetivos Estratégicos
relacionados:
Gerente do Projeto:
Diretor/Supte Responsável
Centro de Custo do Projeto
Escopo:
Pacientes Crônicos, Idosos e Paliativos.
Ampliar as áreas de especialidades de alta complexidade
Luiz Francisco Cardoso
Antonio Carlos Onofre de Lira
Este projeto tem como escopo a implantação de uma unidade funcional (sem leitos). Trata-se de um
grupo especializado composto por médico, enfermeira e assistente social, que fazem o atendimento no
local onde está o paciente, prestando apoio assistencial visando a melhoria da qualidade e
desospitalização.
Criação de uma Unidade de Crônicos.
Acompanhamento pós alta dos pacientes crônicos via contato telefônico. Implantar processo de
monitoramento domiciliar em pacientes paliativos e geriátricos.
Criação de uma Home Care HSL.
Criação de um ambulatório para pacientes paliativos e geriátricos.
Justificativa:
Devido ao envelhecimento da população e o aumento significativo de pacientes crônicos e oncológicos,
Faz-se necessário a estruturação de uma equipe que tenha a capacidade de enxergar este paciente,
criando mecanismos de assistência que não seja voltada unicamente a internação. Quando necessário
a internação, visar a menor permanência possível.
Resultados esperados:
Melhor avaliação do paciente desde o momento de sua chegada, criando novas opções de tratamento
do paciente, que não sejam voltados unicamente a internação hospitalar. Estabelecer parceria com
médico do paciente e família, a fim de evitar as barreiras para a desospitalização, no caso onde a
internação ocorra. Dar continuidade ao tratamento após alta hospitalar.
Início Previsto:
Término previsto:
Janeiro-2013
5 – Segurança do Paciente
Nome do Projeto:
Governança Clínica - Segurança do Paciente
Objetivos Estratégicos
relacionados:
Ampliar as áreas de especialidades de alta complexidade e Garantir qualidade, segurança e eficiência
dos processos assistenciais e administrativos
Gerente do Projeto:
Diretor/Supte Responsável
Vera Lucia Borrasca
Antonio Carlos Onofre de Lira
Escopo:
Este projeto tem como objetivo: Promover a integração entre áreas das ações que contribuem para a
segurança do paciente; envolver o paciente no cuidado através de processos educacionais.
Justificativa:
Estimular o desenvolvimento de uma cultura institucional que garanta o uso de processos de alta
qualidade e segurança, controlando riscos e minimizando danos relacionados a assistência prestada.
Resultados esperados:
Controle de riscos, diminuição de danos e participação do paciente no seu próprio cuidado.
Restrições e Premissas:
Início Previsto:
Término previsto:
ESCOPO 2015
Abril-2013
Dezembro-2013
Escopo 2015:
Este projeto tem como objetivo para 2015: Elaborar mapas de risco considerando-se as Linhas de
Cuidado da Instituição; Diagnosticar cultura de segurança entre na equipe multiprofissional.
Justificativa 2015:
Estimular o desenvolvimento de uma cultura institucional que garanta o uso de processos de alta
qualidade e segurança, controlando riscos e minimizando danos relacionados a assistência prestada.
Mensurar o grau de desenvolvimento da cultura de segurança.
Resultados esperados 2015: Controle de riscos; diminuição de danos; Incorporação da cultura de segurança na prática assistencial.
Restrições e Premissas:
Premissa: A Instituição ter o interesse em realizar pesquisa de clima de segurança entre os profissionais.
Início Previsto:
Término previsto:
Janeiro-2015
Dezembro-2015
Linhas em desenvolvimento
Síndrome Coronariana
Oncologia
Linha de Cuidado Síndrome Coronariana
Admissão
Cuidado
Pronto
Atendimento
D1
Consultório
Externo
Unidade Crítica
D2
Alta Hospitalar
Centro
Diagnóstico
D3
Unidade
Internação
D4
D5
Transferência
Inter hospitalar
Linha de Cuidado Oncologia
Taplin 2012
Linha de Cuidado Oncologia
Porta de
Entrada
Unidades de
Atendimento
Pronto
Atendimento
Unidade de
Internação
Crítica/não crítica
Consultório
Externo
Direto pelo
Paciente
(mesmo sem
diag conf)
Unidades de
Internação
Consultório dos
Núcleos
Centro de
Diagnósticos
Centros de
Oncologia/Núcleos
de Especialidades
Alta (óbito?)
Admissão Linha de Cuidado Oncológica
Agendamento
Solicitação de
Avaliação
(internação)
Médico
Recebe a Solicitação de Agendamento de consulta de 1ª vez, por telefone
Se Oncologia Clínica:
Registra os dados do paciente em planilha
Preenche questionário sobre a doença (se oncologista) e encaminha para
Oncologista Clínico
Para Radioterapia e Oncologia Clínica:
Realiza o agendamento para médico solicitado ou do “rodízio”
Comunica paciente
Fornece as informações gerais (endereço, horário de chegada, necessidade de
cadastro, valor de consulta, forma de pagamento)
Enfermagem / Hospitalidade da Unidade de Internação faz contato diretamente com
o médico solicitado mediante prescrição em prontuário
Oncologista Clínico
Avalia dados do questionário sobre a doença, aceita a solicitação ou encaminha para
médico da subespecialidade
Admissão no Centro de Oncologia
Hospitalidade
Cadastra paciente no dia da consulta
Verifica cobertura de convênio x particular
Recebe HM se indicado
Enfermagem
Realiza “triagem”: peso, altura, sinais vitais
Médico
Hospitalidade
Consulta Inicial
Registra anamnese, prescrição e qualquer intercorrência
Solicita exames complementares ou de estadiamento
Prescreve sintomáticos SN
Discute o caso com outros especialista SN (radiologistas, cirurgiões, patologistas,
reunião multidisciplinar)
Consulta 1º retorno
Reavalia o paciente,
Checa os exames complementares ou de estadiamento
Define TNM
Define protocolo de tratamento: TA, RDT, cirurgia
Encaminha para a equipe multidisciplinar conforme necessidades e riscos
Acolhimento do paciente pós conduta definida
Orienta sobre coberturas de planos de saúde, valores particulares, direitos do
paciente com câncer
Realiza o agendamento do Paciente, coleta dados do convênio ou particular
Admissão no Centro de Oncologia
Enfermagem
Realiza “pós consulta Médica”
-Orientações sobre o fluxo do serviço
-Orientações gerais sobre o tratamento
-Orientações sobre o 1º dia de tratamento
-Avaliação física – acesso venoso, estomas,
-Subsidia o médico com informações adicionais para consultas complementares
-Verifica Termo de Consentimento
Central de Guias
Verifica documentações médicas e do paciente
Solicita autorização ao convênio
Atendimento
Particular
Realiza orçamento
Informa valores aos pacientes
Tratamento TA
No dia da TA
Hospitalidade
Enfermagem
Farmácia
Abre Ficha de Atendimento conforme fonte pagadora (recebe valores se
particular)
Verifica Sinais Vitais, peso, altura
Confere a Prescrição Médica (protocolo, dose, sequenciamento de drogas,
exames laboratoriais, conforme rotinas estabelecidas)
Consulta de Enfermagem pré administração de TA
Libera a TA em sistema
Confere a Prescrição Médica quanto ao protocolo, doses, interações
medicamentosas
Libera para preparo
Prepara os medicamentos
Libera para a Enfermagem
Tratamento TA
Enfermagem
Recebe os medicamentos preparados
Guarda os medicamentos no box do paciente
Inicia a administração checando paciente X prescrição x droga preparada x via de
acesso
Orienta paciente quanto as toxicidades, uso de medicamentos no domicílio SN,
continuidade do tratamento (agendamentos de aplicações, consultas e exames)
Farmácia
Orientações farmacêuticas (terapia medicamentosa no domicílio por ex)
Nutrição
Realiza avaliação inicial e programa reavaliações conforme protocolos
Agendamento
Realiza os agendamentos para sequencia do tratamento
Centro de
Diagnósticos
Realiza os exames de patologia clínica e de imagem, conforme prescrição
Médicos
Realiza as consultas de seguimento,
Faz os encaminhamentos necessários conforme intercorrências
Encaminha para Aconselhamento Genético se indicado
Equipe Multi
Odontologia, Reabilitação, Aconselhamento Genético, Cuidados Integrativos –
conforme indicação ou solicitação do paciente
“Equipe PA Onco”
Atenção as intercorrências; presencial e/ou à distância
Tratamento RDT
Hospitalidade /
Agendamento
Realiza o agendamento do Paciente
Hospitalidade
Abre Ficha de Atendimento conforme fonte pagadora (recebe valores se
particular)
Agenda simulação
Biomédicos /
Técnicos de
Radioterapia
Verifica protocolo prescrito pelo médico
Realiza exame de imagem com fim específico para planejamento
Realiza simulação do tratamento (posicionamento, imobilizadores)
Físico
Confere a Prescrição Médica
Acompanha o processo de simulação se necessário
Verifica imagens e se adequadas
Realiza o planejamento – definição de margens (desenho) com o médico
Realiza cálculos – frações de doses e incidências
Médico
Aprova o planejamento, liberando em sistema
Tratamento RDT
Médico e Físico
Liberação para a área técnica
Biomédico
Faz a programação para início do tratamento conforme liberação do físico e do médico e
disponibilidade de agenda
Faz contato com o paciente com dados do agendamento
Biomédico /
técnico de RDT /
Físico / Médico /
paciente
Realizam checagem antes do início do tratamento
Nutricionista
Realiza avaliação dos pacientes em tratamento para Ca de cabeça e pescoço, realizando
seguimento
Realiza avaliações conforme demanda médica e da enfermagem
Enfermagem
Realiza avaliações semanais durante o período de tratamento
Realiza procedimentos quando necessário
Médico
Realiza as consultas semanais de “Revisão”, durante o período de tratamento
Equipe Multi
Odontologia, Reabilitação, Aconselhamento Genético, Cuidados Integrativos – conforme
indicação ou solicitação do paciente
“Equipe PA”
Atenção as intercorrências; presencial e/ou à distância
Gestão de
Assistencial
Requisitos
Atual
• O modelo assistencial é hospitalar organizado em alta e média complexidade (cuidado
progressivo).
• O modelo de cuidado assistencial é integral e multidisciplinariedade focado no paciente.
(Cuidado Focado)
Futuro
 Adoção da estratégia das linhas de cuidado, para expansão o modelo nas fases pré e pós
hospitalar, incorporando os elementos da Governança Clínica.
 Governança Clínica: Efetividade clínica, qualidade e segurança, educação permanente,
baseada em ensino e pesquisa, auditoria clínica, transparência.
Programa
“Cuidando de Quem Cuida”
Da oferta do benefício “assistência médica” para um
programa de gestão da saúde
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A crise do modelo atual de assistência à saúde do
colaborador e dependente
Sistema de saúde
Cirurgiões
Especialistas
dependentes
colaborador
Hospitais/PS/PA
Policlínicas
Ambulatório na
empresa
Laboratórios
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Modelo do Programa de Saúde Corporativa - HSL
Registro Eletrônico de Saúde (integrado e compartilhado)
O modelo proposto apresenta as seguintes
características chave:
 Atenção Primária Resolutiva (liderada
por Medicina da Família e
comunidade)
Atenção Primária:
Ambulatórios e médico de
família
 Equipe multidisciplinar e
especialidades-chave
Saúde
Ocupacional
e programas
associados
Colaboradores
e dependentes
Atendimento
especializado: Rede
de especialistas
 Sistemas informatizados para
gerenciamento longitudinal do
cuidado (administrativo e clínico)
Internação
hospitalar
Gestão do sistema
Regulação
137
Análise e acompanhamento do perfil epidemiológico populacional
 Protocolos clínicos sob a ótica da
Medicina Baseada em Evidencias
Data Analytics
 Engajamento do colaborador
(autocuidado) – foco no paciente
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Modelo de gestão da rede com
foco na integralidade do cuidado
Ambulatório de Saúde
do Colaborador
Rede parceira
Corpo Clínico
0800
Cuidando
de Quem
Cuida
Médico de Família e
Comunidade
HSL
Médico do Trabalho
Ortopedia
Rede parceira
de apoio
Rede própria
(administrada
via operadora)
Fisioterapia
Hospitais/PS
Psicologia
Consultórios
generalistas
Psiquiatria
Consultórios
especialistas
Cirurgia
bariátrica
Oftalmo
Laboratórios
Casos
complexos
Otorrino
SADT
Psicóloga
Oncologia
Enfermeira atenção
primária
colaborador
Núcleo de
Regulação
Ambulatório de Saúde II
dependente
0800
Cuidando
de Quem
Cuida
Médico de Família e
Comunidade
Ortopedia
Nutricionista
Endocrinologista
Pediatra
Enfermeira atenção
Primária
Neurocirurgia
Cirurgia Bucomaxilo-facial
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Mecanismos centrais do modelo
Gestão de Saúde Corporativa - HSL
139
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Ambulatório para dependentes nas instalações do Hospital
Início
em
dez/15
Especialidades cobertas:
Médico de Família e Comunidade
(Porta de entrada)
- 5 consultórios no 9.C
- Enfermeira de atenção primária
Ortopedia
Nutricionista
- Uso do prontuário eletrônico ehCOS
Endocrinologia
Pediatria
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Núcleo de Regulação em Saúde
Início
em
Ago/15
Equipe do Núcleo de Regulação em Saúde:
–
–
–
–
1 coordenadora médica
1 enfermeira
1 assistente social
2 auditores “ad hoc”
Atribuições:
–
–
–
–
–
–
Abordagem com os pacientes para adesão e vínculo ao Programa
Acompanhamento de todas as senhas solicitadas à operadora
Acompanhamento do tratamento global dos pacientes internalizados
Acompanhamento dos afastados
Acompanhamento dos “hiper consultadores”
Acompanhamento de casos específicos nos hospitais da rede
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Foco na alta complexidade e alto custo
Fase I:
– Ortopedia (segunda opinião, reabilitação e tratamento cirúrgico)
– Oncologia (segunda opinião, internação e quimioterapia ambulatorial)
Fase II – Expansão do Programa para:
–
–
–
–
–
Neurocirurgias
Cirurgias bariátricas
Reumatologia – tratamento com imunobiológicos
Cirurgias bucomaxilofaciais
Casos complexos
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Central 0800 (24 horas) do Cuidando de Quem Cuida
Início
em
jan/16
Central também atua como via
única para agendamento de
consultas no Ambulatório II, o que
permite qualificar parte da
demanda ambulatorial
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Resultados do Programa
Gestão de Saúde Corporativa - HSL
144
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Resultados do Programa Cuidando de Quem Cuida (até jul/16)
Redução de 9% no
custo per capita do
sinistro e de 29% no
custo total do
beneficio saúde
Foram 590
pacientes
internados desde o
inicio do Programa
Redução de
37% na
proporção de
consultas de
urgência sobre
consultas totais
77% dos atendimentos
do Programa foram
provenientes da busca
ativa ou espontânea do
Programa
Programa responde
por 18 % das
internações, 35%
dos exames e 45%
das consultas de
todos os
beneficiários
Redução do número
de exames per
capita de 1,91 para
1,08 (43%)
Queda de 16% para
4% na proporção de
encaminhamento
para o Pronto
Atendimento via
Ambulatório de
Saúde HSL
Reversão de 57%
das indicações
cirúrgicas em
ortopedia após a
segunda opinião
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Somente 44% dos encaminhamentos de cirurgia ortopédica via bloqueio
da senha no Bradesco/Mediservice tiveram a cirurgia confirmada
Houve 81 senhas recebidas via Bradesco/Mediservice, o que representa 29,56% do
total de 274 indicações cirúrgicas desde o inicio do processo (set/14 a julho/16)
Destas 81 senhas, 56 aderiram ao Programa (69,13%).
Encaminhamento das senhas de cirurgia ortopédica
após adesão ao Programa no HSL (total de casos)
Cirurgia confirmada
16%
44%
40%
Fisioterapia
Tratamento conservador
com analgesia
Das 56 indicações cirúrgicas
ortopédicas que aderiram ao
Programa, somente 44% tiveram
cirurgia confirmada após a segunda
opinião.
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Proporção consultas de urgência sobre total de consultas
* Média jun-nov/15 = 34%
* Média abr-jun/16 = 21,3%
No trimestre mar-mai/16 houve queda na proporção das consultas de emergência sem aumento do número de consultas per capita.
147
Material confidencial, proibida reprodução © 2016
Exames per capita por mês
* Média jun-nov/15 = 1,91
* Média abr-jun/16 = 1,08
Em março, houve lançamento de um faturamento referente 1ª quinzena de abril.
148
Material confidencial, proibida reprodução © 2016
Evolução do sinistro per capita do benefício saúde
Média jun a
nov/15 = 305
9,2%
Média mai a
jul/16 = 277
149
Material confidencial, proibida reprodução © 2016
Evolução do custo total do benefício saúde (abr/12 a jun/16)
* Média jun-nov/15 = 5.393.850
29,9%
Qtde. vidas
* Média maijul/16=
3.779.026
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Impacto na satisfação e engajamento dos colaboradores tem sido
significativo
31 elogios pelo Fale Conosco de jun/15 a mai/16
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Ações de continuidade do Programa
Afiliação dos beneficiários aos médicos de
atenção primária
Desenho da rede assistencial e dos hospitais
referenciados conforme a patologia
Registro de novo plano de saúde com rede
própria dos beneficiários do HSL
Ampliação do Prontuário Eletrônico para
cobertura de todos os atendimentos
assistenciais e ocupacionais, inclusive da
atenção primária na rede.
Geo-referenciamento da residência dos beneficiários para desenho da rede de
atenção primária
*Desenvolvido pelo Serviço de Epidemiologia do HSL
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PERSPECTIVAS
• Integração de ambientes extra-hospitalares (consultórios,
residência, pacientes)
• Monitoramento (eletrônico) da prescrição e agenda pelo
próprio paciente – piloto em 2013
• Publicização de avaliações institucionais e profissionais
• Participação crescente de cidadãos e organizações de
portadores de patologias na Regulação em Saúde.
OBRIGADO
Antonio Carlos Onofre de Lira
Tel: (55 11) 3394-5587
Debate em foco
Tendências
e Inovação no Segmento Hospitalar
[email protected]
• Introdução
• Marcos Referenciais
• A experiência no Hospital Sírio-Libanês
• Discussão
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