1 TRABALHO VOLUNTÁRIO EM UM NÚCLEO DE GESTÃO DA QUALIDADE RESUMO O objetivo do trabalho é relatar a experiência de trabalho voluntário em um Núcleo de Gestão da Qualidade de um Hospital de referência do Estado do Piauí. Trata-se de um relato de experiência de um serviço voluntário desenvolvido em um Núcleo de Gestão da Qualidade de um Hospital de Teresina/ Pi. Implantar uma cultura de segurança do paciente é difícil quando se tem uma resistência à mudança e, principalmente, o pensamento de que o serviço público não funciona e de que não podemos mudar isso. Durante o trabalho foram analisados alguns indicadores de qualidade, além do serviço de gerenciamento de risco do hospital. Também, foi traçado o perfil da saúde do trabalhador de alguns setores do hospital. Concluímos com o relato exposto, a relevância do trabalho do Núcleo de Qualidade em um hospital, além da importância de se ter uma equipe integrada e capacitada para continuidade da melhoria do processo. Descritores: Segurança do Paciente. Enfermagem. Voluntário INTRODUÇÃO Cultura de segurança, segurança do paciente, dano, incidente, evento adverso e gestão de risco, e suas definições, são discutidas na Portaria nº 529 de 01 de Abril de 2013, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Interligados, são demarcações que contribuem para a qualidade da assistência nos diversos serviços de saúde, público ou privado¹. Após publicação desta Portaria, outras publicações ocorreram, quais sejam: 2 - Portaria MS nº 1.377, de 09 de julho de 2013, que aprovou 3 protocolos básicos de segurança do paciente - Protocolos de Cirurgia Segura, Prática de Higiene das mãos e Úlcera por Pressão²; - RDC Anvisa nº 36, de 25 de julho de 2013, que instituiu ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e deu outras providências, como a obrigatoriedade de todo serviço de saúde ter seu Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)³; - Portaria MS nº 2.095, de 24 de setembro de 2013, que aprovou outros 3 protocolos básicos de segurança do paciente - Protocolo de Prevenção de Quedas; o Protocolo de Identificação do Paciente e o Protocolo de Segurança na Prescrição e de Uso e Administração de Medicamentos4. Nesse contexto, de segurança do paciente, a qualidade em saúde nos remete a uma definição (de segurança do paciente) onde, a assistência prestada deve ter menos resultados desfavoráveis (eventos adversos) e mais resultados favoráveis 5. Logo, o Programa Nacional de Segurança no Paciente, faz-se necessário para diminuição desses eventos adversos, promoção e prevenção da saúde, diminuição de atividades desnecessárias ou que causem algum dano ou risco ao paciente, indo ao encontro do novo conceito em saúde de prevenção quaternária 6. Os principais fatores responsáveis pela ocorrência de eventos adversos são, “as deficiências do sistema de prestação de cuidados de saúde, em sua concepção, organização e funcionamento, em vez de responsabilizar os profissionais ou produtos isoladamente”5. Ou seja, o argumento é que errar é humano, portanto erros são esperados. Só que erros são consequências, não causas. “Apesar do interesse pela segurança do paciente, alguns pontos são frágeis na conscientização do problema”5. Vários fatores contribuem para esse déficit, como: 3 pouco conhecimento ou falta de interesse dos profissionais, escassos ou frágeis registros de ocorrências, ambiente de trabalho, à supervisão inadequada, comportamentos ou atos inseguros, omissões, falta de recursos humanos, dentre outros. As principais ameaças detectadas giram ao redor de cinco categorias: - a profissão como barreira corporativa; - a organização e infraestrutura da assistência sanitária que, por sua vez, incluía cinco subcategorias: variabilidade clínica, escassa protocolização e ausência de liderança; recursos materiais escassos; inadequação de proporção de profissionais e falta de trabalho em equipe; pressão assistencial e tempo; falta de incentivos e motivação; - ausência de indicadores confiáveis de segurança; - comunicação e cultura de segurança; - formação em segurança7. A incorporação de uma cultura de segurança do paciente, ainda encontra uma objeção em vários lugares, por falta de estrutura, ou até mesmo por conta do recurso humano, do entendimento e/ou compreensão. A mudança muitas vezes assusta, principalmente, profissionais alienados a um trabalho/ cuidado básico, apenas o necessário para alta do paciente. Enquanto o cuidado vai além disso. A criação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) se caracteriza como um grande passo para a garantia da segurança do paciente. A RDC 36 conceitua o Núcleo como sendo “instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente”. Segundo essa RDC, o NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes: I-A melhoria contínua dos processos de cuidado e de tecnologias da saúde; II-A disseminação sistemática da cultura de segurança; III-A articulação e a integração dos processos de gestão de risco; IV-A garantia das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde³. Enfatizamos esses princípios e diretrizes pela Portaria nº 529, quando coloca em algumas das suas considerações para instituir o PNSP, que: 4 Considerando que a gestão de riscos voltada para qualidade e segurança do paciente englobam princípios e diretrizes, tais como a criação de cultura de segurança; a execução sistemática e estruturada dos processos de gerenciamento de risco; a integração com todos processos de cuidado e articulação com os processos organizacionais do serviço de saúde, as melhores evidências disponíveis; a transparência, a inclusão, a responsabilização e a sensibilização e capacidade de reagir a mudanças; Considerando a necessidade de se desenvolver estratégias, produtos e ações direcionadas aos gestores, profissionais e usuários da saúde sobre segurança do paciente, que possibilitem a promoção da mitigação da ocorrência de evento adverso na atenção à saúde¹. Em pesquisas, participantes apresentaram seis aspectos importantes no que diz respeito a fortaleza e oportunidades de desenvolvimento de estratégias de segurança do paciente, são elas: mudança organizacional, fomento da cultura de segurança, formação e desenvolvimento profissional, relação com os pacientes, pesquisa e planejamento estratégico7. “A segurança do paciente é tema complexo e, como tal, a principal ameaça é fazê-lo inabordável”7. Outra barreira que podemos citar para a incorporação dessa cultura de segurança do paciente é, a pressão para que o profissional da Saúde produza mais em empresas privadas, em tempo mais curto, para reduzir custos, e as superlotações de serviços de emergência do SUS são exemplos bastante corriqueiros neste País de condições de trabalho que causam intenso sofrimento aos profissionais da Saúde e podem ser responsáveis por eventos adversos8. Participar de um Núcleo de Segurança do Paciente requer competências e habilidades, além de liderança. Assim, após toda essa contextualização sobre esses 5 Núcleos, o trabalho tem como objetivo relatar a experiência de um serviço voluntário de enfermagem em um Hospital de Referência do Estado do Piauí. METODOLOGIA Trata-se de um relato de experiência de um trabalho/serviço voluntário, desenvolvido em um Núcleo de Segurança do Paciente, de um Hospital Público de Teresina-Pi, em processo de acreditação hospitalar pela Joint Comition International (JCI). A caminhada rumo a acreditação internacional pela metodologia da Joint Comition International (JCI), com o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) – como representante no país – do cenário do trabalho iniciou em outubro de 2012. O processo é coordenado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo. O cenário do trabalho é um Hospital Geral, de base e de ensino, subordinado diretamente à Secretaria Estadual de Saúde, integrante do patrimônio e da estrutura do Estado do Piauí, foi inaugurado em maio de 1941 e após 74 anos de existência, continua sendo um dos maiores e mais bem equipados hospitais da região Norte-Nordeste. É referência na rede do Sistema único de Saúde (SUS) onde todos os serviço são gratuitos em nível de média e alta complexidade. O Hospital possui 316 leitos e conta com os serviços de Ambulatório e Internações em diversas especialidades. Conta ainda com os serviços de Diagnóstico e tratamento por Imagem, Laboratório de Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Serviço de Verificação de óbito. Dispõe também de uma Central de Resíduos Sólidos. A Instituição possui um Núcleo de Gestão da Qualidade, o qual contempla o Núcleo de Segurança do Paciente, o Gerenciamento de Risco e a Coordenação das Comissões Permanentes. Sendo os membros desse Núcleo, uma equipe multiprofissional, 6 capacitada em conceitos de melhoria da qualidade e segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos em serviços de saúde. Além de conhecedores dos processos de trabalho do hospital. Para a construção deste trabalho, foi feita, também, uma pesquisa em bases de dados como, LILACS e Scielo; utilizando-se das palavras: segurança do paciente e enfermagem. A maior parte do trabalho foi fundamentada por protocolos, manuais, portarias e resoluções. O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. O serviço desenvolvido no Núcleo de Gestão foi de monitoramento de indicadores com o objetivo de verificar o desempenho nos processos de trabalho em todos os setores do hospital e contribuir para uma melhoria na qualidade dos serviços e uma maior segurança para o paciente, acompanhantes e profissionais. RESULTADOS E DISCUSSÕES A acreditação é uma metodologia de avaliação e uma ferramenta eficaz de gestão para melhoria da segurança e da qualidade da assistência, contribuindo para um ambiente mais seguro pra pacientes, acompanhantes, visitantes e profissionais. Nesse processo ressaltamos o trabalho do Núcleo de Segurança do Paciente. Que desenvolve várias atividades para a consolidação de uma cultura de segurança do paciente no hospital. Dentre elas, podemos citar: a elaboração do Plano de Segurança do hospital, o monitoramento dos indicadores de saúde, promoção de melhorias no 7 processo de trabalho, elaboração de normas e rotinas que contribuam para a segurança do paciente. Na elaboração e execução do Plano de Segurança do Paciente destacamos os Protocolos de Segurança do Paciente (Identificação correta do paciente; Melhoras a comunicação entre os profissionais de Saúde; Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos; Higienizar as mãos para evitar infecções; Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão), ferramentas importantes para a construção dos indicadores a serem avaliados no hospital. Os indicadores foram desenvolvidos, a partir de normas e rotinas elaboradas pelo Núcleo de Segurança do Paciente do hospital, baseado nos Protocolos de Segurança, adequados à realidade do hospital. Durante o serviço voluntário foram designados alguns indicadores para a voluntária, que serão descritos adiante. Dentre eles, a identificação correta do paciente (Meta Internacional 1); Tempo de emissão de laudos de exames de imagem; Controle, armazenamento e dispensação de medicações de alta-vigilância (Meta Internacional 3) e Incidência de erro de medicamento (Aprazamento e Omissão). Outra atividade, também desenvolvida, foi a elaboração de um relatório para traçar o perfil da saúde do trabalhador de alguns setores do hospital. No que diz respeito a identificação correta do paciente, semanalmente era feita uma visita as enfermarias para checagem do uso correto das pulseiras de identificação: quantos pacientes haviam no setor, quantos usavam a pulseira e os que não usam procurávamos o porque. Em seguida, informávamos a enfermeira responsável pelo setor e resultado da visita e orientávamos melhorias no processo de trabalho. 8 Para evitar ou minimizar os erros, partimos do preceito de que tudo inicia pela identificação correta do paciente. A finalidade do Protocolo de Identificação do Paciente é reduzir a ocorrência de incidentes, com um processo de identificação do paciente que assegure que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina 9. Outro indicador coletado era de “Tempo de emissão de laudos de exames de imagem”, apurado mensalmente, eram analisados laudos de Ultrassonografia, Tomografia e Ressonância Magnética, das Clínicas Médica, Neurológica e UTIs. Averiguando o tempo de emissão subtraído da data de realização do exame, dentro de faixas temporais: ≤ 48 horas, de 3 a 5 dias, de 6 a 10 dias e > 10 dias. O Protocolo de Segurança na Prescrição, uso e administração de medicamentos, tem como finalidade promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde10. Para esse protocolo foi criado um indicador onde que avaliava como era estocada essas medicações nos setores de internação, se esta medicação estava segregada corretamente, se havia uma reserva apenas para as 24 horas, se estava identificada corretamente (as medicações de alta-vigilância são destacadas com uma tarja vermelha com o nome “alta-vigilância”) e como era sua infusão, se estava sendo identificada, também. No setor da farmácia era avaliado: como as medicações de alta-vigilância estavam segregadas, se estavam identificadas corretamente (com a tarja vermelha) e como estava sendo feita a dispensação dessas medicações. Na questão da Incidência de Erro de Medicamentos era feito uma analise mensal de prontuários nas clinicas, onde se verificavam os aprazamentos e omissões, esta última, a partir da checagem na prescrição. Uma das maiores dificuldades encontradas foi a da resistência de algumas equipes em checar as prescrições de maneira correta, 9 onde se pudesse identificar o funcionário do plantão, responsável pelos cuidados ao paciente. Em cada visita era orientado e reforçado o uso do carimbo e da checagem com as iniciais do nome, em casos da falta do carimbo era orientado colocar o nome completo e o número do registro de caneta, em locais apropriados no prontuário. A checagem correta, também, pode ser considerada uma ferramenta crucial no respaldo das ações de enfermagem. Assim como todo e qualquer registro de evento que ocorra com o paciente durante sua estadia do hospital. Outros indicadores eram avaliados por Comissões da instituição ou por alunos de Instituições de Ensino Superior (conveniadas com o hospital) que participavam de projetos de extensão, como o de auditoria de prontuários. Para a quantificação dos indicadores é feito através de cálculos simples elaborados e fundamentados por seu responsável. Também, possuem uma ficha técnica onde é descrito o problema, definido metas e onde projetam-se planos de ação de melhoria. Tudo para manter um sistema organizado, planejado visando à melhoria e qualidade da assistência prestada aos pacientes e segurança de todos os usuários e funcionários do serviço de saúde. O Núcleo de Qualidade juntamente com o Núcleo de Educação Permanente (NEP), promove palestras e capacitações. Vemos a Educação continuada como uma ferramenta de grande valia, pois com essas estratégias anteriormente citadas (coleta e divulgação de indicadores) não temos apenas a divulgação de ideias e conceitos fechados, mas também abrimos para discussão e crescimento mútuo. Reuniões mensais e elaboração de folders educativos foram outros trabalhos de implementação de uma nova cultura, uma cultura de segurança. Com discussões do 10 desenvolvimento dos indicadores de cada setor e divulgação de métodos de organização e planejamento, como o PDCA (sigla em inglês: P: plan – planejar; D: do – fazer; C: check – acompanhar; A: act – corrigir) uma metodologia de gestão de quatro passos para implantar melhorias em processos ou produtos. . O auxilio de alunos de graduação e Pós-graduação de Instituições de Ensino Superior somados aos profissionais formados voluntários contribui bastante para o andamento do processo de melhoria do hospital. CONSIDERAÇÕES FINAIS No relato exposto observamos a importância de um Núcleo de Segurança do Paciente para garantir a continuidade de um serviço voltado para segurança do paciente. Comprovou-se, também, a relevância de pessoas competentes e capacitadas para o trabalho e constante construção de uma cultura de segurança do paciente no hospital em destaque. Para essa segurança e qualidade nos processos devemos ter equipes integradas. A Contribuição da diretoria geral, gerência de enfermagem, do núcleo de educação permanente (NEP) e demais setores são fundamentais para capacitação dos profissionais, gerenciamento eficaz e melhoramento do processo. Nesse contexto, os objetivos do Plano Institucional de Gestão da Qualidade e Segurança são: Construção de uma cultura de qualidade e segurança no hospital; Monitoramento de indicadores; Implantação de protocolos gerenciados e Gerenciamento de risco. O produto final dessa experiência foi a construção de uma cultura de segurança sólida para a formação de uma profissional recém-formada. O entendimento de que a qualidade de uma instituição não é esta estar isenta de riscos e sim disposta a melhorar 11 seus processos de trabalho e minimizar danos aos pacientes. Além de profissionais capacitados e dispostos a mudar comportamentos e atitudes voltadas para a segurança do paciente. REFERÊNCIAS 1. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 529, de 01 de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente no Brasil. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 1.377, de 09 de julho de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. 3. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução de Diretoria Colegiada nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. 4.Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. 5. Reis, C T; Martins, M; Laguardia, J. A segurança do paciente como dimensão da qualidade do cuidado de saúde: um olhar sobre a literatura. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 18, n. 7, July 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232013000700018&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Feb. 2015. 6. Capucho, H C; Cassiani, S H De B. Necessidade de implantar programa nacional de seguranca do paciente no Brasil. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 47, n. 4, Aug. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003489102013000400791&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Feb. 2015. 12 7. Quees, Á A M; Montoro, C H; Gonzalez, M G. Fortalezas e ameaças em torno da segurança do paciente segundo a opinião dos profissionais de enfermagem. Rev. LatinoAm. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 18, n. 3, June 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692010000300007&lng=en&nrm=iso>. access on 04 Feb. 2015. 8. Brasil. Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente / Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 40 p 9. Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz. Protocolo de Identificação do Paciente. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 2013. 10. Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz. Protocolo de de Segurança na Prescrição, uso e Administração de Medicamentos. Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 2013.