Trabalho Completo

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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar o estudo de caso realizado
durante o curso de Estética no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial –
SENAC, localizado em Florianópolis - SC.
O tema central desenvolvido refere-se à Drenagem Linfática Manual Vodder
associado à Aromaterapia com fins terapêuticos de relaxamento, em cliente
residente em Florianópolis. Outros temas abordados referem-se à análise da
literatura encontrada, bem como a descrição de ação da Drenagem Linfática Manual
Vodder sobre o organismo, os benefícios da Drenagem Linfática Manual Vodder
Associados à Aromaterapia no processo de relaxamento e por fim descrever como
ocorre a execução das manobras de massagem bem como a utilização do óleo
essencial de lavanda.
1.1
DELIMITAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA
De acordo com Vinyes (2005), existem várias técnicas de terapias manuais,
mas a Drenagem Linfática Manual Vodder, destaca-se por seus efeitos sobre o
organismo, prevenindo e tratando diversos problemas. A atuação da Drenagem
Linfática Manual Vodder é vasta. No campo da Estética Corporal, utiliza-se nos
procedimentos pré e pós-operatórios, edemas, nutrição tecidual, estress, circulação
comprometida, desintoxicação, relaxamento e efeito sedativo entre outros. Porém, é
fundamental para o profissional de Estética, possuir um profundo conhecimento de
anatomia, fisiologia e patologia do corpo humano, para assim, realizar seu trabalho
com segurança e obter êxito em todas as suas intervenções junto ao cliente, do
contrário, poderá acarretar sérios danos à saúde e até o agravamento do problema.
Para produzir um efeito benéfico com resultado sedativo e relaxante, a
execução de Drenagem Linfática Manual Vodder deverá ser realizada com
conhecimento, precisão e seriedade. As manobras envolvem uma exatidão precisa
da pressão exercida sobre a pele, uma vez ultrapassada, poderá ocasionar dor e
desconforto ao cliente, findando com um resultado indesejado.
1.2
OBJETIVOS
5
1.2.1 Objetivo Geral
Abordar um novo enfoque terapêutico onde a Drenagem Linfática Manual
Vodder associada à aromaterapia, contribuam para o bem estar físico e mental do
cliente no processo de relaxamento;
Objetivos Específicos
a) Fazer uma revisão da literatura;
b) Descrever a ação da Drenagem Linfática Manual Vodder sobre o
organismo;
c) Demonstrar como ocorre a execução das manobras, bem como os
benefícios da Drenagem Linfática Manual Vodder e a utilização do óleo
essencial de lavanda na aromaterapia;
d) Verificar a eficácia do óleo essencial de lavanda na aromaterapia para fins
relaxantes e terapêuticos, por meio da Drenagem Linfática Manual Vodder,
estimulando a capacidade de cura do próprio organismo.
1.3
JUSTIFICATIVA
Este trabalho se justifica com base na Associação da Drenagem Linfática
Manual Vodder e a Aromaterapia no processo terapêutico de relaxamento.
O presente trabalho possui o intuito de descrever e validar as técnicas de
manobras de Drenagem Linfática Manual, utilizadas pelo Dr. Emil Vodder (18961986), junto com os fins terapêuticos da Aromaterapia, com o intuito de promover
um efeito sedativo e relaxante. A Drenagem Linfática Manual Vodder é uma
massagem terapêutica altamente especializada, cuja ação principal é sobre o
sistema linfático, em nível anatômico e fisiológico.
A veracidade da Drenagem Linfática Manual Vodder associado à
Aromaterapia, ressalta a importância do tema estudado, por proporcionar o bem
estar físico e mental do cliente, em conjunto com todas as indicações da mesma,
com ênfase para a resposta imunológica. Segundo Vinyes (2005), além dos
resultados terapêuticos de relaxamento, existe um convencimento por parte dos
estudiosos, de que a Drenagem Linfática Manual Vodder melhora a reposta
6
imunitária das áreas tratadas, baseando-se nos resultados clínicos: “[...] se com a
DLM esvaziamos e resolvemos estados de encharcamento, evitamos que se
acumulem resíduos nas áreas afetadas, facilitando-se o acesso de informação e
resposta dos elementos protetores imunológicos [...]” (VINYES, 2005 p.82).
Para produzir um efeito benéfico com resultado sedativo e relaxante, a
execução de Drenagem Linfática Manual Vodder deverá ser realizada com
conhecimento, precisão e seriedade. As manobras envolvem uma exatidão precisa
da pressão exercida sobre a pele, uma vez ultrapassada, poderá ocasionar dor e
desconforto ao cliente, findando com um resultado indesejado.
1.4
ESTRUTURA DO ESTUDO
O presente estudo de caso, está dividido em 5 partes, na primeira parte trata-
se do momento de relatar os objetivos gerais, específicos, situar o tema em estudo e
sua justificativa, já a segunda parte, refere-se a revisão da literatura, ou seja, a
fundamentação teórica; na terceira parte em diante tem-se todo os procedimentos
metodológicos de pesquisa; Também há o estudo de caso, relatando e confirmando
a veracidade do propósito do referido estudo. Para finalizar, encontram-se as
considerações finais da pesquisa realizada.
7
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL VODDER – BREVE HISTÓRICO
De acordo com Giardini (1999), Emil Vodder (1896-1986), fisioterapeuta e
biólogo dinamarquês e sua esposa Estrid Vodder (Figura 01), no ano de 1932,
iniciaram seus estudos sobre o sistema linfático, dando origem à Drenagem Linfática
Manual. Dr. Vodder, tratando de uma paciente com problema de sinusite e acne
difusa no rosto e no pescoço, observou que os linfonodos da cadeia linfonodal do
pescoço eram os mais edemaciados, e passou a massageá-los com manobras
delicadas e suaves. Através deste procedimento, o Dr. Vodder pôde observar uma
melhora imediata do paciente, levando-o a prosseguir com o tratamento por oito
sessões, pois que esse tipo específico de massagem operava um desbloqueio das
vias linfáticas causado pela estagnação do material de refugo. Resultou que o
paciente ficou curado, não havendo reincidência da patologia. Em 1936, após
profundos estudos e experiências, Dr. Vodder apresentou em Paris (França), este
novo e revolucionário método de massagem.
Segundo Vinyes (2005), nos últimos anos de sua vida, Vodder cedeu a
representação de seu método à escola de Walchsee na Áustria e ao professor Foldi
na Alemanha. A grande demanda de aprendizagem da Drenagem Linfática Manual
tem dado lugar a outras novas escolas que colocam em prática o método,
compartilhando conceitos, simplificando e destacando o essencial da Drenagem
Linfática Manual, tornando-o mais compreensível e facilitando sua aprendizagem.
Em meados de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual, a
qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia.
Dentre
os
principais
grupos
que
utilizam
a
técnica
estão: Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino,
Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram
suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de
pacientes portadores do linfedema, porém mantiveram os
princípios preconizados por Vodder. (Godoy, et al 2004, P.77)
A esteticista Waldtraud Ritter Winter é a precursora da Drenagem Linfática
Manual Vodder no Brasil. Ela fez o curso ministrado pelo próprio casal Estrid e Emil
Vodder na Alemanha em 1969, na Escola de Estética Lise Stiébre. Após seu retorno
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ao Brasil, Waldtraud começou a colocar em prática seus novos conhecimentos em
sua sala em um prédio comercial no centro de Belo Horizonte, onde tratava suas
clientes de estética, incluindo a drenagem linfática em seus tratamentos. Ela pôde
notar que suas clientes relaxavam com mais facilidade, conseguindo também
resultados significativos no tratamento de stress e ansiedade.
Figura 01, Doutor Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder Google 2008.
2.2 SISTEMA LINFÁTICO
De acordo com Guirro (2002), morfologicamente falando, o sistema linfático
assemelha-se
ao
sistema
sanguíneo,
este,
está
intimamente
relacionado
anatomicamente e funcionalmente ao sistema linfático. Existem diferenças entre os
dois sistemas, como a ausência de um órgão central bombeador no sistema linfático,
além do sistema linfático ser microvasculotissular.
Para Guirro (2002), o sistema linfático possui várias funções importantes,
como o retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea, destruição de
microrganismos e antígenos na linfa, respostas imunes específicas como a produção
de anticorpos. O sistema linfático possui um sistema vascular, constituído por um
conjunto particular de capilares linfáticos, vasos coletores e troncos linfáticos,
também linfonodos, que servem para filtrar o líquido coletado pelos vasos, os órgãos
linfóides que incluem tonsilas, baço e timo, que são encarregados de recolher, no
interior dos tecidos o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular
sanguíneo. Este líquido intersticial que encontra-se entre células e também entre os
9
tecidos e que o organismo não dá conta de recolher, chama-se linfa. A linfa é
semelhante ao plasma sanguíneo, consiste de água, eletrólitos e de quantidades
variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue através dos capilares
sanguíneos. A linfa se difere do sangue por não possuir células sanguíneas.
Quando o sangue passa nos capilares, ocorre uma perda de líquido
que vai para o interstício (região entre as células ou entre os tecidos),
que as veias não dão conta de recolher. Esse líquido, chamado linfa,
é então drenado por um sistema de vasos especiais, os vasos
linfáticos, que são estruturas com fundo cego, ou seja, com a forma
de dedo de luva. Quando existe obstrução dos vasos linfáticos, a linfa
se acumula formando um grande edema, que é justamente o acúmulo
de líquido nos tecidos. (ZORZI,et al 2005, p.68).
Segundo Vinyes (2005), existem forças que filtram e reabsorvem líquidos
entre os capilares linfáticos e as células dos tecidos no nosso corpo. O filósofo inglês
E.H. Starling (1866-1927), estudou este fenômeno e definiu perfeitamente os tipos
de forças que atuavam por dentro e por fora da parede dos capilares linfáticos. Em
condições normais temos a pressão capilar, a pressão do líquido intersticial, a
pressão oncótica, o fluxo linfático e do volume total de líquido intersticial .
Em condições normais, uns 90% do líquido filtrado no capilar
sanguíneo é absorvido por ele mesmo, no entanto o 10% por via
linfática. Em condições normais de pré-edema, estas proporções
variam, adquirindo uma grande importância a via linfática. (VINYES,
2005, p.37)
De acordo com Vinyes (2005), os vasos linfáticos possuem formas, funções e
tamanhos diferentes conforme (Figura 2).
10
Figura 2- Canais linfáticos (VINYES
2002).
2.2.1
CAPILARES LINFÁTICOS
Segundo Vinyes (2005), os capilares linfáticos constituem o início do sistema
linfático vascular. Eles encontram-se presentes em todo o organismo, com exceção
da substância óssea, cartilagens, anexos cutâneos e sistema nervoso central
(cérebro, medula espinhal, etc.). Os capilares linfáticos, por terem forma de dedo de
luva, eles encontram-se interligados formando uma espécie de rede tubular. Para
Vinyes (2005), eles lembram telhas de um telhado, pelo fato de que as camadas de
células cujas bordas onduladas de sobrepõem uma sobre a outra.
Segundo Guirro (2002), o sistema linfático é um sistema de mão única, pois
somente retorna o líquido intersticial para a corrente circulatória e dessa forma
previne a formação de edemas.
A pressão do líquido intersticial fora dos capilares linfáticos empurra
as margens das células endoteliais para dentro, permitindo ao líquido
penetrar nos capilares. Uma vez no interior dos capilares esse líquido
não pode voltar aos espaços intercelulares por causa da pressão no
interior dos capilares, que força as bordas das células endoteliais a se
juntarem, fechando a válvula. Por causa desse arranjo estrutural, os
capilares linfáticos são mais impermeáveis que a maioria dos
capilares sanguíneos que não conseguem absorver moléculas de
11
grande tamanho como proteínas e microrganismos. (GUIRRO, 2002,
p.25).
Para Vinyes (2002), como ocorre nos com os capilares sanguíneos, em
condições normais de repouso, a maioria deles estão inativos, já que nessa situação
o organismo assim o permite.
Ainda segundo o autor, existem diferenças entre os capilares linfáticos e os
capilares sanguíneos:
Capilares linfáticos
Capilares Sanguíneos
1. Possuem forma de dedos de luvas e 1. Possuem forma de tubo, são mais
constituem os vasos linfáticos iniciais.
estreitos que os linfáticos e se espalham
entre as arteríolas e as vênulas.
2. Levam linfa no seu interior.
2. Levam sangue no seu interior.
3. Estão formados por células endoteliais 3. Estão formados por células endoteliais
sobrepostas em suas bordas e apenas envolvidas
tem neles membrana basal.
por
uma
consistente
membrana basal.
4. Possuem filamentos ao seu redor que 4. Não possuem esses filamentos e por
permitem
a
entrada
de
líquido
e tanto não possuem aberturas para o seu
partículas de grande tamanho molecular interior.
conforme (Figura 3).
Figura 3 - Fases sucessivas de chegada e saída dos capilares linfáticos. (VINYES 2002).
12
2.2.2 PRÉ-COLETORES, COLETORES E LINFANGIONS
Segundo Guirro (2005), os vasos pré-coletores, além de representarem à
estrutura dos capilares, são envolvidos internamente por tecido conjuntivo,
elementos elásticos e musculares. A distensão e a contratilidade dos vasos dão-se
devido ao segmento valvulado elástico que a compõem. Os coletores linfáticos
parecem veias de grande calibre e é revestido por três camadas:

Túnica íntima: camada mais interna composta de fibras elásticas dispostas
longitudinalmente.

Túnica média: constitui a maior parte da parede do coletor, composta por
musculatura lisa em espiral, seguindo a contratilidade do vaso.

Túnica adventícia: é a mais espessa e externa de todas, constituída por fibras
colágenas dispostas longitudinalmente, entre as quais existem fibras elásticas e
feixes de musculatura longitudinal.
Ainda segundo o autor, recebe o nome de linfangion o segmento do coletor
linfático existente entre duas válvulas consecutivas (figura 4). Eles possuem
contratilidade própria, permitindo que a linfa caminhe na mesma direção. “Quando
há enchimento de um vaso, ele causa uma distenção que impulsiona a linfa através
da válvula para o próximo segmento”. (GUIRRO 2005 p.26).
De acordo com Vinyes (2002), quando manipulamos a pele com os toques
suaves da Drenagem Linfática Manual Vodder, produz-se um estiramento
longitudinal e transversal dos linfangions, estimulando seu automatismo, e por tanto,
sua capacidade de transporte. Mas, se aplicarmos massagens muito vigorosas como
a Massagem Modeladora, se produzirá um espasmo reativo que obstruirá a
drenagem da linfa.
Segundo o autor, todas essas intercomunicações podem não serem eficientes
para que toda a linfa formada possa passar por elas sem sofrer entorpecimento e
originar um edema. Nesse caso, a Drenagem Linfática Manual Vodder constitui um
papel importante e idôneo para solucionar o problema.
13
Figura 4- Linfangions e suas respectivas válvulas. Google 2008.
Ainda
segundo
Vinyes
(2002),
existem
fatores
que
determinam
a
movimentação da linfa pelo interior dos vasos linfáticos.

O automatismo dos linfangions: quando eles alcançam certo grau de dilatação
(chegada)
contraem-se
automaticamente.
O
resto
dos
mecanismos
impulsionadores expostos à continuação são parecidos aos que movem o
sangue pelo interior das veias.

As contrações musculares (movimentos corporais): comprimem os linfagions. Ao
dispor estas válvulas em seu interior, a linfa se desloca só no sentido que estas
terminam. A atividade muscular, numa certa medida, estimula a drenagem
linfática.

A pulsação das artérias vizinhas: a maioria dos vasos linfáticos circulam junto
aos vasos sanguíneos que levam o sangue aos diferentes órgãos do corpo. As
artérias apresentam um movimento pulsátil que influem sobre os linfangions
vizinhos, favorecendo seu automatismo.

Os movimentos respiratórios: os movimentos de inspiração e expiração
comprimem a caixa torácica e a cavidade abdominal, favorecendo a circulação
14
profunda da linfa. Quanto mais profundos os movimentos respiratórios, maior
será seu efeito.

A força da gravidade.
2.2.3 LINDONODOS
De acordo com Vinyes (2002), os linfonodos também são conhecidos como
gânglios linfáticos ou nodos linfáticos, mas segundo a terminologia Anatômica, o
termo gânglio está restrito ao sistema nervoso.
Ainda segundo o autor, os linfonodos são estruturas do sistema linfático que
desempenham importantíssimas funções imunológicas. Eles se dispõem ao longo
dos vasos do sistema linfático e seu tamanho varia uns dos outros, entre o tamanho
de uma ervilha (menos de meio centímetro) ao de um feijão (algo mais de dois
centímetros). Sua forma também é variada, enquanto uns são redondos ou ovais,
outros são longos e arredondados. No nosso corpo existe entre 600 e 700, uma
quarta parte deles, encontra-se na parte superior do nosso corpo (face, cabeça e
pescoço). Apresentam-se geralmente reunidos em grupo ou isolados, tanto na
superfície, como na profundidade do nosso organismo.
Segundo Guirro (2005), os linfonodos filtradores estão envoltos por uma
cápsula fibrosa e apresentam no seu interior septos conjuntivos que os dividem em
lobos.
A parte interna do linfonodo, o parênquima, é formada por dois tipos
de estruturas: a cortical, que se perifericamente e, mais internamente,
localiza-se a medula. No interior do córtex ficam os centros
germinativos, que são as fontes de linfócitos. O tecido linfóide é um
tipo de tecido conjuntivo frouxo modificado, e apresenta uma rede de
fibras reticulares, entre as quais situam-se muitos linfócitos e
macrófagos.
Os
chamados
cordões
medulares
são
assim
denominados porque as células medulares estão dispostas dessa
forma, em cordões. (GUIRRO, 2005, p.27).
De acordo com Vinyes (2002), as principais funções dos linfonodos são:

Atuar como filtros da linfa que levam aos vãos linfáticos. A linfa pode levar
resíduos, antígenos, germes, etc. que convém freá-los e eliminá-los para que
não cheguem massiçamente ao sangue, onde deságua a linfa.
15

Atuar como depósito de certa quantidade de linfa, o qual de levará em conta na
hora de praticar a Drenagem Linfática Manual.

Fazem parte do sistema imunológico. Quando se requer uma resposta do
sistema imunológico, eles produzem uma grande quantidade de linfócitos.

Regulam a concentração protéica da linfa, diluindo-a ou concentrando-a segundo
o caso. Isto é possível graças a grande vascularização sanguínea que existe nos
linfonodos. Neles, produz-se um efeito oncótico regulador entre a concentração
protéica da linfa do sangue.
Segundo Guirro (2005), os vasos que chegam ao linfonodo (linfáticos
aferentes) são mais numerosos e mais finos do que os que saem (linfáticos
eferentes), e é por esse motivo que é lento o fluxo nessa região. (Figura 5). Quando
a linfa chega aos órgãos, percorre numerosas cavidades, os seios linfáticos, onde as
impurezas são retidas e passam para a linfa os linfócitos recém produzidos.
1) Vasos linfáticos aferentes (de entrada)
2) Cápsula
3) Zona cortiça (com nódulos linfáticos)
4) Zona medular (com pequenos depósitos de
linfa)
5) Vasos linfáticos eferentes (de saída)
Figura 5- Linfonodo Coletor aferente e eferente- Google
2008.
2.2.4 LOCALIZAÇÃO DOS LINFONODOS
De acordo com Guirro (2005), a linfa absorvida pelos capilares linfáticos é
transportada para os vasos pré-coletores, passando através de vários linfonodos,
16
sendo filtrada pelos e recolocada na circulação até atingir os vasos sanguíneos. No
membro superior, os vasos linfáticos superficiais e profundos atingem os linfonodos
axilares. No membro inferior os vasos superficiais e profundos fluem para os
linfonodos inguinais superficiais. Toda a linfa acaba retornando ao sistema vascular
sanguíneo por dois grandes troncos: o ducto torácico e o ducto linfático direito.
(Figura 6). O ducto torácico recebe a linfa dos membros inferiores, do hemitronco
esquerdo, do pescoço e da cabeça, além do membro superior esquerdo. O ducto
torácico direito recolhe a linfa proveniente do membro superior direito, do hemitórax
direito, do pescoço e da cabeça. Esse ducto é formado pela união dos troncos
subclávio, jugular e broncomediastinal direito, os dois ductos recolhem a linfa
coletada e filtrada pelo sistema linfático e a lança na corrente sanguínea, seguindo
seu curso como plasma sanguíneo.
Figura 6, Principais ductos linfáticos Google 2008.
2.2.5 A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL VODDER E SUAS INDICAÇÕES E
CONTRA-INDICAÇÕES EM ESTÉTICA
Indicações:

Cutâneos: acne, rosácea, dermatite perioral, eritema facial persistente.
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
Tecido adiposo: celulite.

Cirúrgicos: pré e pós cirurgia reparadora e estética, assim como na prevenção e
tratamento de cicatrizes.

Outros
efeitos:
nos
tratamentos
contra
o
envelhecimento;
efeito
sedante/relaxante. Edemas faciais, corporais, etc.
Contra-indicações:

Infecções agudas;

Insuficiência cardíaca descompensada;

Flebite, trombose e trombo flebite;

Suspeita de arteriosclerose;

Hipertensão;

Certas afecções da pele;

Câncer;

Asma bronquial e bronquite asmática;

Hipertiroidismo;

Gravidez, dismenorréia, inflamações nos ovários;

Superfícies quentes e inchadas, avermelhadas e doloridas;

Sensação de mal estar.
2.2.6 A PRÁTICA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL VODDER
Segundo Gardini, (1999), a Drenagem Linfática Manual propõe alguns
mecanismos gerais de ação, como:

Mecanismo de ação de base: age sobre os vasos linfáticos favorecendo a
drenagem do líquido intersticial, acumulado em regiões específicas;

Ação muscular: fibras musculares estriadas e lisas: relaxamento nas primeiras
horas e melhora o automatismo da segunda;

Efeito cutâneo e subcutâneo: não provoca hiperemia na epiderme. Reabsorção
do líquido intersticial.

Movimentos: pressões leves, manobras rotatórias com pressões que jamais
devem provocar qualquer forma de dor e desconforto. Ritmo lento para favorecer
as contrações dos linfangions;
18

Profissional de estética: mãos muito relaxadas no movimento, pulsos soltos,
dedos passivos. Normalmente não se usa produto algum para favorecer o
deslizamento das mãos sobre a pele do cliente, para favorecer uma correta
aderência e um efeito de empurre do líquido a drenar.
2.2.7 A DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL VODDER RELACIONADA AOS
EFEITOS RELAXANTES
De acordo com Vinyes (2002), a Drenagem Linfática Manual Vodder possui
várias indicações na estética, sendo indicada como complemento para diversos
tratamentos.
A Drenagem Linfática Manual Vodder, exerce um efeito sedativo e relaxante,
devido à ativação do sistema nervoso vegetativo parassimpático, não por seu efeito
drenante, mas devido às manobras lentas, suaves, monótonas e repetidas sobre a
pele, constituindo um ideal método de relaxamento. É extremamente terapêutico,
juntamente com a aromaterapia, promovendo uma sensação de alívio e bem estar.
Geralmente, constata-se que logo após o início da Drenagem, muitos clientes
sentem seus músculos relaxarem, suas pálpebras pesarem e uma imensa sensação
de tranqüilidade. “As manipulações suaves, lentas, monótonas e repetidas de DLM
sobre a pele, exercem um notável efeito sedante e relaxante que podemos
aproveitar para beneficiar as pessoas estressadas”. (VINYES, 2002, p.65.)
Ainda segundo o autor, o efeito geral relaxante da Drenagem Linfática Manual
Vodder traduz-se rapidamente numa diminuição transitória da pressão arterial e da
diminuição das concentrações plasmáticas quando comparadas com as obtidas com
a meditação e a prece. Algumas vezes, o cliente apresenta outros tipos de reações,
como: choro contido ou silencioso, sensação de arrepio, riso nervoso etc. O tônus
geral do organismo está mais baixo, a calma instala-se, a respiração fica mais
calma, mais regular e profunda, podendo algumas vezes adormecer.
De maneira geral, a melhora do sono é um dos primeiros efeitos das sessões
de Drenagem Linfática Manual Vodder. Em seguida diminuem igualmente os
episódios de angústias noturnas. O cliente permanecerá completamente relaxado,
sem braços nem pernas cruzadas, silencioso e perdido nos seus pensamentos.
Pouco a pouco, a manobra suave e lenta da Drenagem Linfática Manual Vodder,
levará a uma atitude de rendição ao tratamento, atingindo uma forte intensidade, e é
por esse motivo que a sessão nunca deverá ter um fim repentino. O profissional
19
deverá ao fim do procedimento, após alguns minutos de repouso silencioso, solicitar
do cliente alguns movimentos respiratórios e a uma breve solicitação muscular,
como a flexão dos pés, por exemplo, devolvendo aos poucos com o cliente uma
atitude de despertar.
Deve-se manter um clima agradável, desde a luz e as cores suaves, como o
amortecimento dos sons externos e internos, como telefones, campainhas, etc. A
temperatura deve ser agradável, e a cliente deve permanecer tapada com lençol
devido à hipotermia superficial causada pelas manobras.
2.2.8 MANOBRAS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL VODDER
Segundo Guirro (2005), entre as manobras de drenagem propostas pelo Doutor
Emil Vodder, distingue-se quatro tipos de movimentos: círculos fixos, movimentos de
bombeamento, movimento doador, movimento de rotação.

Círculos Fixos: Coloca-se a mão espalmada sobre a pele e com os dedos
realizam-se movimentos circulares, que promovem um estiramento do tecido,
efetuando uma pressão/descompressão. Os movimentos são realizados de 5 a 7
vezes no mesmo lugar (fixos). (Figura 7)
Figura 7, Círculos Fixos. Google 2008

Movimento de Bombeamento: As mãos são acopladas no tecido a ser drenado,
iniciando-se movimentos ondulatórios, com pressões decrescentes da palma
para os dedos, de forma intermitente (compressão/ descompressão) num total de
20
5 a 7 movimentos. A direção e o sentido da pressão da drenagem são
determinados pela localização das vias. (Figura 8)
Figura 8, Movimento de bombeamento. Google 2008.

Movimento Doador:
O movimento é iniciado com as palmas das mãos posicionadas perpendicularmente
às vias de drenagem, sendo a técnica baseada em manobras de arraste envolvendo
uma combinação de movimentos. (Figura 9)
Figura 9, Movimento doador. Google 2008

Movimento Giratório ou de Rotação: Este movimento é empregado em
superfícies planas. O braço é posicionado em leve abdução no plano da
escápula, com o antebraço em máxima pronação. (Figura 10)
21
Figura 10, Movimento giratório. Google 2008.
2.2.9 AROMATERAPIA: OS AROMAS, A HISTÓRIA E O HOMEM
Segundo Sejas (2005), os perfumes naturais formam parte da história do
homem desde seu surgimento. Antes da ciência, da religião, da arte, antes mesmo
da linguagem, o ser humano já utilizava aromas.
Os aromas eram utilizados na antiguidade desde a descoberta do fogo, onde
as resinas das madeiras e plantas queimadas exalavam aromas. Desta forma
simples e prática, junto ao fogo e os aromas naturais, nasce à ciência, a religião e a
medicina, e também uma palavra mágica, per fumum, em latim “através da fumaça”.
Com o passar dos tempos, os conhecimentos sobre os aromas e seus efeitos
se aprofundam e são passados de geração para geração.
Ainda segundo a autora, para a época das civilizações mesopotâmicas, a
cultura dos aromas já estava instalada: carregamentos especiais, resinas e exóticas
plantas se constituem em elementos tão valiosos que são transformados em
moedas de cambio, por isso a expressão “pagar em espécie”, a passam a utilizá-las
na medicina e na estética.
Na antiga Grécia e durante o Império Romano, a experiência alcançada com
as aplicações terapêuticas dos aromas, faz surgir o primeiro tratado sobre as ervas
medicinais. Os médicos consideravam o banho e a massagem aromática suas
técnicas terapêuticas mais famosas. Os grandes banhos chegavam a ser o centro
de grandes reuniões para os cidadãos e os diferentes aromas passaram a ser um
símbolo de status.
Durante a Idade Média, as terapias naturais passam a ser consideradas
feitiçarias e quem as pratica são severamente perseguidos e punidos.
De acordo com Sejas (2005), só algumas das ervas descobertas na
antiguidade conseguiram sobreviver através das tradições dos povos, mas um
22
grande conhecimento se perdeu com o tempo. Até que no início do século XX um
perfumista francês, ainda trabalhava em seu laboratório, sofreu um acidente com
uma terrível explosão e queimou severamente sua mão. Desesperado, mergulhou-a
num recipiente de líquido que estava mais perto. Depois de poucos dias, ficaram
poucos rastros das queimaduras na sua pele. O conteúdo do recipiente era óleo
essencial de lavanda, e o perfumista, Renée Gattefosse, decidiu investigar as
propriedades terapêuticas dos aromas a partir deste acontecimento. Gattefosse
escreveu um livro chamado Aromatherapie, onde focou suas experiências e
descobrimentos a partir de provas maciças com soldados da Segunda Guerra
Mundial.
2.3 O ÓLEO ESSENCIAL
Ao passarmos perto de uma planta de lavanda, centenas de partículas
suspensas no ar estimulam nossos centros nervosos para que percebamos seu
aroma. Essas partículas presentes nas plantas são chamadas de óleos essenciais.
Não são óleos propriamente ditos, são substâncias voláteis, aromáticas e
muito concentradas.
Segundo Sejas (2005), sua viscosidade varia de acordo com a planta, por
exemplo, desde a de um líquido aquoso no caso do óleo essencial de limão, até a de
um concentrado denso e pegajoso como o óleo essencial de incenso; Todos
possuem sua particularidade de dissolverem-se em álcool e em óleos vegetais, seus
carreadores, menos em água.
Ainda segundo a autora, a extração dos óleos essenciais é muito complexa.
Requere-se uma grande quantidade de planta para obterem-se umas poucas
gramas de óleo essencial. Por esta razão os óleos essenciais são somente extraídos
do seu lugar de origem e dali para o resto do mundo. Para reconhecer a qualidade
de um bom óleo essencial, deve-se levar em conta a fragrância, um vendedor de
confiança, a procedência, o preço, pois são variados e o rendimento, pois o
verdadeiro óleo essencial deve possuir o aroma concentrado.
2.3.1 O ÓLEO ESSENCIAL DE LAVANDA E SUAS PROPRIEDADES
Segundo Bressi (2007), a lavanda (lavandula augustifolia) (Figura 11), seu
nome deriva do latim lavare, purificante. A lavanda é muito utilizada por seu poder
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analgésico, antidepressivo, antirreumático, antisséptico, cicatrizante e poderoso
efeito sedante, melhora a insônia e a dor de cabeça de origem nervosa.
A lavanda ajuda a colocar os pés na terra. Na Inglaterra se utiliza a expressão
lavander for headches people, que significa gente que usa a lavanda para a dor de
cabeça.
Ainda segundo a autora, a lavanda é um relaxante natural, e possui centenas
de utilidades e usos, seus resultados são rápidos e comprovados.
Figura 11, Flor de lavanda. Google 2008.
Lavanda angustifólia/lavanda officinalis
Parte utilizada: flores
Aroma: doce, floral, herbóreo, penetrante.
Composição química principal: acatato de linalina, linalol, cariofileno, cetato de
lavandulina, cíneol, geraniol.
Emoções: sedativo, calmante e combate a insônia.
Corpo: analgésico, antiespamódico, dores musculares, dor de cabeça, gripes e
resfriados, bronquite, amigdalite, ferimentos, queimaduras leves, acne, eczema,
picadas de insetos.
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente trabalho encontra-se fundamentado nos estudos e pesquisas na
área da anatomia, fisiologia e patologia, fisioterapia dermato-funcional e estética
corporal. Informou-se para a cliente sobre a realização da pesquisa, ressaltando
seus benefícios e objetivos. No primeiro atendimento foi escolhido o óleo essencial
de lavanda utilizado na aromaterapia, após a avaliação foi dado início ao
procedimento da Drenagem Linfática Manual Vodder associada com a aromaterapia,
com o intuito de promover um efeito sedativo e relaxante.
Foram realizadas doze sessões, duas vezes por semana, e todas as sessões
mantiveram-se iguais durante todo o tratamento. A cliente, primeiramente,
encontrava-se em decúbito dorsal sobre a maca. Inicialmente, foram realizadas as
manobras de bombeamento nos términos e/ou ângulo venoso, realizaram-se
movimentos de deslizamento no braço direito, procedendo com o bombeamento na
cavidade axilar, infra e supraclavicular. No abdome, além dos movimentos descritos
acima, foram utilizados os movimentos de doador, giratório e novamente o
movimento de bombeamento para a abertura dos linfonodos da cadeia inguinal. Nas
pernas, com a cliente em decúbito ventral, repetiram-se os movimentos descritos
acima com bombeamento das cadeias de linfonodos nas fossas poplíteas,
continuando pelo resto do corpo. Todas as manobras foram realizadas seis vezes,
os movimentos foram realizados com exatidão, ritmo lento e repetido.
3.1 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA
A presente pesquisa é um estudo de caso realizado em cliente M.G.C, 62
anos, não fumante, realiza atividade física. Apresenta estress moderado,
hiperatividade e insônia.
Foram realizadas doze sessões de Drenagem Linfática Manual Vodder
associada à aromaterapia, duas vezes na semana com duração de 01 hora e 30
minutos cada sessão .
3.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
A pesquisa caracteriza-se como estudo de caso; para a coleta de dados, foi
utilizada uma ficha de anamnese (Anexo A), (do grego ana, trazer de novo e mnesis,
25
memória) consiste em uma entrevista que possui a intenção de ser um ponto inicial
no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista que busca
relembrar todos os fatos que relacionam-se com o estado físico da pessoa contendo
todos os dados da cliente. Foram realizadas doze sessões, duas vezes por semana,
entre os meses de março e abril de 2008, no período vespertino.
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4 CARACTERÍSTICAS DO CASO ESTUDADO
A cliente M.G.C. 62 anos, ao término do procedimento, declarou que sentia-se
leve, com os músculos relaxados, com as pálpebras pesadas e com certa leveza e
tranqüilidade. A aromaterapia proporcionou uma purificação da mente, com efeito
analgésico, calmante e sedante.
As manobras da Drenagem Linfática Vodder foram realizadas com leveza,
lentidão e precisão, produzindo um efeito sedante e tranqüilizante; Seu efeito
drenante foi imediatamente sentido, provocando uma necessidade de micção ao
término do procedimento. A duração da massagem durou aproximadamente 01 hora
e 30 minutos.
Este resultado comprova que as manobras da Drenagem Linfática Manual
Vodder associado à aromaterapia, auxiliam no relaxamento e retenção líquida da
cliente, como a melhora da qualidade do sono e na aparência estética.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão da literatura utilizada para a composição dos conceitos relacionados
à Drenagem Linfática Manual Vodder nesse estudo, justifica o propósito desse
estudo de caso, como também de sua eficácia. A Drenagem Linfática Manual
Vodder é uma massagem terapêutica altamente especializada, cuja ação principal é
sobre o sistema linfático. A massagem mostrou-se eficaz na diminuição da retenção
hídrica, mas principalmente no relaxamento da cliente. A mesma mostrou-se
satisfeita já nas primeiras sessões, por proporcionar-lhe bem estar físico e mental.
Observa-se que é de extrema importância que o procedimento seja feito por
um profissional capacitado, treinado e que tenha conhecimentos profundos em
anatomia, fisiologia e patologia. A Drenagem Linfática Manual jamais deverá causar
dor e desconforto para a cliente.
A
aromaterapia
associada
à
Drenagem
Linfática
Manual
Vodder,
potencializou o efeito sedativo, devido ao seu poder analgésico, antidepressivo e
poderoso efeito sedante com resultados surpreendentes em relação à insônia e a
hiperatividade da cliente.
A lavanda é um relaxante natural, e possui centenas de utilidades e usos, e
seus resultados são rápidos e comprovados.
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REFERÊNCIAS
Asociación Para La Promoción Del Linfodrenage Manual Vodder. Disponível em:
<http://www.vodder.com/historia.htm> . Acesso em: 08 de mar. 2008
BRESSI, L. Candela. Masaje: belleza y salud. Buenos Aires: 2 ed.Grupo Imaginador
de Ediciones, 2007.
CEJAS, Ana. Aromas del alma: artes y usos de los aceites esenciales. Buenos
Aires: Sandler Publicidad, 2005.
GIARDINI, D., RESPIZZI, S. Drenaggio Linfatico Manuale e terapia elastocompressiva. Itália: ed.Ermes, 1999.
GODOY, J. M. P. ; GODOY, Maria de Fátima Guerreiro . Drenagem Linfática
Manual: Um Novo Conceito. Jornal Vascular Brasileiro, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 7780, 2004.
GODOY, J. M. P. . Quality of life and Peripheral Lymphedema. Lymphology,
USA, v. 35, n. 2, p. 72-75, 2002.
GODOY, J. M. P. Acompanhamento de Pacientes com linfedema Tratados com
eletroestimulação durante 18 meses. Revista Portuguesa de Cirurgia Cardio
Torácica e Vascular, Portugal, v. 7, n. 18, p. 43-45, 2000.
GODOY, J. M. P. Fisiologia do Sistema Linfático. In: José Maria Pereira de
Godoy; Cleusa Ema Quilici Belczak; Maria de Fátima Guerreiro Godoy. (Org.).
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GODOY, J. M. P. ; GODOY, Maria de Fátima Guerreiro . Ilustrações Práticas da
Drenagem Linfática. In: José Maria Pereira de Godoy; Cleusa Ema Quilici Belczak;
Maria de Fátima Guerreiro Godoy. (Org.). Reabilitação Linfovenosa. 1 ed. Rio de
Janeiro: Di-Livros Editora Ltda, v. 1, p. 115-11,. 2005.
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GUIRRO, E GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato Funcional. 3ª ed. São Paulo:
Editora Manole, 2002.
LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática: Teoria e Prática. 2ª ed. São
Paulo:Editora Manole, 2000.
VINYES, Frederic. La linfa y su drenage manual. Barcelona: Gabián, 2005.
ZORZI, Andrade de Luiz Rafael; LEAL, Leonor; BARTMANN, Mercilda; et al. Corpo
Humano: anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2005.
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ANEXOS
ANEXO A – FICHA DE ANAMNESE CORPORAL
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