Aula Prática - Ensinos Fundamental II e Médio - Citologia

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Aulas práticas – Ensinos Fundamental II e Médio – Citologia – Células Epidérmicas
CÉLULAS EPIDÉRMICAS: CATAFILO DE ALLIUM CEPA
Objetivos: Observar, ao microscópio de luz, células epidérmicas do catafilo de Allium cepa
(cebola), sem e com adição de corante.
Duração: Aproximadamente 30 min.
Local: Laboratório adequado.
Material: Uma cebola inteira, lâmina de barbear, pinça, água destilada, lâmina histológica, lamínula,
pipeta de Pasteur, tiras de papel filtro, microscópio de luz e lugol.
Número de participantes: No máximo 30.
Procedimentos: Fazendo uso da lâmina de barbear deverá ser feito um corte transversal
extremamente fino na epiderme superior do catafilo da cebola.
Com ajuda de uma pinça, depositar a camada extremamente fina da epiderme superior na lâmina
histológica e acrescentar uma gota de água destilada com auxílio da pipeta de Pasteur.
Após a primeira observação, sem a adição do corante, ao microscópio de luz a lâmina deverá ser
inclinada aproximadamente em 45°. Então com a pipeta de Pasteur gotejar duas gotas do corante
lugol sobre a região próxima à lamínula, com auxílio de um tira do papel filtro para possibilitar a
entrada e posterior o contato do corante com a epiderme superior.
Resultados esperados: Na primeira observação, sem o corante, poder-se-á notar poucas estruturas
celulares, sendo apenas a parede celular um pouco visível graças a sua espessura. A parede celular é
componente típico dos vegetais, fazendo limite entra as células vizinhas.
A aplicação do corante lugol permitirá visualizar melhor as células, corando a parede celular destas
e de algumas estruturas como núcleo, nucléolo, citoplasma e área vacuolar.
As células da epiderme mostrar-se-ão alongadas e imbricadas, sem deixar espaços entre si. O
citoplasma, por sua vez, apresentará aspectos translúcidos e, em algumas células, mostrará áreas
vacuolares, que permitirá visualizar regiões mais claras do citoplasma e sem presença de organelas.
Discussões esperadas: As estruturas celulares que conterão grande quantidade de polissacarídeos
(vacúolos e parede celular) poderão ser bem evidenciadas com a adição do corante lugol à amostra.
No caso citado, a parede celular encontrar-se-á corada de preto devido sua afinidade com o lugol, o
qual contém iodo e este elemento se combina com as moléculas de glicose da celulose presente na
parede celular e permitirá, assim, sua visualização.
As células do tecido deverão encontrar-se em íntimo contato, sem deixar espaços entre si. Isso
ocorrerá por se tratar de um tecido de revestimento, que tem essa característica devido sua função
de ser isolante térmico e químico à planta, além da proteção contra agente patogênicos. O
citoplasma deverá encontrar-se translúcido e muito reduzido ao tamanho do vacúolo empurra-lo-á à
periferia da célula. O tamanho do vacúolo estará relacionado com a absorção de água do meio
externo à planta. Quando submetido a um meio hipotônico promove a entrada de água na célula
para equilibrar as concentrações intra e extracelulares. Esta água é destinada ao vacúolo, que acaba
por aumentar de tamanho. Não será possível determinar todos os limites do vacúolo, uma vez que o
tonoplasto não será visível.
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