ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO KOHLER – ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA “LÉO KOHLER 50 ANOS FAZENDO HISTÓRIA” PROJETO: OS RITMOS MUSICAIS NOS ESTADOS UNIDOS ORIENTADORA: CRISTIANE GONZAGA VITORINO SATO DISCIPLINA: INGLÊS TURMA 6ª H TERRA BOA – PARANÁ 2008 TEMA: OS RITMOS MUSICAIS NOS ESTADOS UNIDOS OBJETIVOS - Proporcionar aos alunos e conseqüentemente aos visitantes da Mostra, uma cultura musical que está presente no dia-a-dia, envolvendo todas as faixas etárias. - Ensinar a Língua Inglesa através da música. - Trabalhar o tema "music", apresentando a origem e a evolução do mundo musical, uma vez que o país que aperfeiçoou a produção em série estendeu-a, às artes, criando a indústria da cultura de massa música, cinema, programas de televisão e outras formas de entretenimento. - Tornar a música um ponto de qualificação da realidade sócio-cultural. JUSTIFICATIVA Este projeto justifica-se pelo fato de o inglês ser a segunda língua mais falada no mundo e cada vez mais as pessoas estão sentindo necessidade em aprendê-la, devido sua grande expansão nos mais diversos ambientes. Devemos levar em consideração que aprender uma língua estrangeira não é fácil, porque não depende apenas de adquirir palavras. Quando aprendemos uma nova língua, adquirimos sua estrutura e sua cultura e por isto, é muito importante a maneira como essa nova língua nos é ensinada. Este tema foi escolhido, porque faz parte do cotidiano das pessoas e com certeza será mais contagiante o trabalho com a Língua Inglesa se ela for abordada através da música. Cada ritmo musical tem características próprias, especialmente nos Estados Unidos, e estes serão levado em consideração neste projeto. Sendo assim, esperamos que ao final deste projeto todos os objetivos propostos sejam alcançados, tanto no que se refere ao ritmo em si, como ao próprio estilo e a aprendizagem da língua. INTRODUÇÃO Os meios de entretenimento como às artes, a televisão e o cinema tiveram uma grande expansão, assim como a música também, pois em 1907, no auge da publicação das partituras, 42 músicas venderam um milhão ou mais de cópias cada uma. Quando o fonógrafo substituiu o piano familiar, foi a vez das indústrias de discos: 100 milhões de unidades vendidos em 1921. Em 1930, porém, a cifra caia verticalmente para 6 milhões por ano. O rádio foi outro progresso tecnológico que revolucionou a indústria cultural. Havia oito estações de rádio em 1920, nove anos depois elas eram trezentas. No começo da década de 1930, um terço de todas as casas americanas tinha um rádio, o que propiciava uma audiência de 60 milhões de pessoas para qualquer programa. Inspirando-se na opereta européia, compositores e letristas dos EUA criaram uma forma de entretenimento nova, os musicais da Broadway. Quando as tradições musicais africanas e européias se encontraram nos EUA, combinaram-se para produzir uma expressão musical incomparável o jazz e seus derivados, como o rock and roll. Um dos artistas maiores foi uma mescla de elegância, suavidade e gênio musical chamado Duke Ellington. Durante toda a vida, ele foi decerto o mais notável compositor de jazz, e o mais incansável. Ellington, na década de 1920, transformou o jazz, de uma mescla de música folclórica e popular, verdadeira arte. Criou sons e formas musicais com tanta inventividade que todos os que o sucederam ficaram-lhe devendo algo. Em 1899, quando Edward Kennedy Ellington (Duke) nasceu em Washington, um dos precursores musicais do jazz já estava ganhando popularidade. Era o ragtime - composições para piano, bem ritmadas, feitas por músicos negros do Meio-Oeste que se inspiraram nas quadrilhas e nas marchas (ragtime era o termo usado pelos negros para designar "sincopado"). O mais famoso compositor de rags foi Scott Joplin, um texano filho de músicos pobres. Um punhado de pianistas negros fazia sucesso em Washington, enquanto Ellington crescia absorvendo a melodia e o sincopado do ragtimeritmos e polirritmos cruzados que, como afirma o musicólogo Gunther Schüller, têm suas origens na África e foram mantidos nas músicas e cantos dos negros dos EUA. Além disso, havia os sons metálicos de Nova Orleans, onde outro tipo de jazz tinha surgido de uma fértil mistura do ragatime coma a música das bandas de Crescent City. Havia também o blues, originário do Sul e Sudoeste, na interpretação inesquecível de Bessie Smith. Os ritmos e sons do ragatime e do jazz influenciaram muitíssimo os criadores de outra típica forma de expressão americana, os musicais da Broadway, e deram a esses shows muito de seu brilho e encanto. Virtualmente todos os musicais produzidos nas décadas de 1920 e 1930 tinham tramas superficiais que serviam de pretexto para a apresentação de boas canções, danças alegres, um pouco de romance e as situações engraçadas de praxe. Em dezembro de 1927, porém, chegou à Broadway um musical que iria revolucionar essa tradição. Chamava-se Show Boat, com música de Jerome Kern e letra de Oscar Hammerstein II. Na noite de estréia, quando as cortinas se abriram, não havia frívolas coristas dançando e cantando, mas sim um grupo de estivadores negros cantando em lamentos o árduo trabalho de carregar nas costas pesados fardos de algodão. MÚSICA POP Abreviação do termo inglês popular music, ou seja, todas as formas de música popular capazes de agradar o grande público. Por isso, é arriscado enquadrá-la num único gênero musical, numa raça (música branca ou negra) ou procedência geográfica (Inglaterra ou EUA). o pop mescla ritmos, idéias e modos. Vende milhares de discos, influenciando costumes entre jovens. Estrelas da música pop servem de modelo no modo de vestir, no corte de cabelo e mesmo no comportamento sexual. ORIGEM E EVOLUÇÃO O termo música pop é usado a partir do final da década de 50 e início dos anos 60. Quando diminui o alcance do rock popularizado por Elvis Presley (1935-1977), surgem os Beatles, na Inglaterra. Mesclam rock às baladas inglesas e tornam-se famosos no mundo inteiro a partir da música I Want to Hold Your Hand. Vendem 100 milhões de discos entre 1960 e 1964. A beatle mania vigora e o festival de Woodstock, nos EUA, reúne 500 mil jovens, em 1969. Nudez, cabelo comprido, sexo, drogas rock' n' roll são os símbolos da rebeldia. O público jovem torna-se o filão de ouro da indústria pop. Os próprios Beatles são induzidos a ser menos "comportados", quando outro grupo, os Rolling Stones alcança sucesso com músicas como Sympathy for the Devil (Simpatia pelo Diabo). A década de 70 marca uma separação entre rock e pop. Led Zepellin faz sucesso com Stairway to Heaven, que começa como balada e evolui para um rock pesado, com percussão forte e guitarras e vocais agressivo. No pop, David Bowie (1947-) e Elton John (1947-) produzem músicas mais acessíveis. Elton John lança a moda dos sapatos plataforma e diverte o público com a sua coleção de óculos. A segunda metade da década é dominada por dois cenários diferentes. Na Inglaterra, surge o movimento punk, das roupas de couro preto e dos cabelos quase raspados, que contesta, com violência, os valores da sociedade do país. Destaque para a banda Sex Pistols. Nos EUA, pop vira sinônimo de disc music. Feita para as pistas de dança das discotecas, fala de amor e de alegria, utilizando-se da eletrônica com maior intensidade. Ganham espaço nomes como Dona Summer (1948-) Abba, Glorai Gaynor (1949-) e Bee Gees. Nos anos 80, as bandas inglesas voltam as paradas de sucesso pop. Exemplos: os grupos Human League, Duran Duran e Wham!, o tecno-pop interpretados por Eurythimcs, Depeche Mode e New Order e os new-waves B-52's, Devo. Em todos os casos, a m´sica eletrônica é o destaque. Nos E.U.A., cantores em carreira solo conquistam o grande público. Michael Jackson (1958-) lança Thriller, o álbum mais vendido da história. E uma cantora atinge rapidamente o topo da parada da Billboard, a mais importante do mundo: Madonna (1958-), que se transforma em estrela de primeira grandeza com Like a Virgin. Michael Jackson e Madonna mantêm-se, na atualidade, como os astros pop de maior vendagem de discos no mundo. E os que geram mais polêmica. O primeiro investe na linha do funk e rythm' n' blues. Madonna mistura baladas, dance music e um pouco de house music. INDÚSTRIA POP Nos anos 60, a indústria fonográfica consolida a popularidade dos singles, ou compactos, que desobrigam o consumidor da compra do álbum de um cantor em razão de uma música. Os compactos destacam as músicas de maior sucesso comercial. No meio da década de 80, ganha força o videoclip, filme da história nem sempre linear, que serve para acompanhar a divulgação de um single. Em agosto de 1981, nos E.U.A., começam as transmissões de um canal especializado em videoclips, a MTV Music Television. A carreira de um artista na industria pop inicia-se com a gravação de um disco. Em seguida, lança singles das músicas mais cotadas para o sucesso. Com o advento do CD, na década de 80, os compactos incluem inúmeras músicas. O do grupo inglês Everything But the Girl, por exemplo, lançado em 1995, divulga sete versões de Missing. ROCK' N' ROLL Gênero musical que surge nos Estados Unidos, nos anos 50, e logo alcança repercussão mundial. Caracteriza-se pelo ritmo acelerado, mistura de elementos da música negra (Blues e rhythm' n' blues) à dos brancos (música country) e o uso de guitarras elétricas. Possui linguagem simples, apoiadas em ritimos que incitam à dança. Desde seu surgimento e ao longo dos anos, reúne uma grande diversidade de estilos. ANOS 50 O novo ritmo é divulgado, pela primeira vez, em 1951, no programa Moondog's Rock and Roll Party, da Rádio WJW, de Cleveland, Ohio. Em 1954, Bill Halley (1925-1981) grava Shake Rattle and Roll. No mesmo ano, Elvis Presley (1935-1977) alcança êxito com That's all Righ Mamma. A repercussão nacional acontece em 1955, quando a música Rock Around the Clock, de Bill Halley e seus Cometas, se transforma em tema do filme Sementes da Violência. Em 1956, Elvis grava Heartbeaker Hotel, que se torna o disco (compacto) mais vendido no país. Apesar das letras ingênuas, o rock convertese em sinônimo de rebeldia. Nessa fase, destacam-se Chuck Berry (1926-), com Johnny B. Good, e Little Richard (1932-) com Long Tail Sally. ANOS 60 Em setembro de 1962, a música Love me Do, dos Beatles, entra nas paradas de sucesso. O grupo inglês conquista os E.U.A. e torna-se sucesso mundial. Paralelamente a Guerra do Vietnã, surgem o hippies e os pacifistas. Uma corrente do rock ganha tom político, com Bob Dylan (1941-), que une a música folclórica ao rock. Compondo hinos à paz, caso de Blowin' in the wind. Nessa época surge também o quinteto inglês Rolling Stones, o primeiro a fazer grande sucesso comercial com letras ousadas e transgressoras e concertos espetaculares. O final da década é a época do sexo, drogas e rock' n' roll. Grupos como The Doors e Pink Floyd interpretam o rock psicodélico; Velvet Underground, de Lou Reed (1943-), faz um estilo transgressor. O festival de Monterrey ( Califórnia), em 1967, revela Janis Joplin (1943-1970) e Jimi Hendrix (1942-1970). Em 1969, o Festival de Woodstock (E.U.A.) reúne 500 mil jovens. Ainda no final da década de 60 surge a tendência do heavy metal, com baterias e vocais agressivos, como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. ANOS 70 O rock progressivo aparece nas bandas Yes e Gênesis. Em 1975, na Inglaterra, destaca-se o punk-rock do Sex Pistols, em músicas como Anarchy in the UK. No final da década. Começa o movimento new wave, tendo como principais expoentes os grupos Talking Heads e The Police. ANOS 80 A fusão de gêneros e estilos marca os anos 80. A onda dark, inspirada no Sex Pistols, que aborda os problemas do cotidiano dos jovens proletários ingleses, destaca as bandas The Cure e The Smiths. Ainda na Europa, o rock de protesto, típico dos anos 60,é representado pelo irlandês U2, como no sucesso Sunday Boody Sunday. Em 1982, o norte-americano Michael Jackson (1958-) vende 47 milhões de cópias do álbum Thriller. ANOS 90 O rap e o reggae alcançam repercussão mundial. Nos Estados Unidos, surge a fusão entre heavy metal e funk, produzida por grupos como Red Hot Chili Peppers e Faith No More. Em 1991, nasce o movimento grunge em Seatle (E.U.A.), em que os arranjos musicais são pouco trabalhados. O precursor é o Nirvana, que chega as paradas com Smells Like Teen Spirit. Outros grupos tornam-se bastante conhecidos, como R.E.M.,Soudgarden, Pearll Jam e Alice in Chains. O rock britânico ganha novas bandas como Oásis, Supergrass e Green Day, que fazem parte do movimento chamado britpop. Entre as cantoras, a islandesa Björk e a canadense Alanis Morissete são os destaques da nova geração, o rock europeu dos anos 90 inspira-se em temas ligados a discriminação racial e conflitos étnicos, como é o caso da banda alemã Deesseedent. Novas bandas surgem nos Estados Unidos, como Everclear e Tripping Daisy, que dão novo formato a vários gêneros, como hard rock, pop, hip hop e surf music. ANO 2000 O sucesso das bandas americanas The Strokes e White Stripes repercutem um novo estilo do rock como "indie rock", ou seja, rock independente , sendo uma mistura dos anos 60 com experimentalismo como um rock alternativo que geralmente falam dos problemas sociais, do cotidiano urbano e relacionamentos humanos. AS RELÍQUIAS DE ELVIS As décadas após a Segunda Guerra Mundial, viram surgir uma nova mania musical, chamada rock and roll, com muito barulho, batidas, gritos e sons agudos e metálicos que varreu os E.U.A e depois o mundo. O rei indiscutível do rock, ao menos até os Beatles adaptassem o gênero musical na Inglaterra, era um ex-caminhoneiro chamado Elvis Presley. Elvis foi tão adorado por seus milhões de fãs que, desde sua morte por ataque cardíaco aos 42 anos de idade, em 1977, objetos como por exemplo seus carros foram conservados com um cuidado quase religioso. O rock and roll, derivado do jazz foi criado por músicos negros no fim da década de 1930 e seu público era quase exclusivamente negro – até que apareceu Elvis. Nascido em Tulepo, no Mississipi, e criado em Memphis, no Tennessee, ele aprendeu o impulso do ritmo e as entonações vocais dos cantores de rock de então, a maioria deles negros do Sul, e popularizou esse gênero, fazendo seu público aumentar incrivelmente. Foram vendidos três milhões de cópias de seu primeiro disco importante, Heartbreak Hotel. Em dois anos Elvis faturou 100 milhões de dólares brutos. Até 1968, tinham sidos vendidos duzentos milhões de seus discos e ele já aparecera em 29 filmes – ganhando em média 850 mil dólares cada um. A enorme popularidade de Elvis pode ser atribuída, em boa parte, ao jeito como contorcia o corpo para acompanhar a canção – ele foi apelidado de "Elvis, o Pélvis". Para atingir as fãs e adolescentes, seus movimentos e sua voz poderosa falavam sexo, liberdade e revolta contra a autoridade. No entanto, Elvis aparentemente foi um homem desajustado e tímido que, no auge da fama – e apesar da imensa fortuna -, se tornou quase um recluso em sua mansão em Menphis, onde cada vez mais recorria ao uso de drogas, que, provavelmente, contribuíram para antecipar sua morte. OS BEATLES Inesperadamente, a grande renovação veio da Europa. Mais precisamente, de Liverpool, na Inglaterra. Em 1963, um dos numerosos pequenos conjuntos que tocavam em night-clubs dessa cidade inglesa, chamado The Beatles, começou a destacar-se no hit-parade local com algumas gravações. Love me do, Please, please, me, She loves you. Era um quarteto, vocal e instrumental (John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, compositores, guitarristas e vocalistas, e Ringo Starr, baterista), cuja música, um heavy beat que descendia diretamente do rock`n roll, simples e descontraído, rapidamente ganhou as simpatias do público jovem inglês, dos disc-jockeys e de boa parte da crítica especializada. The Beatles, quarteto vocal e instrumental inglês, formado em 1960 em Liverpool, cidade onde nasceram os seus componentes. Jonh Winston Lennon (9/10/1940 – Nova York, 9/12/1980); James Paul McCartney, a 18/6/1942; George Harrison, a 25/02/1943; e Ringo Starr (nome artístico de Richard Starkey), a 7/71940. Os dois primeiros já atuavam juntos desde 1956; o terceiro se reuniu ao grupo em 1959; finalmente Ringo Starr substituiu o antigo baterista do conjunto em, 1961. Começaram em Liverpool sob nome de Johnny and the Moondogs, mudado depois para Silver Beatles e, finalmente, The Beatles. O grande sucesso internacional veio em 1964 com Lp Meet the Beatles. Sucederam-se tournées e filmes de grande sucesso. A Hard day's night (1964; lanç. Os Reis do iê-iê-iê) e Help! (1965; lanç. Socorro!). Sua música evoluiu depois para o requinte experimental dos álbuns Sergeant Pepper's lonely hearts club band (1967) e The Beatles (1968). Após sua última gravação conjunta, Abbey Road (1970), os integrantes do conjunto se dispensaram, continuando individualmente as suas carreiras artísticas, tendo sido gravados álbuns isolados de Lennon, Harrison e McCartney, que seguiram pesquisas e caminhos independentes. Em dezembro de 1963, quando os Beatles gravaram um compacto com a música I wanna hold your hand, pela primeira vez na história de discos ingleses um 'som' local superava as importações norte-americanas nas paradas de sucesso. Em poucos meses, o 'Liverpool sound' ou 'Mersey sound' (denominações dadas ao novo estilo, a Segunda do nome do rio que liga Liverpool a Birkenhead) tomara conta toda a Europa. Criou-se o termo Beatlemania, para descrever a histeria dos adolescentes que lotavam os auditórios em apresentações do quarteto. Na trilha dos Beatles, como o Rolling Stones, Gerry and the Oceacemakers e o Dave Clark Five, começavam a vender milhares de discos. Em fevereiro de 1964, quando eles apareceram no Ed Sullivan Show, o mais popular programa de televisão dos E.U.a, a beatlemania já era fato consumado no mercado norte-americano. Sua música mostrava-se capaz de revitalizar o rock, misturando-o com soluções harmônicas do country and western (música rural norte-americana) e com miniscências da balada poplular inglesa. REGGAE Gênero musical nascido na Jamaica na década de 60, caracteriza-se pela mistura de ritmos percursivos africanos com o jazz, o blues e o soul. É influenciado também pelo mento, música folclórica jamaicana, que confere ao gênero um ritmo dançante. Os principais instrumentos que marcam o estilo são a bateria; a guitarra, que faz o contratempo; e o contrabaixo, cuja sonoridade é semelhante a tambores africanos. As letras contêm forte crítica social à situação dos negros jamaicanos e à pobreza do Terceiro Mundo. A temática sofre grande influência do movimento jamaicano rastafari, que prega a superação da miséria dos negros por meio da atuação política e espiritual e a libertação da maconha. Inicialmente, o reggae é tocado nos subúrbios de Kingston, capital do país, onde os negros organizam os sound systems – bailes comandados por disc-jóqueis. Os principais expoentes são o conjunto The Wailers – do qual participavam Bob Marley (1945-1981) E Peter Tosh – e os cantores Scotty Dekker e Jimmy Cliff. A partir de 1970, o gênero cpomeça a conquistar as ilhas centro-americanas e a Inglaterra, onde o primeiro grande sucesso é a música I Can See Clearly Now, gravada em 1971 pelo norte-americano Johnny Nash. Após a dissolução da formação original do The Wailers, em 1974, Bob Marley e Peter Tosh iniciam carreira-solo. Marley é responsável por clássicos como I Shot the Sheriff e No Woman, no Cry, e Tosh, por Legalize It. Nos anos seguintes, o ritmo passa a integrar o repertório de músicos como Paul Simon (1942-), Eric Clapton (1945-) e dos Rolling Stones. Entre os novos nomes do reggae jamaicano estão Ziggy Marley, filho de Bob Marley, e as bandas Inner Circle e Big Mountain. Outro sucesso é a banda inglesa UB-40. DANCE MUSIC Gênero musical de ritimo marcado e acelerado, com arranjos totalmente eletrônicos. É criado no final da década de 80, especialmente era tocar em pistas de dança. O estilo é padronizado: letras curtas, geralmente em inglês, melodia e refrão bastante simples para serem aprendidos rapidamente. A dance é herdeira direta da disco music, que domina as paradas de sucesso no final dos anos 70. Começa a ser tocada nas pistas de dança da Europa, em 1988, com os grupos ingleses Bomb the Base e S´Express e o belga Technotronic. Chega em 1990 ao Brasil, hoje um dos grandes mercados consumidores do gênero. Grupos brasileiros como Sept e Corona fazem carreira no exterior, e o número de canções em português aumentam significamente em 1995. Nos anos 90, a evolução da dance music populariza uma das maiores manias do mercado musical: o remix. REMIX Novo arranjo para a música, que ganha um ritmo mais adequado para tocar em pistas de dança. A grande demanda e o forte esquema promocional de algumas gravadoras levam até bandas de rock, como R.E.M., a gravar músicas dançantes. Alguns dos grupos famosos de dance são Snap!, Deee Life, C+C Music Factory, Black Box e Ice MC. Muitas outras canções de sucesso dos anos 70 e 80, como Everlasting Love, That`s the Way (I like It) e total Eclipse of the heart, também são regravadas, com o ritmo acelerado, em versão dance. MÚSICA COUNTRY Gênero criado e desenvolvido nos estados do sul e oeste dos E.U.A.. Música Rural, também é conhecida como "Blues feito por brancos". Os cantores em geral adotam tom grave a anasalado, e o acompanhamento básico é feito com violão, banjo ou violino. A origem da música country é atribuída aos pequenos proprietários que no século XVIII ocuparam as terras ao sul das montanhas Apalaches. Nascidos em sua maioria na região fronteiriça entre Inglaterra e Escócia, esses colonos levam para os E.U.A. baladas folclóricas tradicionais. A segunda tradição musical do country vem da música dos Estados do sudoeste norte-americano, especialmente do Texas, que têm influências do blues e da música rural de dança negra. Com o surgimento do rádio, o gênero ganha divulgação nacional e, na década de 20, são gravados os primeiros álbuns. A mais importante dentre as emissoras de rádio para o desenvolvimento deste tipo de música foi a WSM, da cidade de Nashvilli, no Estado do Tennessee, considerada até hoje a capital da música country. Os cantores do gênero adotam o visual de cowboys, que são tema de muitas de suas baladas. O estilo atravessa fases de grande sucesso nos anos 50 e 60. Entre seus expoentes estão Loretta Lynn, Dolly Parton, Johnny Cash e Willie Nelson. A combinação de instrumentos elétricos aos tradicionais deu origem ao chamado country rock. No começo da década de 80, o uso de teclados, cordas, coros e a maior participação da guitarra elétrica nos arranjos provocam a reação de um grupo de novos cantores, auto-intitulados "novos tradicionalistas". O novo estilo mantém as guitarras elétricas do country rock, mas enfatiza a instrumentação tradicional. O maior expoente é Garth Brooks. Existem hoje 2.600 rádios nos E.U.A. especializadas em música country, responsável por 17% das vendas do mercado fonográfico norte-americano. DANÇA DE RUA Em 1929, os E.U.A passou por uma grande crise econômica, e sendo assim dançarinos e músicos que ficaram desempregados começaram a ganhar a vida fazendo suas demonstrações de shows nas ruas. Baseado em muito trabalho e pesquisa o bailarino e coreógrafo Marcelo Cirino em janeiro de 1991 iniciou o primeiro curso de "Dança de Rua" no Brasil na cidade de Santos. A dança de rua é uma repercussão mundial reconhecida como um trabalho e não somente como moda. Há dois tipos de danças de ruas: O Hip Hop e o Street Dance. Hip Hop - Hip (inglês) - quadril – Hop (inglês) - pulo: este movimento envolve poesia, arte visual, música e dança, surgiu nos anos 70 entre meados de descendência africana e latina nas periferias de Nova Iorque. Possui variados tipos de ritmos, pois cujo significado de Hip Hop é balançar o quadril, porém este movimento não tem somente a função de mexer o corpo, tendo uma proposta de representar um instrumento político de uma juventude que através da letra musical expressa um grito pedindo a paz na vida social, protestando a violência urbana. Segundo uma pesquisa à enciclopédia livre, Wikpédia, hip-hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1960 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reinvidicação de espaço e voz das periferias, traduzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: o canto do rap (sigla para rythm-andpoetry), a instrumentação dos DJs, a dança do break dance e a pintura do grafite. O termo música hip hop refere-se aos elementos rap e DJ, sendo hip hop também usado como sinônimo de rap. No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade. O hip-hop emergiu no final da década de 1960 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas, devendo segui-las rigidamente. Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levado para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap. Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazermúsica, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço assim nasceram as Block Parties. As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil. DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop como a discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times à época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros. Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente a violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística. STREET DANCE Limitada as coreografias é vinculada ás academias de dança com movimentos e ritmos fortes marcados com muita energia. Segundo a professora de dança Camila do Amaral, o Street Dance, na forma como é conhecido hoje, nasceu de movimentos urbanos do início da década de 70, nos guetos de Nova York. Esses movimentos englobavam muito mais do que dança; eles se expressavam através de diferentes manifestações artísticas de música, dança, poesia e pintura. Tal fato acarretou a formação de uma nova cultura associada à identidade dos negros, que ficou mundialmente conhecida como Hip Hop. Por haver muitas brigas entre gangues negras e latinas pela disputa de territórios, um dos precursores do movimento cultural do Hip Hop, Afrika Bambaataa, contribuiu para que as gangues nova yorkinas resolvessem suas diferenças através da dança, chamadas de "batalhas". Estas eram disputas dançantes nas quais um dançarino dificultava a movimentação do outro utilizando o próprio corpo. Por ter se desenvolvido através das disputas e performances de gangues, o Street Dance é um estilo com vestimenta, música e linguajar próprios. Por ser muito eclético, o Street Dance combina com vários outros estilos. Movimentos de jazz ou da capoeira, por exemplo, podem ser adaptados e enquadrados dentro dos parâmetros do Hip Hop. Ele utiliza uma linguagem corporal que mescla mímica e acrobacia e seus movimentos incluem giros de corpo e com a cabeça no chão, saltos, chutes, balanço para as laterais do tronco e nos ombros. Valorizam-se as expressões do corpo, mas as faciais são fundamentais para compor uma boa seqüência coreográfica. As músicas utilizadas têm batidas fortes e marcantes e os movimentos são sincronizados e precisos. O corpo acompanha a música de acordo com o ritmo: quando a melodia é intensa, os passos ficam mais firmes. Se as batidas diminuem, a coreografia fica mais suave. Apesar de existir fundamentos técnicos no Street Dance, há total liberdade na execução de seus movimentos. Por exemplo: para parar o corpo numa determinada posição não existe um jeito único; cada um pode criar o movimento até atingi-la. O estilo chegou ao Brasil no final da década de 70 e foi difundido rapidamente, principalmente nas periferias. Isso aconteceu pela necessidade que essas pessoas tinham de expressar uma arte misturada a protesto. No começo de sua propagação no país, o Street Dance era praticado somente por homens, mas logo cativou as mulheres e, hoje, muitas delas se dedicam ao gênero. Os movimentos intrincados, acrobáticos, mas altamente plásticos e harmônicos dos praticantes desse estilo são associados ao Graffitti, com sua colorida expressão artístico-visual, e ao Rap, a trilha sonora que completa o cenário. Esses três elementos juntos fortalecem e proporcionam ainda mais popularidade ao Street Dance. METODOLOGIA O encaminhamento metodológico não acontecerá através de um único método, mas sim através de várias possibilidades de trabalho para estimular o interesse e a participação do aluno em seu desenvolvimento. Inicialmente será proposta a turma a escolha de um tema para o desenvolvimento do projeto para apresentação na Mostra. A seguir serão solicitadas pesquisas sobre o tema escolhido, seguidos de debates em sala. A partir dos debates acontecerá o trabalho com algumas letras de músicas favoritas da turma. Será então, elaborado um texto resumo, que servirá de base para a apresentação do projeto na Mostra e escolhidos alguns alunos da turma dispostos a participarem da exposição. Por fim, serão confeccionados os materiais que serão utilizados na Mostra Cultural e Científica. Dessa forma, fica claro que este projeto visa despertar o aluno para uma aprendizagem mais consistente da Língua Inglesa, partindo de algo conhecido e apreciado por todos, que são os vários gêneros musicais. ORÇAMENTO O trabalho será apresentado numa sala de aula, podendo ser dividida com outra equipe. Os materiais utilizados serão: folder, pôsteres, rádio, CD, carteiras, edital, televisão, DVD, manequins de loja e roupas que caracterizam os estilos dos ritmos musicais. CRONOGRAMA ATIVIDADES MESES ABRIL Escolha do tema. MAIO Pesquisas em diversas fontes. JUNHO Estudo de algumas músicas. Escolha dos gêneros musicais. Debates em sala. Elaboraçã o de um texto resumo. JULHO Escolha e ensaios dos alunos p/ apresentaçã o. Confecção dos materiais, pôsteres e outros. AGOSTO Apresentaç ão na Mostra. Avaliação. REFERÊNCIAS VIANNA, Hermano. (1988), O mundo Funk Carioca. Rio de Janeiro,Jorge Zahar Editor; Almanaque Abril. Editora Abril. 1997; Dicionário Português- Inglês- Português, Oxford Escolar. Oxfor University. Press. 1999;