Os egípcios acreditavam que o Ka, ou força vital, era imortal

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A Arte egípcia estava inteiramente ligada á religião. Não sabemos
os nomes dos artistas, por isso chamamos de anônimos. As
pinturas eram uma forma de registrar histórias e acontecimentos.
Era também um documento que atestava tudo o que o Faraó tinha
em vida.
Havia uma pintura chamada Lei da Frontalidade que era
rigidamente obrigatória. Ela determinava que o tronco da pessoa
fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas
pernas e seus pés eram vistos de lado.
Arte da Mumificação
Sarcófago de Tutâncamon
Os egípcios acreditavam que
o Ka, ou força vital, era
imortal. Com o objetivo de
conservar o corpo do morto
embalsamavam – no. A
preservação começava com a
extração do cérebro através
das narinas com um gancho
de metal. O fígado, pulmões
estômago e intestinos eram
removidos e preservados em
urnas separadas.
Na verdade, o clima seco do
Egito e a ausência de
bactérias nas areias e no ar
provavelmente contribuíam
para a preservação do corpo
tanto quanto o tratamento
químico. Em 1881, quarenta
corpos de reis foram
descobertos, inclusive o
do Faraó Ramsés II, que tinha
a pele ressecada, os dentes e
o cabelo ainda intactos.
Mais Arte Egípcia
A função que as pirâmides tinha era a de abrigar e proteger a múmia do faraó, toda a sua
fortuna em pertences e joias. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção
das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era
pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados. As
pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político,
social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por
isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava,
milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até
duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos.
Esfinge de Quéops que fica no deserto de Gizé guarda a pirâmide de Quéops
Os gregos antigos se destacaram muito no
mundo das artes. As esculturas, pinturas e
obras de arquitetura impressionam, até os
dias de hoje, pela beleza e perfeição.
Os artistas gregos buscavam representar,
através das artes, cenas do cotidiano grego,
acontecimentos históricos e, principalmente,
temas religiosos e mitológicos. As grandes
obras de arquitetura como os templos, por
exemplo, eram erguidos em homenagem
aos deuses gregos.
Um dos templos gregos mais conhecidos é o Partenon que fica na Acrópoles de Atenas, que foi
construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções
religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar.
O Partenon foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na
acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios da Grécia Antiga e foi
ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são
consideradas um dos pontos altos da arte grega.
O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia, e é visto como um dos maiores
monumentos culturais do mundo. O nome Partenon parece derivar da
monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção.
Atenas é na mitologia grega, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da
estratégia, das artes, da justiça e da habilidade. Uma das principais divindades
do panteão grego e um dos doze deuses olímpicos. A versão mais corrente de seu
mito a dá como filha de Zeus, nascendo de sua cabeça. Era imbatível na guerra.
Foi padroeira de várias cidades mas se tornou mais conhecida como a protetora
de Atenas. Também protegeu vários heróis, aparecendo em uma grande
quantidade de episódios da mitologia.
Foi uma das deusas mais representadas na arte grega.
Diz a lenda Grega que antes de Atena nascer, Zeus começou a sentir uma
insuportável dor de cabeça, e pediu que Hefestos lhe abrisse o crânio com um
machado, e quando Hefestos abriu encontrou Atena dentro da cabeça de Zeus!
Vênus de Milo
Vênus de Milo é uma famosa Escultura Grega. Ela
representa a Deusa Grega Afrodite. E foi feita em 130
A.C. em Mármore com 203 cm de altura. Em 1820 a
escultura foi encontrada na Ilha de Milo, no Mar Egeu,
por um camponês. Poucos dias depois o camponês
encontrou-se com os oficiais franceses Jules e Matterer
que estavam explorando a ilha, e ofereceu a escultura
por baixo preço. A Vênus estava quebrada ao meio,
mas ainda possuía os braços. As mãos, danificadas,
também estavam separadas do corpo. Identificando a
escultura como a Vênus e reconhecendo sua
importância como obra-prima, Jules queria levá-la
imediatamente para seu navio, mas seu capitão,
alegando falta de espaço a bordo, recusou-se a atendêlo. Chegando em Constantinopla, Jules descreveu o
achado ao embaixador francês que enviou um
representante para comprá-la para a França. Os
franceses compraram a Vênus. Durante sua
transferência para o barco a escultura foi arrastada
através de pedras e danificou-se, perdendo o que
restava dos braços, e os marinheiros se recusaram a
voltar atrás para recuperá-los. Chegando por fim a
Paris. A estátua foi remontada e oferecida ao rei Luíz
XVIII da França em 1821. O rei presenteou-a ao Museu
do Louvre em Paris, onde está agora.
Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os
modelos e elementos artísticos e culturais da Grécia Antiga e
chegou a "copiar" estátuas clássicas. Imperadores, deuses e figuras
mitológicas foram retratados nas esculturas romanas.
Podemos ter uma clara ideia da arquitetura romana através dos
impressionantes vestígios dos edifícios públicos e privados da
Roma antiga e graças aos escritos da época
Os romanos construíram templos, termas, teatros, anfiteatros,
circos, basílicas, arcos de triunfo, colunas comemorativas,
estátuas e túmulos.
Os teatros romanos também seguiram a tradição helênica, mas
buscaram outra solução através dos anfiteatros, cujo exemplo máximo
é o Coliseu, com capacidade para sessenta mil expectadores.
Coliseu de Roma por fora
e por dentro
O estado romano patrocinava a arte, incumbia os artistas de proclamarem suas vitórias e
de relatar as histórias de suas campanhas militares, através de pintura e esculturas
destinadas às praças e edifícios.
Dentre estes, podemos destacar a construção de arcos do triunfo e das colunas narrativas.
A história era tão valiosa para os romanos como a mitologia para os gregos
Arco Triunfal de Tibério, ano 14-37 d.C.
Profª Sandra
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