Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: TRATAMENTO DE DIABETE MELLITUS COM CÉLULAS TRONCO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): GISELE ALVES DA SILVA, TANIA MOREIRA PARADINHA ORIENTADOR(ES): WALTER MONTAGNA FILHO TRAT AMENTO DE DI ABETE MELLITUS COM CÉLULAS TRONCO 1. RESUMO O Diabetes Mellitus tipo 1 é uma doença autoimune, o qual destrói as células β do pâncreas e como consequência há a hiperglicemia. O estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica em diversos bancos de dados. O tratamento com células tronco consiste em reestabelecer o sistema imunológico e endócrino pancreático do paciente. 2. INTRODUÇÃO O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) ocorre como resultado de uma destruição autoimune crônica e progressiva de células β secretoras de insulina. O tratamento consiste em imunossupressão do paciente, focando principalmente os linfócitos T e introdução de células tronco hematopoiéticas capazes de reestabelecer um reparo tecidual, para que o pâncreas volte a produzir células β. 3. OBJETIVOS Analisar os resultados preliminares de uma nova terapia experimental promissora no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 1. 4. METODOLOGI A Pesquisa bibliográfica em bancos de dados nacionais e internacionais, como FATESP, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, PubM ed, Bireme e SciELO. 5. DESENVOLVIMENTO Para a obtenção dos resultados foi utilizada as seguintes combinações de palavras: Diabetes Mellitus (Diabetes Mellitu s) Maio/2013; Células Tronco ( Stem Cell); Tratamento para Diabetes (Diabetes Treatments ); Transplante Autólogo (Autologous transplantation ); Células Dendríticas (Dendritic Cells ); Destruição de Células (Cells Destruction ). 6. RESULTADOS PRELIMINARES A destruição das células β produtoras de insulina nas ilhotas de Langherans ocorre progressivamente em qualquer fase da vida, sendo normalmente notad a apenas quando o indivíduo apresenta manifestações clínicas, que em geral ocorre quando mais de 80% das células β já foram destruídas. Fatores internos e externos podem c ontribuir para o mecanismo fisiopatoló gico do diabetes. Há um consenso que o desenvolvimento da doença é a consequência orquestrada de uma interação entre a imunidade inata e as células adaptativa s imunes para matar especificamente as células β pancreáticas . O tratamento baseado na utilização de células tronco hematopoiéticas autólogas deve começar antes do inicio da DM1 ou logo que ela é detectada, afim de garantir um número razo ável de células saudáveis e de mante r a eficácia na produção da insulina (Couri et al., 2006 e A. E. Barcala Tabarrozzi et al., 2012). É aceitável que o tratamento comece até a sexta semana de descoberta da doença , pois nos casos em que ela já está instalada a mais tempo, o efeito do tratamento não apresenta progresso como no inicio. O tratamento imunossupressoras inicia -se que com inativam altas o doses sistema de drogas imunológico do indivíduo, eliminando sua memória imunológica. Em seguida são administradas por hematopoiéticas indivíduo, via endovenosa previamente fazendo assim retiradas com que as da seu células medula sistema tronco óssea imune do seja totalmente renovado e pare de destruir as células β do pâncreas. Com a cessação da destruição das células β pancreáticas, as células saudáveis restantes voltam a produzir insulina de forma adequada, porém com ele não é possível regenerar as células pancreáticas já destruídas (COURI, VOLTARELLI, 2008). Com o intuito de regenerar as células pancreáticas já destruídas, estudos têm sido realizados a fim de conhecer a identidade das células progenitoras pancreáticas. Segundo Couri e Voltarelli (2008): “ A medula óssea é uma provável fonte importante de células β adultas e entre essas células apresentam uma população de células mesenquimais que têm um impacto mais notório, a este respeito”. 7. FONTES CONS ULTADAS VOLTARELI, Júlio. C. Transplante de células -tronco hematopoéticas no diabete melito do tipo I . Revista Brasileira Hematologia e Hemote rapia, v.26, n. 01, p. 43-45, 2004. COURI, C. E. B., Foss, M. C., & Voltarelli, J. C. . Secondary prevention of type 1 diabetes mellitus: stopping immune destruction and promoting ß -cell regeneration . Brazilian Journal of Medical and Biological Resea rch, v. 39, n. 10, p. 1271-1280, 2006. COURI, Carlos Eduardo Barra; VOLTARELLI, Júlio César. Potential role of stem cell therapy in type 1 diabetes mellitus . Arq Bras Endocrinol Metab, v. 52, n. 2, p. 407 -414, 2008. TABARROZZI, A. E. B. et. al. Cell-based interventions to halt autoimmunity in type 1 diabetes mellitus, British Society for Immunology, Clinical and Experimental Immunology , v. 171, p. 135-146, 2012.