guia de estudo – 3º ano - Colégio Alexander Fleming

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GUIA DE ESTUDO – 3º ANO
Sobre os sofistas podemos afirmar que: Iniciaram o interesse pelas questões sobre o
homem, sujeito conhecedor da physis e Encarregaram-se da educação enciclopédica
dos jovens, com destaque na eloqüência.
Eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos
práticos.
O mito busca explicações definitivas acerca do homem e do mundo, e sua verdade
independe de provas. Apesar de ser pensamento racional, a filosofia se desvincula
dos mitos de forma gradual.
SÓCRATES é considerado o pai da Filosofia GREGA. Conhecido por ser um
professor peripatético (caminhava enquanto lecionava), foi um marco divisor da
filosofia. Utilizava-se de duas técnicas para interpelar os seus interlocutores, a primeira
a ironia, isto é, interrogação radical, a segunda a maiêutica, consiste em trazer à luz a
idéias sobre determinado assunto, também mediante perguntas orientadoras.
Em contraste com o período pré-socrático, marcado por reflexões cosmológicas, os
sofistas preocupavam-se com o antropocentrismo e o relativismo moral.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se exteriormente, ao dos sofistas. Embora
não “vendesse” seus ensinamentos. Desenvolvia o saber filosófico em praças
publicas, conversando com os jovens, sempre dando demonstrações de que era
preciso unir a vida concreta ao pensamento. Unir o saber ao fazer, a consciência
intelectual à consciência pratica e moral. Tanto quanto os sofistas, Sócrates
abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em explicar a natureza e
se concentrou na problemática do homem. No entanto, contrariamente aos sofistas.
Sócrates opunha-se, por exemplo, ao relativismo em relação à questão da
moralidade e ao uso da retórica para atingir interesses particulares.
Sócrates é tradicionalmente considerado como um marco divisório da filosofia grega.
Os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos. Seu método, que parte
do pressuposto "só sei que nada sei", é a maiêutica que tem como objetivo: dar luz a
idéias novas, buscando o conceito e partir da ironia, reconhecendo a ignorância até
chegar ao conhecimento.
A alegoria da Caverna de Platão, além de ser um texto de teoria do conhecimento, é
também um texto político. No sentido político é aristocrático, cujo governo deveria ser
confiado aos melhores em inteligência e em conduta ética. Platão também acreditava
nas verdades que são imutáveis e por isso ele disse a frase: “O Bem, a Justiça, a
Virtude, a Beleza e o conhecimento matemático são exemplos de realidades
imutáveis” e por isso o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”,
“eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual
vivemos. Platão expressava seu pensamento em forma de diálogo.
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