A FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA AO HELENISMOpopular!

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A FILOSOFIA DA GRÉCIA
CLÁSSICA AO HELENISMO.
SOFISTAS
OS MESTRES DA
ARGUMENTAÇÃO
Os sofistas eram professores viajantes,
que por determinado preço vendiam
ensinamentos práticos de filosofia. Davam
aulas basicamente de eloqüência e de
sagacidade mental. Conhecimentos úteis
para sucesso nos negócios públicos e
privados.
 Desenvolviam a argumentação e a
retórica.
 Eles transmitiam todo um jogo de palavras
que seriam usadas para convencer as
pessoas e driblar as teses dos adversários

Essas características dos ensinamentos
dos sofistas favoreceram o surgimento de
concepções filosóficas relativistas sobre
as coisas.
 No relativismo não existe uma verdade
única. Tudo seria relativo ao indivíduo, ao
momento histórico, a um conjunto de
fatores e circunstâncias de uma
sociedade.

Etimologicamente, o termo sofista significa
sábio. Entretanto com o passar dos anos
ganhou o sentido de impostor.
 Os sofistas apenas manipulavam as
opiniões sem se preocupar com a verdade
(aletheia). Criavam pseudos que significa
o falso, aquilo que ilude.
 Entretanto atualmente procura-se mostrar
que os sofistas defendiam as diversas
opiniões humanas, que não podem ser
reduzidas a uma única verdade absoluta.

Protágoras de Abdera: o homem
como medida.
“O homem é a medida de todas as
coisas; daquelas que são, enquanto
são; e daquelas que não são, enquanto
não são”.
Conforme sua concepção, todas as coisas
são relativas às disposições do homem,
isto é, o mundo é o que o homem constrói
e destrói.
 Protágoras sofreu várias criticas por dar
margem a um grande subjetivismo: tal
coisa é verdadeira se para mim parece
verdadeira. Assim, qualquer tese poderia
ser encarada como falsa ou verdadeira,
dependendo da ótica de cada um.

Sócrates de Atenas o poder das
perguntas decisivas.

O que é a essência do homem? Ele
respondia que o homem é a sua alma,
entendendo-se alma como a sede da
razão, o nosso eu consciente.

“ Conhece-te a ti mesmo”
Sua filosofia era desenvolvida mediante
diálogos críticos. São divididos em dois
momentos básicos: a ironia e a
maiêutica.
 A ironia de Sócrates estava baseada na
interrogação aos interlocutores sobre
aquilo que eles pensavam saber.


“Sei que nada sei”, dizia Socrátes.
Maiêutica
 Libertos do orgulho e da pretensão de que
tudo sabiam os discípulos podiam então
iniciar o caminho de reconstrução de suas
próprias ideias.
 Essa fase do diálogo socrático, destinada
a concepção de ideias, era chamada de
maiêutica, termo grego que significa a
“arte de trazer à luz”. ( MÃE DE
SOCRÁTES)
Platão de Atenas (427-347 a.C.)

Das aparências ao mundo das idéias.
“Os males não cessarão para os homens
antes que a raça dos puros e
autênticos filósofos chegue ao poder”.
PLATÃO


Platão foi discípulo de Sócrates, a quem
considerava “o mais sábio e o mais justo
dos homens”.
Por volta de 387 a.C. fundou sua própria
escola filosófica, a Academia, nos jardins
construídos por seu amigo Academus.
“Toda a filosofia ocidental são notas de
rodapé a Platão”
TEORIAS DAS IDEIAS.
Teoria das idéias, procura explicar como
se desenvolve o conhecimento humano.
 Esse processo de conhecimento se
desenvolve por meio da passagem
progressiva do mundo das sombras e
aparências para o mundo das idéias e
essências. Vejamos:


A primeira etapa desse processo é
dominada pelas impressões ou sensações
advindas dos sentidos. Essas impressões
sensíveis são responsáveis pela opinião
que temos da realidade. A opinião
representa o saber que se adquire sem
uma busca metódica. ( Mundo das
sombras )

O conhecimento, entretanto, para ser
autêntico, deve ultrapassar a esfera das
impressões sensoriais, o plano da opinião,
e penetrar na esfera racional da
sabedoria, mundo das idéias. Para atingir
esse mundo o homem não pode ter
apenas “amor ás opiniões” (filodoxia);
precisa possuir um “amor ao saber”
(filosofia).
A opinião nasce, portanto, da percepção
da aparência e da diversidade das coisas.
O conhecimento, por sua vez, é elaborado
quando se alcança a idéia, que rompe
com as aparências e a diversidade
ilusória.
 Platão propõe a DIALÉTICA, para se
conseguir chegar ao conhecimento
autêntico.



É a contraposição de uma opinião com a
critica que dela podemos fazer, ou seja, na
afirmação de uma tese qualquer seguida de
uma discussão e negação desta tese, com o
objetivo de purificá-la dos erros e equívocos.
Somente quando saímos do mundo sensível
e atingimos o mundo racional das idéias é
que alcançamos também o domínio do ser
absoluto eterno e imutável. Nesse mundo
das idéias só podemos entrar, segundo
Platão, através do conhecimento racional,
científico ou filosófico.
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