PAPER Título 1/6 Análise de Afundamentos de Tensão em Sistemas Elétricos com Geração Distribuída Registration Nº: (Abstract) Entidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 – Porto Alegre/RS – Brasil Nome Carlos Vinicius Machado Silva Autores País Brasil e-mail [email protected] Roberto Chouhy Leborgne Brasil [email protected] Palavras chave Afundamento de tensão, Qualidade de energia elétrica, Geração distribuída RESUMO Entre as vantagens do uso de fontes de Geração Distribuída (GD) destacam-se menores perdas de energia elétrica devido ao transporte, já que nesse tipo de geração as fontes costumam estar próximas dos consumidores. Contudo, a qualidade da energia elétrica sofre consequências que devem ser estudadas devido a conexão de novas fontes de geração. Os afundamentos de tensão, fenômeno comumente observados em sistemas elétricos de potência (SEP), podem ser influenciados pela inserção da geração distribuída na rede. Apresenta-se no decorrer desse trabalho a modelagem da região fronteira oeste do Rio Grande do Sul, utilizando o software EMTP-RV®. Foram simuladas faltas monofásicas em todas as barras modeladas, contemplando diferentes níveis de tensão (525 kV, 230 kV, 138 kV, 69 kV, 23 kV e 13,8 kV). Posteriormente, comparou-se o valor do número de afundamentos de tensão antes e depois da inserção da GD. 1/6 PAPER 1. INTRODUÇÃO Há constante e ascendente interesse, tanto do setor estatal como industrial, na utilização de fontes de energia menos poluentes e que possam ser uma alternativa aos combustíveis fósseis. Também, em diversos casos tornase possível a redução de custos na compra de energia elétrica ou, até mesmo, a venda do excedente produzido. No Rio Grande do Sul (RS) houve o aumento de empreendimentos de geração distribuída (GD) de energia, principalmente os que utilizam como insumo a casca de arroz e, também, fontes hidrelétricas. Também, o acréscimo de fontes de geração distribuída possibilita melhor aproveitamento de fontes primárias de energia elétrica, aumentando-se a confiabilidade e segurança do sistema elétrico [1]. A utilização de fontes de energia elétrica que possam estar mais próximo dos consumidores finais, possibilita menores perdas no transporte de energia. Contudo, torna-se necessário a realização de estudos que analisem a influência da inserção de fontes de geração distribuída na qualidade da energia elétrica. Sendo interesse do estudo apresentado nesse documento, os afundamentos de tensão (AT) já que são um dos fenômenos mais rotineiros na operação do sistema elétrico de potência. Desta forma, são analisados e apresentados no decorrer desse trabalho, a comparação entre um sistema com e sem a inserção de GD na fronteira oeste do RS, visualizado na Figura 1, considerando-se a modelagem de fontes termelétricas a biomassa. Assim, as sessões 2 e 3, introduzem os temas afundamentos de tensão e geração distribuída. Na sessão 4 é apresentada a metodologia para avaliação do sistema em estudo. Os resultados são mostrados na quinta sessão e, por fim, a sessão 6 traz as conclusões do estudo realizado. 2. AFUNDAMENTOS DE TENSÃO Devido à complexidade do sistema elétrico de potência e, sobretudo, de seu dinamismo é inevitável que hajam perturbações nos níveis de tensão do sistema. Porém, para que haja o correto funcionamento de cargas e equipamentos é necessário que sejam mantidos níveis aceitáveis ou toleráveis na tensão fornecida aos consumidores [2]. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) determina e classifica em três patamares o nível de tensão fornecida aos consumidores finais: adequada, precário e crítico [3]. Tal classificação considera a conformidade da tensão, a qual consiste na comparação entre a tensão medida, através de procedimentos adequados e informados no PRODIST, e os níveis de tensão especificados para os diferentes patamares. A violação dos limites estabelecidos prejudica o correto funcionamento de dispositivos e equipamentos, podendo culminar no colapso do sistema elétrico de potência [4]. 2/6 O afundamento de tensão é o fenômeno mais frequentemente medido nos sistemas elétricos de potência e consiste na violação de um valor mínimo da tensão em relação a um valor de referência. Esse fenômeno é causado, mais frequentemente, por curtos-circuitos, energização de transformadores e partidas de grandes motores [5], [6]. 2.1. DEFINIÇÕES Os afundamentos de tensão consistem na redução do valor eficaz da tensão durante um curto intervalo de tempo. Logo após, deve ocorrer o retorno a níveis de tensão aceitáveis [5]–[7]. No Brasil, a ANEEL no PRODIST classifica a variação de tensão de curta duração (VTCD) em duas categorias: variação momentânea de tensão e variação temporária de tensão. Cada uma delas são subdivididas em: interrupção de tensão, afundamentos de tensão e elevação de tensão. Desta forma, os afundamentos momentâneos de tensão (AMT) e os afundamentos temporários de tensão (ATT), os quais possuem a magnitude da tensão, de acordo com a ANEEL, superior a 0,1 pu e inferior a 0,9 pu, e duração: • AMT: igual ou superior a um ciclo e inferior a três segundos; • ATT: duração superior a três segundos e inferior a três minutos; O IEEE classifica os afundamentos de tensão em três categorias segundo a duração típica: instantânea (intervalor entre 0,1 e 30 ciclos), momentânea (30 ciclos a 3 segundos) e temporária (entre 3 segundos e 1 minuto). Nesse artigo adota-se a classificação utilizada pela ANEEL. 2.2. CARACTERIZAÇÃO DO FENÔMENO Para caracterizar os afundamentos de tensão adotase, principalmente, a magnitude e a duração. A magnitude consiste no menor valor eficaz observado e a duração é o intervalo de tempo desde o momento em que a tensão é inferior a um determinado limiar até o instante em que retorna a valores aceitáveis, ou seja, acima desse limiar [5], [6], [8], [9]. A equação (1) apresenta a forma para cálculo do valor eficaz da tensão, onde N , Vi e k correspondem, respectivamente, ao número de amostras por ciclo, tensão instantânea amostrada e o instante em que a tensão eficaz é estimada. Veficaz ( k ) = 1 N k ∑ Vi 2 (1) i = k − N +1 A magnitude da tensão está relacionada com o ponto onde foi o evento que originou o afundamento de tensão e o ponto de monitoramento [7], [10]. O algoritmo 2/6 PAPER apresentado em (1) é chamado de “janela de um ciclo”. Também, a magnitude do afundamento é influenciada pelo tipo de curto-circuito e a conexão dos enrolamentos dos transformadores localizados entre o ponto de observação e o de ocorrência do evento. GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Quanto a definição de geração distribuída (GD) também não existe uma única definição. Segundo a ANEEL, GD consiste em qualquer fonte geradora conectada diretamente ao sistema de distribuição ou através da instalação de consumidores [11]. Na literatura internacional encontram-se alguns sinônimos para GD, sendo os mais utilizados: embedded generation, dispersed generation e decentralised generation [12]. De forma abrangente, GD consiste em fontes de geração de energia elétrica próximas aos consumidores, diminuindo as perdas elétricas durante o transporte de energia à grandes distâncias [13]. Segundo destaca [14] a inserção de geração distribuída costuma elevar a magnitude da tensão. afundamentos Vsag contendo os valores de tensão em quatro barras de interesse para cada falta simulada. Desta forma, resulta uma matriz de dimensão N b × fpm , onde: N b : número de barras do sistema; fpm : pontos de falta monitorados. 3. 4. METODOLOGIA Propõem-se para análise dos afundamentos de tensão a modelagem elétrica do sistema de transmissão e subtransmissão da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, mostrado na Figura 5. Também, são modelados alguns pontos do sistema de distribuição onde ocorrerá a inclusão das GD. Para modelagem elétrica foi utilizado o software EMTP-RV®. Após as simulações, os dados gerados são tratados no software Matlab®. Os dados elétricos utilizados do sistema são provenientes dos diagramas de impedâncias mantidos e disponibilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e, ainda, informações do Sindat, ambos acessíveis na página web do ONS [15]. Foram representadas no sistema simulado as cidades de Alegrete, Dona Francisca, Ijuí, Itaubá, Maçambará, Missões, Passo Real, Santa Maria, São Borja, São Vicente e Uruguaiana. Totalizaram 68 barras. 4.1. PROCEDIMENTOS Para realizar-se a análise do desempenho de uma barra, são propostos o procedimento abaixo descrito. A. Simulação das faltas Utilizando o software EMTP-RV® foram simuladas faltas monofásicas em todas as barras no sistema sem e com a inserção da geração distribuída. B. Elaboração da matriz de afundamentos e matriz binária A partir dos dados coletados através das simulações computacionais, elabora-se a matriz de 3/6 Após, realiza-se a transformação da matriz de afundamentos em uma matriz binária Vsag _ b , onde os elementos inferiores a um limiar, receberão o valor 1 (um) – pontos onde ocorreram afundamentos de tensão, e os demais receberão 0 (zero) – pontos onde não ocorreram afundamentos de tensão [8]. Foram elaboradas diversas matrizes binárias variando-se o limiar entre 0,1pu e 0,9pu. A matriz Vsag _ b terá as mesmas dimensões de Vsag , ou seja, N b × fpm . C. Frequência de ocorrência de faltas por ano Sendo organizado em um vetor λ , onde os elementos indicam a frequência em que uma falta ocorre. Devido ao interesse em simular somente faltas nas barras, λi será o somatório da metade do valor de frequência de ocorrência de falta de cada uma das linhas conectadas a barra. D. Desempenho das barras Por fim, para obter-se o desempenho de uma barra multiplica-se a matriz de afundamentos de tensão binária e o vetor de frequência de falta ( λ ) resultando na matriz T # sags ( Bm ) = Vsag _ b ⋅ [ λ ] , a qual representa o número de afundamentos de tensão em cada barra monitorada [16]. 5. RESULTADOS Os resultados foram obtidos simulando o sistema modelado e monitorando-se quatro barras, sendo seus dados mostrados na Tabela 1. Desta forma, torna-se possível analisar os afundamentos de tensão com e sem a presença da geração distribuída, sendo essa comparação apresentada e discutida nas sessões seguinte. Para cálculo dos AT adotou-se as taxas faltas nas linhas de transmissão e distribuição apresentadas na Tabela 2 [2], [17]. Foram inclusas quatro pontos de GD, sendo seus dados elétricos mostrados na Tabela 3. Tabela 1 Barras monitoradas. Barra 5702 5905 Cidade Alegrete São Borja Tensão 69 kV 230 kV 3/6 PAPER 6676 6994 Santa Maria São Vicente 4/6 138 kV 23 kV Tabela 2 Taxa de faltas. Tensão (kV) 525 230 138 69 23 13,8 Taxa de falhas (faltas/100km.ano) 1,5 2,0 6,0 12 17 50 Tabela 3 Dados elétricos das fontes de GD. Barra 5702 6093 6975 5937 Cidade Alegrete São Borja Santo Ângelo Santa Maria S (MVA) 10 12,5 10 20 V (kV) 69 69 23 69 X (Ω) 95,2 76,2 10,6 47,6 Na Figura 1 até Figura 4 são apresentadas as comparações entre o número de AT (eixo primário, com intervalos mostrados abaixo das barras) e a frequência acumulada de AT (eixo secundário, com limiares apresentados na parte superior do gráfico), sem e com inserção da GD. Nos gráficos, as barras representam o número de afundamentos de tensão em um determinado intervalo de magnitude de afundamento e as linhas correspondem a distribuição acumulada de afundamentos. Na Barra 5702 (Alegrete – 69 kV), destaca-se que a inserção da GD resultou no decréscimo do número de afundamentos de tensão, sendo essa barra um dos locais onde foi inserida uma fonte de GD e também um ponto de monitoração, como mostra a Figura 1. Já na Barra 5905 (São Borja – 230 kV), a qual tem seu comportamento representado na Figura 2, o número de afundamentos de tensão sofreu redução após a conexão da GD. Nessa barra, cabe destacar o ponto onde os afundamentos são menores que 0,6 pu (linha contínua e tracejada), único ponto onde a GD causou um pequeno aumento nos AT. Referente a Barra 6676 (Santa Maria – 138 kV), a Figura 3 mostra que a maioria dos AT possuem magnitude maior que 0,7 pu. Também, percebe-se que a conexão da GD reduziu o número de AT no intervalor entre [0,5-0,6[ e [0,7-0,8[ pu, enquanto aumentou a concentração de eventos no intervalo de [0,6-0,7[ e [0,80,9[ pu. A maioria dos AT na Barra 6694 (São Vicente – 23 kV) são de menor severidade, apresentando magnitude superior a 0,7 pu. Após a conexão da GD, houve a diminuição no número de AT (linhas tracejada e contínua). Ainda, pode-se visualizar que o número de AT aumentou entre os intervalos [0,7-0,8[ e [0,8-0,9[. Justifica-se que a magnitude da tensão aumentou a ponto de elevá-la a valores superiores a 0,9 pu, após a inserção da GD, Figura 1 AT na Barra 5702 (Alegrete - 69kV). Figura 2 AT na Barra 5905 (São Borja - 230kV). Figura 3 AT na Barra 6676 (Santa Maria - 138kV). Figura 4 AT na Barra 6994 (São Vicente - 23kV). 4/6 PAPER A Tabela 4 apresenta a comparação entre o número de afundamentos de tensão, antes e depois da inserção da GD, agrupados de acordo com a severidade. De acordo a tabela citada, é possível visualizar que os AT com magnitude menores que 0,1 pu, os quais são classificados como interrupções, não sofreram alterações em nenhuma das barras. Considerando os AT menores que 0,7 pu, observou-se a redução nos AT em todas as barras, exceto na Barra 6676 (Santa Maria – 138 kV) – na qual não houve alterações. Destaca-se que a Barra 5702 (Alegrete – 69 kV) ocorreu a maior redução no número de AT, indo de 55,25 para 13,10 após a inserção da GD. Isso se deve que a inserção da GD nessa barra propicia a melhora dos níveis de tensão. Por fim, também houve redução no número de AT menores que 0,9 em todos os pontos monitorados. A Barra 5905 (São Borja – 230 kV), reduziu o número de a AT de 62,11 para 29,24, sendo a que a barra onde ocorreu a maior melhora nos AT após a inclusão da GD. Tabela 4 AT separados por severidade - antes e depois da GD. V < 0,1 pu Barra Sem GD Com GD V < 0,7 pu Sem GD Com GD V < 0,9 pu Sem GD Com GD 5702 0,05 0,05 55,25 13,10 63,34 44,46 5905 1,66 1,66 22,69 16,60 62,11 29,24 6676 5,40 5,40 16,76 16,66 64,64 58,44 6994 0,05 0,05 2,15 1,24 62,01 32,95 Contudo, ainda há a necessidade de realizarem-se mais estudos simulando outros tipos de faltas, além da monofásica, para que sejam possíveis conclusões mais consistentes quanto os benefícios da inserção de GD, do ponto de vista de afundamentos de tensão. BIBLIOGRAFIA [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] CONCLUSÕES Foi apresentado estudo referente a inserção da geração distribuída de energia elétrica, através de simulações de fontes termelétricas a biomassa, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Optou-se pela modelagem desse tipo de fonte devido ao aumento de empreendimentos da região que utilizam a queima de casca de arroz para geração de energia elétrica. Utilizando-se o software EMTP-RV® realizaramse simulações de faltas monofásicas em todas as barras do sistema modelado. Após, comparou-se o número de afundamentos de tensão antes de depois da inserção da GD em 4 barras com diferentes níveis de tensão e proximidades da fontes que foram inseridas. De maneira geral, observou-se que a inserção da GD acarretou na diminuição do número de afundamentos de tensão no sistema estudado, e não apresentou alteração no número de interrupções. Também, evidenciou-se que a maioria dos AT são de menor severidade, possuindo valores superiores a 0,7 pu, ou seja, a partir desse valor observou-se o aumento da concentração de AT após inserção da GD. 5/6 6. [10] [11] [12] [13] [14] [15] M. Resener, “Avaliaçao do Impacto de Controladores de Excitação na Estabilidade Transitória de Geradores Síncronos Conectados em Sistemas de Distribuição,” Universidade Feral do Rio Grande do Sul, Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica), Porto Alegre, RS, Brasil, 2011. A. C. L. Ramos, “Avaliaçao do impacto da impedância de falta e da geração distribuída em estudos de afundamento de tensão,” Universidade Federal de Goiás, Brasil, 2009. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, Procedimentos de Distribuiçao de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST. Brasil, 2012, p. 72. P. Kundur, Power System Stability and Control. McGrawHill, Inc., 1994, p. 1176. M. H. J. Bollen, Understanding power quality problems Voltage Sags and Interruptions. 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