Revisional de História 6º ANO 1. Roma, de simples cidade

Propaganda
Revisional de História 6º ANO
1. Roma, de simples cidade-estado, transformou-se na capital do país e mais duradouro dos
impérios conhecidos. Assinale a alternativa diretamente relacionada com o declínio e queda do
império Romano:
a) Triunfo do cristianismo e urbanização do campo.
b) Redução considerável dos tributos e abolição do poder despótico do tipo oriental.
c) Barbarização do exército e crise no modo de produção escravista.
d) Ensino democrático dos estoicos e aumento dos privilégios das classes superiores.
e) Estabilização das fronteiras e crescente oferta de mão de obra.
2. Entre os séculos IV e V os pequenos proprietários arruinaram0se e buscaram a proteção dos
grandes latifundiários. Surgiu assim o Patrocínio, instituição pela qual, em troca de proteção, um
homem livre obrigava-se a cultivar um grande lote de terra para um grande proprietário. Grande
parte da mão de obra foi recrutada entre os “bárbaros”, que invadiam as fronteiras do Império. O
texto retrata:
a) A barbarização do exército e anarquia militar.
b) A principal forma de salvação do Império.
c) A abertura das fronteiras romanas aos povos germânicos.
d) A consolidação do sistema escravista de produção.
e) O surgimento do colonato e das Villae, com economia natural.
3. A civilização ocidental contemporânea apresenta traços marcantes que revelam o legado cultural
da civilização romana. Indique e comente dois traços.
4. Quanto à história de Roma, pode-se considerar que:
a) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império;
b) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se
numa oligarquia;
c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das
terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos romanos;
d) no Império Romano, todos os homens livres - os cidadãos - eram proprietários de terras;
e) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria.
5. De que modo a diminuição na oferta de escravos afetou as grandes propriedades rurais romanas?
6. É possível encontrar alguma relação entre a crise do Império Romano e a disseminação do
cristianismo? Justifique sua resposta.
7. Foi durante o período da Monarquia que a cidade de Roma foi constituída, dando origem
posteriormente ao maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da cidade de Roma é
correto afirmar que:
a) Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos amamentados por uma cabra.
b) Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, criados por uma loba.
c) Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no rio Tibre e amamentados por uma loba.
d) Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as vitórias militares na Gália.
8. A civilização ocidental contemporânea apresenta traços marcantes que revelam o legado cultural
da civilização romana. Indique e comente dois traços.
9. Explique de que modo a monarquia foi extinta em Roma e qual a participação que os patrícios
tiveram nesse processo.
10. Sobre a crise da República e o surgimento do Império Romano, é correto afirmar que:
a) foi ocasionada pelo êxodo rural e pelas crises de abastecimento, que geraram conflitos civis e
constantes convocações de ditadores, generais e triunviratos.
b) foi ocasionada por causa do descontentamento dos plebeus frente ao monopólio da política nas
mãos das elites patrícias, e, frente a isso, os plebeus passaram a reivindicar seus direitos, recusandose a fazer parte do exército.
c) foi ocasionada por causa da expansão territorial romana para fora da península Itálica. A
conquista da supremacia no mar Mediterrâneo despertou a hostilidade dos cartagineses, que
acabaram contribuindo para a instabilidade da República.
d) foi ocasionada em função da revolta liderada pelo gladiador Espártaco, que organizou uma
rebelião escrava com a finalidade de tornar-se imperador.
e) foi ocasionada por causa do colapso do sistema escravista, causado pelo fim das guerras de
conquistas e a perda da principal fonte de mão de obra: os prisioneiros escravizados.
Revisional de História 7º ANO
1. As razões do pioneirismo português na expansão marítima dos séculos XV e XVI foram:
a) a invasão da península Ibérica pelos árabes e a conquista de Calicute pelos turcos.
b) a assinatura do Tratado de Tordesilhas por Portugal e pelos demais países europeus.
c) um Estado liberal centralizado, voltado para a acumulação de novos mercados consumidores.
d) as guerras religiosas, a descentralização política do Estado e o fortalecimento dos laços servis.
e) uma monarquia centralizada, interessada no comércio de especiarias.
2. Por qual motivo os espanhóis só empreenderam seu projeto de expansão marítima nos fins do
século XV?
3. Qual era o objetivo maior do projeto de expansão marítima dos espanhóis? E de que modo ele se
difere do projeto lusitano?
4. Qual a importância histórica da expedição organizada por Fernão de Magalhães, no ano de 1519?
5. De que modo a descoberta do continente americano estabeleceu a assinatura do Tratado de
Tordesilhas?
6. A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está
ligada:
a) aos interesses mercantis voltados para as "especiarias" do Oriente, responsáveis inclusive, pela
não exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV;
b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o "mar Oceano" (Atlântico) em busca de ilhas
fabulosas e grandes tesouros;
c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder
alcançar o Oriente navegando para o Ocidente;
d) a diversas casualidades que, aliadas aos conhecimentos geográficos muçulmanos, permitiram
avançar sempre para o Sul e assim, atingir as Índias;
e) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas
sempre em busca da "passagem" que levaria às Índias.
7. Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos
séculos XV e XVI:
a) a precoce centralização política, somada à existência de um grupo mercantil interessado na
expansão e à presença de técnicos e sábios, inclusive estrangeiros;
b) a posição geográfica de Portugal – na entrada do Mediterrâneo, voltado para o Atlântico e
próximo do Norte da África –, sem a qual, todas as demais vantagens seriam nulas;
c) o poder da nobreza portuguesa, inibindo a influência retrógrada da Igreja Católica, que combatia
os avanços científicos e tecnológicos como intervenções pecaminosas nos domínios de Deus;
d) a descentralização político-administrativa do Estado português, possibilitando a contribuição de
cada setor público e social na organização estratégica da expansão marítima;
e) o interesse do clero português na expansão do cristianismo, que fez da Igreja Católica o principal
financiador das conquistas, embora exigisse, em contrapartida, a presença constante da cruz.
8. Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana,
Colombo:
a) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste
para o continente asiático;
b) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;
c) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;
d) Navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as
instruções do Rei de Portugal;
e) concentrou suas navegações na parte Leste, em busca de uma passagem Noroeste para as Índias.
9. No processo de conquista da América pelos europeus, a resistência indígena foi uma realidade
percebida em todo o continente.
Sobre este tema, é correto afirmar que:
01) no período da conquista europeia da América, os povos indígenas do continente, com o objetivo
de expulsar o invasor, formaram uma unidade que superou conflitos tribais.
02) em vários países hispânicos, como Peru, Bolívia e México, a sobrevivência de línguas indígenas
pode ser entendida como forma de resistência.
04) a presença da Igreja, especialmente através de várias ordens religiosas, dificultou a conquista da
América pelos europeus, visto que estas ordens organizaram a população indígena para a
resistência.
08) ao organizarem o sistema colonial, baseado inicialmente na exploração de ouro e prata, os
espanhóis deslocaram grandes contingentes de populações indígenas para o trabalho compulsório, o
que comprometeu a produção de alimentos, gerando fome e facilitando a conquista.
16) visando conquistar o interior do Brasil ainda desconhecido, os portugueses organizaram o
movimento bandeirantista, que tinha a função de aprisionar e escravizar populações indígenas,
prática que contou com o apoio dos jesuítas.
32) a escravidão indígena revelou-se eficaz nas áreas da grande lavoura de exportação,
especialmente devido a fatores tais como: presença em massa de tribos nas áreas litorâneas;
adaptação ao regime de trabalho agrícola; pouco valor dos índios cativos, dado o seu grande
número.
SOMA:
10. Os povos pré-colombianos, maias, astecas e incas, já apresentavam uma notável organização. O
estágio de desenvolvimento em que se encontravam era:
a) a selvageria
b) a barbárie
c) a transição de selvagem para barbárie
d) a civilização
e) o Paleolítico
Revisional de História 8º ANO
1. "Em janeiro de 1822, D. Pedro I, ao dizer que ficava, definiu seu destino e do país que adotara
como pátria. E foi, nessa fase, O MAIS APAIXONADO DOS BRASILEIROS, O MAIS
AGRESSIVO DOS JACOBINOS, O MAIS FURIOSO ANTILUSITANO" (Isabel Lustosa. "D.
Pedro I". Cia das Letras, 2006.) Essas características podem ser relacionadas:
a) à postura liberal dos deputados portugueses das Cortes que fizeram refém a monarquia durante a
Revolução de 1821, ao exigirem o retorno do rei D. João VI e a promulgação de uma nova
constituição.
b) à ação dos brasileiros, amparados pela negativa de D. Pedro I de retorno a Portugal, de se oporem
à decisão das Cortes portuguesas de reduzir o país às condições anteriores à vinda do Rei D. João
VI.
c) à insegurança generalizada de D. Pedro I, quanto aos movimentos liberais associados à
Revolução do Porto, em Portugal, e, conseqüentemente, a uma possível revolução de liderança
burguesa no Brasil.
d) à condição revolucionária de D. Pedro I, que afrontava a Corte portuguesa ao convocar o exército
nacional e a iniciar uma guerra pela independência em defesa das massas, da nação do povo
brasileiro.
2. Não foram os brasileiros os agentes iniciais da independência, nem precisavam sê-lo. Em 1820,
era muito mais Portugal que precisava reconquistar o Brasil que este a necessitar de uma separação.
("A Nação Mercantilista" - Jorge Caldeira) O texto se reporta a um importante fato que tem, pelas
suas consequências, relação direta com nossa Independência em 1822. Assinale-o nas alternativas a
seguir.
a) A invasão de Portugal em 1820 por tropas napoleônicas e a fuga da corte para o Brasil.
b) O declínio da economia brasileira entre 1808 e 1821, daí o interesse português em recuperá-la.
c) A inversão brasileira, resultado do progresso entre 1808 e 1821, tendo em contrapartida a
decadência da economia portuguesa, fatos que provocaram a Revolução do Porto de 1820, com
claros objetivos de recolonizar o Brasil.
d) Como D. João VI após a Revolução do Porto recusa-se a voltar para Portugal, desencadeou-se
uma revolta da população brasileira pela Independência.
e) A Revolução do Porto de 1820, essencialmente liberal, não tinha pretensões mercantilistas em
relação ao Brasil.
3. O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:
a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus
privilégios.
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a
independência.
c) evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma.
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas.
e) promover um governo descentralizado e liberal através da Constituição de 1824.
4.
Procure interpretar a "charge" de Miguel Paiva, analisando sua versão da Independência do Brasil.
5. A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos
afirmar corretamente que:
a) criticava a política absolutista de D. João VI e cogitava a República como forma de governo, mas
não conseguiu estabelecer um consenso sobre a abolição da escravidão.
b) pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República federativa,
o fim da escravidão e a divisão das terras entre os colonos.
c) não pretendia a independência de Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros
nas Cortes portuguesas.
d) apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes
médias e os intelectuais.
6. "Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara,
filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os
Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que
desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem
costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já
somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )." (Ulysses de Carvalho
Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924). O
texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a:
a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder
Moderador.
b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se
candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses.
c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição
que conferia amplos poderes ao Imperador.
d) liberalização do sistema de mão de obra. nas disposições constitucionais, por pressão do grupo
português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.
e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento
dos tributos contidos na Carta Constitucional.
7. A Constituição de 1824, a primeira do Brasil, foi OUTORGADA e a Constituição de 1891, a
primeira republicana, foi PROMULGADA. Dê o significado das expressões destacadas. Por que a
primeira Constituição de 1824 foi Outorgada e não Promulgada?
8. A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi seguida de divergências entre os
diversos setores da sociedade, em torno do projeto constitucional, culminando com o fechamento da
Assembleia Constituinte. Assinale a opção que relaciona corretamente os preceitos da Constituição
Imperial com as características da sociedade brasileira:
a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos interesses das oligarquias agrárias.
b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a proeminência sobre os demais Poderes.
c) A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade religiosa.
d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das principais razões
da oposição ao Imperador D. Pedro I.
e) A introdução do sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares,
provocando rebeliões em várias partes do país.
9. Em 1824, Frei Caneca criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I dizendo que o poder
moderador era a chave mestra da opressão da nação brasileira e que a Constituição não garantia a
independência do Brasil, ameaçava sua integridade e atacava a soberania da nação. (Baseado em
Frei Caneca, "Crítica da Constituição Outorgada", ENSAIOS POLÍTICOS, Rio de Janeiro, Editora
Documentário, p. 70-75)
a) Defina o poder moderador.
b) O que foi a Confederação do Equador, da qual Frei Caneca participou?
10.
(LAERTE, FOLHA DE SÃO PAULO 06/09/98 TV FOLHA p.4 domingo.) A caricatura anterior nos
faz refletir sobre os atos dos governantes e a correspondente falta de participação popular que tem
marcado a História do Brasil. No contexto da independência do Brasil, podemos citar como
exemplo de exclusão de participação política nos moldes liberais a:
a) adesão aos ideais da Confederação do Equador e o voto de cabresto.
b) criação de poder Moderador e o voto universal.
c) dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e o voto aberto.
d) manutenção da escravidão e o voto censitário.
e) manutenção do autoritarismo e o voto distrital.
Revisional de História 9º ANO
1. As mudanças no panorama internacional, representadas pela vitória socialista de Mao Tsé-Tung
na China, pela eclosão da Guerra da Coreia e pelas crescentes dificuldades no relacionamento com a
URSS, repercutiram na forma de tratamento dispensada pelos Estados Unidos ao Japão. Este, de
"inimigo vencido", passou a:
a) atuar como o mais forte aliado da URSS naquela região;
b) ser a principal base de operações norte-americanas na Ásia;
c) competir com as forças econômicas alemãs e inglesas;
d) buscar alcançar seu nível econômico do antes da Primeira Guerra Mundial;
e) menosprezar a política de participação do pessoal, que visa à integração do trabalhador no
esquema da empresa capitalista.
2. No início da década de 60, o arsenal nuclear à disposição das grandes potências era suficiente
para destruir a Humanidade, caso fosse utilizado em uma situação de conflito. Ao assumir o
governo, o presidente Kennedy (1961 - 63) defendeu a substituição da política externa norteamericana de confronto por uma de entendimento com a URSS, cujo objetivo era o desarmamento
gradual das duas superpotências. Esse programa do governo Kennedy foi conhecido como:
a) Doutrina Drago
b) Corolário Roosevelt
c) Doutrina Monroe
d) Coexistência Pacífica
e) Política de Boa Vizinhança
3. A Grande Marcha empreendida nos anos 30 por Mao Tsé-tung e seus seguidores foi:
a) uma fuga dos contingentes comunistas que estavam sendo perseguidos pelas tropas do
Kuomitang.
b) uma fuga dos seguidores de Mao perseguidos pelas tropas japonesas que invadiram a Manchúria.
c) uma tentativa das tropas comunistas de cortar as linhas de abastecimento das tropas nacionalistas.
d) uma tentativa das tropas de Mao de cercar as tropas japonesas que haviam invadido a Manchúria
e o norte da China.
e) a marcha empreendida pelos comunistas sobre Nankim para derrotar as tropas do Kuomitang.
4. Após a Segunda Guerra Mundial formou-se a bipolarização mundial: socialismo versus
capitalismo. A confrontação indireta entre os dois lados, com corrida armamentista, conflitos
localizados e alinhamentos, marcaram o período, sob liderança dos E.U.A. e da U.R.S.S. Era a
"Guerra Fria", sobre a qual é INCORRETO afirmar que:
a) na reconstrução europeia, o governo norte-americano aplicou o plano Marshall e criou a
O.T.A.N. Os soviéticos, por sua vez, criaram na sua área de influência ("cortina de ferro") o
COMECOM e o Pacto de Varsóvia.
b) a tensão leste-oeste agravou-se com a Revolução Comunista na China em 1949 e, sob liderança
de Mao Tsé-tung, foi criada a República Popular da China. Com a Guerra da Coreia (1950-53), o
país foi dividido em duas áreas de influência.
c) em meio aos alinhamentos e tensões leste-oeste, surgiram períodos de aparente entendimento,
com a diminuição do clima de confronto da Guerra Fria, como aconteceu com o período da
Coexistência Pacífica do governo de Nikita Kruschev e com o período da "détente" (distensão) do
governo de Richard Nixon.
d) o bloco soviético pós-Stálin (a partir de 1953) ficou a cargo de Nikita Kruschev, que deu início à
"reestalinização", com incentivo aberto ao centralismo governamental, ganhando forte apoio da
burocracia soviética. Afastado do governo em 1964, Nikita Kruschev foi substituído por Leonid
Brejnev que, frente à crise, adotou as políticas da "perestroika" (reestruturação) e da "glasnost"
(transparência), introduzindo reformas econômicas e abertura política.
e) diversas confrontações localizadas acabaram surgindo e colocando em perigo a paz mundial
durante a Guerra Fria, a exemplo da Revolução Cubana (1959), da construção do muro de Berlim
(1961) e da crise dos mísseis em Cuba (1962). Nos anos 1980, o governo do presidente norteamericano Ronald Reagan acabou lançando uma forte corrida armamentista, com o projeto "Guerra
nas Estrelas", que ativou sérias dificuldades econômicas na U.R.S.S.
5. A Guerra Fria, nos anos 1950/60, deu lugar à política de distensão entre os EUA e a URSS
conhecida como Coexistência Pacífica. Entre as causas que contribuíram para essa mudança, NÃO
se encontra:
a) a grande dianteira econômico militar alcançada pelos EUA nessa época, que obrigou a URSS a
adotar uma posição defensiva.
b) a divergência surgida no campo socialista entre a URSS e a China.
c) a recuperação econômica da Europa, que permitiu maior autonomia política a alguns países,
como a França do governo De Gaulle.
d) a relativa equivalência de forças dos blocos que resultou da Guerra da Coreia e do equilíbrio
nuclear alcançado entre as duas superpotências.
e) a expansão da descolonização afro-asiática, que gerou uma nova realidade política com a
Conferência de Bandung (1955) e o estabelecimento do Movimento dos Não-Alinhados (1961).
6. Em 1955, realizou-se na Indonésia a "Conferência de Bandung", quando os governantes dos
países afro-asiáticos se reuniram para tomar posição diante da bipolarização do mundo, produzida
pela Guerra Fria. É CORRETO afirmar que essa Conferência resultou:
a) na indicação dos rumos da política a ser seguida pelos países não alinhados, para se aproximarem
dos interesses das grandes potências.
b) no alinhamento dos países do chamado "Terceiro Mundo" ao bloco socialista contra a hegemonia
norte-americana.
c) na garantia de neutralidade dos países participantes frente às disputas que envolviam as duas
superpotências.
d) no apoio à política externa norte-americana para impedir que o modelo socialista se estendesse
pela América Latina.
7. O processo de descolonização afro-asiática, acelerado nas décadas de 1950 e 1960, provocou
dissidências dentro das metrópoles. Um exemplo disso foi a independência argelina, que levou à
criação da Organização do Exército Secreto-OAS. Por outro lado, os novos países começaram a
participar ativamente das Organizações das Nações Unidas, com a criação do Bloco de Países Nãoalinhados", a partir da Conferência de Bandung, em 1955. Tendo em vista a conjuntura descrita,
apresente dois objetivos desse bloco.
8. "Corações e Mentes [documentário realizado pelo cineasta norte-americano Peter Davies, nos
anos 70, sobre a guerra do Vietnã] tem esse nome devido ao slogan do governo norte-americano na
época, de que nós tínhamos que ganhar os corações e mentes do povo vietnamita. Pois estive no
Iraque e os americanos estão utilizando a mesma frase. E lá vi as mesmas atitudes, a mesma
arrogância. Achei que o Vietnã tinha nos ensinado a lição: não ir para a guerra com países que não
estão nos ameaçando. É assustador ver o quão rápido a lição foi esquecida." Fonte: adaptado de
entrevista de Peter Davies ao jornal "O Globo" de 01 de outubro de 2004, segundo caderno, p.2.
Apesar das diferenças no tempo e no espaço, as guerras do Vietnã e do Iraque - a última iniciada em
2003 e ainda em curso - têm em comum resultarem de intervenções militares norte-americanas ao
redor do planeta.
Identifique um elemento da conjuntura internacional que contribuiu para a eclosão da Guerra do
Vietnã.
9. Entre 1961 e 1973, um total de 57.939 norte-americanos morreram no conflito da Indochina, a
mais longa e custosa guerra externa na história dos Estados Unidos. A Força Aérea dos EUA jogou
sobre o Vietnã uma tonelagem de bombas mais de três vezes superior ao que foi jogado na
Alemanha durante a Segunda Guerra. KEYLOR, William R. "The twentieth-century world"; an
international history. New York: Oxford University Press, 1996. p. 375. Considerando-se a Guerra
do Vietnã, é CORRETO afirmar que:
a) o conflito foi motivado pela intenção do Governo norte-americano de impedir a expansão do
Comunismo no Sudeste asiático.
b) os norte-americanos deram apoio decidido às ações de seu Governo no Vietnã e manifestaram
insatisfação quando suas tropas foram retiradas de lá.
c) os vietnamitas que enfrentavam o exército dos EUA lutavam em condições difíceis, pois não
dispunham de apoio externo.
d) a saída das tropas norte-americanas e a subsequente derrota das forças locais pró-Ocidente levou
à divisão do Vietnã.
10. A Revolução Cubana (1959) tornou-se um marco na história do século XX, ao aprofundar a
Guerra Fria e provocar significativos desdobramentos políticos e econômicos na América Latina, na
década de 1960. Mencione dois desses desdobramentos e explique-os.
Download