Esse trecho da obra de Sérgio Bagú, economia da sociedade colonial, apresenta as condições de trabalho compulsório: Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se afirmar que objetivava: (A) demarcar os direitos de exploração dos Países Ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima. (B) estimular a consolidação do Reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do exército nacional. (C) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio da criação de um sistema de monopólios que atingia todas as riquezas coloniais. (D) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias. (E) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de Felipe II, da Espanha. Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino português, podemos afirmar que: (A) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento. (B) a conquista da Baía de Argüim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana. (C) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu. (D) o domínio português de Piro e Sidon e o conseqüente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia. (E) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos, quanto nas praças brasileiras. Com a expansão marítima dos séculos XV/XVI, os Países Ibéricos desenvolveram a idéia de "império ultramarino" significando: (A) a ocupação de pontos estratégicos e o domínio das rotas marítimas, a fim de assegurar a acumulação do capital mercantil. (B) o estabelecimento das regras que definem o sistema colonial nas relações entre as metrópoles e as demais áreas do "império" para estabelecer as idéias de liberdade comercial. (C) a integração econômica entre várias partes de cada "império" através do comércio intercolonial e da livre circulação dos indivíduos. (D) a projeção da autoridade soberana e centralizadora das respectivas Coroas e sobre tudo e todos situados no interior desse "império". (E) a junção da autoridade temporal com a espiritual através da criação do Império da Cristandade. "As aldeias de índios estão forçadas a entregar certa quantidade de seus membros aptos para realizar trabalhos (...), durante um prazo determinado. Esses índios são compensados com certa quantidade de dinheiro e destinados aos mais variados tipos de serviços." (A) dos diversos grupos indígenas das áreas colonizadas por espanhóis e portugueses. (B) dos grupos indígenas das áreas espanholas submetidos à instituição da "mita". (C) dos grupos indígenas das áreas portuguesas submetidas às regras da "guerra justa". (D) dos grupos indígenas das áreas agrícolas de colonização espanhola submetidos ao regime de "encomienda". (E) dos grupos indígenas das áreas portuguesas e espanholas originários das "missões" dos jesuítas. Os astecas e o incas não foram eliminados nem expulsos pelos conquistadores espanhóis devido: (A) ao respeito que os colonizadores tinham pela cultura desses povos. (B) a eles terem-se associado aos colonizadores, na exploração dos povos mais fracos. (C) à existência de ouro e prata nas regiões que eles ocupavam e ao interesse dos colonizadores em explorálos enquanto mão-de-obra. (D) à existência de excedente de produção agrícola e de força de trabalho organizada nessas civilizações. (E) aos tratados com os criollos, que regulamentavam as formas de convivência.