CO 25: História e filosofia na educação Matemática: Um pensamento sob a perspectiva da formação dos professores de Matemática Gisane Fagundes Rodrigues Universidade Estadual da Paraíba – UEPB [email protected] José Lamartine da Costa Barbosa Universidade Estadual da Paraíba – UEPB [email protected] Resumo No presente projeto de pesquisa de dissertação de mestrado, buscamos analisar questões referentes à formação dos professores de matemática no curso de Licenciatura em Matemática numa instituição pública de ensino superior do Estado da Paraíba, no que diz respeito a História e a Filosofia presentes tanto como disciplinas obrigatórias desse curso e como elas são desenvolvidas e até mesmo pensadas pelos professores formadores e alunos graduandos. Tem como objetivo a análise histórica-filosófica da educação matemática no curso de Licenciatura em matemática, tendo como foco principal o estudo das relações envolvidas entre história/filosofia e a formação dos professores. Para constatar tais fatos e responder a questão maior dessa pesquisa identificaremos nas literaturas específicas saberes necessários ao conhecimento da história e da filosofia, bem como em outros documentos que contribuam para a ação docente. É pensado que para diagnosticar tais fatos o contato direto com a sala de aula com o professor da disciplina de história e/ou filosofia possa contribuir efetivamente para o desenvolvimento da pesquisa, juntamente com entrevistas com esses professores de ensino superior com associados às falas dos próprios alunos da graduação objetos dessa pesquisa. A pesquisa a ser desenvolvida está em seu estágio inicial, mesmo assim, estamos nos envolvendo para que sejam alcançados os resultados esperados. Palavras-chave: Formação de professores. Educação matemática. Licenciatura em matemática. 1. Apresentação O professor de matemática é chamado com frequência de matemático (...) o matemático, por exemplo, tende a conceber a matemática como um fim em si mesma, e, (...) o educador matemático, em contrapartida, tende a conceber a matemática como um meio ou instrumento importante á formação intelectual e social(...) e, por isso, tentando promover uma educação pela matemática (FIORENTINI & LORENZATO, 2006, p.3). Na perspectiva da educação matemática, buscamos associar todas as relações condizentes ao pensamento histórico-filosófico com as categorias da formação do matemático, do educador matemático, enfim, ao pensamento consolidado ao conjunto das práticas realizadas pelos professores formadores. Atualmente, a disciplina de matemática tem sido compreendida como um divisor de opiniões principalmente no ramo da educação matemática. No que diz respeito ao tema de que trata esta pesquisa, e fazendo um recorte ao objeto de pesquisa percebemos tamanhas opiniões e colocações a cerca da história e da filosofia na perspectiva da formação dos professores de matemática para a educação básica. O que se deseja deixar claro é que em meio aos desafios da pesquisa, seus bloqueios, e visto que a aproximação com o cotidiano torna-se propicio a intervenções de posicionamento e de confrontar ideais a cerca do conhecimento apresentado nas literaturas e do conhecimento oriundo da observação nos campos aqui colocados. Em complemento a esses conhecimentos nos surgem interrogações pertinentes ao que está sendo pretendido no campo histórico-filosófico na educação matemática: Como a história e a filosofia são estudadas nos cursos de licenciatura em matemática? Porque os graduandos não tem um conhecimento mais crítico sobre determinados conteúdos matemáticos? O que pensam os professores formadores e os futuros professores? De que modo à História e a Filosofia na educação matemática são assimiladas e como ela pode ser usada por esses futuros professores? Essa viabilidade retoma ao estopim pela escolha da pesquisa, a partir disto construir um conhecimento científico a respeito do campo da graduação. No entanto, a vulnerabilidade que permeia a apreensão e consolidação deste campo de saber, em todos os níveis de formação dos sujeitos, vem atraindo a atenção de estudiosos, que tentam compreender o papel importante da associação existente entre estes saberes, na perspectiva de ir mais além, particularmente busca entender como a prática do ensino de ciências está sendo fortalecida pelas informações colhidas da história e da filosofia (MATHEUWS, 1995, p.165). 2. Justificativa Muitas inquietações têm produzido pesquisas no âmbito da educação matemática, especialmente revelando intencionalidades de docentes e estudantes vinculados aos cursos de Licenciatura, na perspectiva de compreender o lócus, a dinâmica 2 e os processos relativos à formação de professores para a educação básica, sobretudo em áreas de interesse estratégico como a Matemática. Historicamente, esta disciplina sempre foi cercada por medos e resistências, apresentando baixo nível de interesse na sua docência, sendo as vacâncias geradas na educação básica ocupada, sobretudo por profissionais de áreas próximas ou congêneres às ciências exatas. Ao longo da trajetória histórica da ocupação e profissionalização de docentes para a área, muitas reformas foram pensadas e implementadas, tendo como estrutura fundante articular o pensamento matemático à proposta de disseminação de outros saberes essenciais, como a história e a filosofia, como pensamento norteador para a formação nos cursos de licenciatura para o ensino de matemática. A estrutura rígida dos conhecimentos restritos ao campo foi expandida para que os docentes em formação percebam articulações e diálogos entre estes campos de saberes. As alterações foram sendo incorporadas e o modus operandi docente modificado, assim como, a compreensão e aceitação por parte dos alunos. Assim, para compreender mais especificamente como estas mudanças vêm ocorrendo e a velocidade na constituição dos novos aprendizados pretende-se, por meio deste projeto fazer uma investigação relativa aos cursos de licenciatura e a formação de professores de matemática em uma instituição de ensino superior pública do Estado da Paraíba. 3. 3.1 Objetivos Objetivo Geral Analisar a presença da História e da Filosofia da matemática nos cursos de licenciatura em matemática, como meio de promover o diálogo entre sujeitos envolvidos nessa formação de tal maneira que seja desenvolvido o pensamento crítico e assim podermos identificar suas formas, usos e viabilidade no processo de formação de professores. 3.2 Objetivos Específicos Buscar, na literatura específica da formação do professor de matemática, a inserção dos saberes articulados à história e a filosofia na educação matemática e, 3 identificar de que maneira estes saberes fundamentam e contribuem para a ação docente na educação básica. Identificar, por meio de análise documental, a inserção dos saberes relativos a história e a filosofia na educação matemática da proposta curricular do curso de licenciatura em matemática, numa instituição de ensino superior pública no Estado da Paraíba. Analisar os documentos oficiais relativos à criação e alterações curriculares dos cursos de Licenciatura em Matemática, numa instituição de ensino superior pública situada no Estado da Paraíba. Identificar as diferenças relativas à composição dos currículos dos cursos de Licenciatura em Matemática, a formação de professor e a prática docente, tomando como referência a universidade a qual o pesquisador está inserido. 4. 4.1 Referencial Teórico Percursos histórico-filosóficos na Educação Matemática Durante anos, de acordo com as referências consultadas, a história e a filosofia apresentaram muitas contribuições para a humanidade, no que diz respeito aos experimentos desenvolvidos por antepassados, na tentativa de formular um conhecimento sistematizado e científico, na perspectiva de superar o misticismo. Muitas transformações foram assinaladas e o homem mudou sua forma de ver e pensar acerca da natureza, do mundo, de si mesmo. O conhecimento científico puro foi estabelecendo diálogos com saberes subjetivos, pois o sujeito e suas demandas e necessidades passaram a ser o centro do processo. Nesse contexto, a história e a filosofia entram como saberes indispensáveis para desvendar os mistérios que rodeiam a educação e o ensino, em particular, o ensino das ciências e da educação matemática. O conhecimento puro do ensino da matemática se constitui tema de farta produção acadêmica, apresentado em teses e dissertações, todavia, relativo à produção de conhecimento sobre a história e a filosofia na educação matemática ainda é uma temática pouco pesquisada em muitas universidades no Brasil e no mundo, levando em consideração o início das pesquisas em educação matemática. 4 De acordo com os autores consultados, nesse percurso histórico-filosófico, uma das principais contribuições ocorreu no âmbito da formação de professores de matemática, pela agregação aos currículos da Licenciatura, disciplinas mais específicas para o estudo destes campos, por sua essencialidade nos novos contextos de institucionalização da docência e sua atuação respectiva. Nesta perspectiva, os licenciandos passaram a ter uma fundamentação teórica focada na história e na filosofia na educação matemática. A história antes trabalhada nos cursos de Licenciatura abordava apenas a dimensão histórica da educação matemática. Esse cenário revelava, por um lado à dificuldade dos licenciandos em trabalhar com este campo de saberes, por outro, revelava certa resistência em aceitar essas disciplinas pois não compreendiam como associá-las à prática educativa. Nesse contexto é recomendado observar o que recomenda o Conselho Britânico de Currículo Nacional apud MATTHEWS, 1995: [...] os estudantes devem desenvolver seu conhecimento e entendimento sobre como o pensamento científico mudou através do tempo e como a natureza desse pensamento e sua utilização são afetados pelos contextos sociais, morais, espirituais e culturais em cujo seio se desenvolve (NCC, 1988, p.113, apud MATTHEWS, 1995, p.167). Na concepção de Fiorentino & Lorenzato (2006, p.22), a diferença notada entre o período anterior é que agora outros níveis de ensino passam a se constituir também em objeto de estudo sistemático. Estes autores querem assinalar que o estudo sistemático desses campos de saberes recai nas novas perspectivas da pesquisa em Educação Matemática, efetivamente no ramo da história e da filosofia nos cursos de Licenciatura, no que diz respeito à formação do professor de matemática, principalmente para o ensino na educação básica. 4.2 A formação do professor de matemática A disciplina de matemática, assim como os processos formativos passou por muitas mudanças e inovações, acompanhada vieram novos questionamentos, sobretudo em relação à quebra de parâmetros relativos à estrutura curricular, o que culminou com avanço da pesquisa no campo, principalmente em relação à formação de professores. 5 No contexto destas mudanças, algumas reflexões foram sendo produzidas, particularmente em relação ao prestígio atribuído a alguns campos de conhecimentos, saberes e práticas na formação docente. Nas produções desenvolvidas com base em pesquisas estruturadas detectou-se que nos cursos de licenciatura em matemática, ainda há certo desprestígio e desvalorização com as disciplinas pedagógicas. Um conjunto expressivo de pesquisadores tem-se debruçado sobre essa questão, na perspectiva de compreender a manutenção deste cenário em tempos de renovação dos processos de ensino, considerando que o tema em questão se revela desafiador aos olhos do pesquisador, pois, [...] pode-se argumentar a favor de um professor que tenha conhecimento crítico (conhecimento histórico e filosófico) de sua disciplina mesmo que esse conhecimento não seja diretamente usado em pedagogia – há mais em um professor do que apenas aquilo que se pode ver em sala de aula (MATTEWS, 1995, p 188). Sobre essa problemática frequente nas instituições e entre os professores formadores vale observar o que chamam atenção Bicudo & Garnica (2011, p. 19), o movimento de ensino da Matemática, na medida em que, ao educar sempre, são formuladas perguntas sobre o que ensinar, por que ensinar e para quem ensinar, retoma o objeto tema desta pesquisa, a formação dos professores de matemática. De maneira mais formal, a problemática envolvida na formação do professor de matemática e a especificação nos currículos da licenciatura mostram que a realidade vista difere daquilo que podemos denominar como: a parte teórica dos cursos. Na perspectiva histórica temos uma abordagem mais ampla de como a matemática foi desenvolvida e como ela está sendo estudada, de tal maneira que possa se configurar nos cursos de licenciatura uma compreensão sobre como o homem foi desafiando seus próprios limites para explorar, produzir e divulgar um saber sobre esse campo de conhecimento. Pensar filosoficamente em educação matemática, segundo BICUDO & GARNICA (2011), nos leva a pensar que: A reflexão filosófica materializa-se em um discurso tecido pelas análises hermenêuticas efetuadas, pelas críticas, cujas argumentações e respectivas justificativas são explicitadas, e pela transcendência desse movimento conseguida mediante uma exposição do significado desvendado ou visto de modo esclarecedor. É importante para sustentar 6 ações, intervenções, decisões. Seu processo contribui para o entendimento do conhecimento sobre o mundo, do cultural, do das ciências, do mundo da tecnologia, daquele da religião, da arte, do humano (p.25). Falar a respeito da formação do professor numa visão histórico-filosófica é fundamental para a compreensão da matemática como disciplina e, como campo de pesquisa. Primeiramente, porque a história na educação matemática vem estreitar os laços existentes entre: explicar como se deu e se desenvolveu e por que é importante trabalhar a história e articulá-la aos conteúdos específicos. Num outro fato, compreende-se a filosofia na educação matemática, como forma de pensamento crítico sobre tais fatos. Assim, pensada a educação matemática como ponte entre os saberes necessários para que o professor formando tenha embasamentos e significados, parece possível buscar na literatura sobre formação de professores algumas perspectivas para que no efetivo exercício profissional venham a aplicar ferramentas para aplicação da história e da filosofia no seu campo de atuação. Bicudo & Garnica (2011, p.76), apresentam uma opção importante para esse estudo, o trabalho com textos em cursos de formação de professores inclui possibilidades de outra natureza, porque, além do tratamento ao texto para que os conceitos sejam compreendidos, o futuro professor precisa munir-se de argumentos para que o estudo desses textos seja significativo para si, como estudante e como futuro docente (...). Nessa direção, a matemática está caminhando para uma atividade mais transformadora, logo requer do futuro professor uma atividade para além de professor, ou seja, um pesquisador em permanente inquietação para compreender o que e o como se constitui e se consolida o processo de ensinar e de aprender na área específica. Na perspectiva da literatura consultada, colocar em prática a história e filosofia parece não ser uma ação imediata, pois para isso, deveria haver nos cursos de formação de professores, uma mudança. Ao que tudo indica converter projetos de currículos em realidade de sala de aula requer novas orientações para a prática e a avaliação, novos materiais didáticos e, acima de tudo, a inclusão de cursos adequados sobre o HSF no treinamento de professores (MATTHEWS, 1995, p. 168). Ao fazer uma crítica a essas mudanças nos cursos de formação de professores, se revela um profundo estudo das dimensões que essas formações podem tomar, e, assim, a 7 conclusão de que os professores de Ciências não só carecem de uma formação adequada, mas podem ainda não serem sequer conscientes das suas insuficiências (CARVALHO & GIL-PÉREZ, 2011, p. 15). Na constituição dessa pesquisa vários elementos tornaram-se necessário para compreender e, sobretudo produzir uma reflexão sobre a essencialidade dos aspectos histórico-filosóficos na educação matemática, na perspectiva de apreender a sua essencialidade para a atuação docente na disciplina de matemática. É importante observar a afirmação de Matthews (1995): A história e a filosofia podem dar às idealizações em ciência uma dimensão mais humana e compreensível e podem explicá-las como artefatos dignos de serem apreciados por si mesmos. Isto é importante para os estudantes que estão sendo apresentados ao “mundo da ciência” (MATTHEWS, 1995, p. 184). Para os autores, a essencialidade destes campos de saberes destaca-se gradativamente, sobretudo no contexto de mudanças nos processos de ensinagem, que colocam o sujeito como centro. O desenvolvimento desses estudos se dá de tal maneira que o futuro professor se torne consciente da necessidade de desenvolver um pensamento crítico sobre o que se estuda, não pelo fato de trabalhá-los em sala de aula, mas durante esse percurso formativo fazer uma análise completa qual é seu papel como educador. Recorrendo a literatura buscar compreender e perceber que a história e a filosofia da ciência contribuem claramente para desenvolver uma capacidade mais profunda e crítica (MILLER, 1983 apud, MATTHEWS, 1995, p.188). 5. Metodologia A diferenciação entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico já deve está claramente definido quando decidimos fazer uma pesquisa, sobretudo ao escolher o âmbito histórico e filosófico na/da matemática articulados aos processos formativos de professores. Uma primeira medida a ser adotada é diz respeito à apropriação da discussão teórica e metodológica no campo. Nessa direção, a apropriação teórica se constituirá por meio da pesquisa mais aprofundada em bases de dados e de domínios sobre a produção acadêmica dos programas 8 de pós-graduação, na perspectiva de visualizar os interesses, assim como, a cartografia delineada que, geralmente aponta outras necessidades de investigação. Uma breve aproximação revela que muitas pesquisas estão concentradas na matemática especificamente, havendo, portanto uma lacuna no campo dos ensinos e, especialmente, no terreno das inovações, sobretudo a incorporação dos campos de saberes relativos à história e a filosofia na educação matemática. Assim, compreender para discutir sobre a história e a filosofia na educação matemática teria papel fundamental nessa dimensão de pesquisar a licenciatura em matemática em duas instituições públicas da região do cariri cearense. De acordo com Bastos & Keller (1995) citado por Fiorentini & Lorenzato (2006, p.59), a pesquisa científica é uma investigação metódica acerca de um determinado assunto, com o objetivo de esclarecer aspectos do objeto em estudo. Para compreender a dimensão teórica acerca do objeto de estudo em questão, e principalmente falar sobre o tema, foi preciso fazer uma busca aprofundada na literatura temática sobre a história e a filosofia na educação matemática. Entre outros aspectos, pesquisar significa perseguir uma interrogação (problema, pergunta) de modo rigoroso, sistemático, sempre, sempre andando em torno dela, buscando todas as dimensões... qualquer que seja a concepção de pesquisa assumida pelo pesquisador (BICUDO, 1993, p. 18; 19, apud FIORENTINI & LORENZATO, 2006, p. 59). Todavia, uma pesquisa se faz complexa por meio da aplicação de várias técnicas de coleta de dados objetivando a compreensão do tema explorado. Assim, na perspectiva de compreender o currículo do curso de licenciatura em matemática de uma instituição de ensino superior pública do Estado da Paraíba, pretende-se desenvolver este estudo aplicando como técnicas a pesquisa bibliográfica, o estudo documental articulado às observações de campo na instituição. Os diálogos tecidos com os sujeitos envolvidos, desde os formadores nas instituições, até os licenciandos dos processos formativos, por sua essencialidade nesta constituição poderão requerer outros recursos metodológicos complementares. O que busca efetivamente é executar uma pesquisa rigorosa sobre a formação de professores de matemática para a educação básica e, na essência, identificar em meio às mudanças na composição dos currículos formativos as inconsistências e lacunas existentes no processo. 9 6. Bibliografia BASTOS, C. L; KELLER, V, 1995. Aprendendo a aprender. In: FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. BIDUDO, M. A. V. & GARNICA, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática. 4 ed. São Paulo: Autêntica Editora , 2011. BICUDO, M. A.V.; 1993. Pesquisa em educação matemática. In: BIDUDO, M. A. V. & GARNICA, A. V. M. Filosofia da Educação Matemática. 4 ed. São Paulo: Autêntica Editora , 2011. FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006. CARVALHO, A. M. P. de.; GIL-PÉREZ D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MATTHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Auckland, Nova Zelândia, 1995. Disponível https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7084/6555>. em Acessado < em: 02/04/2014. MILLER, J. D.: 1983, Scientific Literacy: A Conceptual & Empirical Review. In: MATTHEWS, M. R. História, Filosofia e Ensino de Ciências: a tendência atual de reaproximação. Auckland, Nova Zelândia, 1995. Disponível https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/7084/6555>. em Acessado < em: 02/04/2014. NCC; 1988. Science in the National Curriculum, New York. In: MATTHEWS, M. R. 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