satisfação do paciente como estratégia de marketing hospitalar para

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SATISFAÇÃO DO PACIENTE
COMO ESTRATÉGIA
DE MARKETING
HOSPITALAR PARA
CONQUISTAR CLIENTES*
LUIZ FERNANDO NEGRE SILVA, MARIA APARECIDA
DA SILVA
Resumo: nesta revisão integrativa foram utilizados seis artigos, com o
objetivo de analisar a qualidade da assistência como estratégia de marketing
hospitalar, evidenciada nas publicações nacionais entre 2003 a 2013. Foram
identificados os aspectos convergentes e divergentes, levando-nos à afirmar
sobre a importância das instituições de saúde estabelecerem vínculos com
seus clientes por meio da qualidade da assistência.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
Palavras-chave: Marketing. Marketing hospitalar. Marketing de serviços
de saúde. Satisfação do paciente.
H oje, no mundo moderno fala-se muito em marketing, especialmente
com os avanços tecnológicos e a globalização, tem sido visto como
modo de melhorar a inserção de produtos na rede comercial. O
mesmo é visto como um processo usado para determinar que produtos ou serviços podem interessar aos consumidores, utilizando-o como uma estratégia
nas vendas, comunicações e no desenvolvimento de negócio.
Segundo Kotler (2009), as teorias de marketing anteriores à década de 70
tratavam apenas de organizações voltadas aos fins lucrativos, ou seja, eram
empreendidos esforços voltados apenas para comercialização de produtos e
serviços. No entanto, era visível que outras organizações, sem fins lucrativos,
também apresentavam a necessidade de ser alvo das estratégias de marketing.
Desta forma, existe uma certa competição na sociedade, onde:
As faculdades competem por alunos; os museus procuram atrair visitantes;
as organizações de artes cênicas querem conquistar mais público; as igrejas
buscam fiéis, e todos buscam patrocínio. Os indivíduos também realizam
87
88
Ainda de acordo com Kotler (2009), após a década de 70 estavam se firmando
novas perspectivas para o marketing, que até então era voltado apenas ao mercado
lucrativo se direciona para outras esferas, tais como: marketing de pessoas, lugares,
ideias, experiências e organizações. Porém com esta expansão do marketing surgiram
questionamentos enquadrando-o na tarefa exclusiva de aumentar, e somente, a demanda
por determinado produto ou serviço levando a um conceito de marketing limitado ao
ganho. O propósito central do marketing não é o ganho por si só e sim a administração
da demanda, positiva ou negativa, pois da mesma forma que se utilizam estratégias de
marketing para fins lucrativos e aumento de demanda, também a utilizam para fins depurativos, diminuição de demanda, como no caso de produtos considerados inseguros
ou prejudiciais a saúde.
Nos últimos anos, o marketing tem expandido, abrangendo novas áreas de atuação,
as organizações de saúde passaram a acolhê-lo sendo bastante utilizado como forma
de atrair o cliente/paciente. Por outro lado existem pessoas que consideram que as
instituições de saúde não devem praticar atividades mercadológicas, por acreditarem
que a saúde é uma necessidade básica de vida, e a mesma não deve ser influenciada
por iniciativas ligadas ao capitalismo, porém a real função do marketing hospitalar é
avaliar a maneira como as Unidades de Saúde podem melhor adaptar seus recursos à
necessidade da população.
Lima-Gonçalves e Aché (1999) abordam a necessidade de se analisar qual a importância do hospital em uma comunidade qualquer como a primeira observação a ser feita,
levando-se em conta todas as especificidades, ou seja, deve-se analisar as peculiaridades
básicas de determinada instituição de saúde e de que forma as ações tem repercussão
no meio em que se insere. No mesmo foco, é de suma importância elucidar o que determinada instituição busca executar, aquilo que ela tem a oferecer à comunidade.
Esses autores retratam ainda, que o hospital é como uma estrutura “viva”, de alto
dinamismo operacional, de elevado ritmo, desenvolve atividades de cunho diversificado,
abrangendo múltiplas esferas de trabalho. Além da assistência à saúde atuam ali profissionais de formação econômico-administrativo-operacional e funcionam setores diversos
que isoladamente já necessitam de administração eficiente para garantir sua viabilidade,
desta forma observar quão complexa é a tarefa de administrar uma estrutura que representa a soma de setores, associando-os e buscando um funcionamento simultâneo,
harmônico e com viabilidade econômica. Por isso, as instituições que são concebidas
com o olhar de empresa, apresentam maior susceptibilidade de atingir níveis elevados
de eficiência, tendo uma atividade marcada por um planejamento criativo, organização
racional, direção eficiente e um rigoroso controle da qualidade dos serviços prestados
(LIMA-GONÇALVES; ACHÉ, 1999).
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
atividades de marketing: políticos buscam votos; médicos procuram pacientes, e
artistas aspiram ao estrelato. Comum nesse caso é o desejo de uma pessoa atrair
a reação ou recurso de outra pessoa: atenção, interesse, desejo, aquisição, boa
divulgação boca-a-boca. Contudo, para obter essas respostas, a pessoa deve oferecer algo que a outra perceba como tendo valor, para que a outra parte ofereça
voluntariamente a resposta, ou o recurso, em troca (KOTLER, 2009, p. 11).
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
Leiderman e Zucchi (2007, p. 24) afirmam que: “o mercado hospitalar lida com o
bem mais essencial ao ser humano – a saúde, o que leva a uma ampla repercussão social,
ética e jurídica”. O “marketing hospitalar” ou “marketing de saúde” são vistos como
tipologias advindas de um grupo estratégico classificado num conceito mais amplo, o
de “marketing de serviços”.
Segundo Cobra (2004, p. 12): “é definida como ‘serviços’ a atividade mercantil
que atende a uma gama de necessidades específicas de um determinado grupo de
compradores”. Os serviços têm crescido e ganhado mais importância a cada dia,
eles são os maiores responsáveis pelo crescimento econômico das nações, sejam elas
desenvolvidas ou em desenvolvimento, ou seja, são o centro da atividade econômica
de qualquer sociedade. Desta forma, existem subgrupos de serviços, tais como os
empresariais ligados à consultoria, finanças, bancos etc.; os comerciais como varejo,
manutenção, consertos etc.; os de infraestrutura, como comunicações, transporte etc.;
os sociais e pessoais, destinados à saúde, alimentação etc.; administração pública,
ligados à educação, governo etc. Porém observa-se que as empresas de serviços
têm um papel central nas economias, pois além de gerarem empregos também dão
suporte aos outros tipos de atividades de mercado, e neste contexto incluem-se
as instituições de saúde e o marketing de serviços que buscam, numa visão atual,
adequar a concepção dos atributos e benefícios de forma a obter um desempenho
adequado do serviço prestado e atender aos anseios, necessidades e especificidades
dos consumidores.
Ainda de acordo com Cobra (2004, p. 34) “para serem competitivos, os serviços
devem agregar valores. É preciso que o cliente perceba o serviço como tendo valor.
Essa é uma das principais maneiras de reter o cliente”. Um possível cliente de serviços
pode ser influenciado de diversas formas, mas o atendimento é uma das principais
formas de fidelizar este cliente em potencial, ou seja, a qualidade no atendimento ao
cliente pode ser a chave para a conquista do mesmo, bem como a oferta de benefícios
claros, o posicionamento que a empresa ocupa na mente do cliente, a credibilidade
da empresa e a eficácia da comunicação que se refere à capacidade desta empresa de
“vender” seus serviços.
Sendo assim, o marketing hospitalar pode constituir-se em uma ferramenta importante para o desenvolvimento das organizações hospitalares, para estabelecer e manter
um relacionamento saudável com o seu público. Seus efeitos, entretanto, não são instantâneos, por tratar-se de um componente do planejamento estratégico e por não existir
uma fórmula pronta para o seu sucesso.
Diante disto, algumas questões reflexivas são colocadas: Qual é a importância do
marketing hospitalar em instituições de saúde para a conquista do cliente? A satisfação
do paciente influencia no marketing hospitalar?
Ao buscar esclarecimentos para essas questões vislumbra-se ressaltar a qualidade do serviço como uma estratégia do marketing hospitalar refletida na satisfação
do cliente, assim como ampliar a divulgação sobre importância da excelência do
atendimento e prestação de serviços, atendimento às necessidades e anseios dos
clientes, como uma estratégia de atrair e fidelizá-los, sejam eles visitantes, pacientes
ou acompanhantes.
89
OBJETIVOS
Analisar a qualidade da assistência como estratégia de marketing hospitalar, assim
como explorar a importância da satisfação do paciente como conquista do marketing.
90
Identificou-se na revisão integrativa, o melhor método para se obter repostas para esta
pesquisa de caráter descritiva exploratória e retrospectiva, de abordagem qualitativa. Tal
método é conhecido por ser fornecer uma compreensão mais expansiva de determinado
fenômeno, cujo objetivo é traçar uma análise sobre o conhecimento já construído em
outras pesquisas acerca do objeto de estudo. Assim a revisão integrativa torna possível
à síntese de vários estudos já publicados, gerando novos conhecimentos, pautados nos
resultados apresentados a partir da compreensão de outros estudos (POLIT; BECK;
HUNGLER, 2004).
Whittemore e Knafl (2005) descrevem o método da revisão integrativa firmado em
seis etapas, são elas: elaboração da pergunta norteadora, a busca ou amostragem na
literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação, por meio de relatório, da revisão integrativa, as quais são adotadas
neste estudo.
A partir desta compreensão, o propósito de realizar uma revisão integrativa da
literatura no presente estudo foi o de agregar conhecimento à área temática e fundamentar a resposta para a seguinte questão: Quais as evidências da literatura nacional
sobre a qualidade da assistência à saúde como estratégia de marketing hospitalar na
conquista de clientes?
Para compor esta pesquisa foram incluídos os estudos no formato de artigo exclusivamente nacionais publicados no período de 2003 a 2013 nas bases de dados – Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO)
com a utilização de alguns descritores, a partir dos quais fez-se a seleção dos artigos
publicados em Língua Portuguesa com texto completo, original e primário, que retrataram a temática do marketing hospitalar e a satisfação do cliente.
Para a coleta dos dados adotou-se um instrumento no formato de quadros I e II, o
qual garantiu a minimização erros e possibilitou a precisão das informações. Após o
registro dos dados seguiu-se com a avaliação dos estudos procurando-se analisar criteriosamente, no sentido de buscar a síntese e a sistematização do conteúdo dos mesmos.
Quanto à fase das discussões dos principais resultados obtidos a partir das análises
dos referenciais da pesquisa, após organização do material, o mesmo foi comparando
entre si e depois no conjunto para a identificação de lacunas com apontamento das
sugestões para o desenvolvimento de outros estudos relacionados ao tema.
Finalmente, se estabeleceu a síntese do conhecimento o qual é apresentado por
meio desta revisão, incluindo-se os resultados finalizados e bem estruturados segundo
os critérios do instrumento de pesquisa e da avaliação dos estudos incluídos.
Portanto, ao seguir as diretrizes da revisão integrativa, entende-se a importância
deste método para conhecer as diversas opiniões sobre o tema, na perspectiva de que
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
CAMINHO METODOLÓGICO
seja possível formar uma visão crítica a respeito e ainda, para que o marketing hospitalar positivo seja uma das ferramentas aliada à busca de maior qualidade dos serviços
de saúde oferecida aos clientes.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com a utilização das palavras chave: “marketing”, “marketing hospitalar”, “marketing de serviços de saúde” e “satisfação do paciente”, localizou-se na BIREME (17%) e
SciELO (83%) 1.133 publicações no período de 2003 a 2013, que culminou na seleção
de seis artigos para compor esta pesquisa. A partir dessa localização, o material foi
codificado de A1 a A6, e organizados compreendendo o ano de publicação de forma
decrescente, possibilitando melhor disposição do material dando ao mesmo um enfoque
temporal e retrospectivo (quadros I e II).
Segundo os anos de publicação dos artigos, 32% foi publicado no ano de 2012, correspondendo a maior parte. Os anos de 2010, 2009, 2007 e 2004 somam 68%, com uma
publicação em cada ano. Contudo, tem-se que as publicações na área estudada tiveram
maior incidência nos anos mais recentes, especialmente no ano de 2012, mostrando-se
o tema como de grande relevância na atualidade. Também se evidencia a evolução dos
estudos nesse período, já que nos anos de (1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2005, 2006,
2008 e 2011) não se localizou nenhum estudo.
Quanto à abordagem e o tipo de estudo adotado na realização das pesquisas, tem-se
67% destes como estudos de abordagem quantitativa e 33% qualitativa, tendo conformidade com a modalidade de abordagem, pois as pesquisas de qualidade/satisfação tem o
interesse de quantificar, ou seja, traduzir em números as opiniões e informações coletadas
e, posteriormente, chegar a uma conclusão. Considerando o tipo de estudo, tem-se predomínio do descritivo com 83% do material coletado. Nesse caso, acredita-se que este
enfoque no estudo descritivo deve-se a atualidade do tema e a necessidade de explorar,
classificar, interpretar e descrever os fenômenos pesquisados, delimitando assim a pesquisa
descritiva, seguido do tipo exploratório, representando 17% do material.
Referente às áreas de publicação, destaca-se com 100% a área de enfermagem.
Como essa é uma ciência, então nota-se o avanço da mesma como uma das áreas que
mais publica sobre o marketing hospitalar e a satisfação do cliente/paciente, pois de
fato é considerada a que mais atua diretamente com os feedback’s, expectativas, percepções e decepções dos clientes gerando a satisfação/insatisfação do mesmo com os
serviços de saúde.
Quanto à fonte de publicação do material coletado, a Revista da Escola de Enfermagem/USP e a Acta Paulista de Enfermagem divulgaram juntas 66%, com dois
estudos cada uma. Já a Revista Latino-americana de Enfermagem e a Revista Brasileira
de Enfermagem respondem juntas por 34% das publicações. Desta forma, nota-se que
os periódicos de publicação paulista tem apresentado maior quantidade de artigos
envolvendo pesquisas de marketing e satisfação do cliente. Quando se avalia o local
de publicação, tem-se 83% publicado na cidade de São Paulo/SP seguida de Brasília/
DF com 17%, mostrando que os grandes centros apresentam maior influência nas
pesquisas referentes ao marketing hospitalar e a satisfação do paciente, o que coloca
91
a Região Sudeste em posição de destaque quando se trata de divulgar pesquisas nesta
temática.
Com relação ao quantitativo de autores participantes da mesma pesquisa, tem-se
um predomínio dos estudos com dois autores representando 66%, seguidos de artigos
com quatro e cinco autores totalizando 34% do material. Diante disso, pode-se notar
que as pesquisas realizadas com a participação de menos autores, ainda é muito forte
entre os pesquisadores na área estudada.
Os dados caracterizados nos remetem a uma necessidade de mais publicação e
atenção da enfermagem e demais áreas de estudos para a importância do marketing
hospitalar frente à qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos seus clientes, dos
benefícios que o mesmo leva ao cliente e da satisfação do cliente frente ao serviço,
daí a importância de torná-lo mais presente no meio hospitalar e dos serviços, no
geral.
Ressalta-se que, apesar de ter sido encontrado grande acervo de teses, dissertações
e monografias relacionadas ao marketing hospitalar e suas perspectivas e desafios, por
outro lado, quando se trata de pesquisas no formato de artigos originais e primários,
ainda é escasso esse acervo em nível nacional.
Cód.
Ano de
publicação
Tipo de
Abordagem/
tipo de
Estudo
Área de
publicação
Fonte de
publicação
Local de
publicação
Nº de
autores
por
Estudo
Enfermagem
SCIELO/Revista
da Escola de
Enfermagem/
USP
São
Paulo/SP
05
Enfermagem
SCIELO/Acta
Paulista de
Enfermagem
São
Paulo/SP
02
São
Paulo/SP
02
A1
Responsividade
do serviço de
enfermagem na visão
do cliente
2012
Quantitativa.
Descritivoexploratório.
A2
Grau de satisfação
de usuários de um
hospital privado
2012
Quantitativa.
Descritivoexploratório.
A3
Análise da satisfação
dos usuários de um
hospital privado
2010
Quantitativa.
Descritivoexploratório.
Enfermagem
SCIELO/Revista
da Escola de
Enfermagem/
USP
2009
Quantitativa.
Estudo
descritivo,
de campo e
retrospectivo.
Enfermagem
BIREME/Acta
Paulista de
Enfermagem
São
Paulo/SP
04
Assistência hospitalar:
avaliação da satisfação
dos usuários durante
seu período de
internação
2007
Qualitativa.
Descritivoexploratório.
Enfermagem
SCIELO/
Revista Latinoamericana de
Enfermagem
São
Paulo/SP
02
Encontros de serviços
e satisfação de clientes
em hospitais
2004
Qualitativa.
Exploratório.
Enfermagem
SCIELO/Revista
Brasileira
de
Enfermagem
Brasília/
DF
02
A4
A5
A6
92
Títulos dos Estudos
Satisfação de clientes
sobre cuidados de
enfermagem no
contexto hospitalar
Fonte: Material publicado no período de 2003 a 2013.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
Quadro I: Caracterização dos artigos
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
A partir dos resultados evidenciados no material coletado, pode-se identificar
diversos aspectos convergentes e divergentes que formam o conhecimento acerca do
marketing hospitalar como estratégia para a satisfação do cliente, bem como os aspectos
que os influenciam.
Dentre os aspectos convergentes estão o serviço de enfermagem como adequado e satisfatório, a avaliação do nível de satisfação, a satisfação como conquista do
cliente e por fim, o reconhecimento da enfermagem como essencial para a assistência
exercendo influência na satisfação do cliente. No que diz respeito aos aspectos divergentes tem-se a visão do cliente quanto à equipe de enfermagem e o reconhecimento
por parte destes de quem são os profissionais que compõem a equipe (enfermeiro,
técnico em enfermagem e auxiliar de enfermagem), a estrutura física dos hospitais
apresentando aspectos positivos e negativos gerando assim, satisfação e também
insatisfação do cliente.
Neste sentido, os artigos A1, A2 e A3 evidenciam os níveis de satisfação de clientes
a partir do modelo avaliativo de Parasuraman que avalia a qualidade funcional a partir
de dimensões, de forma que a responsividade, garantia e confiabilidade são as que mais
geram a satisfação do cliente e estão relacionadas ao recebimento de atenção, fornecimento de informações, interesse demonstrado pela equipe multidisciplinar com relação
ao usuário. Neste mesmo tocante evidenciam-se os aspectos insatisfatórios na visão do
cliente/paciente, sinalizado nos artigos A2, A3 e A4 as necessidades de melhores estruturas físicas, qualidade das refeições, limpeza do banheiro, quarto e o barulho durante
a noite (RODRIGUES et al., 2012; PENA; MELLEIRO, 2012; CRUZ; MELLEIRO,
2010; LOPES et al., 2009).
No que diz respeito à satisfação dos clientes com o serviço de enfermagem os
artigos A1, A2, A3, A4, A5 e A6 referem-se como satisfatório e adequado, de forma
que os usuários contemplam a enfermagem como essencial na assistência hospitalar
e evidenciam seu empenho/esforço e atenção ao paciente (RODRIGUES et al., 2012;
PENA; MELLEIRO, 2012; CRUZ; MELLEIRO, 2010; LOPES et al., 2009; PAIVA;
GOMES, 2007; MOURA; LUCE, 2004).
Os procedimentos de enfermagem também avaliados nos artigos A3, A4 e A5
referem-se à avaliação como uma medida funcional, já que o usuário não está preparado
para avaliar os aspectos técnicos-científicos e a competência do cuidado prestado, desta
forma entende-se que a satisfação está na cordialidade, na cortesia, confiança ao exercer
o cuidado e posicionamento do enfermeiro frente a assistência (CRUZ; MELLEIRO,
2010; LOPES et al., 2009; PAIVA; GOMES, 2007).
O marketing hospitalar sugere que as estratégias mercadológicas devem ser implementadas para gerar não somente lucro/capital, mas também satisfazer o cliente e a
sociedade, de forma que os mesmos se tornem proliferadores de propaganda favorável,
indicando a unidade para demais pessoas e exercendo de forma indireta marketing positivo da unidade. Neste tocante A2 e A3 evidenciam que o cliente satisfeito apresenta
maior tendência a indicar o serviço a familiares e/ou amigos (PENA; MELLEIRO,
2012; CRUZ; MELLEIRO, 2010).
93
Segundo os artigos A1, A2, A3, A4, A5 e A6 a enfermagem é essencial para a
assistência do cliente e exerce grande influência na satisfação direta e indireta, porém
o artigo A5 retrata a visão insatisfatória dos mesmos ao perceberem a carência no quadro de profissionais e a percepção dos mesmos sobre a grande demanda de serviço do
enfermeiro, além de ser também notada a dificuldade em reconhecer e diferenciar o
profissional enfermeiro e o técnico em enfermagem (RODRIGUES et al., 2012; PENA;
MELLEIRO, 2012; CRUZ; MELLEIRO, 2010; LOPES et al., 2009; PAIVA; GOMES,
2007; MOURA; LUCE, 2004).
Os artigos A1 e A4 mostram sobre a importância da pesquisa de satisfação do cliente
quanto ao trabalho da enfermagem no sentido do enfermeiro agregar conhecimento para
prestar um serviço melhor, de forma a contemplar o cliente e satisfazê-lo, utilizando-a
como estratégia/ferramenta para implementar novos métodos de trabalho (RODRIGUES
et al., 2012; LOPES et al., 2009).
Portanto, tem-se a extrema responsabilidade não só em prestar o serviço, mas em
avaliá-lo, considerando as diversas esferas avaliativas e utilizando-se de indicadores
para melhor elucidar os achados, estas medidas/estratégias ajudam e fundamentam uma
assistência de qualidade a qual se reflete na satisfação do cliente/paciente.
Quadro 2: Síntese dos resultados dos artigos incluídos nesta revisão
Código
Estudo
Título
Resultados do Estudo
A expectativa criada pelo indivíduo no momento da hospitalização e a
percepção que ele tem do cuidado que recebe enquanto está hospitalizado
são pontos que irão definir o seu grau de satisfação. A equipe de
indivíduo hospitalizado, pois, permanece a maior parte do tempo ao lado
do mesmo, prestando-lhe cuidados específicos desde a internação até a alta
hospitalar.
Responsividade
A1
do
serviço
de
enfermagem na visão
do cliente
A responsividade do serviço de enfermagem do hospital em estudo foi
qualificada como Adequada, ou seja, o intervalo entre a satisfação total e a
satisfação relativa foi igual a zero (GAP = 0%).
Acredita-se que a avaliação da qualidade do cuidado de enfermagem por
meio de indicadores, como a responsividade, pode ser utilizada no sentido de
reforçar o desejo natural dos profissionais da saúde em melhorar o cuidado,
ao mesmo tempo, em que funciona como uma forma de compreender a
qualidade deste cuidado
94
continua...
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
enfermagem, por sua vez, ocupa um papel essencial na assistência ao
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
A2
A3
Grau de satisfação
de usuários de um
hospital privado
Análise da satisfação
dos usuários de um
hospital privado
A dimensão tangibilidade é a que apresenta maior variação de satisfação
entre seus atributos. O item com avaliação mais positiva foi “limpeza do
quarto” com 266 (92,4%) usuários satisfeitos e o item com menor pontuação
foi “nível de barulho à noite para
dormir” com 235 (81,6%) usuários.
Os níveis de satisfação para a dimensão confiabilidade que foram os
mais elevados entre as cinco dimensões, apresentando variação entre 277
(96,2%) no item “cuidados da equipe de enfermagem” e 249 (86,5%) em
“organização do atendimento inicial”.
Quanto à dimensão responsividade os maiores níveis de satisfação estão
entre os atributos: empenho da equipe médica com 271 (94,1%) usuários
satisfeitos, empenho da equipe de enfermagem com 267 (92,7%) usuários
eregularidade nos horários das refeições com 267 (92,7%) usuários. Os
atributos com menor nível de satisfação foram: tempo de espera para
o atendimento inicial com 217 (75,3%) usuários e tempo de espera para
atender a campainha com 231 (80,2%) usuários.
Na dimensão garantia, observa-se que nos níveis de satisfação elevados em
relação aos itens “educação da equipe”.
de enfermagem” com 277 (96,2%) participantes satisfeitos e “orientação
sobre o tratamento pós-alta” com 277 (96,2%), ambos com mesmo índice
de satisfação, e a educação da equipe médica com 276 (95,8%) usuários
satisfeitos.
Quanto à dimensão empatia, os atributos melhores avaliados foram:
“respeito à privacidade” com 274 (95,1%) usuários, “atenção da equipe de
enfermagem” com 272 (94,4%) usuários e “atenção da copeira” com 271
(94%) usuários. O atributo com menor nível de satisfação foi o “atendimento
da nutricionista” com 112 (76,2%) usuários satisfeitos.
Observa-se que 259 (90%) usuários entrevistados demonstraram intenção
em indicar o hospital para parentes
ou amigos. Foram notados também elevados índices de confiança no
hospital expressados pelos participantes do estudo, e 132 (45,8%) usuários
relataram sentir total confiança no referido hospital, 133 (46,2%) referiram
bastante confiança, 20 (6,9%) usuários, moderada confiança e apenas três
(1,1%) apresentaram pouca confiança no hospital.
O índice geral de satisfação foi de 276 (95,8%) usuários.
Os atributos que mais geram satisfação, ordenadamente: 1. Atençãointeresse da equipe médica; 2. Atenção-interesse da equipe de enfermagem;
3. Educação da equipe de enfermagem; 4. Cuidados prestados pela equipe
de enfermagem; 5. Qualidade da enfermagem diurna; 6. Atenção da copeira
com a refeição; 7. Limpeza do quarto; 8. Privacidade.
Os atributos que mais geram insatisfação, ordenadamente: 1. Qualidadesabor da refeição; 2. Instalações do banheiro; 3. Tempo de espera para
atendimento inicial; 4. Barulho durante período noturno.
A satisfação está relacionada ao recebimento de atenção, ao fornecimento
de informações e ao interesse demonstrado pelo médico com relação ao
usuário.
Os usuários demonstram estar satisfeitos com serviço de enfermagem, porém
considera-se uma medida de qualidade funcional do cuidado, já que o usuário
não é capacitado para avaliar a qualidade técnica do cuidado prestado.
Pode-se inferir que os atributos de garantia, confiabilidade e responsividade
são os que mais geram satisfação ao usuário.
Os usuários satisfeitos apresentam a tendência de se engajar em propaganda
favorável para a instituição, a grande maioria dos usuários entrevistados
indicaria o serviço com certeza.
A confiança que os usuários demonstram para com o hospital é em sua
maioria total.
continua...
95
A maioria dos pacientes ficou satisfeito com os serviços de enfermagem
prestados e a média de satisfação dos pacientes quanto aos procedimentos
de enfermagem foi de acima de 99%.
Os pacientes não estão preparados para avaliar os cuidados de enfermagem
quanto ao aspecto técnico e competência profissional, quando lhes são
A4
Satisfação de clientes
sobre cuidados de
enfermagem
no
contexto hospitalar
oferecidas oportunidades, expressam sua opinião referente à interação com
a equipe e o impacto que as ações assistenciais lhes causaram.
A enfermagem deve ouvir a opinião dos pacientes acerca do serviço
prestado, utilizando-se disso como estratégia e ferramenta para implementar
novos métodos de trabalho.A satisfação do cliente é decorrente do processo
de atendimento de suas expectativas e necessidades.
No tocante à estrutura, os aspectos tangíveis se relacionaram às deficiências
das instalações; Quanto a limpeza do ambiente foram apresentadas opiniões
satisfatórias e insatisfatórias; Quanto à manutenção das condições dos
banheiros, foi apontada como insatisfatória, com unanimidade entre os
participantes.
Em relação aos recursos humanos, os usuários perceberam a carência do
quadro de pessoal.
A avaliação da estrutura incluiu ainda a habilidade técnica da equipe
de enfermagem e o saber fazer. A habilidade técnica relacionou-se ao
desempenho técnico e ao comportamento do cuidador. Avaliação do
desempenho dos profissionais ficou na dimensão
técnica e de maneira muito limitada, porque eles não tinham conhecimento
científico suficiente para avaliar se um cuidado era bem feito, ou não, e na
dimensão humana através da relação que se estabeleceu entre esses e os
A5
Assistência hospitalar:
avaliação da satisfação
dos usuários durante
seu período de internação
A alimentação foi considerada boa para a maioria e citaram a apresentação
da comida, o modo de preparo e a quantidade, como aspectos positivos.
A falta de pessoal e a sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem
também foram apreendidas pelos usuários e apontadas como geradoras de
insatisfação do cliente.
Percebeu-se, ainda, que os sujeitos conseguiram identificar entre os
profissionais de saúde, prioritariamente o médico e a equipe de enfermagem.
Na opinião deles, o atendimento médico foi considerado satisfatório por
unanimidade, ressaltando a pontualidade do atendimento como fator
importante. Quanto ao atendimento de enfermagem, os participantes
demonstraram certa desinformação e confusão em relação à categoria
profissional. Quando se referiram ao enfermeiro, na realidade estavam se
referindo aos profissionais de nível médio.
96
continua...
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
profissionais que cuidaram de sua saúde.
conclusão.
Foram identificados três processos que influenciam na satisfação do cliente
a partir dos encontros de serviço: admissão, internação e alta.
1: Os encontros de serviço decorrentes do processo de admissão influenciam
a satisfação do cliente atendido no hospital.
2: Os encontros de serviço decorrentes do processo de internação
influenciam a satisfação do cliente atendido no hospital.
3: Os encontros de serviço decorrentes do processo de alta influenciam a
satisfação do cliente atendido no hospital.
Além disso, pode-se inferir que a satisfação geral do cliente é resultante dos
múltiplos encontros de serviço que ocorrem no processo de atendimento,
isto é, todos os encontros têm influência na satisfação, levando à quarta
proposição:
4: A satisfação geral do cliente com o atendimento recebido no hospital é
resultante dos múltiplos encontros de serviço que ocorrem no hospital.
A6
Encontros de serviços
e satisfação de clientes
em hospitais
Considerando a expressiva quantidade de incidentes críticos relatados
decorrentes do processo de internação, parece ser possível afirmar que,
dentre os três processos, este é o que maior influência exerce na satisfação
do cliente:
5: Os encontros de serviço decorrentes do processo de internação são os que
maior influência exercem na satisfação do cliente.
Ainda em relação a internação, as entrevistas com clientes evidenciaram
que praticamente metade da quantidade de incidentes descritos envolviam
situações com a enfermagem.
Este fato conduziu a elaboração de outra proposição:
6: Os encontros de serviço com a equipe de enfermagem são os que maior
influência exercem na satisfação do cliente com o hospital.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
Fonte: Material publicado no período de 2003 a 2013.
Quanto às influencias da qualidade da assistência sobre o marketing hospitalar tem
por base as estratégias mercadológicas que visam à satisfação e posteriormente a fidelização do cliente/paciente. Desta forma, o mesmo deve ser visto como uma ferramenta
que facilita a identificação das necessidades e anseios da população para atendê-los de
forma que crie um vínculo e estabeleça outros vínculos, formando assim, uma cadeia
favorável à instituição que o utiliza. Neste contexto, tem-se como o produto do marketing hospitalar a satisfação do seu cliente, da mesma forma que em qualquer outra
empresa, o hospital também oferta serviços, neste caso, ligados ao bem mais valoroso
do ser humano – a saúde.
A satisfação do cliente/paciente é o retorno positivo que o mesmo dá ao hospital
quando ele é alvo de uma boa assistência e que não está ligada unicamente aos profissionais que o assistem, mas também ao estado físico da unidade, qualidade da refeição
oferecida, quadro de pessoal, organização da unidade, bem como dos serviços prestados
desde a admissão a alta hospitalar, compreendendo profissionais de diversos níveis, como:
o condutor do paciente que tem por função conduzi-lo entre os serviços hospitalares ao
97
98
CONSIDERAÇÕES
Apesar de esta pesquisa ter sido desenvolvida com a inclusão de seis estudos,
afirma-se que os mesmos possibilitaram maior entendimento acerca da necessidade
súbita das instituições de saúde estabelecerem um vínculo satisfatório com seu cliente
para que a qualidade da assistência somada à satisfação do paciente se torne sua principal
ferramenta de marketing hospitalar. Ressalta-se que a produção científica no formato de
artigo, sobre a temática é bastante limitada, pois sobressaem em maior número as publicações produzidas em nível de Pós-Graduação, entre elas, as monografias, dissertações e
as teses, o que para nós dá menos visibilidade ao tema no formato de artigo.
Pôde-se perceber que existe uma necessidade real da atenção da enfermagem e
demais campos do conhecimento científicos em desenvolver estudos fundamentados
nas estratégias de marketing hospitalar voltadas para a satisfação do cliente/paciente,
especialmente para colaborar os usuários nas suas opções quanto aos serviços de saúde
com maior qualidade para cuidar dele.
Desta forma, esta pesquisa tende a contribuir diretamente com a classe de profissionais que atuam na área do marketing da saúde, pois, além de abranger mais um campo
de atuação, também envolve os estabelecimentos de saúde ao remeter à uma saúde do
“século XXI”, menos arcaica e sacerdotal, desmitificando a visão de que o profissional
de saúde atua como legado e não como uma profissão.
Portanto, realizar este estudo significou adquirir uma nova visão do que é “ser enfermeiro”, o mesmo não deve limitar-se a execução de suas práticas/cuidados única e
exclusivamente, mas realizá-las da melhor forma, com atenção e respeito ao seu cliente, e avaliá-las rotineiramente. Foi possível perceber que a avaliação da satisfação do
cliente é uma ferramenta imprescindível do trabalho do enfermeiro, para que reflita no
emprego de novas rotinas, novos métodos, enfim, novo modo de fazer-se enfermeiro.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
médico ou enfermeiro que lidam integralmente e diretamente com a saúde do paciente.
Desta forma a “boa” assistência é vista como uma estratégia de marketing por ser um
processo gerador de satisfação (MOURA; LUCE, 2004).
A qualidade da assistência prestada no meio hospitalar reflete sobre a “fama” que
o hospital carrega e a mesma está estritamente ligada à satisfação do cliente, de forma
que os clientes satisfeitos interagem com amigos, familiares e com sociedade em geral,
gerando proliferação do marketing positivo da unidade e de seus profissionais, porém
da mesma forma que tem-se satisfação também se é alvo de insatisfação e esta deve
ser afastada, pois reflete num marketing negativo (PENA; MELLEIRO, 2012; CRUZ;
MELLEIRO, 2010).
Ante a essas respostas, o marketing hospitalar deve ser entendido como um parceiro
para o hospital, desmitificando a visão do marketing ligado à arrecadação monetária,
deve propiciar cada vez a conquista de novos clientes, gerando recursos financeiros e
humanos, agregando valor à própria imagem, de forma que os clientes se tornem alvo
iminente da satisfação.
O hospital que é voltado ao marketing ou que emprega-se o termo “hospital-empresa”
apresenta vantagem sobre os que não dão relevância ao assunto, pois estes visam mais
que simplesmente atender seu cliente, estão destinados a buscar a satisfação do mesmo.
PATIENT SATISFACTION AS HOSPITAL MARKETING STRATEGY TO GET
CLIENTS
Abstract: integrative review this we used six articles in order to examine the quality of
care as evidenced hospital marketing strategy in national publications between 20032013 with the analysis and synthesis of data was identified convergent and divergent
aspects, leading us to say about the importance of health institutions to establish links
with their customers through the quality of care.
Keywords: Marketing. Hospital marketing. Marketing of health services. Patient
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satisfaction.
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CRUZ, W. B. S.; MELLEIRO, M. M. Análise da satisfação dos usuários de um hospital privado. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 147-53, 2010.
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estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
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Aprovado em: 23.10.2014.
LUIZ FERNANDO NEGRE SILVA
Acadêmico Graduando em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(PUC Goiás). E-mail: [email protected].
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MARIA APARECIDA DA SILVA
Enfermeira. Mestre pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da PUC Goiás.
Orientadora do estudo.
estudos, Goiânia, v. 41, especial, p. 87-100, out. 2014.
* Recebido em: 16.10.2014
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