Sabedoria Budista

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Sabedoria Budista
Esse texto são anotações minhas feitas durante uma palestra que assisti de um filósofo.
São palavras dele e meu conseqüente desenvolvimento sobre o tema abordado.
A religião tem o dever de aproximarmo-nos ao nosso coração. E o budismo
faz isso. A base do ensinamento do budismo é: a eliminação da dor. O budismo nasceu
em resposta aos bramanismos, em que, em alguns aspectos, já estava em decadência.
Quem nascia numa casta, entendia o hinduísmo, que devia morrer nessa casta. Fugindo
assim de sua idéia original em que iam para determinada casta por natureza e não por
nascimento. O hinduísmo dava nessa época muito valor ao ritual, e não ao significado.
Os estóicos no ocidente tinham uma doutrina semelhante ao budismo, em que dizia que
o certo é nos elevarmos a divindade e não tentar puxar a divindade para baixo. O fato do
budismo evitar de falar no nome de Deus, não quer dizer que não creiam em uma
divindade. Só que eles consideravam esse ser Deus algo tão abstrato, metafísico e
elevado, que até evitavam falar Dele. O título de Buda no oriente é semelhante ao título
de Cristo no ocidente. É aquele que ver todas as coisas com a luz da verdade.
A filósofa Helena Blavatsky diz para estudarmos qualquer religião num aspecto
histórico, mítico e místico. Por exemplo, consideravam Tróia apenas um mito, depois
descobriram que existiu. Mas não se deve ver ao pé da letra o mito, mas de maneira
simbólica, como a mitologia grega. Às vezes, uma atitude simples vale mais do que mil
palavras. Uma das história de Buda diz que antes de um sermão, de uma palestra, Buda
entregou uma flor a alguém, e um dos discípulos, por causa dessa atitude de Buda,
chegou ao entendimento de algo e atingiu a iluminação, o nirvana. Depois Buda foi
embora por que atingiu seu objetivo naquele dia: levar alguém a iluminação, ao nirvana.
O nome de batismo de Buda foi Siddharta Gautama. O imperador Asoka foi o principal
expoente que expandiu o budismo em 273 a.C. Siddharta quer dizer “aquele que tem o
poder”. E Gautama era o nome da casa sacerdotal dele e quer dizer “pastor de vaca”.
Que simboliza o que dominava as forças da natureza. As fontes singalesas diz que ele
nasceu em 623 a.C., as fontes siamesas diz que ele nasceu em 685 a.C. já a análise
histórica diz que foi em 563 a.C. É de família nobre, Sudhodana é seu pai, que era um
rei. Mayâ foi sua mãe. O nome da mãe dele, era o mesmo nome da mãe de Hermes na
Grécia Antiga. Na tradição oriental Maya quer dizer “ilusão”. Buda nasceu no mês de
maio, belo, ficou órfão depois de 7 dias de seu nascimento. Sua tia o criou. Vishvamitra
é seu instrutor. Aprende muito rápido, se destacava intelectualmente e fisicamente. Era
introspectivo. Quando adolescente visitou o oásis de Lumbini, que dizem que foi o local
de nascimento de Buda. Passou a infância no luxo e no ócio. Inquieto, pensador,
bondoso. Inclinações místicas alarmaram o rei, que apressou o casamento de Buda. A
princesa Gopa, filha do rei Koli, foi à escolhida. Depois de uma série de provas
consegue a mão de Gopa para casamento. Passa 4 anos com ela onde tem um filho
chamado Rahula. Futuramente tanto Gopa, quanto Rahula, se tornam seus discípulos.
Depois de 4 anos vira um monge peregrino. Encontrando yoguis, mestres, faquires.
Funda o primeiro grupo de discípulos. 45 anos de peregrinação. Funda a Sangha.
Pelo fato de permitir mulheres a entrar nessa “igreja”, nasce boatos e escândalos, porém
Buda limpa essas histórias. Morreu no bosque de Sala, debaixo de um Sândalo, com
alguns discípulos. Depois de sua morte teve alguns cataclismos e tormentas.
Os 3 evangelhos fundamentais de Buda são: Asvagosha Bodhisattva, Mahavastu,
Lalita Vistara, esse último conta as histórias das reencarnações passadas de Buda. Onde
o ponto em comum é a entrega de Buda ao que se propunha a fazer. Diz que quando
Buda nasceu, a mãe de Buda disse que sonhou indo a uma montanha bem alta e se
encontrando com os 4 senhores dos 4 cantos da Terra, onde ela bebe algo oferecido por
esses senhores para se purificar, e depois um elefante branco, símbolo da sabedoria,
roça seu ventre com a tromba. Logo depois ela fica grávida de Buda. Um sábio ao ver o
bebê Buda, chorou longamente, pois não viveria o suficiente para ver ele adulto. Dizem
que quando Buda nasceu deu 4 passos aos 4 cantos cardiais, onde nascia flores de lótus
aos seus pés. O pai cerca-o de felicidade desde criança, excluindo a dor, a velhice e a
morte. Mas mesmo assim ele, Siddharta Gautama, o Buda, permanece inquieto. Depois
ele sai para conhecer a cidade, e o pai prepara o caminho que ele iria percorrer tirando
velhos, mortos e doentes do caminho. Mas mesmo assim Siddharta encontra um morto,
um velho e um doente. E a partir dali ele parte para sua peregrinação com o objetivo de
cessar a dor.
Primeiramente vira um asceta, e vive em jejum e em profunda meditação. Ele
fica tão debilitado que uma moça oferece um pouco de arroz, e depois que ele come o
arroz, ele ver a beira do rio, um mestre ensinando o seu discípulo num barco como deve
afinar o instrumento musical, nem muito agudo, nem muito grave. E partir dali Buda
tem uma intuição do “caminho do meio”, para sair dos extremos, e procurar viver em
equilíbrio fisicamente e intelectualmente. E a partir dali ele deixa de ser um asceta e
toma uma decisão: entrará em profunda meditação e só sairá desse estado quando
atingir o nirvana, a iluminação. E ele senta na posição de da flor de Lótus a beira de
uma árvore. O Deus Mara, da ilusão, manda seu exército de demônios atirarem flechas
que quando chegam próximo a Buda, se transformam em flores. Depois esse Deus
manda suas 3 filhas seduzirem Buda, sem sucesso. E depois esse Deus pergunta a Buda:
“Quem é sua testemunha?” e Buda toca a terra, que treme, e ele diz: “A terra é minha
testemunha”. O exército de demônios com medo vão embora, e o Deus Mara deixa-o
em paz. Buda atinge a iluminação e depois diz as 4 nobres verdades e o nobre óctuplo
caminho. As 4 nobres verdades são: a existência da dor, a causa da dor, a cessação da
dor, a libertação da dor. A partir da quarta verdade, se chega ao óctuplo nobre caminho
que é: retas intenções, retos pensamentos, retas palavras, reta conduta, reto meio de
vida, reto esforço, reta atenção, e por último, o mais difícil de fazer é: reta concentração
ou meditação. Depois de sua morte, diz a tradição budista, que ele reencarna mais umas
pouquíssimas vezes para reorganizar essa nova religião que estava surgindo que é o
budismo.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
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