Apresentação do PowerPoint

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DR. PAULO KAWANO
DR. PAULO KAWANO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
DE ESFORÇO
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP
Departamento de Urologia
Dr. Paulo Roberto Kawano
DR. PAULO KAWANO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA ESFORÇO
• ICS: Perda involuntária de urina1
• Problemas sociais e de higiene:
grande custo socio-econômico: 30
milhões os EUA2
• 15 a 30% das mulheres em todas as
idades3
1.The International Continence Society. Urology. 2003; 2.Chalker e Whitmore, 1991; 3. Blaivas JG: Scand J Urol Nephrol, 1988.
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA ESFORÇO
• Nos lares: sub-diagnosticada podendo
chegar a 50% 2.
• É uma das novas ¨epidemias¨ do século
XXI. 1
• Problema de saúde pública: isolamento
social.
1.Norton P: Urinary incontinence in women.Lancet 2006; 2. Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007.
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FATORES ETIOLÓGICOS
•
Desequilíbrio entre as forças de retenção e expulsão da urina
•
Multifatorial
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DIAFRAGMA PÉLVICO
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DIAFRAGMA UROGENITAL
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• Gravidez:
-
Tensão sobre a musculatura pélvica
Ruptura das fibras musculares perineais
Nulíparas:7%, mais que 3 filhos: 14%1
• Cirurgias abdominais prévias
- Histerectomias (20% versus 16,4%)1
- Cirurgias TGU
1. Milsom et al: J urol. 1993.
• Obesidade
- Aumento da pressão intra-abdominal2
2.Richter, 2010, Brown JS, 1996
• Patologias SNC
- AVC
- Trauma raquimedular
- Doença Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, etc
Botelho et al: Acta Cirurgica, 2007.
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DIAGNÓSTICO
• Fácil:
- História
- Exame físico
• Subdiagnóstico
- Vergonha ?
- Desinformação?
- Despreparo médico?
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AVALIAÇÃO CLÍNICA
• História clinica detalhada:
• Informações objetivas
• Informações subjetivas
• Exame físico completo
• Presença de distopias
• Aspecto mucosa genital
• Outras alterações associadas
Questionários, diário
miccional, pad test
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AVALIAÇÃO CLÍNICA
• História miccional:
- Tempo, evolução, necessidade de forros
- Diferenciar: perda de esforço e urgência
• Antecedentes clínicos e cirúrgicos
- Eventos precederam IUE: medicamentos
- Cirurgias pregressas para IUE
Siroky MB:The history and examination in urology, 1991.
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EXAME FÍSICO
• Avaliação dos músculos do assoalho pélvico
Paciente em posição ginecológica
Visualização da contração
(Função perineal objetiva)
Contração voluntária
Sensibilidade
(Toque bidigital)
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EXAME FÍSICO
• Constatação e quantificação da
incontinência
• Exame ginecológico detalhado:
- Prolapsos:
cistocele, retocele, enterocele, útero
- Vaginites, atrofia, etc
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DIÁRIO MICCIONAL
• Todas as pacientes (limitações)
• Avaliação dos resultados: eficácia terapêutica
• Anotação de todos os eventos miccionais por 2 ou 3 dias:
• Ingesta hídrica
horário, volume
• Micções
• Número de forros utilizados
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DIÁRIO MICCIONAL
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TESTE DO ABSORVENTE (PAD TEST)
• Importante na avaliação objetiva da perda urinária;
• ICS: 2 ou 12 a 24 horas
• Positivo: perdas superiores a 1 grama
• Classificação IU:
- 1 a 10 gramas: leve
- 1 a 50 gramas: moderada
- 51 a 100 gramas: severa
- Maior que 100 gramas: muito severa
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ESTUDO URODINÂMICO
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ESTUDO URODINÂMICO
•
•
Função de armazenamento e esvaziamento do TUI
Controversa
Colocar uma urodinamica
• Fluxometria
• Cistometria
• Estudo miccional
(fluxo / pressão)
(PPE< 60cm H2O)
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TRATAMENTO
HISTÓRIA
AVALIAÇÃO CLINICA
EXAME FISICO
DESEJO DO PACIENTE
EXAMES COMPLEMENTARES
Hipermobilidade
AFA boa
TRATAMENTO
CONSERVADOR
DEI
Prolapso genital associado
AFA ruim
TRATAMENTO
CIRURGICO
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• Indicações:
– IUE leve a moderada
– Pacientes:
* Não desejam cirurgia
* Contra-indicações para cirurgia
* Aguardam cirurgia
• Objetivo:
– Minimizar impacto IUE
– Fortalecimento muscular
– Consciência
1. Abrams P et al. Neurourol Urodyn.2010.
2. Fritel X et al. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2010.
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• Baixo custo
• Aconselhamento do estilo de vida / Terapias comportamentais:1,2
- redução de cafeína (GR: B)
- perda de peso (GR: A, NE:1)
- controle de obstipação (GR: C)
- adequação ingesta hídrica (GR: B)
- controle tosse crônica (fumo) (GR: C)
• Terapias reabilitação AP
1. Abrams P et al. Neurourol Urodyn.2010.
2. Fritel X et al. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2010.
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• REPOSIÇÃO HORMONAL:
Pacientes pós menopausa
- Sistêmica:
Estrogênio oral:não indicada (NE:2, GR:B)1
- Tópica
1. Bettez M et al. Canadian Urological Association, an Urol Assoc J. 2012 Oct; 6(5): 354–363.
• EXERCÍCIOS PÉLVICOS
- Arnold Kegel, 1940.
- Séries curtas, 3 vezes ao dia
- Resultados: 28% cura, 60% melhora2.
2. Moreira e Amaro: Uroginecologia e Cirurgia Vaginal, Roca,2001.
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• EXERCÍCIOS PERINEAIS
Exercícios supervisionados
3 xx / semana
14 semanas
88 % de bons resultados1
1. Moreira e Amaro 1999
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• ELETROESTIMULAÇÃO
– Alta freqüência: 30-60Hz
– Reflexo pudendo: contração músculos AP
– Aplicações diárias, 20 minutos
2
─
Contra-indicações:
– Indicação:
•– Gravidez
IUE genuína
•– Infecções
vaginais
Associação
Hip. Detrusora (baixa freq: estimulo aferente pudendo)
• Menstruação
• Implantes
metalicos locais
1
– Resultados
: cura 30 a 50%, melhora 6 a 90%.
• ITU
2. Richardson et al:Urolgy, 1996.
1. Yamanishi et al: Int Urogynecol J, 1998.
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TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO
• CONES VAGINAIS
– Contração musculatura AP, s/ ↑ pressão abdominal (Fibras tipo I)
– Sessões: 10 a 20 minutos, 2x/dia.
– Aumento progressivo
– Melhora: 30 a 60%1
– Terapia conservadora de primeira linha2
1. BO, K. - Vaginal weight cones. Acta Obstet. Gynecol. Scand 1995.
2. Agency for Health Care Policy and Rsearch, USA, 1996.
unesp
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DA IUE
• Correção das distopias associadas:
- Cistocele
- Retocele
- Útero
• Perineoplastia
• Correção da incontinência
unesp
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INJEÇÃO PERI-URETRAL
• 1938: Murless: 20 casos
– 60% sucesso
• Indicações:
– IUE leve sem hipermobilidade
– Pacientes idosas ou elevado risco
• Resultados:
– Limitado e de curto prazo (GR:B)1,2
•
•
48% em 12-23 meses;
32% em 24-47 meses
– Necessidade re-aplicações
– Inferiores aos slings1:
•
•
77,7% (esfincteriana)
25% (hipermobilidade)
1. Shamliyan TA et al. Ann Intern Med. 2008;
2. Blaivas JM et al. J Urol. 2010
3. Pycha et al. Eur Urol, 1998.
unesp
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SLING AUTÓLOGO
•
Price, Arch surg; 1933
– sling fascia lata
• Material:
– Fáscia lata
– Fáscia reto abdominal
• Vantagens: GR:A1
– Baixo índice complicações
– Baixo custo
– Menor erosão
1.Bettez M et al. Canadian Urological Association, an Urol Assoc J. 2012 Oct; 6(5): 354–363.
• Resultados 2:
– 80 a 95% em 48 meses
2,.Blaivas et al: Success pubovaginal sling surgery. Contemp Urol, 1993.
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unesp
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OPÇÕES CIRÚRGICAS: SLING SINTÉTICO
• Execução simples e uniforme,
•
Ausência de incisões abdominais;
• Não há necessidade de sondagem
vesical de demora;
• Tempo curto da operação e da
internação.
unesp
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OPÇÕES CIRÚRGICAS: TVT
• Material sintético: prolene1.
• Vantagens:
– Anestesia local
– Rapidez
– Pouco tempo SVD
• Desvantagens:2
– Custo
– Risco sangramento
sintomas esvaziamento
• Resultados:
– Cura: 90%3 , 84,7%4
– Melhora : 6%3, 10,6%4
1.Ulmsten U et al: J Pelvic Floor Dysfunct;1996.
2. Xen et al. IBJU, 2015
3. Olsson et al: A three year postoperative evaluation of TVT. Gynecol Obst Invest,1999.
4.Nilsson GG, Umsten U, et al: Int Urogynnecol J Pelvic Floor Disfunct, 2001.
unesp
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OPÇÕES CIRÚRGICAS: TOT
• Delorm, 20071
• Vantagens:
– Anestesia local
– Rapidez
– Pouco tempo SVD
• Desvantagens2:
–
–
–
–
Custo
Treinamento
Risco hemorragia
Dor na virilha
• Resultados3:
– Semelhante ao Sling e TVT
1. Delorme E et al: Prog Urol. 2001; 11:1306-13
2.Hazewinkel M et al; Int Urogynecol J Pelvic Floor Dysfunct. 2009.
3. Bettez M et al. Canadian Urological Association, an Urol Assoc J. 2012 Oct; 6(5): 354–363.
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• Uso de cistoscopia TOT:
– Não precisa ser realizado de rotina1
– 3 casos perfuração TOT: cistoscopia
de rotina2,3
Taxa lesão vesical
subestimada4
1.Bonnet P et al:J Urol. 2005
2.Deffieux X et al: Int Urogynecol J. 2010.
3.Porena M et al: Eur Urol. 2007.
4.Xen et al. IBJU, 2015.
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OPÇÕES CIRÚRGICAS: ESFINCTER
• Dados limitados, indicação discutível1
• Considerar quando: (NE: 3, GR:B)59
- uretras não funcionantes: trauma dos
nervos pélvicos,
- DEI grave com múltiplos procedimentos
cirúrgicos prévios sem sucesso
- IUE grave com má contratilidade vesical
• Posicionamento: colo vesical
• Complicações potenciais:
- Erosão (28%),
- infecção
- Mau funcionamento
1.Mar Islah et al: World J Mens Health. 2013.
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OPÇÕES CIRÚRGICAS: ESFINCTER
• Resultados:
• Homens = mulheres1
• 85,6% continência2
• Complicações: 26,3%2
─ Infecção: 4,8%
─ Erosão: 8,1%
• Contra-indicações:2
•
•
•
•
•
•
•
Radioterapia prévia
ITU repetição
Estenose de uretra
Bexiga de pequena capacidade
Divertículo uretral
RVU alto grau
Incapacidade operar dispositivo
1.Petero VG et al: J Urol. 2006
2. Mar Islah et al: World J Mens Health. 2013.
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OBRIGADO
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