Congresso Mineiro - XVIII Congresso Mineiro de Urologia

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Epidemiologia e História natural dos pacientes com
câncer de bexiga invasor da camada muscular
Renato Beluco Corradi Fonseca
Médico Urologista
Instituto Mario Penna
Hospital Biocor
Rede Mater Dei
• Conflitos de interesse: nenhum
Distribuição geográfica do câncer de
bexiga (CB)
• Incidência varia
conforme
geografia
• Maior
frequência em
países
desenvolvidos
Ploeg M., World J Urol, 2009
CB e idade
• O risco e a
incidência do
câncer de bexiga
aumenta com a
idade
Ploeg M., World J Urol, 2009
Fatores de risco
• Consumo de tabaco e carcinógenos ocupacionais
são os maiores fatores de risco
• O cigarro é responsável por 50% e 35% dos casos
de CB em homens e mulheres, respetivamente
• Radioterapia para órgãos pélvicos também está
relacionada a um risco aumentado de
desenvolver CB
• Portanto, uma vigilância rigorosa deve ser feita
em pacientes com alta expectativa de vida
Ploeg M., World J Urol, 2009
Witjes J.A., Eur Urol, 2014
Câncer de bexiga
• Aproximadamente 330000 novos casos por
ano
• Responsável por mais de 30000 mortes por
ano
• Acomete mais homens do que mulheres
• 30% dos pacientes apresentam câncer
músculo invasivo no diagnóstico
Witjes J.A., Eur Urol, 2014
Ploeg M., World J Urol, 2009
Taxa aumentada de
complicações ?
• 1142 pacientes submetidos a cistectomia
radical e linfadenectomia pélvica (CR e LDNP)
• Complicações Clavien-Dindo 3-5: 13%
• Fatores preditores de complicações na análise
multivariada:
– Idade avançada
– Cirurgia abdominal ou pélvica pregressa
– Perda sanguínea
– ASA >2
• 128 pacientes
• Janeiro 2009 a Julho
2012
• 92% CCT
• 78% N0
1
Qual o efeito da cistectomia
com linfadenectomia pélvica
no controle do CB Músculoinvasivo ?
• Pacientes submetidos a CR e
LDNP para carcinoma de
células transicionais da bexiga
(CCT)
• Julho de 1971 a Dezembro de
1997
• Idade mediana de 66 anos
• Seguimento mediano de 10.2
anos
• Resultados:
– Para tumores confinados à bexiga, não foi
observada uma diferença de sobrevida entre
tumores não invasivos (Pis, Pa, P1) e músculoinvasivos (P2, P3a)
– Apesar de comprometimento linfonodal, 31% e
23% dos pacientes estavam vivos após 5 e 10
anos, respectivamente. Isso chama atenção para a
importância da cirurgia para estes pacientes
• Pacientes submetidos a CR + LDNP para CB
entre Janeiro de 1986 e Dezembro de 2009
• Critérios de inclusão:
– CCT
– Ausência de quimioterapia ou radioterapia neo
ou adjuvante
– Ausência de margens cirúrgicas positivas
• Seguimento mediano de 38 meses
Conclusões
• O estadio patológico é um fator de sobrevida
determinante nos pacientes submetidos a CR +
LDNP
• A CR + LDNP pode ser realizada com segurança e
proporciona um excelente controle oncológico e
baixa incidência de recorrência pélvica local
• Pacientes com extensão extravesical ou
linfonodos acometidos estão sob maior risco de
recorrência e devem ser considerados para
estratégias de tratamento adjuvante
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