Rendimento de matéria seca e desenvolvimento de capim

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
GESSYKA DE SOUZA SILVA
RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM
MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM
Boa Vista, RR
2016
1
GESSYKA DE SOUZA SILVA
RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM
MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM
Monografia apresentada como prérequisito para conclusão do Curso
de Bacharelado em Zootecnia da
Universidade Federal de Roraima.
Orientadora: Profa. Dra. Neide Maria
Lucas
Boa Vista, RR
2016
2
Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)
Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima
S586r Silva, Gessyka de Souza.
Rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Capim
Marandu com diferentes fertilizantes e calagem / Gessyka de
Souza Silva. – Boa Vista, 2016.
27 f. : il.
Orientadora: Profa. Dra. Neide Maria Lucas.
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade
Federal de Roraima, Curso de Bacharel em Zootecnia.
3
Gessyka de Souza Silva
RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM
MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM
2016
4
GESSYKA DE SOUZA SILVA
RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM
MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM
Trabalho apresentado como pré-requisito para
conclusão do Curso de Bacharelado em Zootecnia
da Universidade Federal de Roraima, defendido
em 01 de Abril de 2016 e avaliado pela seguinte
banca examinadora:
_________________________________________
Profa. Dra. Neide Maria Lucas
Orientadora/ Curso de Zootecnia - UFRR
_________________________________________
Profa. Dra Gardênia Holanda Cabral
Curso de Zootecnia - UFRR
_________________________________________
Prof. Dr. Wilson Gonçalves de Faria Junior
Curso de Zootecnia - UFRR
5
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me concedido tantas graças na minha
vida, e ter me amparado nas dificuldades, colocando muitas pessoas maravilhosas
no meu caminho e que me ajudaram a alcançar essa vitória.
Agradeço a minha mãe, que com esforço e muita batalha sempre ofertou, a
mim e minhas irmãs, o estudo e a educação para seguirmos a vida. E a minha
família, que esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis, e mesmo não
entendendo o que eu fazia estavam lá para me apoiar.
Aos professores do curso de Zootecnia e outros, que ao longo desses anos me
ensinaram mais que o conteúdo das disciplinas, contribuindo para a minha formação
como ser humano.
A minha orientadora Dra. Neide Maria Lucas, pela paciência, o incentivo a
buscar novos objetivos e por fornecer diversas possibilidades de ação ao
compartilhar esse momento decisivo na minha vida.
A Dra. Gardênia Holanda Cabral e ao Dr. Wilson Gonçalves Faria Júnior, por
aceitarem participar da banca avaliadora.
Ao seu Cléris e a dona Kênia, sem eles os dias de experimento a campo teriam
sido menos divertidos.
Em especial a Kamila Marques e Mariana Turco, as manas que eu agradeço
ter conhecido, que me apoiaram nos momentos críticos participando das muitas
empreitadas, como peneirar vários sacos de solo e contar capim.
Aos amigos, assim como todas as pessoas que viveram comigo essa
Graduação, meu sincero obrigado.
6
É preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar.
O pequeno príncipe – Antoine de Saint-Exupéry.
7
RESUMO
Este trabalho teve por objetivo avaliar a produção e desenvolvimento da B. brizantha
cv. Marandu em casa de vegetação, adubada com diferentes fertilizantes, com e
sem calagem. O experimento foi conduzido no Campus Cauamé do Centro de
Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima, localizado a 1,1 Km da BR174, sentido Boa Vista – Pacaraima, no período de dezembro a março de 2016. O
solo utilizado foi o Argissolo Amarelo ditrocoeso típico, colocados em vasos de
capacidade de 5dm3. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao
acaso em esquema fatorial com o calcário (com e sem) usando cinco adubos (três
químicos e um orgânico) e uma testemunha (sem adubo) com quatro repetições,
totalizando quarenta vasos. As características avaliadas em plântulas de B.
brizantha cv marandu consistiram em altura da planta, comprimento de raiz, matéria
seca da planta, quantidade de folhas vivas e mortas, comprimento de lâmina, largura
de lâmina, produção de matéria seca e quantidade de clorofila, realizada aos 45 dias
do plantio das sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância e as
médias significativas ao teste de Scott - knott, ao nível de 5% de probabilidade em
programa Sisvar 5.6 (FERREIRA, 2000). O esterco apresentou resultados superiores
para produção e desenvolvimento da planta no experimento, podendo ser utilizado
na adubação de gramíneas. Os parâmetros estudados são melhores compreendidos
quando se faz a composição bromatológica das plantas verificando os níveis de
nutrientes absorvidos pelas plantas. E a empresa deve fornecer as informações de
seus produtos de forma clara para evitar o uso equivocado dos mesmos que levam a
perda de investimento e insatisfação do cliente.
Palavras-chave: Brachiaria. Calcário. Adubos. Produção
8
ABSTRACT
This study aimed to evaluate the production and development of B. brizantha cv.
Marandu in a greenhouse, fertilized with different fertilizers, with and without liming.
The experiment was conducted at the Campus Cauamé of Agricultural Sciences
Center of the Federal University of Roraima, located 1.1 km of the BR-174, towards
Boa Vista - Pacaraima, from December to March 2016. The soil was Argisol yellow
ditrocoeso characteristic, placed in 5dm3 capacity vessels. The characteristics
evaluated in seedlings of B. brizantha cv. Marandu palisade consisted of plant height,
root length, plant dry weight, number of live and dead leaves, blade length, blade
width, dry matter production and amount of chlorophyll, performed at 45 days after
planting the seeds. The experimental design was completely randomized in a
factorial design with limestone (with and without) using five fertilizers (three chemical
and organic) and a control (without fertilizer) with four replications, totaling forty
vessels. Data were submitted to analysis of variance and means significant to the
Scott-Knott test, at 5% probability in Sisvar program 5.6 (FERREIRA, 2000). Manure
showed superior results for production and development of the plant in the
experiment, it can be used in the fertilization of grasses. The parameters studied are
better understood when it is the chemical composition of plants checking the levels of
nutrients absorbed by plants. The company must provide the information of their
products clearly to prevent the misuse of the same that lead to loss of investment
and customer dissatisfaction.
Keywords: Brachiaria. Limestone. Fertilizers. Production
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –
Tabela 2 –
Tabela 3 –
Tabela 4 –
Tabela 5 –
Características químicas do Argissolo Amarelo distrocoeso típico
usado no experimento rendimento de matéria seca e
desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando
diferentes fertilizantes e calagem.....................................................
Dados meteorológicos relativo ao período do experimento de
rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria
brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e
calagem.............................................................................................
Produção de Matéria Seca (MS), Comprimento de lâmina (CL),
Largura de lâmina (LL), Comprimento de raiz (CR) e altura de planta
(AP) no rendimento de matéria seca e desenvolvimento de
Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e
calagem.............................................................................................
Quantidade de Clorofila em folha expandida e folha em expansão
rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria
brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e
calagem.............................................................................................
Quantidade de Plantas por vaso, Folhas vivas e mortas por vaso,
Perfilho por planta e Folhas por perfilho no rendimento de matéria
seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu
usando diferentes fertilizantes e calagem...........................................
16
17
19
21
22
10
LISTA DE ABREVIATURAS E SÌMBOLOS
A
Tropical
AP
altura de planta
Aw
savana, chuva de verão
BR
Rodovia Federal
CL
Comprimento de lâmina
cm
centímetro
cmolc
centimol de carga
CR
Comprimento de raiz
CTCe
Capacidade de troca catiônica efetiva
CTCt
Capacidade de troca catiônica em pH 7,0
INMET
Instituto Nacional de Metereologia
ha
hectare
Kg
Quilogramas
LL
Largura de lâmina
m
metro
mg
miligrama
mm
milímetro
MS
Matéria Seca
pH
Potencial de hidrogênio
UFRR
Universidade Federal de Roraima
Δ pH
diferença do potencial de hidrogênio
ºC
graus centigradus
11
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 12
2.
OBJETIVO ................................................................................................................................... 15
2.1
Objetivo Geral ....................................................................................................................... 15
3.
MATERIAL E METÓDOS .......................................................................................................... 16
4.
RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 19
5
CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 25
12
1
INTRODUÇÃO
No Brasil a nutrição dos ruminantes é feita, prioritariamente, com pastagens
que precisam apresentar boas condições para garantir uma proteína animal de
qualidade (BRIDI et al., 2011). As forrageiras são condicionadas a maior produção
quando recebem um adequado manejo e nutrição, tal situação garante que a oferta
de pastagem cultivada seja a parte menos onerosa da dieta dos ruminantes
(ZANINE et al., 2005).
A Brachiaria brizantha, originária da África tropical, pertence à família Poaceae
e está distribuída por todas as regiões do Brasil, devido à alta adaptabilidade ao
clima e solo brasileiro (MACEDO et al., 2000). Suas características consistem numa
forrageira perene, de crescimento cespitoso, com touceiras que podem alcançar 1,0
m de diâmetro e perfilhos com altura de 1,5 m. As raízes percorrem grandes
distâncias fazendo com que a planta tenha uma resistência à seca prolongada
(COSTA et al. 2004). No final da década de 80 houve uma expansão do uso da B.
brizantha no país em relação à B. decumbens, devido a sua maior resistência à
cigarrinha das pastagens e por proporcionar melhor desempenho animal (MACEDO
et al. 2000).
Costa et al. (1997) ao avaliarem essa espécie perceberam um aumento do
rendimento da matéria seca (MS) proporcional ao uso crescente do fósforo. Assim,
de acordo com Teixeira et al. (2011) dependendo da fertilidade do local onde seja
cultivada, esta espécie pode produzir de 14 a 16 toneladas de MS/ha/ano. Segundo
Alcarde et al. (1998) a disponibilidade de nutrientes tem relação direta com o grau de
acidez do solo. Devido a essa condição, os solos brasileiros, por serem em sua
maioria ácidos apresentam alguma indisponibilidade de nutriente, levando as
culturas a manifestarem variados níveis de degradação com o passar dos anos
(MELHORANÇA et al., 2009).
Diversas áreas degradadas são encontradas no Brasil e essa situação gera
prejuízo ao setor pecuário, pela redução da área produtiva e gradativa diminuição
dos nutrientes disponíveis para forrageiras (DIAS – FILHO, 2008). Por conseguinte,
a produtividade de carne pode diminuir em até seis vezes, considerando somente a
fase da engorda (MACEDO et al., 2000). Entretanto, a correção por meio de
calagem ou gessagem, com a utilização concomitante de fertilizantes torna-se
13
imprescindível, por reduzir ou eliminar a degradação, além de evitar o desperdício
de insumos (ALCARDE et al.,1998; MELHORANÇA et al., 2009). Para Benedetti et
al. (2011) os solos de Roraima são caracterizados por elevado grau de
intemperismo, baixa fertilidade natural, acidez no solo e presença abundante de
caulinita na fração argila, apresentando no aspecto físico alguma limitação ao uso
agrícola. Dessa maneira, é necessária a utilização de adubos para a melhoria da
área produtiva.
A indústria de fertilizantes trabalha na constante melhoria da qualidade de seus
produtos, o que reflete em práticas sustentáveis no campo. A Fertilizantes Fardin®
criou uma linha especial voltada para o solo que, de acordo com os engenheiros
agrônomos da empresa, não precisam de incorporação e possuem liberação
prolongada de multinutrientes, garantindo um suprimento constante e gradativo para
as forrageiras, cereais, hortifrutigranjeiros, reflorestamentos, plantas ornamentais,
entre outros. Alguns desses fertilizantes são o Nutrisolo perfil, Nutrisolo Bio e
Nutrisolo Gold.
O Nutrisolo Perfil é um fertilizante mineral misto, com alto teor de cálcio,
magnésio, boro, zinco, enxofre e cobre oriundos de diversas matérias primas. Tendo
por composição 16,0% de Cálcio; 2,0% de Magnésio; 8,0% de Enxofre; 0,3% de
Zinco; 0,3% de Boro e 0,06% de Cobre. Segundo Alcarde et al. (1998) a junção de
dois fertilizantes simples formam um fertilizante misto; e os fertilizantes minerais são
compostos de elementos inorgânicos, com exceção da ureia, calciocianamida e
quelatos, que são orgânicos.
O Nutrisolo Bio é um fertilizante organomineral misto, de origem multiorgânica,
contendo ácidos húmicos, fúvicos, cítricos e outros minerais, com 10% de nitrogênio,
que garantem o equilíbrio do produto. Os fertilizantes organominerais advêm da
mistura de composto orgânico com mineral, associando nutrientes aos materiais
orgânicos, no entanto possui limitação de produção devido a baixa escala dos
componentes envolvidos (ALCARDE et al.,1998).
O Nutrisolo Gold apresenta em sua composição 21,5% de Cálcio; 3,0% de
Magnésio; 1,0% de Manganês; 7,5% de Enxofre; 3,0% de Zinco e 5,2% de Silício. É
um fertilizante mineral misto, composto por silicatados, que apresentam maior
absorção pelas plantas do que os carbonatos disponibilizam mais fósforo e o Silício
está envolvido com maior crescimento radicular por reduzir o efeito tóxico do
Alumínio no solo. (SOUZA et al., 2008; CASTRO, 2009; SAVIO et al., 2011).
14
Outro tipo de adubo utilizado para fornecer nutrientes são os orgânicos, que ao
sofrer incorporação no solo permitem uma liberação lenta dos nutrientes, reduzindo
as perdas por lixiviação, possibilitando o desenvolvimento de microflora do solo e
influenciando o crescimento de raízes pela presença do nitrogênio. Diferentes
substratos podem ser utilizados na formação como, cama de animal, restos de
cultura, resíduo de frigorífico, esterco e outros (ARAUJO et al., 2009).
A clorofila é pigmento fotossintetizante que está envolvido na interceptação
luminosa usada na fotossíntese, processo de produção de energia nas plantas, o
bom desenvolvimento das mesmas está relacionado com alta concentração de
clorofilas que levam a
maior capacidade fotossintética
apresentando por
consequência maiores produções de fitomassa. Os estudos da quantificação da
clorofila são importantes para conhecer como os fatores intrínsecos e ambientais
inferem na produção da massa forrageira. Portanto, a análise quantitativa da clorofila
pode ser realizada por meio do clorofilômetro que determina o estado nutricional,
bem como a absorção subjetiva do nitrogênio pela planta. A clorofila depende de
fatores climáticos, aspectos físicos e químicos do solo e o estágio de
desenvolvimento das folhas para aumentar a produção de fitomassa além de
apresentar melhor estado nutricional pela relação que apresenta com o nitrogênio,
razão que fundamenta o uso de clorofilômetro (PEREIRA et al. 2009; SOUZA et al.
2008; SILVA et al. 2009).
15
2
OBJETIVO
O objetivo da pesquisa será descrito a seguir.
2.1 Objetivo Geral
Avaliar a produção de Brachiaria brizantha adubada com diferentes
fertilizantes, com e sem calagem.
Avaliar o desenvolvimento da planta, considerando sua altura, comprimento de
raiz, comprimento e largura de lâmina foliar, quantidade de folhas mortas e vivas,
número de perfilhos por planta, quantidade de plantas por vaso, quantidade de
folhas por perfilho e quantidade de clorofila em folha expandida e em folha em
expansão.
16
3
MATERIAL E METÓDOS
O experimento foi realizado no Campus Cauamé, da Universidade Federal de
Roraima, que possui uma de área total de 624,8 ha, localizado no município de Boa
Vista - Roraima, na margem esquerda do rio que dá nome ao Campus, sentido Boa
Vista – Pacaraima, distante 1,1 km da BR 174. Segundo a classificação de Köppen,
o clima consiste em tropical úmido do tipo A, subtipo Aw, descrito como tropical
chuvoso, quente e úmido, com marcante período seco. O solo Argissolo Amarelo
ditrocoeso típico faz parte de uma área de lavrado próximo às instalações do
Campus e apresentava as seguintes características físicas e químicas que são
apresentadas na tabela 1.
Tabela 1 - Características químicas do Argissolo Amarelo distrocoeso típico usado
no experimento de rendimento de matéria seca e desenvolvimento de capim
Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem
Dados obtidos de Benedetti et al. (2011).
A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação no período de dezembro a
março de 2016, considerado na região como período de estiagem. Segundo a
metodologia adaptada de Araujo et al. (2011) o solo foi destorroado e passado em
peneira de 4 mm e depois acomodado em vasos de 5 dm3, fazendo-se uma prémistura das parcelas que usariam calcário, para que houvesse incorporação do
mesmo. Após 60 dias foi realizado o plantio de vinte sementes incrustadas de B.
brizantha cv Marandu por vaso, que apresentaram, em média germinação em três
dias. A irrigação foi realizada diariamente, com 80% da capacidade de campo.
No período do experimento a temperatura, umidade relativa e precipitação são
apresentadas na tabela 2 e foram obtidas através do Instituto Nacional de
Meteorologia de Roraima (INMET-RR). No mês de março, por apresentar apenas 12
dias em avaliação, realizou-se a média destes para obtenção dos dados
meteorológicos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em
17
esquema fatorial com o calcário (com e sem) usando cinco adubos (três químicos e
um orgânico) e uma testemunha (sem adubo) com quatro repetições, totalizando
quarenta vasos. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias
testadas pelo teste de Scott- knott, ao nível de 5% de probabilidade em programa
Sisvar 5.6 (FERREIRA, 2000).
Tabela 2 – Dados meteorológicos relativos ao período experimental de rendimento
de matéria seca e desenvolvimento de capim Marandu usando diferentes
fertilizantes e calagem
Temperatura
Mês
Max (°C)
Min (°C)
Precipitação (mm)
Umidade relativa (%)
Dez
34,2
25,0
13,5
72
Jan
34,9
25,1
0
62
Fev
34,1
25,2
31,8
63
Mar
36,0
26,0
0
31
Fonte: INMET- Boa Vista/RR
Os tratamentos estudados foram compostos de testemunha, esterco bovino,
Nutrisolo Perfil, Nutrisolo Bio e Nutrisolo Gold, todos com e sem calcário. As
quantidades de fertilizantes usadas no trabalho foram obtidas de dados da literatura
ou recomendações da empresa criadora. Aplicou-se o esterco curtido na quantidade
de onze toneladas de esterco para cada hectare de gramínea forrageira que foi
adaptada de Edvan et al. (2010). A quantidade de três toneladas de calcário por
hectare, foram adaptadas de Costa et al. (2012). E as quantidades de fertilizantes
estavam de acordo com a recomendação fornecida pelo fabricante em panfleto de
divulgação, na proporção de 450 kg/ha a lanço para forrageiras em formação.
As características avaliadas em plântulas de B. brizantha cv marandu
consistiram em altura da planta, comprimento de raiz, matéria seca da planta,
quantidade de folhas vivas e mortas, comprimento de lâmina, largura de lâmina,
produção de matéria seca e quantidade de clorofila, realizada aos 45 dias do plantio
das sementes. As análises foram realizadas no laboratório de uso comum do
NUREN – Núcleo de Recursos Naturais da Universidade Federal de Roraima. As
plântulas foram pesadas em balança digital Gehaka modelo BK 3000, as
características foram medidas em régua graduada; e logo após, as amostras foram
submetidas a secagem em estufa com circulação de ar forçado a 65ºC até atingir
18
peso constante. Foi realizada nova pesagem após secagem para determinação de
matéria seca, de acordo com a metodologia adaptada de Araujo et al. (2011). A
quantidade de clorofila das folhas foi determinada pelo ClorofiLOG ® (modelo CFL
1030) segundo as recomendações do fabricante (FALKER, 2008), onde os teores de
clorofila foram medidos nas folhas em expansão e em folhas expandidas. Foram
realizadas três leituras no terço médio da lâmina foliar para compor as médias de
clorofila segundo metodologia descrita por Costa et al. (2009).
19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A produção de matéria seca, comprimento de lâmina, largura de lâmina,
comprimento de raiz e altura de planta estão presentes na tabela 3.
Tabela 3 – Produção de Matéria Seca (MS), Comprimento de lâmina (CL), Largura
de lâmina (LL), Comprimento de raiz (CR) e altura de planta (AP)
Fertilizantes
MS (kg/ha)
CL (cm)
LL (cm)
CR (cm)
AP (cm)
Testemunha
1535,52b
11,42b
0,70a
33,75b
22,65b
Esterco
1852,30a
18,55a
0,60a
46,25a
35,50a
Perfil
1541,43b
11,76b
0,46b
29,50b
21,75b
Bio
1558,15b
10,78b
0,48b
34,50b
16,37b
Gold
1549,75b
11,56b
0,43b
29,50b
20,25b
Calcário
Com
1573,09b
11,56b
0,4
32,50b
20,57b
Sem
1641,76a
14,07a
0,5
36,90a
25,85a
Fertilizantes com calcário
Testemunha
1476,11b
10,25b
0,4
31,50b
21,00b
Esterco
1855,88a
18,59a
0,7
47,75a
39,50a
Perfil
1508,02b
10,59b
0,4
27,25b
19,75b
Bio
1519,90b
8,33b
0,4
31,75b
12,25b
Gold
1505,57b
10,04b
0,3
24,25b
16,25b
Fertilizantes sem calcário
Testemunha
1594,93b
12,59
0,7
36,00
24,25b
Esterco
1848,72a
18,57
0,6
44,75
36,50a
Perfil
1593,94b
12,93
0,4
31,75
23,75b
Bio
1596,40b
13,24
0,5
37,25
20,50b
Gold
1574,83b
13,08b
0,4
34,75
24,25b
Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974).
As maiores médias de MS foram observadas para o esterco com valor de
1852,30kg/ha havendo interação nas parcelas com e sem calcário. No entanto os
resultados foram inferiores aos apresentados por Benett et al. (2008) utilizando
calcário e superfosfato triplo que obtiveram matéria seca de 3.242 kg/ha aos 35 dias
20
com B. brizantha cv Marandu. Amaral et al. (2012) encontraram produção elevada
de matéria seca próximo as cinco toneladas por ha, avaliando Marandu em vaso,
com adubação mineral e orgânica. Contudo esse experimento não foi realizado na
amazônia que apresenta características intrínsecas que devem ser consideradas
para utilização dos dados, Costa et al. (2004) ao avaliaram B. brizantha cv. Marandu
nas condições amazônicas de Roraima recomendaram realizar cortes a cada 42
dias ou aos 35 dias com altura de corte de 40 cm, para obter maior produção aliada
à qualidade da forragem.
Para Araujo et al. (2011) o uso de esterco causa aumento da produção de
matéria seca nas forrageiras, o que corrobora com Souza et al. (2010) ao
relacionarem o aumento das doses de esterco com a garantia de maior produção de
matéria seca, em diferentes solos e doses de calcário. Este fato explica o que
aconteceu no tratamento com esterco. Araujo et al. (2009) recomendam ainda o uso
de quatro kg/m2 de esterco em compostagem, para as Brachiarias alcançarem uma
produção mais significativa de massa seca e altura de perfilho.
Observou-se que esterco com calcário apresentou maior comprimento de
lâmina e raiz, bem como altura de planta. Enquanto quando não usou calcário o
comprimento de raiz e altura de planta apresentaram resultados superiores e os
demais tratamentos foram inferiores ou não diferiram entre si. Costa et al. (2015)
obtiveram comprimento de lâmina superior, enquanto Peternelli (2003) apresentou
comprimento semelhante ao exposto, na faixa de 12 a 16 cm. Os dados de largura
de lâmina não diferiram para o calcário, no entanto entre os fertilizantes, esterco e
testemunha foram superiores.
De acordo com Castro et al. (2009) os corretivos causam maior crescimento de
raiz, esse fato influi de forma indireta a macroporosidade do solo, visto que a
dinâmica de nascimentos e senescência das raízes formam capilares, que depois
são preenchidos com ar e estão envolvidos com a dinâmica de água no solo. No
entanto isso não pode ser observado neste tratamento provavelmente pela
deficiência em nutrientes.
A quantidade de clorofila em folha expandida e em folha em expansão está
apresentada na tabela 4.
Tabela 4 – Quantidade de clorofila em folha expandida e folha em expansão
21
Tratamentos
Testemunha
a
23,32
Folha Expandida
b
5,51
(a+b)/2
14,42
a
26,95
Folha em Expansão
b
(a+b)/2
5,83
16,75
Esterco
23,54
5,84
14,69
26,95
6,55
16,75
Perfil
28,22
7,27
17,74
28,40
6,47
17,44
Bio
21,11
5,94
13,52
23,82
5,90
14,86
Gold
21,56
5,16
13,36
20,80
4,92
12,86
Calcário
Com
23,84
5,76
14,69
27,42a
6,48a
16,95a
Sem
23,63
6,13
14,80
23,09b
5,39b
14,24b
Fertilizantes com calcário
Testemunha
22,85
5,24
14,05
25,32b
5,91b
15,62b
Esterco
25,65
6,37
16,00
32,03a
8,07a
20,05a
Perfil
29,95
7,81
18,43
32,47a
7,32a
19,90a
Bio
18,69
4,22
11,45
28,60a
6,71a
17,66a
Gold
22,99
5,15
14,07
18,67b
4,40b
11,54b
Fertilizantes sem calcário
Testemunha
27,38
5,79
14,79
27,28
5,75
16,51
Esterco
21,46
5,30
13,38
21,88
5,04
13,36
Perfil
27,38
6,72
17,05
24,33
5,63
14,98
Bio
23,53
7,66
15,60
19,04
5,10
12,07
Gold
20,13
5,18
12,65
22,94
5,44
14,19
Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974). Clorofila A (a),
clorofila B (b) e média entre as clorofilas (a+b)/2
Não houve diferença entre os tratamentos para as quantidades de clorofila a, b
e média entre as clorofilas para folhas expandidas, assim como para os fertilizantes
em folha em expansão, no entanto as quantidades de clorofila a, b e média
apresentaram maior interação com calcário e esterco, Nutrisolo Perfil e Nutrisolo Bio.
Percebeu-se que o uso de calcário contribuiu para maiores quantidades de clorofila.
E a causa para as folhas expandidas não apresentarem significância pode estar
envolvido com a relação de dreno existente nas plantas, onde os nutrientes são
direcionados para estruturas mais jovens. De acordo com Benett et al. (2008)
realizando cortes por volta dos 30 dias obtiveram médias superiores de clorofila,
esta tem relação com nitrogênio (BENETT et al., 2008) onde a baixa disponibilidade
desse nutriente no solo leva aos baixos teores de clorofila nas folhas (COSTA et al.,
2009).
22
Os dados sobre a quantidade de plantas por vaso, quantidade de folhas vivas e
mortas, quantidade de perfilho por planta e quantidade de folhas por perfilho estão
na tabela 5.
Tabela 5 – Quantidade de Plantas por vaso, Folhas vivas e mortas por vaso,
Perfilho por planta e Folhas por perfilho
Tratamentos
Plantas/
Folhas
Folhas
Perfilhos/
Folhas/
Vaso
vivas
mortas
Planta
perfilho
Testemunha
3,12
8,5
3,50
0,75
1
Esterco
2,87
13.87
5,00
3
1,15
Perfil
2,75
11,00
2,87
1
1
Bio
3,75
10,37
4,12
-
-
Gold
3,37
9,87
3,87
-
-
Calcário
Com
2,65b
9,05b
3,40
0,4b
1
Sem
3,45a
12,40a
4,35
1,5a
1,3
Fertilizantes com calcário
Testemunha
2,75
6,50b
3,50
-
-
Esterco
2,50
15,00a
3,75
2
1,60
Perfil
2,00
7,25b
2,25
-
-
Bio
2,75
8,00b
3,00
-
-
Gold
3,25
8,50b
4,50
-
-
Fertilizantes sem calcário
Testemunha
3,50
10,50
3,50
1,5
1
Esterco
3,25
12,75
6,25
4
0,5
Perfil
3,50
14,75
3,50
2
1
Bio
4,00
12,75
5,25
-
-
Gold
3,00
11,25
3,25
-
-
Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974).
As folhas mortas não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos,
as plantas por vaso apresentaram interação quando não usou calcário nas parcelas.
Enquanto podemos observar que o número de folhas vivas por vaso não obteve
resultado significativo para os fertilizante, mas para calcário foi superior nas parcelas
que não o utilizaram. Para perfilhos por planta e folhas por perfilho apenas a
23
testemunha, esterco e o Nutrisolo Perfil obtiveram resultados. Silva et al. (2009)
afirmaram que o não perfilhamento das Brachiarias está envolvida com o não
fornecimento de nitrogênio. Batista (2002) vai além e afirma que é preciso ter a
oferta adequada de nutrientes e uma baixa competição entre as plantas para que as
gemas basilares tenham condição de perfilhar. Baseado nisso, essas podem ser as
causas do baixo perfilhamento nesse trabalho e, também, devido aos poucos dias
de avaliação.
Outros experimentos devem ser realizados com maiores períodos de tempo.
Os resultados para folhas por perfilho variaram entre 1 a 1,5; enquanto Costa et al.
(2015) obtiveram nas condições de Roraima médias superiores de 4,81 a 5,81 em
campo. A indústria não informou a forma de utilização da linha nutrisolo, se em
formação ou em cobertura, no entanto a partir das respostas produtivas no final do
experimento percebeu-se que são fertilizantes de cobertura, e junto com o calcário,
que foi influenciado pela interação com os fertilizantes, obtiveram desta forma as
médias inferiores no experimento.
24
5 CONCLUSÕES
O esterco apresentou resultados superiores para produção e desenvolvimento
da planta nas condições avaliadas, podendo ser utilizado na adubação de
gramíneas.
Os parâmetros estudados são melhores compreendidos quando se faz a
composição bromatológica das plantas verificando os níveis de nutrientes
absorvidos pelas plantas.
A empresa deve fornecer as informações de seus produtos de forma clara para
evitar o uso equivocado dos mesmos que levam a perda de investimento e
insatisfação do cliente.
25
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26
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