0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA GESSYKA DE SOUZA SILVA RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM Boa Vista, RR 2016 1 GESSYKA DE SOUZA SILVA RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM Monografia apresentada como prérequisito para conclusão do Curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Federal de Roraima. Orientadora: Profa. Dra. Neide Maria Lucas Boa Vista, RR 2016 2 Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP) Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima S586r Silva, Gessyka de Souza. Rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Capim Marandu com diferentes fertilizantes e calagem / Gessyka de Souza Silva. – Boa Vista, 2016. 27 f. : il. Orientadora: Profa. Dra. Neide Maria Lucas. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal de Roraima, Curso de Bacharel em Zootecnia. 3 Gessyka de Souza Silva RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM 2016 4 GESSYKA DE SOUZA SILVA RENDIMENTO DE MATÉRIA SECA E DESENVOLVIMENTO DE CAPIM MARANDU COM DIFERENTES FERTILIZANTES E CALAGEM Trabalho apresentado como pré-requisito para conclusão do Curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Federal de Roraima, defendido em 01 de Abril de 2016 e avaliado pela seguinte banca examinadora: _________________________________________ Profa. Dra. Neide Maria Lucas Orientadora/ Curso de Zootecnia - UFRR _________________________________________ Profa. Dra Gardênia Holanda Cabral Curso de Zootecnia - UFRR _________________________________________ Prof. Dr. Wilson Gonçalves de Faria Junior Curso de Zootecnia - UFRR 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter me concedido tantas graças na minha vida, e ter me amparado nas dificuldades, colocando muitas pessoas maravilhosas no meu caminho e que me ajudaram a alcançar essa vitória. Agradeço a minha mãe, que com esforço e muita batalha sempre ofertou, a mim e minhas irmãs, o estudo e a educação para seguirmos a vida. E a minha família, que esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis, e mesmo não entendendo o que eu fazia estavam lá para me apoiar. Aos professores do curso de Zootecnia e outros, que ao longo desses anos me ensinaram mais que o conteúdo das disciplinas, contribuindo para a minha formação como ser humano. A minha orientadora Dra. Neide Maria Lucas, pela paciência, o incentivo a buscar novos objetivos e por fornecer diversas possibilidades de ação ao compartilhar esse momento decisivo na minha vida. A Dra. Gardênia Holanda Cabral e ao Dr. Wilson Gonçalves Faria Júnior, por aceitarem participar da banca avaliadora. Ao seu Cléris e a dona Kênia, sem eles os dias de experimento a campo teriam sido menos divertidos. Em especial a Kamila Marques e Mariana Turco, as manas que eu agradeço ter conhecido, que me apoiaram nos momentos críticos participando das muitas empreitadas, como peneirar vários sacos de solo e contar capim. Aos amigos, assim como todas as pessoas que viveram comigo essa Graduação, meu sincero obrigado. 6 É preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar. O pequeno príncipe – Antoine de Saint-Exupéry. 7 RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar a produção e desenvolvimento da B. brizantha cv. Marandu em casa de vegetação, adubada com diferentes fertilizantes, com e sem calagem. O experimento foi conduzido no Campus Cauamé do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Roraima, localizado a 1,1 Km da BR174, sentido Boa Vista – Pacaraima, no período de dezembro a março de 2016. O solo utilizado foi o Argissolo Amarelo ditrocoeso típico, colocados em vasos de capacidade de 5dm3. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial com o calcário (com e sem) usando cinco adubos (três químicos e um orgânico) e uma testemunha (sem adubo) com quatro repetições, totalizando quarenta vasos. As características avaliadas em plântulas de B. brizantha cv marandu consistiram em altura da planta, comprimento de raiz, matéria seca da planta, quantidade de folhas vivas e mortas, comprimento de lâmina, largura de lâmina, produção de matéria seca e quantidade de clorofila, realizada aos 45 dias do plantio das sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias significativas ao teste de Scott - knott, ao nível de 5% de probabilidade em programa Sisvar 5.6 (FERREIRA, 2000). O esterco apresentou resultados superiores para produção e desenvolvimento da planta no experimento, podendo ser utilizado na adubação de gramíneas. Os parâmetros estudados são melhores compreendidos quando se faz a composição bromatológica das plantas verificando os níveis de nutrientes absorvidos pelas plantas. E a empresa deve fornecer as informações de seus produtos de forma clara para evitar o uso equivocado dos mesmos que levam a perda de investimento e insatisfação do cliente. Palavras-chave: Brachiaria. Calcário. Adubos. Produção 8 ABSTRACT This study aimed to evaluate the production and development of B. brizantha cv. Marandu in a greenhouse, fertilized with different fertilizers, with and without liming. The experiment was conducted at the Campus Cauamé of Agricultural Sciences Center of the Federal University of Roraima, located 1.1 km of the BR-174, towards Boa Vista - Pacaraima, from December to March 2016. The soil was Argisol yellow ditrocoeso characteristic, placed in 5dm3 capacity vessels. The characteristics evaluated in seedlings of B. brizantha cv. Marandu palisade consisted of plant height, root length, plant dry weight, number of live and dead leaves, blade length, blade width, dry matter production and amount of chlorophyll, performed at 45 days after planting the seeds. The experimental design was completely randomized in a factorial design with limestone (with and without) using five fertilizers (three chemical and organic) and a control (without fertilizer) with four replications, totaling forty vessels. Data were submitted to analysis of variance and means significant to the Scott-Knott test, at 5% probability in Sisvar program 5.6 (FERREIRA, 2000). Manure showed superior results for production and development of the plant in the experiment, it can be used in the fertilization of grasses. The parameters studied are better understood when it is the chemical composition of plants checking the levels of nutrients absorbed by plants. The company must provide the information of their products clearly to prevent the misuse of the same that lead to loss of investment and customer dissatisfaction. Keywords: Brachiaria. Limestone. Fertilizers. Production 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Tabela 2 – Tabela 3 – Tabela 4 – Tabela 5 – Características químicas do Argissolo Amarelo distrocoeso típico usado no experimento rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem..................................................... Dados meteorológicos relativo ao período do experimento de rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem............................................................................................. Produção de Matéria Seca (MS), Comprimento de lâmina (CL), Largura de lâmina (LL), Comprimento de raiz (CR) e altura de planta (AP) no rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem............................................................................................. Quantidade de Clorofila em folha expandida e folha em expansão rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem............................................................................................. Quantidade de Plantas por vaso, Folhas vivas e mortas por vaso, Perfilho por planta e Folhas por perfilho no rendimento de matéria seca e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem........................................... 16 17 19 21 22 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SÌMBOLOS A Tropical AP altura de planta Aw savana, chuva de verão BR Rodovia Federal CL Comprimento de lâmina cm centímetro cmolc centimol de carga CR Comprimento de raiz CTCe Capacidade de troca catiônica efetiva CTCt Capacidade de troca catiônica em pH 7,0 INMET Instituto Nacional de Metereologia ha hectare Kg Quilogramas LL Largura de lâmina m metro mg miligrama mm milímetro MS Matéria Seca pH Potencial de hidrogênio UFRR Universidade Federal de Roraima Δ pH diferença do potencial de hidrogênio ºC graus centigradus 11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 12 2. OBJETIVO ................................................................................................................................... 15 2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................................... 15 3. MATERIAL E METÓDOS .......................................................................................................... 16 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 19 5 CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 24 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 25 12 1 INTRODUÇÃO No Brasil a nutrição dos ruminantes é feita, prioritariamente, com pastagens que precisam apresentar boas condições para garantir uma proteína animal de qualidade (BRIDI et al., 2011). As forrageiras são condicionadas a maior produção quando recebem um adequado manejo e nutrição, tal situação garante que a oferta de pastagem cultivada seja a parte menos onerosa da dieta dos ruminantes (ZANINE et al., 2005). A Brachiaria brizantha, originária da África tropical, pertence à família Poaceae e está distribuída por todas as regiões do Brasil, devido à alta adaptabilidade ao clima e solo brasileiro (MACEDO et al., 2000). Suas características consistem numa forrageira perene, de crescimento cespitoso, com touceiras que podem alcançar 1,0 m de diâmetro e perfilhos com altura de 1,5 m. As raízes percorrem grandes distâncias fazendo com que a planta tenha uma resistência à seca prolongada (COSTA et al. 2004). No final da década de 80 houve uma expansão do uso da B. brizantha no país em relação à B. decumbens, devido a sua maior resistência à cigarrinha das pastagens e por proporcionar melhor desempenho animal (MACEDO et al. 2000). Costa et al. (1997) ao avaliarem essa espécie perceberam um aumento do rendimento da matéria seca (MS) proporcional ao uso crescente do fósforo. Assim, de acordo com Teixeira et al. (2011) dependendo da fertilidade do local onde seja cultivada, esta espécie pode produzir de 14 a 16 toneladas de MS/ha/ano. Segundo Alcarde et al. (1998) a disponibilidade de nutrientes tem relação direta com o grau de acidez do solo. Devido a essa condição, os solos brasileiros, por serem em sua maioria ácidos apresentam alguma indisponibilidade de nutriente, levando as culturas a manifestarem variados níveis de degradação com o passar dos anos (MELHORANÇA et al., 2009). Diversas áreas degradadas são encontradas no Brasil e essa situação gera prejuízo ao setor pecuário, pela redução da área produtiva e gradativa diminuição dos nutrientes disponíveis para forrageiras (DIAS – FILHO, 2008). Por conseguinte, a produtividade de carne pode diminuir em até seis vezes, considerando somente a fase da engorda (MACEDO et al., 2000). Entretanto, a correção por meio de calagem ou gessagem, com a utilização concomitante de fertilizantes torna-se 13 imprescindível, por reduzir ou eliminar a degradação, além de evitar o desperdício de insumos (ALCARDE et al.,1998; MELHORANÇA et al., 2009). Para Benedetti et al. (2011) os solos de Roraima são caracterizados por elevado grau de intemperismo, baixa fertilidade natural, acidez no solo e presença abundante de caulinita na fração argila, apresentando no aspecto físico alguma limitação ao uso agrícola. Dessa maneira, é necessária a utilização de adubos para a melhoria da área produtiva. A indústria de fertilizantes trabalha na constante melhoria da qualidade de seus produtos, o que reflete em práticas sustentáveis no campo. A Fertilizantes Fardin® criou uma linha especial voltada para o solo que, de acordo com os engenheiros agrônomos da empresa, não precisam de incorporação e possuem liberação prolongada de multinutrientes, garantindo um suprimento constante e gradativo para as forrageiras, cereais, hortifrutigranjeiros, reflorestamentos, plantas ornamentais, entre outros. Alguns desses fertilizantes são o Nutrisolo perfil, Nutrisolo Bio e Nutrisolo Gold. O Nutrisolo Perfil é um fertilizante mineral misto, com alto teor de cálcio, magnésio, boro, zinco, enxofre e cobre oriundos de diversas matérias primas. Tendo por composição 16,0% de Cálcio; 2,0% de Magnésio; 8,0% de Enxofre; 0,3% de Zinco; 0,3% de Boro e 0,06% de Cobre. Segundo Alcarde et al. (1998) a junção de dois fertilizantes simples formam um fertilizante misto; e os fertilizantes minerais são compostos de elementos inorgânicos, com exceção da ureia, calciocianamida e quelatos, que são orgânicos. O Nutrisolo Bio é um fertilizante organomineral misto, de origem multiorgânica, contendo ácidos húmicos, fúvicos, cítricos e outros minerais, com 10% de nitrogênio, que garantem o equilíbrio do produto. Os fertilizantes organominerais advêm da mistura de composto orgânico com mineral, associando nutrientes aos materiais orgânicos, no entanto possui limitação de produção devido a baixa escala dos componentes envolvidos (ALCARDE et al.,1998). O Nutrisolo Gold apresenta em sua composição 21,5% de Cálcio; 3,0% de Magnésio; 1,0% de Manganês; 7,5% de Enxofre; 3,0% de Zinco e 5,2% de Silício. É um fertilizante mineral misto, composto por silicatados, que apresentam maior absorção pelas plantas do que os carbonatos disponibilizam mais fósforo e o Silício está envolvido com maior crescimento radicular por reduzir o efeito tóxico do Alumínio no solo. (SOUZA et al., 2008; CASTRO, 2009; SAVIO et al., 2011). 14 Outro tipo de adubo utilizado para fornecer nutrientes são os orgânicos, que ao sofrer incorporação no solo permitem uma liberação lenta dos nutrientes, reduzindo as perdas por lixiviação, possibilitando o desenvolvimento de microflora do solo e influenciando o crescimento de raízes pela presença do nitrogênio. Diferentes substratos podem ser utilizados na formação como, cama de animal, restos de cultura, resíduo de frigorífico, esterco e outros (ARAUJO et al., 2009). A clorofila é pigmento fotossintetizante que está envolvido na interceptação luminosa usada na fotossíntese, processo de produção de energia nas plantas, o bom desenvolvimento das mesmas está relacionado com alta concentração de clorofilas que levam a maior capacidade fotossintética apresentando por consequência maiores produções de fitomassa. Os estudos da quantificação da clorofila são importantes para conhecer como os fatores intrínsecos e ambientais inferem na produção da massa forrageira. Portanto, a análise quantitativa da clorofila pode ser realizada por meio do clorofilômetro que determina o estado nutricional, bem como a absorção subjetiva do nitrogênio pela planta. A clorofila depende de fatores climáticos, aspectos físicos e químicos do solo e o estágio de desenvolvimento das folhas para aumentar a produção de fitomassa além de apresentar melhor estado nutricional pela relação que apresenta com o nitrogênio, razão que fundamenta o uso de clorofilômetro (PEREIRA et al. 2009; SOUZA et al. 2008; SILVA et al. 2009). 15 2 OBJETIVO O objetivo da pesquisa será descrito a seguir. 2.1 Objetivo Geral Avaliar a produção de Brachiaria brizantha adubada com diferentes fertilizantes, com e sem calagem. Avaliar o desenvolvimento da planta, considerando sua altura, comprimento de raiz, comprimento e largura de lâmina foliar, quantidade de folhas mortas e vivas, número de perfilhos por planta, quantidade de plantas por vaso, quantidade de folhas por perfilho e quantidade de clorofila em folha expandida e em folha em expansão. 16 3 MATERIAL E METÓDOS O experimento foi realizado no Campus Cauamé, da Universidade Federal de Roraima, que possui uma de área total de 624,8 ha, localizado no município de Boa Vista - Roraima, na margem esquerda do rio que dá nome ao Campus, sentido Boa Vista – Pacaraima, distante 1,1 km da BR 174. Segundo a classificação de Köppen, o clima consiste em tropical úmido do tipo A, subtipo Aw, descrito como tropical chuvoso, quente e úmido, com marcante período seco. O solo Argissolo Amarelo ditrocoeso típico faz parte de uma área de lavrado próximo às instalações do Campus e apresentava as seguintes características físicas e químicas que são apresentadas na tabela 1. Tabela 1 - Características químicas do Argissolo Amarelo distrocoeso típico usado no experimento de rendimento de matéria seca e desenvolvimento de capim Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem Dados obtidos de Benedetti et al. (2011). A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação no período de dezembro a março de 2016, considerado na região como período de estiagem. Segundo a metodologia adaptada de Araujo et al. (2011) o solo foi destorroado e passado em peneira de 4 mm e depois acomodado em vasos de 5 dm3, fazendo-se uma prémistura das parcelas que usariam calcário, para que houvesse incorporação do mesmo. Após 60 dias foi realizado o plantio de vinte sementes incrustadas de B. brizantha cv Marandu por vaso, que apresentaram, em média germinação em três dias. A irrigação foi realizada diariamente, com 80% da capacidade de campo. No período do experimento a temperatura, umidade relativa e precipitação são apresentadas na tabela 2 e foram obtidas através do Instituto Nacional de Meteorologia de Roraima (INMET-RR). No mês de março, por apresentar apenas 12 dias em avaliação, realizou-se a média destes para obtenção dos dados meteorológicos. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso em 17 esquema fatorial com o calcário (com e sem) usando cinco adubos (três químicos e um orgânico) e uma testemunha (sem adubo) com quatro repetições, totalizando quarenta vasos. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias testadas pelo teste de Scott- knott, ao nível de 5% de probabilidade em programa Sisvar 5.6 (FERREIRA, 2000). Tabela 2 – Dados meteorológicos relativos ao período experimental de rendimento de matéria seca e desenvolvimento de capim Marandu usando diferentes fertilizantes e calagem Temperatura Mês Max (°C) Min (°C) Precipitação (mm) Umidade relativa (%) Dez 34,2 25,0 13,5 72 Jan 34,9 25,1 0 62 Fev 34,1 25,2 31,8 63 Mar 36,0 26,0 0 31 Fonte: INMET- Boa Vista/RR Os tratamentos estudados foram compostos de testemunha, esterco bovino, Nutrisolo Perfil, Nutrisolo Bio e Nutrisolo Gold, todos com e sem calcário. As quantidades de fertilizantes usadas no trabalho foram obtidas de dados da literatura ou recomendações da empresa criadora. Aplicou-se o esterco curtido na quantidade de onze toneladas de esterco para cada hectare de gramínea forrageira que foi adaptada de Edvan et al. (2010). A quantidade de três toneladas de calcário por hectare, foram adaptadas de Costa et al. (2012). E as quantidades de fertilizantes estavam de acordo com a recomendação fornecida pelo fabricante em panfleto de divulgação, na proporção de 450 kg/ha a lanço para forrageiras em formação. As características avaliadas em plântulas de B. brizantha cv marandu consistiram em altura da planta, comprimento de raiz, matéria seca da planta, quantidade de folhas vivas e mortas, comprimento de lâmina, largura de lâmina, produção de matéria seca e quantidade de clorofila, realizada aos 45 dias do plantio das sementes. As análises foram realizadas no laboratório de uso comum do NUREN – Núcleo de Recursos Naturais da Universidade Federal de Roraima. As plântulas foram pesadas em balança digital Gehaka modelo BK 3000, as características foram medidas em régua graduada; e logo após, as amostras foram submetidas a secagem em estufa com circulação de ar forçado a 65ºC até atingir 18 peso constante. Foi realizada nova pesagem após secagem para determinação de matéria seca, de acordo com a metodologia adaptada de Araujo et al. (2011). A quantidade de clorofila das folhas foi determinada pelo ClorofiLOG ® (modelo CFL 1030) segundo as recomendações do fabricante (FALKER, 2008), onde os teores de clorofila foram medidos nas folhas em expansão e em folhas expandidas. Foram realizadas três leituras no terço médio da lâmina foliar para compor as médias de clorofila segundo metodologia descrita por Costa et al. (2009). 19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A produção de matéria seca, comprimento de lâmina, largura de lâmina, comprimento de raiz e altura de planta estão presentes na tabela 3. Tabela 3 – Produção de Matéria Seca (MS), Comprimento de lâmina (CL), Largura de lâmina (LL), Comprimento de raiz (CR) e altura de planta (AP) Fertilizantes MS (kg/ha) CL (cm) LL (cm) CR (cm) AP (cm) Testemunha 1535,52b 11,42b 0,70a 33,75b 22,65b Esterco 1852,30a 18,55a 0,60a 46,25a 35,50a Perfil 1541,43b 11,76b 0,46b 29,50b 21,75b Bio 1558,15b 10,78b 0,48b 34,50b 16,37b Gold 1549,75b 11,56b 0,43b 29,50b 20,25b Calcário Com 1573,09b 11,56b 0,4 32,50b 20,57b Sem 1641,76a 14,07a 0,5 36,90a 25,85a Fertilizantes com calcário Testemunha 1476,11b 10,25b 0,4 31,50b 21,00b Esterco 1855,88a 18,59a 0,7 47,75a 39,50a Perfil 1508,02b 10,59b 0,4 27,25b 19,75b Bio 1519,90b 8,33b 0,4 31,75b 12,25b Gold 1505,57b 10,04b 0,3 24,25b 16,25b Fertilizantes sem calcário Testemunha 1594,93b 12,59 0,7 36,00 24,25b Esterco 1848,72a 18,57 0,6 44,75 36,50a Perfil 1593,94b 12,93 0,4 31,75 23,75b Bio 1596,40b 13,24 0,5 37,25 20,50b Gold 1574,83b 13,08b 0,4 34,75 24,25b Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974). As maiores médias de MS foram observadas para o esterco com valor de 1852,30kg/ha havendo interação nas parcelas com e sem calcário. No entanto os resultados foram inferiores aos apresentados por Benett et al. (2008) utilizando calcário e superfosfato triplo que obtiveram matéria seca de 3.242 kg/ha aos 35 dias 20 com B. brizantha cv Marandu. Amaral et al. (2012) encontraram produção elevada de matéria seca próximo as cinco toneladas por ha, avaliando Marandu em vaso, com adubação mineral e orgânica. Contudo esse experimento não foi realizado na amazônia que apresenta características intrínsecas que devem ser consideradas para utilização dos dados, Costa et al. (2004) ao avaliaram B. brizantha cv. Marandu nas condições amazônicas de Roraima recomendaram realizar cortes a cada 42 dias ou aos 35 dias com altura de corte de 40 cm, para obter maior produção aliada à qualidade da forragem. Para Araujo et al. (2011) o uso de esterco causa aumento da produção de matéria seca nas forrageiras, o que corrobora com Souza et al. (2010) ao relacionarem o aumento das doses de esterco com a garantia de maior produção de matéria seca, em diferentes solos e doses de calcário. Este fato explica o que aconteceu no tratamento com esterco. Araujo et al. (2009) recomendam ainda o uso de quatro kg/m2 de esterco em compostagem, para as Brachiarias alcançarem uma produção mais significativa de massa seca e altura de perfilho. Observou-se que esterco com calcário apresentou maior comprimento de lâmina e raiz, bem como altura de planta. Enquanto quando não usou calcário o comprimento de raiz e altura de planta apresentaram resultados superiores e os demais tratamentos foram inferiores ou não diferiram entre si. Costa et al. (2015) obtiveram comprimento de lâmina superior, enquanto Peternelli (2003) apresentou comprimento semelhante ao exposto, na faixa de 12 a 16 cm. Os dados de largura de lâmina não diferiram para o calcário, no entanto entre os fertilizantes, esterco e testemunha foram superiores. De acordo com Castro et al. (2009) os corretivos causam maior crescimento de raiz, esse fato influi de forma indireta a macroporosidade do solo, visto que a dinâmica de nascimentos e senescência das raízes formam capilares, que depois são preenchidos com ar e estão envolvidos com a dinâmica de água no solo. No entanto isso não pode ser observado neste tratamento provavelmente pela deficiência em nutrientes. A quantidade de clorofila em folha expandida e em folha em expansão está apresentada na tabela 4. Tabela 4 – Quantidade de clorofila em folha expandida e folha em expansão 21 Tratamentos Testemunha a 23,32 Folha Expandida b 5,51 (a+b)/2 14,42 a 26,95 Folha em Expansão b (a+b)/2 5,83 16,75 Esterco 23,54 5,84 14,69 26,95 6,55 16,75 Perfil 28,22 7,27 17,74 28,40 6,47 17,44 Bio 21,11 5,94 13,52 23,82 5,90 14,86 Gold 21,56 5,16 13,36 20,80 4,92 12,86 Calcário Com 23,84 5,76 14,69 27,42a 6,48a 16,95a Sem 23,63 6,13 14,80 23,09b 5,39b 14,24b Fertilizantes com calcário Testemunha 22,85 5,24 14,05 25,32b 5,91b 15,62b Esterco 25,65 6,37 16,00 32,03a 8,07a 20,05a Perfil 29,95 7,81 18,43 32,47a 7,32a 19,90a Bio 18,69 4,22 11,45 28,60a 6,71a 17,66a Gold 22,99 5,15 14,07 18,67b 4,40b 11,54b Fertilizantes sem calcário Testemunha 27,38 5,79 14,79 27,28 5,75 16,51 Esterco 21,46 5,30 13,38 21,88 5,04 13,36 Perfil 27,38 6,72 17,05 24,33 5,63 14,98 Bio 23,53 7,66 15,60 19,04 5,10 12,07 Gold 20,13 5,18 12,65 22,94 5,44 14,19 Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974). Clorofila A (a), clorofila B (b) e média entre as clorofilas (a+b)/2 Não houve diferença entre os tratamentos para as quantidades de clorofila a, b e média entre as clorofilas para folhas expandidas, assim como para os fertilizantes em folha em expansão, no entanto as quantidades de clorofila a, b e média apresentaram maior interação com calcário e esterco, Nutrisolo Perfil e Nutrisolo Bio. Percebeu-se que o uso de calcário contribuiu para maiores quantidades de clorofila. E a causa para as folhas expandidas não apresentarem significância pode estar envolvido com a relação de dreno existente nas plantas, onde os nutrientes são direcionados para estruturas mais jovens. De acordo com Benett et al. (2008) realizando cortes por volta dos 30 dias obtiveram médias superiores de clorofila, esta tem relação com nitrogênio (BENETT et al., 2008) onde a baixa disponibilidade desse nutriente no solo leva aos baixos teores de clorofila nas folhas (COSTA et al., 2009). 22 Os dados sobre a quantidade de plantas por vaso, quantidade de folhas vivas e mortas, quantidade de perfilho por planta e quantidade de folhas por perfilho estão na tabela 5. Tabela 5 – Quantidade de Plantas por vaso, Folhas vivas e mortas por vaso, Perfilho por planta e Folhas por perfilho Tratamentos Plantas/ Folhas Folhas Perfilhos/ Folhas/ Vaso vivas mortas Planta perfilho Testemunha 3,12 8,5 3,50 0,75 1 Esterco 2,87 13.87 5,00 3 1,15 Perfil 2,75 11,00 2,87 1 1 Bio 3,75 10,37 4,12 - - Gold 3,37 9,87 3,87 - - Calcário Com 2,65b 9,05b 3,40 0,4b 1 Sem 3,45a 12,40a 4,35 1,5a 1,3 Fertilizantes com calcário Testemunha 2,75 6,50b 3,50 - - Esterco 2,50 15,00a 3,75 2 1,60 Perfil 2,00 7,25b 2,25 - - Bio 2,75 8,00b 3,00 - - Gold 3,25 8,50b 4,50 - - Fertilizantes sem calcário Testemunha 3,50 10,50 3,50 1,5 1 Esterco 3,25 12,75 6,25 4 0,5 Perfil 3,50 14,75 3,50 2 1 Bio 4,00 12,75 5,25 - - Gold 3,00 11,25 3,25 - - Letras iguais na coluna não diferem entre si (p>0,05) pelo teste de Scott-Knott (1974). As folhas mortas não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos, as plantas por vaso apresentaram interação quando não usou calcário nas parcelas. Enquanto podemos observar que o número de folhas vivas por vaso não obteve resultado significativo para os fertilizante, mas para calcário foi superior nas parcelas que não o utilizaram. Para perfilhos por planta e folhas por perfilho apenas a 23 testemunha, esterco e o Nutrisolo Perfil obtiveram resultados. Silva et al. (2009) afirmaram que o não perfilhamento das Brachiarias está envolvida com o não fornecimento de nitrogênio. Batista (2002) vai além e afirma que é preciso ter a oferta adequada de nutrientes e uma baixa competição entre as plantas para que as gemas basilares tenham condição de perfilhar. Baseado nisso, essas podem ser as causas do baixo perfilhamento nesse trabalho e, também, devido aos poucos dias de avaliação. Outros experimentos devem ser realizados com maiores períodos de tempo. Os resultados para folhas por perfilho variaram entre 1 a 1,5; enquanto Costa et al. (2015) obtiveram nas condições de Roraima médias superiores de 4,81 a 5,81 em campo. A indústria não informou a forma de utilização da linha nutrisolo, se em formação ou em cobertura, no entanto a partir das respostas produtivas no final do experimento percebeu-se que são fertilizantes de cobertura, e junto com o calcário, que foi influenciado pela interação com os fertilizantes, obtiveram desta forma as médias inferiores no experimento. 24 5 CONCLUSÕES O esterco apresentou resultados superiores para produção e desenvolvimento da planta nas condições avaliadas, podendo ser utilizado na adubação de gramíneas. Os parâmetros estudados são melhores compreendidos quando se faz a composição bromatológica das plantas verificando os níveis de nutrientes absorvidos pelas plantas. A empresa deve fornecer as informações de seus produtos de forma clara para evitar o uso equivocado dos mesmos que levam a perda de investimento e insatisfação do cliente. 25 REFERÊNCIAS ALCARDE, J. C.; GUIDOLIN, J.A.; LOPES, A. S. Adubos e a eficiência das adubações. 3.ed. 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