Protocolos por Grupos de Diagnóstico Homogêneo

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Protocolos por Grupos de
Diagnóstico Homogêneo
Hipolito Carraro Jr
Índice Q
(valor menor é melhor)
Piora da qualidade em
dois anos consecutivos!
Indicador de resultado, desenvolvido no VITA Ctba 2010
Sepses pulmonar
(perfil de 469 pacientes de 2010 a 2012)
Admissões acumuladas por mês
Pico de admissões entre Junho e
Agosto no acumulado de três anos.
Risco de óbito previsto pelo APACHE IV
Pico de gravidade em Agosto
Influência do clima no
perfil de admissões
2011-12
Novembro.2012 a Novembro.2013
Perfis diferentes de ações
Estrutura
PERFIL do
provedor
Processos
PERFIL do
PACIENTE
Resultados
SEPSES
PERFILIZAR
PULMONAR
URINÁRIA
ABD. CLÍNICO
ABD. CIRÚRGICO
OUTROS
DPOC descompensado
Pneumonia
Cistite
Pielonefrite
GECA
Colites infecciosas
Colecistite
Apendicites
Pancreatites
Feridas cirúrgicas
Infecção de partes moles
Outros
Manifestação clínica
Tosse
Expectoração
Dispnéia
Dor torácica
Manifestação clínica
Disúria
Polaciúria
Dor lombar
Confusão mental
Manifestação clínica
Diarréia
Puxo
Desidratação
Dor abdominal
Manifestação clínica
Dor abdominal
Icterícia
Íleo paralítico
Náusea e vômitos
Manifestação clínica
Secreção fétida
Necessidade de cuidador
Déficit neurológico
Diabetes
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
(bimodal)
Tabagismo
Asmático
Junho a Agosto
Perfil do paciente
Idoso (> 65 anos)
Prostatismo no homem
Cistocele na mulher
Uso de sonda vesical
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
Uso de antibióticos
Internamento recente
Comunidade_Hospitalar
Perfil do paciente
Usualmente jovem
Sem comorbidades
Etilista
Neoplasias
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
Trauma ou cirurgia
recente
Uso de corticóide
Diabetes
Dificuldade diagnóstica
Se Raio X normal
Jovem com SpO2 baixo
Broncoaspiração
Dificuldade diagnóstica
Afebril normalmente
Confusão mental usual
Dificuldade diagnóstica
Desnutrição
Uso de dietas enterais
Medicamentos
Dificuldade diagnóstica
Indicação de tratamento
cirúrgico
Dependente de avaliação
de outros profissionais
ou exames de imagem
Dificuldade diagnóstica
Condição do paciente
Hipoestesias
Anestesias
Broncoaspiração
Dificuldade no
tratamento
Aspiração de via aérea
Derrame pleural 1/3
Broncoaspiração
Dificuldade no
tratamento
Atraso diagnóstico
Erro de triagem possível
Desobstrução da via
urinária
Dificuldade no
tratamento
Suporte nutricional
Necessidade de manter
antibióticos
Rara intervenção Cx.
Dificuldade no
tratamento
Intervenção cirúrgica
precoce (controle do
foco)
Dificuldade no
tratamento
Diferentes patologias e
comorbidades
TODOS PODEM EVOLUIR PARA SEPSES GRAVE OU CHOQUE SÉPTICO.
Grupos de sepses em 2011
(relação entre mortalidade e custo operacional padrão)
Por que criar protocolos para
grupos homogêneos de pacientes
• Agrupar pacientes com comportamento semelhantes
• Facilidade em definir metas de resultados e desvios de qualidade
• Facilidade em identificar ações de melhoria
• Selecionar grupos onde as ações possíveis irão funcionar ou não
• Otimizar recursos financeiros
• Segurança dos pacientes
• Motivacional para o grupo multidisciplinar
Protocolo factível
“Just do it”
Using Care Bundles to Improve
Health Care Quality
Definition of a Bundle
• “A small set of evidence-based interventions for a
defined patient segment/population and care
setting that, when implemented together, will result
in significantly better outcomes than when
implemented individually.”
Interrupção diária da sedação
(por que sedar?)
N Engl J Med 2000;342:1471-7.
Nessas rosas temos alguns espinhos...
(eventos adversos graves)
2013
Pacientes x Dia
Extubações
Programadas
Acidental
E.A.Grave
Reintubação
Falha de extubação
Troca tubo
Jan
227
Fev
125
Mar
167
Abr
179
Mai
207
Jun
210
Jul
256
Ago
199
Set
175
Out
150
27
18
3
0
6
5
1
12
9
3
0
3
0
1
21
18
3
0
5
4
0
13
13
0
0
1
1
2
18
13
5
1
2
0
1
22
16
6
2
11
7
1
18
13
5
0
6
4
1
22
19
3
0
5
3
2
24
18
6
0
3
1
2
12
11
1
0
1
0
3
Nov Dez
-
-
Entendendo o motivo da falha
Equipe
Estrutura
Falta de central de monitor
Sobrecarga
BOX fechado
Equipamentos velhos
Desatenção aos ALARMES
Disposição dos leitos
Cabos com defeito
“Família lá fora”
Extubação
PCR
acidental
“Todos ocupados”
Protocolo anti-delírio
Intubação dificil
Falha de contenção
SARA
Delírio
Falha de sedação
Processo
Paciente
PCR
(Evento adverso
grave)
Promovendo segurança
Perfil seguro
– Facilidade de intubação
– PaO2 / FiO2 > 200
– Noradrenalina < 0,1 ug/Kg
• “Just do it”
• Com despertar, manter sem
sedação e sem contenção
Perfil perigoso (alto risco)
– Demais casos (30%)
• Meta assistencial
• Rotina antiga de sedação e
contenção ao leito
Nessas rosas temos alguns espinhos...
(eventos adversos graves)
2013
Pacientes x Dia
Extubações
Programadas
Acidental
E.A.Grave
Reintubação
Falha de extubação
Troca tubo
Jan
227
Fev
125
Mar
167
Abr
179
Mai
207
Jun
210
Jul
256
Ago
199
Set
175
Out
150
27
18
3
0
6
5
1
12
9
3
0
3
0
1
21
18
3
0
5
4
0
13
13
0
0
1
1
2
18
13
5
1
2
0
1
22
16
6
2
11
7
1
18
13
5
0
6
4
1
22
19
3
0
5
3
2
24
18
6
0
3
1
2
12
11
1
0
1
0
3
Nov Dez
-
-
Eventos adversos durante a assistência
Prevenível
• Evento previsto no
protocolo e com ações
protetoras definidas
Não prevenível
• Evento aleatório
• Evento previsto no
protocolo mas fora do limite
das ações protetoras
• Sua ocorrência exige:
• Sua ocorrência exige:
– Rever aderência ao protocolo
– Rever as estratégias
protetoras propostas
– Reconsiderar o perfil dos
casos
– Avaliar frequência e impacto
clínico
– Decisão sobre montar
medidas específicas
– Estudo de custo das ações
Perfis diferentes de ações
Estrutura
PERFIL do
provedor
Processos
PERFIL do
PACIENTE
Resultados
A meta ainda é assistência com
qualidade para todos os casos
Indicadores de processos
Indicadores de resultados
Prevenível
Total de
eventos
adversos
Não
prevenível
Incidência de PAV
(10 em 12 pacientes são neurológicos com perfil específico)
Fonte: base de dados da UTI geral - 2011 e CCIH Vita Curitiba
Otimizando recursos e agregando valor
Impedindo múltiplas divisões
SEPSES
PERFILIZAR
PULMONAR
URINÁRIA
ABD. CLÍNICO
ABD. CIRÚRGICO
OUTROS
DPOC descompensado
Pneumonia
Cistite
Pielonefrite
GECA
Colites infecciosas
Colecistite
Apendicites
Pancreatites
Feridas cirúrgicas
Infecção de partes moles
Outros
Manifestação clínica
Tosse
Expectoração
Dispnéia
Dor torácica
Manifestação clínica
Disúria
Polaciúria
Dor lombar
Confusão mental
Manifestação clínica
Diarréia
Puxo
Desidratação
Dor abdominal
Manifestação clínica
Dor abdominal
Icterícia
Íleo paralítico
Náusea e vômitos
Manifestação clínica
Secreção fétida
Necessidade de cuidador
Déficit neurológico
Diabetes
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
(bimodal)
Tabagismo
Asmático
Junho a Agosto
Perfil do paciente
Idoso (> 65 anos)
Prostatismo no homem
Cistocele na mulher
Uso de sonda vesical
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
Uso de antibióticos
Internamento recente
Comunidade_Hospitalar
Perfil do paciente
Usualmente jovem
Sem comorbidades
Etilista
Neoplasias
Perfil do paciente
Ampla faixa etária
Trauma ou cirurgia
recente
Uso de corticóide
Diabetes
Dificuldade diagnóstica
Se Raio X normal
Jovem com SpO2 baixo
Broncoaspiração
Dificuldade diagnóstica
Afebril normalmente
Confusão mental usual
Dificuldade diagnóstica
Desnutrição
Uso de dietas enterais
Medicamentos
Dificuldade diagnóstica
Indicação de tratamento
cirúrgico
Dependente de avaliação
de outros profissionais
ou exames de imagem
Dificuldade diagnóstica
Condição do paciente
Hipoestesias
Anestesias
Broncoaspiração
Dificuldade no
tratamento
Aspiração de via aérea
Derrame pleural 1/3
Broncoaspiração
Dificuldade no
tratamento
Atraso diagnóstico
Erro de triagem possível
Desobstrução da via
urinária
Dificuldade no
tratamento
Suporte nutricional
Necessidade de manter
antibióticos
Rara intervenção Cx.
Dificuldade no
tratamento
Intervenção cirúrgica
precoce (controle do
foco)
Dificuldade no
tratamento
Diferentes patologias e
comorbidades
TODOS PODEM EVOLUIR PARA SEPSES GRAVE OU CHOQUE SÉPTICO.
Sistemas complexos
1. Quanto maior a complexidade do sistema,
maior sua tendência para o caos.
2. Em um sistema aberto e com interações,
eventos imprevistos irão ocorrer.
Advances in Patient Safety: New Directions and Alternative Approaches. Volumes 1-4, AHRQ Publication Nos. 08-0034 (1-4).
July 2008. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. http://www.ahrq.gov/qual/advances2/
Conclusões
• Montar protocolos específicos para grupos
homogêneos de pacientes é racional e prático
• Permite agregar valor a assistência em saúde
• Permite identificar com maior facilidade
propriedades especificas de sistemas
complexos (com validade interna)
• Conjunto de pequenos protocolos pode ser
mais simples do que um grande e genérico
modelo.
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