morfologia vegetal morfologia vegetal

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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL
MORFOLOGIA VEGETAL
INTRODUÇÃO
Biologia
A morfologia vegetal
refere-se ao estudo dos
principais tecidos e
órgãos vegetativos.
Tema:
Reino Plantae
- Morfologia vegetal
1 – Flor, fruto e semente;
2 – Raiz;
Neste capítulo,
estudaremos os principais
tecidos das angiospermas,
suas principais
características e
localização dos
diferentes órgãos
vegetais.
3 – Caule;
4 – Folha;
5–
5.1
5.2
5.3
5.4
Propagação vegetativa
– Estaquia;
– Enxertia;
– Mergulhia;
– Hormonal.
Marcos Vinícius
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
• A parte mais vistosa da flor, a
corola, é constituídas pelas
pétalas, que, além de proteger as
estruturas de reprodução, servem
como atrativo para os agentes
polinizadores;
• A reprodução das angiospermas tem na flor a sua sede e a
capacidade de originar frutos e sementes;
• As flores constituem uma das adaptações mais importantes
na evolução vegetal. Concentrando todo o processo
reprodutivo nesses órgãos, as plantas fanerógamas
ganharam independência da água para a fecundação;
• As peças ou verticílios florais são folhas altamente
modificadas para a reprodução, ou seja, folhas
transformadas em flor.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FLOR
• A reprodução da planta fica a
cargo
dos
verticílios
reprodutores;
• A
parte
masculina,
androceu, é composta pelos
estames, que possuem, em
uma das extermidades, a
antera, onde se alojam os
grãos de pólem.
• As peças florais de proteção são
formadas pelas sépalas, que,
reunidas, constituem o cálice,
localizado mais externamente em
relação à corola.
Óvulo
• Ao conjunto cálice + corola dá-se o
nome de perianto.
Receptáculo
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
Vista frontal
Antera
Filete
Vista dorsal
• A reprodução da planta fica a
cargo
dos
verticílios
reprodutores;
• A
parte
masculina,
androceu, é composta pelos
estames, que possuem, em
uma das extermidades, a
antera, onde se alojam os
grãos de pólem.
1
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
• O gineceu ou pistilo
representam a parte feminina
da flor. Nele encontram-se o
ovário que contém um ou
mais óvulos;
Sacos Polínicos
Pólen
Antera
Vista frontal
Vista dorsal
Loja
Linha de
abertura da
antera
Nas angiospermas, grãos de
formam-se quando a flor ainda se
encontra na fase de botão.
Antera em corte
transversal
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
Antera
estames
• Resumo da parte feminina da flor:
Estigma
Gineceu
• Resumo da parte masculina da flor:
Contendo os
sacos polínicos
(microsporângios)
Filete
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
• Nos verticílios reprodutores, encontram-se os esporângios
(2n), nos quais se formarão, por meiose, os esporos
masculinos e femininos, micrósporos (n) e megásporos
(n), respectivamente.
Androceu
• Do
ovário
sai
um
prolongamento tubular, o
estilete,
em
cuja
a
extremidade
há
uma
dilatação, o estigma, onde
se aderem os grãos de pólen,
durante a polinização.
Filete
Filete
Carpelos
(pistilos)
Estilete
Ovário
Contendo os óvulos
(megasporângios)
• Na parte masculina, cada miscrósporo (n) originará um
grão de pólen;
• Na parte feminina, cada megásporo (n) formará um saco
embrionário;
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A FLOR
1-estigma; 2-estilete; 3-antera;
4-filete; 5-ovário; 6-pedunculo; 7-pétala
2
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MICROGAMETÓFITO (GRÃO DE PÓLEN)
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Estigma
Pistilo
Primórdios ovulares
Estilete
Ovário
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Estigma
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Megasporócito
Estigma
Megasporócito
Nucelo
Pistilo
Estilete
Pistilo
Ovário
Estilete
Ovário
Óvulos
jovens
Óvulos
jovens
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Estigma
Pistilo
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Megasporócito
Estigma
Estilete
Pistilo
Ovário
Megasporócito
Estilete
Ovário
Óvulos
jovens
MEIOSE
Megásporo
funcional
Óvulos
jovens
MEIOSE
Megásporo
funcional
3 SUCESSIVAS MITOSES
3
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Megasporócito
Estigma
Pistilo
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Megasporócito
Estigma
Estilete
Pistilo
Ovário
Estilete
Ovário
Óvulos
jovens
Óvulos
jovens
MEIOSE
Megásporo
funcional
Célula
central
MEIOSE
Megásporo
funcional
Célula
central
Micrópila
Micrópila
3 SUCESSIVAS MITOSES
3 SUCESSIVAS MITOSES
Núcleos
polares
Integumento
Saco
embrionário
Integumento
Nucelo
Saco
embrionário
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Pistilo
FORMAÇÃO DO MEGAGAMETÓFITO (SACO EMBRIONÁRIO)
Megasporócito
Estigma
Estilete
Pistilo
Ovário
Estilete
Ovário
Óvulos
jovens
Célula
central
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Megasporócito
Estigma
Nucelo
Sinérgides
Oosfera
Óvulos
jovens
MEIOSE
Megásporo
funcional
Micrópila
Célula
central
Sinérgides
Oosfera
Micrópila
Antípodas
Núcleos
polares
Núcleos
polares
Integumento
Saco
embrionário
Nucelo
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
CICLO DE VIDA DE UMA ANGIOSPERMA
MEIOSE
Megásporo
funcional
Integumento
Saco
embrionário
Nucelo
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
CICLO DE VIDA DE UMA ANGIOSPERMA
Ovário
Óvulos
4
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
CICLO DE VIDA DE UMA ANGIOSPERMA
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
CICLO DE VIDA DE UMA ANGIOSPERMA
Antera
Micrósporo
MEIOSE
Ovário
MEIOSE
Óvulos
Ovário
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula do
tubo
Óvulos
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula
generativa
Célula do
tubo
Antera
Célula
generativa
Antera
Micrósporo
Grão de
pólen
Micrósporo
MEIOSE
Ovário
Tubo polínico
MEIOSE
Óvulos
Ovário
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula do
tubo
Grão de
pólen
Óvulos
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula
generativa
Célula do
tubo
Antera
Célula
generativa
Antera
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Integumento
MEIOSE
Ovário
Óvulos
MEIOSE
Tubo
polínico
Ovário
Óvulos
Nucelo
Tubo
polínico
Saco
embrionário
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula
generativa
Célula do
tubo
Célula
generativa
Célula do
tubo
Antera
Antera
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Integumento
MEIOSE
Ovário
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Óvulos
Integumento
Nucelo
MEIOSE
FECUNDAÇÃO
Ovário
Nucelo
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Óvulos
FECUNDAÇÃO
Suspensor
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula
generativa
Célula do
tubo
Corpo do
embrião
Célula
generativa
Célula do
tubo
Antera
Antera
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Integumento
MEIOSE
Ovário
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Óvulos
Integumento
Nucelo
MEIOSE
FECUNDAÇÃO
Óvulos
Ovário
Integumento
Embrião
Nucelo
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Endosperma
FECUNDAÇÃO
Embrião
Endosperma
Embrião
Suspensor
Corpo do
embrião
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Suspensor
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
Célula
generativa
Célula do
tubo
Corpo do
embrião
Célula
generativa
Célula do
tubo
Antera
Antera
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Micrósporo
Grão de
pólen
Tubo polínico
Integumento
MEIOSE
Ovário
Nucelo
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Óvulos
Integumento
MEIOSE
FECUNDAÇÃO
Nucelo
Tubo
polínico
Saco
embrionário
Óvulos
Ovário
FECUNDAÇÃO
GERMINAÇÃO
Semente
Embrião
Semente
Integumento
Embrião
Embrião
Endosperma
Integumento
Embrião
Endosperma
Embrião
Embrião
Suspensor
Corpo do
embrião
Suspensor
Corpo do
embrião
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• O passo evolutivo mais importante na passagem das
gimnospermas para as angiospermas foi o surgimento do
ovário nas flores;
• Esse passo permitiu a formação do fruto, responsável pela
proteção, nutrição e dispersão da semente;
• O fruto deriva do ovário hipertrofiado.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
ÓVULO
SEMENTE
OVÁRIO
FRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• EPICARPO: é a casca do
fruto. Deriva
da parede
externa do ovário;
• MESOCARPO: é a camada
intermediária
derivada
do
mesófilo
carpelar.
Pode
acumular ou não reservas
energéticas;
• ENDOCARPO: é a camada
mais interna, em contato com
a
semente.
Deriva
do
revestimento mais interno do
ovário. Pode ter ou não
reserva nutritiva.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
A parte comestível do fruto pode variar.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
A parte comestível do fruto pode variar.
Em alguns como o abacate, a manga, o mamão e o pêssego, por exemplo,
comemos o mesocarpo.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
A parte comestível do fruto pode variar.
ENDOCARPO
EPICARPO
Já na laranja, melão e na melancia, por exemplo, comemos o
endocarpo.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
EPICARPO
MESOCARPO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
ENDOCARPO
• Os frutos podem ser classificados segundo os seguintes
critérios:
Quanto à
consistência
Quanto à deiscência
(abertura quando
maduros)
Quanto ao número
de ovários e flores
Secos
Deiscentes
Simples
Carnosos
Indeiscentes
Composto
Múltiplos
MESOCARPO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• Quanto à consistência
• Secos: mesocarpo e endocarpo sem reserva e não
suculentos.
• Ex: noz, amendoim, milho.
• Carnosos: mesocarpo e endocarpo ricos em reservas
nutritivas.
• Ex: abacate, laranja, manga.
• Os frutos carnosos podem ser classificados de acordo com o
número de sementes, em baga e drupa.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FRUTOS CARNOSOS -
BAGA
• Classificação dos frutos carnosos
TIPO
DESCRIÇÃO
EXEMPLO
DRUPA
Mesocarpo carnoso ou
fibroso, endocarpo
fundido a semente,
tornando um caroço.
Manga, abacate,
coco, azeitona,
pêssego, ameixa.
BAGA
Mamão, tomate,
goiaba, uva,
Mesocarpo ou
banana, jabuticaba,
endocarpo carnoso,
maracujá, pepino,
com muitas
abóbora, laranja,
sementes.
caqui, melão,
melancia.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FRUTOS CARNOSOS -
DRUPA
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FRUTOS CARNOSOS
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FRUTOS CARNOSOS
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
FRUTOS CARNOSOS
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FRUTOS CARNOSOS
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• Quanto à deiscência (abertura quando maduros)
• Deiscentes: abrem-se, quando maduros
• Ex: mamona, vagem.
• Indeiscentes: não se abrem, quando maduros.
• Ex: coco, goiaba, pêssego.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - DEISCENTES
Fruto seco deiscente do tipo legume (unha-de-vaca)
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - DEISCENTES
Frutos secos deiscentes do tipo cápsula: Urucum
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - DEISCENTES
Fruto seco deiscente do tipo legume (jacarandá-mimoso)
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - DEISCENTES
Fruto carnoso deiscente: melão-de-são-caetano
(Momordica)
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O FRUTO - DEISCENTES
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - DEISCENTES
O fruto é uma cápsula
deiscente de 1 à 3 válvulas,
com uma semente cada.
Quando maduro, torna-se
vermelho ou amarelo,
rompendo a casca, fazendo
aparecer uma substância
branca (arilo) que envolve
parte da semente.
O guaranazeiro encontrado na Amazônia brasileira é
denominado cientificamente de Paullinia cupana
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO - INDEISCENTES
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• PSEUDOFRUTOS
• Algumas frutas consumidas no nosso dia a dia não são
verdadeiramente frutos, porque a parte comestível não se
origina do ovário, mas de outra parte da flor;
A zona climática onde
ocorre o pau-brasil é
semi-árida quente (Aguiar
& Pinho 1996).
Vagem deiscente do Pau-brasil
Nome científico: Caesalpinia echinata
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• Quanto ao número de ovários e flores
• Simples: resultam de um só ovário ou de muitos ovários
fundidos em uma só flor.
• Ex: abacate, mamão, laranja.
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PSEUDOFRUTO
• Quanto ao número de ovários e flores
• Composto: resultam de muitos ovários separados de um
só flor, se desenvolvem independentes um do outro.
• Ex: framboesa, morango.
• São falsos frutos, e a parte comestível pode se originar do
pedúnculo ou do receptáculo floral.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
• Quanto ao número de ovários e flores
• Composto: resultam de muitos ovários separados de um
só flor, se desenvolvem independentes um do outro.
• Ex: framboesa, morango.
Morango silvestre com flor
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
• Quanto ao número de ovários e flores
• Múltiplos: resultam do agregamento dos ovários de
várias flores (inflorescência). Originam-se de uma
inflorescência, isto é, um conjunto de flores.
• Ex: acabaxi, figo, e jaca.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO – FRUTO COMPOSTO
• derivam de uma só flor, porém com vários carpelos. Como cada
carpelo possui um ovário, formam-se vários frutinhos sobre o
receptáculo desenvolvido e carnoso. É o caso do morango.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
• Quanto ao número de ovários e flores
• Múltiplos: resultam do agregamento dos ovários de
várias flores (inflorescência). Originam-se de uma
inflorescência, isto é, um conjunto de flores.
• Ex: acabaxi, figo, e jaca.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
• Simples: originam-se de pedúnculo ou do receptáculo floral
de uma única flor. É o caso do caju, maçã, pera, marmelo.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
PSEUDOFRUTO
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• PARTENOCARPIA
• Existem frutos que se formam sem que tenha ocorrido a
fecundação.
• Nesses casos, ocorre a partenocarpia, quando o ovário da
flor se desenvolve devido a estímulos hormonais
formando um fruto sem sementes ou com sementes
rudimentares não funcionais, como ocorre na banana e na
laranja-da-bahia;
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
• PARTENOCARPIA
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
O FRUTO
• PARTENOCARPIA
• Hoje em dia podemos obter frutos partenocárpicos de forma
artificial, mediante a aplicação de hormônios vegetais
(auxinas e giberelinas).
• É o que acontece com o limão Tahiti, a uva Thompson,
algumas variedades de pepino e melancia.
As bananas comestíveis NÃO possuem sementes.
Mas, o que são aqueles pontinhos pretos? Acredite se quiser, são óvulos não
fecundados.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
• PARTENOCARPIA
• PARTENOCARPIA
A primeira melancia sem sementes surgiu na década de 1950,
no Japão.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
• PARTENOCARPIA
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A SEMENTE
• A semente deriva do óvulo, após a dupla fecundação;
• Juntamente com a polinização, a dispersão das sementes
contribuiu para a conquista dos vários ecossistemas
terrestres e aquáticos do nosso planeta;
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A SEMENTE
A SEMENTE
• Basicamente, a semente apresenta três regiões: a casca, o
endosperma (albúmen) e o embrião.
• Basicamente, a semente apresenta três regiões: a casca, o
endosperma (albúmen) e o embrião.
• Endosperma
• Embrião
• Casca (Tegumento)
Semente - Feijão
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
A SEMENTE
• Casca: é o revestimento
protetor
da
semente,
derivada dos tegumentos do
óvulo, geralmente é espessa,
muito resistente e seca,
porém pode se apresentar
suculenta, como na romã.
• O endosperma (albúmen) é
o tecido triplóide de
reserva
nutritiva
do
embrião,
constituído
basicamente de amido. Há
sementes, contudo, que
apresentam
óleos
e
substâncias
protéicas
(aleuroma) como reserva.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
• O cautículo que origina o hipocótilo, parte do caule
localizada entre a raiz e os cotilédones;
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
GERMINAÇÃO DAS SEMENTES
• Embrião: deriva do zigoto diplóide, sendo formado pelas
gêmulas, que formará o caule e as folhas;
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
• A radícula que originará a raiz, além dos próprios cotilédones,
folhas modificadas que armazenam alimento e também atuam na
nutrição do embrião.
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
GERMINAÇÃO DAS SEMENTES
A germinação é definida como a
emergência e o desenvolvimento das
estruturas essenciais do embrião,
manifestando a sua capacidade para
dar origem a uma plântula normal, sob
condições ambientais favoráveis.
Do ponto de vista fisiológico, germinar
é simplesmente sair do repouso e
entrar em atividade metabólica.
Fatores que influenciam a
germinação
• Quiescência :
• Luminosidade, umidade, temperatura
e oxigenação.
• Dormência:
• Estado do tegumento, conservação
das reservas e qualidade do embrião.
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REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
REPRODUÇÃO: FLOR, FRUTO E SEMENTE
VÍDEO: GERMINAÇÃO DAS SEMENTES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAÍZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
• A raiz é o órgão vegetal destinado a fixação da planta ao
solo (ou outro substrato) e a absorção de nutrientes, que
se encontram no meio ambiente, necessários ao
metabolismo celular.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
A RAIZ
• Além das funções citadas, as raízes podem:
• Acumular substâncias nutritivas;
• Retirar o oxigênio do meio ambiente;
• Servir como suporte a vegetais de grandes dimensões;
• Além das funções citadas, as raízes podem:
• Acumular substâncias nutritivas;
• Retirar o oxigênio do meio ambiente;
• Servir como suporte a vegetais de grandes dimensões;
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MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
A RAIZ
• Além das funções citadas, as raízes podem:
• Acumular substâncias nutritivas;
• Retirar o oxigênio do meio ambiente;
• Servir como suporte a vegetais de grandes dimensões;
• A primeira raiz da planta origina-se da radícula do embrião,
sendo identificada usualmente como raiz primária;
gimnospermas,
dicotiledôneas
basais
e
eudicotiledônias, essa raiz
• Nas
primária, denominada raiz
pivotante,
cresce
diretamente
para
baixo
originando ramificações: as
raízes
laterais
ou
secundárias.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
A RAIZ
• Já nas monocotiledôneas, a raiz primária geralmente tem
vida curta e o sistema radicular é formado por várias raízes
que crescem diretamente do caule, denominadas de raízes
adventícias, originando um sistema radicular fasciculado.
• Como o sistema radicular fasciculado tem maior
superficialidade e maior tenacidade com que se agarram
ás partículas do solo, as monocotiledôneas como as
gramíneas, por exemplo, são especialmente apropriadas para
a cobertura e a prevenção da erosão do solo.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
A RAIZ
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MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
A RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
ESTRUTURA EXTERNA DA RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
ESTRUTURA EXTERNA DA RAIZ
• ZONA LISA: região onde
após a reprodução por
mitose, as células iniciam o
processo de alongamento.
• ZONA MERISTEMÁTICA:
região onde se encontram
células embrionárias em
intensa
atividade
proliferativa, multiplicandose por mitose.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
ESTRUTURA EXTERNA DA RAIZ
• Corresponde a uma zona de
distensão, caracterizada por
ser desprovida de apêndices
como
pelos
ou
raízes
laterais.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
ESTRUTURA EXTERNA DA RAIZ
• ZONA
PILÍFERA:
é
revestida pela epiderme,
cuja as células modificam-se
formando
os
pelos
absorventes, que penetram
no solo, realizando intensa
absorção de água e sais
minerais.
• ZONA
DAS
RAMIFICAÇÕES
(SUBEROSA): região em
que o revestimento externo
apresenta depósitos de uma
substância
impermeável
(suberina) formando uma
casca morta (súber), através
da qual nascem as raízes
secundárias.
• Quanto
maior
for
a
quantidade
de
raízes
secundárias,
melhor
a
fixação;
18
17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
ESTRUTURA EXTERNA DA RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
TIPOS DE RAÍZES
• As raízes podem ser classificadas quanto ao meio onde vivem
ou quanto às adaptações das plantas que as possuem.
• COLO: região que constitui
a transição entre a raíz e o
caule;
Subterrâneas
Quanto ao meio
Aéreas
Aquáticas
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
• SUBTERRÂNEAS – Estão presentes em plantas que vivem
em solo firme ficando totalmente imersas nele podendo ser
pivotante (axial) ou fasciculada.
RAÍZ SUBTERRÂNEA
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
RAÍZES AÉREAS
• AÉREAS – Ficam expostas ao ar, sendo muito comuns em
plantas epífitas como orquídeas e bromélias, e outras.
19
17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
RAÍZES AÉREAS
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
QUANTO AO MEIO (HÁBITAT)
• AQUÁTICAS – Pertencem às plantas aquáticas. Podem
ser lodosas naqueles vegetais que se fixam no fundo de
lagos, pântanos e rios, ou natantes, naqueles que flutuam,
como vitória-régia ou aguapé.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
TIPOS DE RAÍZES
• As raízes podem ser classificadas quanto ao meio onde vivem
ou quanto às adaptações das plantas que as possuem.
Tuberosas
Sugadoras (haustórios)
Principais adaptações
das raízes
Grampiformes
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• TUBEROSAS – são raízes hipertrofiadas com grande
acúmulo de reservas nutritivas, principalmente amido.
São muito utilizadas na nossa alimentação como mandioca,
rabanete, batata-doce, beterraba, nabo e cenoura, por
exemplo.
Suportes (escoras)
Tabulares
Estrangulantes
Pneumatóforos (respiratórias)
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
BETERRABA
NABO
CENOURA
BATATA-DOCE
20
17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• SUGADORAS ou HAUSTÓRIOS – são típicas de plantas
parasitas como o cipó-chumbo e a erva-de-passarinho.
Penetram no caule das plantas hospedeiras atingindo-lhes os
vasos condutores e sugando-lhes a seiva.
MANDIOCA
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
Haustórios de erva-de-passarinho
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• Erva-de-passarinho – é chamada de planta hemiparasita
porque os seus haustórios atingem os vasos lenhosos da
planta hospedeira, sugando-lhes a chamada seiva bruta.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
Ainda precisam realizar a fotossíntese apresentando clorofila e folhas verdes.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• Cipó-chumbo (Cuscuta) – é uma planta trepadeira
holoparasita, porque seus haustórios penetram no caule
das plantas hospedeiras atingindo seus vasos liberianos
que transportam a seiva elaborada.
Ainda precisam realizar a fotossíntese apresentando clorofila e folhas verdes.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
Não necessita mais realizar a fotossíntese. Perderam as folhas e a
clorofila, exibindo uma cor amarelo-alaranjada.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• GRAMPIFORMES – são raízes que possuem a forma de
grampos ou de ganchos que lhes permite fixar a planta em
locais íngremes como muros e pedras.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
São encontradas em plantas trepadeiras típicas como a hera, muito usada
para enfeitar paredes e muros de casa.
São encontradas em plantas trepadeiras típicas como a hera, muito usada
para enfeitar paredes e muros de casa.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
Unha-de-gato
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
Unha-de-gato
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• SUPORTE ou ESCORAS – são raízes aéreas e adventícias,
isto é, que nascem diretamente do caule e aumentam a
área de apoio e fixação do vegetal no solo, como milho
(Zea mays), por exemplo.
Raízes
Escoras
Falsa-Vinha Chinesa (Parthenocissus Tricuspidata)
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
?
?
Podem também ser produzidas a partir de caules e ramos de algumas
árvores tropicais, como a figueira-de-bengala (Ficus benghalensis) e
algumas palmeiras.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
?
?
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• TABULARES – tipo especial de raiz suporte onde os ramos
radiculares ao crescerem se fundem com o caule, tomando a
forma de verdadeiras tábuas.
Açaí (Euterpe oleracea)
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
Raiz tabular de figueira (Ficus microcarpa).
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• ESTRANGULANTES – raízes de plantas epífitas que
envolvem o caule da planta hospedeira. Ao crescerem em
espessura, podem comprimir o caule da planta hospedeira,
bloqueando os seus vasos condutores, que vêm a morre.
Figueira-branca (Ficus glabra)
Aumentam a superfície de fixação da planta sendo encontradas em
árvores de grande porte como certas figueiras.
Figueiras mata-pau
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
Muitas espécies de figueiras iniciam seu desenvolvimento sobre outras árvores. Essas
figueiras são conhecidas por “mata-pau”, pois podem “estrangular” a árvore
hospedeira. Isso acontece uma vez que as figueiras lançam suas raízes ao longo do
tronco da árvore hospedeira até fixar-se no chão e, posteriormente, “abraçar” o
tronco da árvore. Essa forma de desenvolvimento é conhecida como hemiepífito.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
Figueira mata-pau depois que a
hospedeira morreu
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
CLASSIFICAÇÃO DAS RAÍZES
•
PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES DAS RAÍZES
• PNEUMATÓFOROS ou RESPIRATÓRIAS – essas raízes
crescem para cima até ficarem expostas ao ar. Possuem
inúmeros orifícios denominados pneumatódios que
permitem aeração adequada das partes que permanecem
submersas.
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: RAIZ
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
O CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
O CAULE
• O caule pode também fazer fotossíntese, quando
clorofilado, e armazenar substâncias de reserva.
O caule apresenta como
função primária, a
sustentação da parte aérea
da planta, bem como permite
a condução de seivas no
vegetal.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA DO CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
O CAULE
• GEMA APICAL: parte do
caule situada na extremidade
dele mesmo e dos ramos,
constituindo-se numa região
meristemática
de
crescimento primário (em
comprimento).
• NÓ: região onde se encontra
a gema lateral ou uma folha.
• ENTRENÓ: região do caule
localizada entre dois nós
consecutivos.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
O CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• GEMA
ou
BOTÃO
LATERAL:
região
de
constituição semelhante à da
gema apical, formada de
meristemas primários, que
origina novas folhas, flores e
ramos.
• RAMOS
(Galhos):
ramificação do caule, que
permitem um aumento da
superfície das partes aéreas.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
• Os caules podem apresentar várias formas e tipos de
acordo com as adaptações das plantas que os possuem.
Herbáceos
Quanto à consistência
Sublenhosos
Lenhosos
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
TIPOS DE CAULE
• Os caules podem apresentar várias formas e tipos de acordo
com as adaptações das plantas que os possuem.
• Os caules podem apresentar várias formas e tipos de acordo
com as adaptações das plantas que os possuem.
Tronco
Eretos
Quanto ao modo de
crescimento
Aéreos
Rastejantes
Trepadores
Estolho ou estolão
Haste
Estipe
Colmo
Quanto
ao ambiente
Rizoma
Subterrâneos
Tubérculo
Bulbo
Aquáticos
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO À CONSISTÊNCIA
TIPOS DE CAULE
• QUANTO À CONSISTÊNCIA
• HERBÁCEOS – moles e flexíveis, como na grama, alface,
cheiro-verde, salsa, etc.
• SUBLENHOSOS – resistente e duros na base e moles nas
extremidades superiores, como nos arbustos.
Cabeleira-de-velho – (Euphorbia
Leucocephala)
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO À CONSISTÊNCIA
• LENHOSOS – resistentes, duros, com súber revestindo
quase toda a superfície, como nas árvores (mangueiras,
castanheiras, seringueiras, coqueiro, etc.)
Nomes Populares: Três-marias
Primavera, Buganvile, Buganvília, Ceboleiro,
Flor-de-papel, Pataguinha, Pau-de-roseira,
Roseiro, Roseta, Santa-rita, Sempre-lustrosa,
Nome Científico: Bougainvillea glabra
Família: Nyctaginaceae
Origem: América do Sul, Brasil
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO MODO DE CRESCIMENTO
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO MODO DE CRESCIMENTO
• ERETOS – de crescimento vertical, perpendicular ao solo.
Ex.: cactos, mangueira.
• RASTEJANTES – de crescimento paralelo ao solo. Ex.:
abóbora, feijão, abóbora, melancia, etc.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
?
?
?
?
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
?
?
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
?
?
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
FEIJÃO
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO MODO DE CRESCIMENTO
• TREPADORES – caules que se apoiam em um suporte para
crescer. Ex.: chuchu, videira, maracujá, etc.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO MODO DE CRESCIMENTO
• ESTOLHO ou ESTOLÃO – caules resultantes de
brotamentos laterais que se propagam rente ao solo ou
abaixo dele, formando gemas com raízes, de espaços em
espaços, garantindo a reprodução vegetativa da planta. Ex.:
morango, violeta, etc.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
1 - Folíolos da folha
2 - Pecíolo da folha
3 - Raízes
4 - Caule (estolho/rizoma)
5 - Esporocarpo
Planta completa de Marsilea sp. e
respectiva legenda.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE – AÉREOS (crescem acima do solo)
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - AÉREOS
• TRONCO – lenhoso, resistente e ramificado, como no
pinheiro, abacateiro e arbustos.
• HASTE – herbáceo, flexível e pouco resistente. Ocorre em
arbustos, vegetais rastejantes, trepadeiras, etc.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - AÉREOS
• ESTIPE ou ESTÍPITE – lenhoso, resistente, cilíndrico, longo
e geralmente não ramificado. É típico das monocotiledôneas,
como palmeiras e coqueiros.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - AÉREOS
• COLMO – cilíndrico, com “gomos” bem nítidos, marcados
pelos nós e internós bem evidentes. Pode ser cheio, como na
cana e no milho, ou oco, como no bambu.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE – SUBTERRÂNEOS (cresce abaixo da
superfície da terra)
• RIZOMA – crescimento horizontal, logo abaixo da superfície
da terra. Ex.: bananeira, gengibre, samambaia, espada-desão-jorge.
Gengibre - Zingiber officinalis
Espada-de-são-jorge – Sansevieria trifasciata
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
Bananeira - Musa sp
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
Retirar a planta do solo
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
Pseudocaule da Bananeira - Musa sp
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
A retirada da terra possibilita se
visualizar melhor as gemas.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
Retalhando o rizoma para produzir mudas
pedaço de rizoma.
Canteiro de mudas pedaþo de rizoma descobertas (1) e
cobertas com areia (2) e já coberto com manta de plástico (3).
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - SUBTERRÂNEOS
• TUBÉRCULO – rico em reservas nutritivas e hipertrofiado.
Ex.: batata-inglesa.
Mudas pedaço de
rizoma com gema
brotando e já com
raízes
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - SUBTERRÂNEOS
• BULBO – eixo curto (prato) rodeado por folhas subterrâneas
aclorofiladas chamadas catáfilos, com ou sem reserva de
nutrientes. Ex.: açafrão, lírio, cebola, alho, dália, palmas, etc.
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
TIPOS DE CAULE
• QUANTO AO AMBIENTE - AQUÁTICOS
• AQUÁTICOS – podem ser flutuantes, com aerênquima, ou
originados do fundo dos rios, lagos e mares, onde estão
presos pelas raízes. Ex.: vitória-régia (Victoria amazônica)
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
CAULE x RAÍZ
• Como saber se a estrutura é caule ou raiz?
• Quantas vezes você já ficou curioso: porque a batata é caule e a batatadoce é raíz?
Tanto caules quanto
raízes podem
apresentar
ramificações.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
CAULE x RAÍZ
• Como saber se a estrutura é caule ou raiz?
• Quantas vezes você já ficou curioso: porque a batata é caule e a batatadoce é raíz?
Tanto caules quanto
raízes podem
apresentar
ramificações.
As raízes (raízes
secundárias) se
originam da camada
interna chamada
periciclo que envolve
o seu cilindro central.
Representação do corte transversal de uma cenoura mostrando as
raízes secundárias nascendo da região central da raiz principal.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
CAULE x RAÍZ
Já as ramificações do
caule se originam das
gemas localizadas em
sua superfície
Portanto, esses “olhos” da batata, como são gemas, podem brotar quando
ela é colocada em locais úmidos ou estocadas por muito tempo.
MORFOLOGIA VEGETAL: CAULE
CAULE x RAÍZ
Resumindo, raiz tem periciclo e caule tem
brotos, bem visíveis na batata.
Plantio de batata inglesa
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
A FOLHA
• A folha é um órgão geralmente aéreo, que se expande em
forma de lâmina e no qual se concentra quase toda a
clorofila, que permite a realização da fotossíntese.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
A FOLHA
• Além da função da fotossíntese (assimilação), a folha também têm
funções como:
• Acumular reservas energéticas;
• Proteger a planta;
• Reproduzir-se vegetativamente;
• Principal órgão de transpiração;
• E responsável também pela gutação ou sudação.
Catáfilos
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
A FOLHA
• Além da função da fotossíntese (assimilação), a folha também têm
funções como:
• Acumular reservas energéticas;
• Proteger a planta;
• Reproduzir-se vegetativamente;
• Principal órgão de transpiração;
Espinhos
• E responsável também pela gutação ou sudação.
A FOLHA
• Além da função da fotossíntese (assimilação), a folha também têm
funções como:
• Acumular reservas energéticas;
• Proteger a planta;
• Reproduzir-se vegetativamente;
• Principal órgão de transpiração;
Raízes
• E responsável também pela gutação ou sudação.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
A FOLHA
• Além da função da fotossíntese (assimilação), a folha também têm
funções como:
• Acumular reservas energéticas;
• Proteger a planta;
• Reproduzir-se vegetativamente;
Transpiração
• Principal órgão de transpiração;
• E responsável também pela gutação ou sudação.
A FOLHA
• Além da função da fotossíntese (assimilação), a folha também têm
funções como:
• Acumular reservas energéticas;
• Proteger a planta;
• Reproduzir-se vegetativamente;
• Principal órgão de transpiração;
• E responsável também pela gutação ou sudação.
adventícias
Gutação
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA DA FOLHA
MORFOLOGIA DA FOLHA
• Uma folha completa possui bainha, pecíolo, limbo e
nervuras.
• Uma folha completa possui bainha, pecíolo, limbo e
nervuras.
• PECÍOLO: é a haste que
liga o limbo ao caule;
• LIMBO: é a parte laminar,
geralmente
com
uma
simetria bilateral;
• BAINHA: é a parte basal da
folha que abraça o caule.
• NERVURAS: são estruturas
cilíndricas formadas pelos
feixes
líbero-lenhosos
e
tecidos
de
sustentação.
Possui portanto, as funções
de transportes de seivas e
sustentação da folha.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
Nem todas as folhas são
completas assim, nas
monocotiledôneas, as
bainhas costumam ser bem
desenvolvidas e não existe
pecíolo.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
ADAPTAÇÕES DAS FOLHA
• As angiospermas possuem uma rica história evolutiva e
foram selecionadas se adaptando aos mais diversos tipos de
ambientes;
• Com isso, seus órgãos sofreram várias modificações que
favorecem sua sobrevivência em cada ambiente;
• Há algumas modificações de caules e folhas encontradas
nas angiospermas.
Nem todas as folhas são completas assim, nas monocotiledôneas,
as bainhas costumam ser bem desenvolvidas e não existe pecíolo.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
ADAPTAÇÕES DE FOLHA E CAULES
• GAVINHAS: Folhas ou caules modificados que auxiliam plantas
trepadeiras na fixação ao substrato. Ex.: videiras e maracujá.
Gavinha de maracujá (Passiflora sp)
Gavinha de maracujá (Passiflora sp.)
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
ADAPTAÇÕES DE FOLHA E CAULES
• ACÚLEOS: Estruturas pontiagudas
facilmente destacáveis) – Ex.: roseira.
Gavinha de maracujá (Pisum sativum)
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
originadas
da
epiderme
(são
Roseira (Rosa spp.)
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
ADAPTAÇÕES DE FOLHA E CAULES
• ESPINHOS: Folhas modificadas ou ramos do caule que formam
estruturas afiladas e pontiagudas. Ex.:palmeiras e cactos.
• Função: Defesa contra herbivoria e economia hídrica (reduz área de
superfície da folha)
Modificações de folhas
Tucumã (Astrocaryum aculeatum), produtora de um fruto com grande
valor nutritivo e muito apreciado pelo caboclo amazônico.
Modificações de caule
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
ADAPTAÇÕES DE FOLHA E CAULES
• BRÁCTEAS: Folhas modificadas que possuem a função de atrair agentes
polinizadores.
Espinhos do tronco da palmeira
Astrocaryum ulei, que podem atingir
até 50 cm de comprimento, nas
cercanias da cidade de Sena
Madureira-AC
Três-marias (Bougainvillea glabra)
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17/05/2013
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
Bico-de-papagaio (flor de Natal) - Euphorbia pulcherrima.
MORFOLOGIA VEGETAL: FOLHA
A flor da bananeira (Musa sp)
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
• Vários processos de reprodução assexuada têm grande aplicação na
agricultura e, até em nossas casas, quando lidamos com plantas;
ESTAQUIA
• Consiste em utilizar pedaços de caules, galhos, raízes e até folhas
que, em condições adequadas, enraizarão, regenerando toda a planta.
Quando fazemos um plantio por
mudas, estamos realizando uma
estaquia, como ocorre no plantio
de rosas. Uma única folha de
violeta é capa de regenerar a
planta inteira.
As inflorescências alongadas e erecas da Helicônia (Heliconia Psittacorum)se exibem no
alto de longas hastes verdejantes, dentro de impotentes brácteas, como elegantes
pássaros de bico e asas bicolores.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ESTAQUIA
ESTAQUIA
• Cortada e colocada em água por alguns dias, ela origina raízes
adventícias. Essa folha, agora, pode ser colocada na terra e vai originar
uma nova planta;
• Cortada e colocada em água por alguns dias, ela origina raízes
adventícias. Essa folha, agora, pode ser colocada na terra e vai originar
uma nova planta;
Hormônios vegetais como as auxinas auxiliam esse processo
estimulando a diferenciação de raízes adventícias nas estacas.
Hormônios vegetais como as auxinas auxiliam esse processo
estimulando a diferenciação de raízes adventícias nas estacas.
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17/05/2013
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ESTAQUIA
ESTAQUIA
Com a tesoura de poda desinfetada, corte um ramo da planta-mãe,
fazendo uma estaca de 20 a 25 cm
Retire as folhas inferiores e corte as restantes pela metade para reduzir a
transpiração, evitando a perda de água.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ESTAQUIA
ESTAQUIA
1 - Acrescente uma camada de dois
dedos de pedra brita na caixa, que
funcionará como dreno.
2 – Coloque a manta
impermeabilizante sobre a brita
para evitar que o substrato escorra
pelos furos da caixa.
3 – Prepare o substrato
adicionando 1/3 de areia, 1/3 de
terra argilosa e 1/3 de composto
orgânico.
A seguir, com um pedaço de caule que não será utilizado na estaquia, faça
um furo no substrato.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ESTAQUIA
ESTAQUIA
Enterre a estaca em uma profundidade referente a 1/3 do seu
comprimento e assegure que fique firme.
Ao finalizar o procedimento, a caixa com as mudas deve permanecer em local protegido
para evitar a exposição direta do sol. Também é importante regá-las para manter a
umidade até que formem as raízes.
CUIDADOS
Ao finalizar o procedimento, a caixa com as mudas deve permanecer em local protegido
para evitar a exposição direta do sol. Também é importante regá-las para manter a
umidade até que formem as raízes.
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17/05/2013
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA
ENXERTIA – GARFAGEM
• É uma técnica que usa um vegetal como suporte, denominado cavalo,
que receberá o fragmento de um outro, o enxerto (cavaleiro);
O enxerto desenvolverá sobre a outra planta
como se tivesse no vegetal onde foi retirado
O garfo (a parte que vai ser enxertada) deve
ser escolhido com cuidado, nem muito novo e
nem muito velho. Consistência média.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA – GARFAGEM
ENXERTIA – GARFAGEM
Após coletado o garfo.
Faz-se uma incisão em formado de cunha.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA – GARFAGEM
ENXERTIA – GARFAGEM
Toma-se o cavalo
Evite cortá-lo muito alto.
Obs:O diametro ideal para um enxerto de garfagem é o de uma
caneta bic.
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17/05/2013
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA – GARFAGEM
ENXERTIA – GARFAGEM
Corta–se o cavalo como mostra a figura. Utilize ferramenta bem
afiada e limpa de impurezas.
Introduza o garfo (cavaleiro) no cavalo, como a
foto ao lado.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA – GARFAGEM
ENXERTIA – GARFAGEM
Após introduzido alinhe bem as laterais. A extremidade do corte fica um
pouquinho para fora do topo do cavalo. Amarre com gominhas ou com fitilho
plástico.
Impermeabilize a área enxertada com pasta cicatrizante. (mástique).
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
ENXERTIA – GARFAGEM
ENXERTIA – GARFAGEM
Acompanhe o desenvolvimento do enxerto. Se
começar a soltar brotos do garfo é sinal que o
enxerto está pegando.
O tempo de brotação varia de planta para
planta. Mas o enxerto que não vai pegar logo o
garfo começa a secar e morre.
Quanto os brotos começarem a surgir, retire o
saquinho plástico, cortando-o aos poucos, um
pedacinho por dia, para a planta aclimatizar
com o ambiente.
Amarre um saquinho plástico molhado cobrindo a área enxertada. . Isto é para que o
garfo não se desidrate. Basta molhar o saquinho. Coloque o seu enxerto na sombra. Se
você dispõe de estufa, não é necessário cobrir o enxerto com saquinho plástico.
Quando você perceberque o enxerto já está
bem pego ?
É só observar o amarrilho de goma ou fitilho,
estará bom quando estiver “enforcando” o
cavalo.
Enxertia de nectarina em pêssego.
Enxerto já crescendo.
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17/05/2013
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
MERGULHIA
MERGULHIA
• É feita encurvando o ramo de uma planta e cobrindo-o com terra para
que crie raízes, a partir das gemas e brotos enterrados;
A nova planta formada
pode ser destacada ou
não da planta mãe
Essa técnica é muito usada
nas
plantações
de
morango que possuem
caules rastejantes do tipo
estolão.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
MERGULHIA
As técnicas descritas anteriormente são largamente
utilizadas como forma artificial de propagação de plantas.
Excetuando-se a enxertia, as outras duas podem ocorrer
naturalmente;
Plantas como a batata, o inhame, o bambu e a bananeira
propagam-se assexuadamente através dos brotos que se
desenvolvem nos caules subterrâneos desses vegetais.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
Técnicas mais modernas de reprodução assexuada vêm sendo
utilizadas na multiplicação de vegetais, como orquídeas raras;
Cultivo de tecido
meristemático em
solução nutritiva
contendo hormônios.
Dependendo da
concentração dos
hormônios o calo se
diferencia em ramos ou
raízes
A técnica consiste em cultivar, em meios nutritivos, acrescidos de
hormônios vegetais (auxinas e citocininas), fragmentos de tecidos
meristemáticos da planta que se quer propagar;
REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PLANTAS
Cultivo de tecido
meristemático em
solução nutritiva
contendo hormônios.
Dependendo da
concentração dos
hormônios o calo se
diferencia em ramos ou
raízes
Esses fragmentos se desenvolverão, até formar uma nova plantinha.
Quando atingirem um tamanho propício para que sejam
transplantadas, as novas plantas estarão prontas para crescer em
local definitivo, no solo ou em vasos.
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