Itaú Unibanco forma Conselho Consultivo Internacional Dando sequencia às melhores práticas de governança corporativa que permeiam o processo de integração do Itaú Unibanco, acaba de ser constituído o Conselho Consultivo Internacional (International Advisory Board), que tem como objetivo principal contribuir para a ampliação da presença do banco na comunidade financeira internacional. “O novo Conselho conta com dez membros, entre importantes lideranças empresariais e acadêmicas de vários países, com experiências relevantes e destacadas no mundo das finanças. Deve permitir ao Itaú Unibanco uma visibilidade regional e global compatível com a posição atual de 11º maior banco do mundo em capitalização de mercado”, afirma Pedro Malan, presidente do Conselho Consultivo Internacional do Itaú Unibanco. O Conselho será composto por André Lara Rezende, Carlos Ghosn, Jacob Frenkel, Marcel Telles, Pedro Aspe, Raghuram Rajan, Woods Staton, Pedro Moreira Salles, Roberto Setubal e Pedro Malan. Terá como foco a compreensão da relevância e do significado real ou potencial dos tópicos listados abaixo para o banco, para o sistema financeiro nacional e para o País: • evolução da economia mundial: riscos e oportunidades que oferece para o banco, nas dimensões regional e internacional de sua atuação; • evolução do sistema financeiro internacional e regional, com ênfase no desempenho efetivo de suas principais instituições e nas ações dos órgãos encarregados de regulação e supervisão bancária – especialmente bancos centrais; • evolução dos processos de consolidação, capitalização, fusões, aquisições e de “destruição criadora” no setor financeiro nos âmbitos regional e global; • constante avaliação da posição relativa do banco entre os maiores bancos do mundo, através de relatórios que permitam rápida e transparente análise comparativa de indicadores básicos, da receita financeira bruta à taxa de retorno sobre ativos e sobre patrimônio líquido; • acompanhamento sistemático das implicações para o banco das inexoráveis mudanças em curso – e por vir – no contexto regulatório e nas atividades de organizações como BIS, Comitê da Basiléia, Financial Stability Board, G-20, FMI bem como do processo de convergência para o IFRS. Para que possa desempenhar adequadamente estas funções, o Conselho irá contar com a contribuição sistemática da área de Pesquisa Macroeconômica do banco, por meio de análises das economias global e regional, bem como do sistema financeiro internacional nas dimensões citadas acima. O Conselho Consultivo Internacional deve realizar reuniões semestrais. Uma delas, em princípio, deve ocorrer no Brasil em abril ou maio de cada ano, após conhecidos e analisados os balanços trimestrais dos principais bancos do mundo e a outra reunião em setembro ou outubro, sempre por ocasião das Reuniões Anuais do FMI e do Banco Mundial. A primeira dessas reuniões terá lugar em Londres no início de outubro próximo, logo após a Reunião Anual do FMI em Istambul na Turquia. 1 Abaixo, breve currículo dos membros do Conselho Consultivo Internacional do Itaú Unibanco: André Pinheiro de Lara Resende PhD em Economia pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e possui pós-graduação em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Participou da equipe que arquitetou o Programa de Estabilização do Real e foi também Diretor de Política Monetária do Banco Central entre 1985 e 1986 e presidente do BNDES em 1998. Sócio da Lanx Investimentos, foi ainda sócio fundador do Banco Matrix e teve participações em empresas como Unibanco, Lojas Americanas, Cia. Ferro Brasileiro SA e Banco Garantia. É atualmente membro do conselho da Gerdau S/A, Metalúrgica Gerdau S/A e RB Capital S/A. Carlos Ghosn É atualmente CEO mundial da Renault e da Nissan, duas empresas globais de automóveis, com uma força de trabalho combinada de 350 mil funcionários e vendas globais de 6,8 milhões de unidades. Começou na Nissan como Chief Operating Officer, em junho de 1999, e tornou-se presidente em junho de 2000. Em 2005, além das responsabilidades na Nissan, se tornou CEO da Renault. Atualmente, também é membro do Conselho de Administração da Alcoa. Jacob A. Frenkel PhD em Economia pela Universidade de Chicago, é formado em Economia e Ciências Políticas pela Universidade Hebraica de Jerusalém. É CEO do Grupo dos Trinta (G-30), organização privada sem fins lucrativos do Grupo Consultivo Internacional dos Assuntos Econômicos e Monetários, além de ser vicepresidente da American International Group, Inc. Foi presidente da Merrill Lynch International Inc. de 2000 a 2004 e entre 1991 e 2000 cumpriu dois mandatos no Banco de Israel, onde foi responsável pela redução da inflação no País, pela estabilidade de preços e a liberalização dos mercados financeiros, removendo os controles cambiais, e integrando a economia israelense no sistema financeiro mundial. Entre 1987 e 1991, foi ainda Conselheiro Econômico e Diretor de Investigação (Economista Chefe) do FMI. Marcel Telles Participou do Owner / President Management Program da Harvard University e é formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é membro do Conselho da Anheuser Busch – Inbev e da AmBev. Foi diretor do Banco Garantia, além de CEO da Brahma de 1989 a 2000 e CEO da AmBev de 2000 a 2004. Também é fundador e presidente do Conselho do Instituto Social Maria Telles, e membro do Conselho da Fundação Estudar. Pedro Aspe Nascido na Cidade do México em 1950, é co-presidente da Evercore Partners, banco de investimentos líder nos EUA, e CEO da Protego, com sede no México. Desde 1996, a Protego tem atuado como advisor em mais de 200 operações, incluindo a colocação de private equity, fusões e aquisições, project finance e bonus municipais. Foi fundador do INEGI (Instituto Nacional de Estatísticas), além de Secretário de Orçamento e da Fazenda do México. É também membro do Departamento de Economia do MIT, diretor da McGraw Hill Companies, da Carnegie Corporation (Nova York) e da Televisa (México), além de ter assento no Conselho Consultivo da Marvin & Palmer (Wilmington), MG Capital (Monterrey) e Endeavor (México). Raghuram Rajan Professor de Finanças na Escola de Negócios da Universidade de Chicago, foi Economista-Chefe do FMI de 2003 a 2007. Também presidiu a comissão da Reforma Financeira, no governo indiano e é assessor econômico do primeiro-ministro da Índia. Seus interesses de pesquisa estão no setor bancário, finanças corporativas e desenvolvimento econômico, especialmente no papel desempenhado pelas finanças. É ainda vice-presidente da Associação Americana de Finanças e membro da Academia Americana de Artes e Ciências Cinematográficas. Em janeiro de 2003, ganhou da Associação Americana de Finanças o prêmio “Fischer Black”, concedida a cada dois anos a economistas com menos de 40 anos de idade que apresentaram a contribuição mais significativa para a teoria e a prática das finanças. 2 Woods Staton Com MBA pelo International Management and Development Institute, da Suiça, é formado em Economia pela Emory University, dos EUA. É CEO para América Latina da Arcos Dorados. Em 1985 iniciou sua carreira no McDonald’s da Argentina, como diretor de Marketing e chegou a presidente da McDonald’s Corporation para América Latina em 2005. Foi ainda diretor geral da Panamco do Brasil e vicepresidente de Marketing da Panamco da Colômbia. É também membro do Conselho Executivo do Instituto Endeavor e diretor do Comitê Executivo da Ashoka, na Argentina, Pedro Moreira Salles Possui bacharelado (magna cum laude) em Economia e História pela Universidade da Califórnia, LA. Em seguida, participou do programa de pós-graduação em Relações Internacionais na Universidade de Yale e do Owner / President Management Program da Harvard University. É atualmente presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco Holding S.A. e diretor geral da Garantech, empresa privada de participações. Membro do Conselho de Administração da Insper, uma das principais faculdades de Economia e Gestão no Brasil, vice-presidente da Fundação OSESP, o Conselho Diretor da Orquestra Sinfônica de São Paulo e membro do Group of Fifty, empresa latino-americana patrocinada pela Fundação Carnegie para a Paz Internacional e pela Inter-American Dialogue, em Washington. Roberto Egydio Setubal Com mestrado em Science Engineering pela Stanford University, é formado em Engenharia de Produção pela USP. É atualmente Presidente Executivo do Itaú Unibanco. Desde 1984 acompanha as operações comerciais do Banco Itaú, sendo nomeado em 1994 para seu cargo atual. Em sua carreira no banco, ocupou diversos cargos nas áreas de controladoria, produtos e vendas. Desde 1995 é membro da International Monetary Conference e, de 1997 até 2000, foi Presidente da Febraban. Também ocupa o cargo de Vice-Presidente do IIF (Institute of International Finance) e é membro do Comitê de Gestão de Prevenção à Crise e Adequação de Capital. Em 2000 tornou-se membro da Trilateral Commission. Em 2002, tornou-se membro do International Advisory Committee do Federal Reserve Bank de New York. Em 2003 foi nomeado membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social-CDES. Setubal é membro-fundador e Presidente do Comitê Executivo da Fundação Itaú Social, que orienta e coordena os investimentos sociais do Itaú e tem como principal foco a educação. Ainda é membro do Comitê Executivo do Instituto Itaú Cultural. Pedro Sampaio Malan PhD em Economia pela Universidade da Califórnia em Berkeley, é formado pela Escola Politécnica da Universidade Católica do Rio de Janeiro. É atualmente membro dos Conselhos de Administração da Globex-Ponto Frio, da Energias do Brasil, da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. , membro do Conselho Consultivo da Alcoa Latin America. Trustee da Fundação do International Accounting Standards Committee (IASC) desde janeiro de 2008, foi também presidente do Conselho de Administração do Unibanco de maio de 2004 a dezembro de 2008. Foi ainda Ministro da Fazenda do Brasil de 1995 a 2002, presidente do Banco Central entre 1993 e 1994, Negociador Chefe da Dívida Externa de 1991 a 1993, diretor executivo do Banco Mundial entre 1986 e 1990 e de 1992 a 1993, diretor executivo do BID de 1990 a 1992, diretor do Centro de Empresas Transnacionais das Nações Unidas em Nova Iorque de 1983 a 1984, e diretor do Departamento Internacional de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU de 1985 a 1986. 3