programa edital nº 05/2016

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Diretoria de Pessoal
PROGRAMA EDITAL Nº 05/2016
ÁREA: TÉCNICAS DE ALTA TENSÃO
PROGRAMA DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA
1. Visão global dos sistemas de potência – Sistemas de geração, transmissão e distribuição; coordenação de
isolamento; correntes de curto-circuito.
2. Equipamentos elétricos em média e alta tensão – Transformadores de potência; para-raios; reatores;
disjuntores; chaves seccionadoras; transformadores de instrumentos; isoladores; buchas.
3. Materiais isolantes para alta tensão – Caracterização e falhas: permissividade; rigidez dielétrica;
isolamento auto regenerativo; polímeros, gases e líquidos isolantes; ionização e ruptura em gases;
contaminação; trilhamento e erosão; envelhecimento e degradação; perdas dielétricas.
4. Geração e medição de alta tensão alternada em laboratório – Caracterização da forma de onda;
equipamentos para geração e medição de tensão alternada; ensaios em tensão alternada.
5. Geração e medição de alta tensão contínua em laboratório – Caracterização da forma de onda;
equipamentos para geração e medição de tensão contínua; ensaios em tensão contínua;
6. Geração e medição de alta tensão impulsiva em laboratório – Caracterização da forma de onda;
equipamentos para geração e medição de tensão impulsiva; ensaios em tensão impulsiva.
7. Geração e medição de altas correntes em laboratório – Caracterização das formas de onda; equipamentos
para geração e medição de altas correntes; ensaios com altas correntes.
8. Ensaios diversos em alta tensão – Ensaios de rotina e tipo; descargas parciais; tangente de perdas;
radiointerferência; ensaios combinados; ensaios de envelhecimento; simulação de condições ambientais
diversas.
9. Elementos e características de laboratórios de alta tensão – Resistores, diodos, capacitores, indutores e
centelhadores; aterramento; blindagem; equalização de campo; interferências externas.
PROGRAMA DA PROVA PRÁTICA
1. Ensaio de Up & Down para determinação de tensão disruptiva crítica: Tem por objetivo determinar o
valor crítico da tensão disruptiva frente a impulsos padronizados da isolação externa de equipamentos,
de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1:2013;
2. Ensaio de impulso em transformadores: Tem por objetivo avaliar a suportabilidade da isolação de
transformadores de potência frente à descargas atmosféricas de acordo com a ABNT NBR 5356-3:2007 e
ABNT NBR 5356-4:2007;
3. Ensaios de suportabilidade à frequência industrial em isoladores: Tem por objetivo realizar ensaios de
tensão suportável, à seco e sob chuva, em isoladores, de acordo com a ABNT NBR IEC 60060-1:2013.
4. Tensão residual em para-raios: tem por objetivo determinar pontos de tensão residual na curva
característica do para-raios à ZnO, com base na aplicação de correntes impulsivas, de acordo com ABNT
NBR 16050:2012.
Os critérios de avaliação da prova prática são:
Critério
1. Observação das normas de segurança
2. Preparação do ensaio
3. Execução do ensaio
4. Interpretação dos resultados de ensaio
Pontuação máxima
20
30
30
20
A prova prática terá 4 horas de duração, das quais o candidato terá duas horas para familiarização com
os equipamento e montagem de ensaio, e mais duas horas para execução do ensaio e interpretação dos
resultados. Serão disponibilizados os instrumentos necessários e técnico especializado para auxiliar o
candidato na utilização dos equipamentos e montagem do ensaio.
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Diretoria de Pessoal
BIBLIOGRAFIA
1. High Voltage Test Techniques, Dieter Kind e Kurt Feser. Newnes, 2001.
2. High Voltage Engineering and Testing, Hugh Ryan (Editor). The Institution of Electrical Engineers, 2001.
3. Advances in High Voltage Engineering, A. Haddad e D. Warne. The Institution of Electrical Engineers,
2004.
4. High Voltage Engineering Fundamentals, E. Kuffel, W. S. Zaengl, J. Kuffel. Newnes, 2000.
5. High Voltage Engineering, C. L. Wadhwa. New Age International, 2007.
6. High Voltage Engineering, M. S. Naidu, V. Kamaraju, McGraw-Hill, 1995.
7. High Voltage Engineering, Farouk Rizk, Giao Trinh, CRC Press, 2014.
8. Equipamentos de Alta Tensão – Prospecção e Hierarquização de Inovações Tecnológicas, Sérgio Frontin
(Editor). ANEEL, 2013.
9. Manual de Equipamentos Elétricos, João Mamede Filho. LTC, 2013.
10. Dielectric Materials For Electrical Engineering, Juan Martinez-Vega. Wiley, 2010.
11. Electrical Properties Of Materials, D. Walsh, L. Solymar. Oxford USA Professional, 2014.
12. Materiais Elétricos – Volume 2 – Isolantes e Magnéticos, Walfredo Schmidt. Edgar Blucher, 2010.
13. Materiais de Engenharia Elétrica, Aelfo Marques Luna. Aelfo Luna, 2006.
14. IEC 60060-1 – High Voltage Test techniques - Part 1, International Electrotechnical Comission, 2010.
15. IEC 60060-2 – High Voltage Test techniques - Part 2, International Electrotechnical Comission, 2010.
16. ABNT NBR 5356-3:2007 – Transformadores de potência Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos
e espaçamentos externos em ar.
17. ABNT NBR 5356-4:2007 – Transformadores de potência Parte 4: Guia para ensaio de impulso
atmosférico e de manobra para transformadores e reatores.
18. ABNT NBR 16050:2012 – Para-raios de resistor não linear de óxido metálico sem centelhadores, para
circuitos de potência de corrente alternada.
ÁREA: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
PROGRAMA DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA
1. Energia: conceitos e fundamentos: Definições; As formas de energia; As leis das conversões energéticas;
Aspectos Gerais da Eficiência Energética: Aspectos tecnológicos e comportamentais; Auditoria energética
e a eficiência dos sistemas energéticos; Diagnóstico energético; Programa Nacional de Conservação de
Energia Elétrica - PROCEL; Indicadores de eficiência energética; Plano Nacional de Eficiência Energética.
2. Tarifação de energia elétrica: Sistema elétrico; Definições e conceitos; Tensão de fornecimento; Estrutura
tarifária; Fator de potência; Indicadores. Regulação e Fiscalização de Sistemas de Distribuição.
3. Eficiência Energética nos usos finais. Sistemas de iluminação: Definições; Lâmpadas incandescentes;
Lâmpadas de descarga; Lâmpadas LED; Reatores; Luminárias; Critérios para tomada de decisão em
projetos de eficiência energética. Sistemas Motrizes: Motor standard e de alto rendimento; Aplicação
eficiente de motores; Análise técnica e econômica para a substituição de motores; Sistemas de
bombeamento e ar comprimido.
4. Análise da eficiência energética em projetos educacionais: Metodologia de medição de resultados;
Indicadores quantitativos; Indicadores qualitativos; Programa PROCEL nas Escolas; Material didático “A
Natureza da Paisagem”. Programas de treinamento para eficiência energética utilizando ferramentas
educacionais e novas tecnologias para ensino via ambiente virtual de aprendizagem.
5. Programas governamentais e políticas públicas de incentivo à economia de energia: Legislação existente;
Programa de eficiência energética da ANEEL; Procedimentos de fiscalização de resultados.
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6. Medição e verificação de resultados dos projetos de eficiência energética: Conceitos; Protocolo
Internacional de Medição e Verificação de Performance; Opções para determinação de economias de
energia elétrica; Procedimentos de medição de resultados.
7. Planejamento e políticas energéticas. Fundamentos e Conceituação do Sistema Energético. Necessidade e
Objetivo do Planejamento Energético. Metodologias. A Relação entre Energia e Economia. Planejamento
Energético Integrado. Política, planejamento e regulação no setor energético brasileiro.
8. Recursos energéticos e a utilização da energia. Balanço energético. Matriz energética. Fontes de
renováveis e não-renováveis de energia. Modelos de Previsão de Demanda de Energia: Matriz InsumoProduto de Leontief, LEAP, Markal, Família Brookhaven. Exemplo prático de construção de metodologia
para projeção de demanda de um setor energético. Aspectos técnicos da geração descentralizada de
energia.
BIBLIOGRAFIA
1. Plano Nacional de Eficiência Energética; Ministério de Minas e Energia; Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento Energético, Departamento de Desenvolvimento Energético, 2011.
2. Conservação de Energia: Eficiência Energética de Equipamentos e Instalações; Haddad, J.; Bortoni, E.
C.; Yamachita, R. A.; et alli; Fupai, Unifei, PROCEL/Eletrobras, 2006.
3. Eficiência Energética: Teoria e Prática; Haddad, J.; Bortoni, E. C.; Yamachita, R. A.; et alli; Fupai, Unifei,
PROCEL/Eletrobras, 2007.
4. IEEE Std 112, IEEE Standard Test Procedure for Polyphase Induction Motors and Generators. IEEE
Power Engineering Society, 2004.
5. IEC Std 60034-2, Rotating electrical machines. Part 2: Methods for determining losses and efficiency of
rotating electrical machinery from tests (excluding machines for traction vehicles) Measurement of losses
by the calorimetric method. 1996.
6. IEC 61972, Method for determining losses and efficiency of three-phase cage induction motors. 2002.
7. Practical Applications of Infrared Thermal Sensing and Imaging Equipment. Kaplan, H.; Editora Spie,
Bellingham, Washington, USA, 2007.
8. NBR 17094, Máquinas elétricas girantes - Motores de indução. Associação Brasileira de Normas Técnicas
– ABNT, outubro, 2008.
9. Resolução Normativa Nº 414, de 9 de setembro de 2010. Estabelece as Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;
10. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética – PROPEE; 10 módulos; Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL; 2013.
11. Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance – Conceitos e Opções para a
Determinação de Economias de Energia e de Água - vol. 1 - EVO 10000 – 1:2010 (Br). EVO – Efficiency
Valuation Organization. Sofia: EVO, 2012.
12. A Natureza da Paisagem - Energia Recurso da Vida, Livro 01, Livro 02, Livro 03, Livro 04, Livro 05, Livro
do Professor. Eletrobras; PROCEL.
13. Matrizes Energéticas conceitos e usos em gestão e planejamento energético, Lineu Belico dos Reis;
Editora Manole.
14. Balanço Energético Nacional, ano base 2014, EPE, MME.
15. Plano Decenal de Expansão de Energia 2024, EPE, MME.
16. Jannuzzi, G. de M.; Swisher, J. N. P. Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, Editora Autores
Associados, São Paulo, 1997.
17. ABNT NBR ISO 50001:2011 - Sistemas de gestão da energia — Requisitos com orientações para uso.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2011.
18. Irina G. Malkina-Pykh, Y. Pykh, I︠U︡riĭ Aleksandrovich Pykh. Sustainable energy: resources, technology,
and planning. WIT Press, 2002.
19. John Randolph, Gilbert M. Masters. Energy for Sustainability: Technology, Planning, Policy. Island Press.
2008.
20. Maxime Kleinpeter. Energy planning and policy. Wiley, 1995.
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Diretoria de Pessoal
ÁREA: QUÍMICA INORGÂNICA
PROGRAMA DAS PROVAS ESCRITA E DIDÁTICA
1. Modelo atômico atual.
2. Teoria de Orbitais Moleculares para moléculas diatômicas e poliatômicas simples.
3. Teorias ácido-base.
4. Estrutura e isomerismo para compostos de coordenação.
5. Teoria do campo cristalino para compostos de coordenação.
6. Teoria de ligação de valência para compostos de coordenação.
7. Teoria de ligação de orbitais moleculares para compostos de coordenação.
8. Estrutura e propriedades de sólidos inorgânicos.
9. Espectrospia eletrônica para compostos de coordenação.
10. Estrutura e reatividade de compostos de coordenação.
11. Química dos compostos organometálicos do bloco d.
BIBLIOGRAFIA
1. SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; OVERTON, T. L.; ROURKE, J. P.; WELLER, M. T.; ARMSTRONG, F.A.
Química Inorgânica, 4ª ed., Bookman, 2008.
2. MIESSLER, G. L.; FISCHER, P. J.; TARR, D. A. Inorganic Chemistry, 5ª ed., Pearson, 2014.
3. DOUGLAS, B.; MCDANIEL, D.; ALEXANDER, J. Concepts and Models in Inorganic Chemistry, 3a ed,
John Wiley & Sons, Inc, 1994.
4. HUHEEY, J. E.; KEITER, E. A.; KEITER, R. L. Inorganic Chemistry: Principles of Structure and
Reactivity, 4a ed, HarperCollins, 1993.
5. HOUSECROFT, C. E.; SHARPE, A. G. Inorganic Chemistry, 4ª ed., Pearson, 2012.
6. COTTON, F. A., WILKINSON, G.; GAUS, P. L. Basic Inorganic Chemistry, 3ª ed., John Wiley & Sons, Inc,
1995.
7. HENDERSON, R. A. The Mechanisms of Reactions at Transitions Metal Sites, Oxford University Press,
2003.
8. MINGOS, D. M. P. Essentials of Inorganic Chemistry 2, Oxford University Press, 2007.
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