________________________________________________________________ AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE FIBRAS E PROTEÍNAS POR INDIVÍDUOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON EVALUATION OF THE INGESTION OF FIBERS AND PROTEINS FOR INDIVÍDUOS PORTADORES OF THE DISEASE OF PARKINSON GÉSSICA GONÇALVES LIMA DIAS Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste-MG E-mail: [email protected] KAMYLA DE PAULA SANTOS Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – Unileste-MG E-mail: [email protected] NILMA MARIA LESSA VARGAS Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UnilesteMG. E-mail: [email protected] RESUMO A Doença de Parkinson (DP) é uma doença debilitante e requer cuidados nutricionais, devendo-se analisar a presença de constipação intestinal e também a quantidade de proteínas ingeridas nas refeições. O objetivo desse estudo foi avaliar o consumo de fibras e proteínas ingeridas por portadores de Doença de Parkinson. Para coleta de dados utilizou-se um questionário com dados sociais, medicamentos e prótese dentária e um recordatório de 24h, durante três dias. A análise dos dados foi realizada no software Diet Pro 5®. A população analisada apresentou idade entre 45 e 79 anos. Segundo o índice de massa corpórea (IMC) dois (2) apresentavam magreza, seis (6) eutróficos, seis (6) com sobrepeso e um (1) com obesidade. Observou-se um consumo um pouco acima do recomendado de proteínas por kg de peso (1,13g), baixo consumo diário de fibras (12,01 g) e houve um consumo adequado de líquido, sendo esse um fator positivo na melhora do trânsito intestinal. Conclui-se que devido ao consumo inadequado de fibras e proteínas, essa população requer um acompanhamento nutricional para impedir que esses nutrientes interfiram na medicação e no tratamento. ______________________________________________________________________________783 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ Palavras-chave: Doença de Parkinson, constipação intestinal, fibra dietética, proteínas. ABSTRACT The Parkinson's Disease (PD) is a debilitating disease and requires care nutrition, and to analyze the presence of constipation and also the amount of protein ingested in meals. The aim of this study was to evaluate the consumption of fiber and protein intake by people with Parkinson's disease. For data collection we used a questionnaire with social data, medications and dentures, and a 24-hour recall, for three days. Data analysis was performed in Diet Pro 5® software. The population studied presented between the ages of 45 and 79 ears. According to the index body mass index (BMI) two (2) had thin, six (6) eutrophic, six (6) and overweight (1) with obesity. There was a slightly consumption above the recommended protein per kg (1.13g), low intake fiber (12.01 g) and there was an adequate intake of fluid, making a positive factor in improving the intestinal transit. It is concluded that due to inadequate intake of fiber and protein, this population requires a nutritional counseling to prevent these nutrients interfere with medication and treatment. Key words: Parkinson's disease, constipation, levodopa, dietary fiber, proteins. INTRODUÇÃO Um dos distúrbios do movimento mais encontrados na população idosa é a Doença de Parkinson, representando até 2/3 dos pacientes que visitam os grandes centros de distúrbios do movimento no mundo (MENESES; TEIVE, 1996). A base patológica do Parkinson é a degeneração de neurônios pigmentados, especialmente os da substância negra, localizados nos gânglios da base cerebral, onde estão inseridos componentes dopaminérgicos (inibidores) e colinérgicos (excitadores). É uma doença degenerativa e sua progressão é variável (PEREIRA; MARUCCI, 2006). A anamnese e o exame físico são essenciais para o diagnóstico da Doença de Parkinson. As manifestações do parkinsonismo se caracterizam por sinais e sintomas basicamente motores: bradicinesia associada a pelo menos um outro sinal cardeal de ______________________________________________________________________________784 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ parkinsonismo (rigidez muscular, tremor ou alteração de reflexos posturais) (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). Os pacientes que têm diminuição da qualidade de vida, em função de seus sintomas apresentados, fazem o uso de medicamentos a fim de restabelecer os níveis de dopamina no cérebro e retardar seus sintomas, pois a doença não tem cura. Há ainda a possibilidade de se fazer uma cirurgia, porém é rara a indicação da mesma, visto que, apesar de serem eficientes para a rigidez e tremores, a lentidão do movimento pode continuar, reagindo melhor a medicamentos (MONTEIRO, 2008). A medida mais eficaz para o tratamento da doença consiste em restabelecer, pelo menos parcialmente, a transmissão dopaminérgica. O uso da levodopa é uma das formas para se restaurar essa neurotransmissão ainda é a mais efetiva e viável de todas (FERRAZ, 1999). A levodopa pode sofrer interferência na sua utilização quando administrada junto com alimentos protéicos (carnes e derivados, leite e derivados) e/ou irregularidades no esvaziamento gástrico. Há uma diminuição na biodisponibilidade da mesma, pois tanto no intestino, quanto no cérebro a proteína e a levodopa competem pela absorção (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). A constipação intestinal é uma das queixas mais frequentes dos parkinsonianos. Cerca de 50% dos parkinsonianos são atingidos e essa frequência aumenta com a idade. A permanência do intestino preso pode atrapalhar o tratamento com a levodopa já que sua absorção é a nível intestinal (PEREIRA; FARHUD; MARUCCI, 2008). Dessa forma a utilização de fibras torna-se importante nos parkinsonianos, em função da presença da constipação. Os estudos sobre as fibras e seus efeitos metabólitos e fisiológicos tem crescido nas últimas décadas (SILVA et al., 2006). A fibra alimentar é definida como um conjunto de substâncias derivadas de vegetais resistentes à ação das enzimas digestivas humanas (MATTOS; IGNEZ, 2000). Em função da melhora da qualidade nutricional e funcional das dietas, ingredientes ricos em fibras têm sido estudados (SILVA et al., 2006). O retardamento do esvaziamento gástrico, a redução da absorção da glicose e do colesterol no soro sanguíneo tem melhorado com a ingestão de fibras solúveis. As fibras ______________________________________________________________________________785 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ insolúveis aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das fezes, e contribuem para a redução do risco de doenças do trato gastrointestinal (GUTKOSKI; TROMBETTA, 1999). Considerando-se a relação do fármaco levodopa com o consumo de proteína e a importância da utilização de fibras na dieta para os portadores de Parkinson, o objetivo desse trabalho foi avaliar a ingestão de fibras e proteínas por indivíduos portadores da Doença de Parkinson do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (GRUPARKISON), situado na cidade de Timóteo, Minas Gerais. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo foi desenvolvido, após ser aprovado pelo comitê de ética do Unileste-MG, com 15 indivíduos portadores da Doença de Parkinson pertencentes à faixa etária adulta e idosa, frequentadores do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson) na cidade de Timóteo, Minas Gerais. Os participantes da pesquisa e os responsáveis do Instituto foram devidamente informados dos objetivos e procedimentos a serem adotados, e a coleta de dados foi iniciada após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos participantes e da carta de autorização assinada pelo responsável do instituto. A abordagem dos indivíduos foi aleatória, em horário de atendimento no instituto. Como critério de exclusão utilizou-se o diagnóstico de demência, emitido pelo médico. Tendo em vista a natureza da pesquisa foi aplicado um questionário modificado do Instituto Superior de Ciências da Saúde Sul (2008) abordando variáveis como: dados sociais presentes no questionário acrescidos de dados antropométricos, consumo de medicamentos, doenças crônicas e ingestão hídrica. A avaliação do consumo alimentar foi realizada, mediante o recordatório de 24h em três dias aleatórios, sendo dois dias da semana e um do fim de semana, com auxílio de álbum com fotos coloridas de utensílios e alimentos, com o objetivo de melhor quantificar as ______________________________________________________________________________786 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ porções consumidas (FISBERG et al., 2005). Mediante as informações coletadas, os dados do recordatório de 24h foram processados no software Diet Pro 5® e Microsoft Excel, sendo comparados com as recomendações das DRIs (PADOVANI et al., 2006). O peso dos participantes foi aferido após a aplicação do questionário. Para tal utilizouse balança eletrônica portátil da marca Kratos-cas® com capacidade para 150 kg e variação de 50g. O indivíduo foi posicionado de pé, no centro da base da balança, descalço e com roupas leves. A estatura foi aferida utilizando estadiômetro Altura exata® (KAMIMURA et al., 2005). Quando a estatura não pôde ser medida por dificuldade do participante em permanecer em pé e também devido às alterações na postura, utilizou-se a medida da altura do joelho. Dessa forma, foi estimada a altura utilizando fórmulas: homem (cm) = 64,19 – (0,04 x idade) + (0,02 x altura do joelho em cm); mulher (cm) = 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho em cm) (ACUÑA; CRUZ, 2004). Para a classificação do estado nutricional pela antropometria foi realizado o cálculo do Índice de Massa Corpórea. Os critérios para classificar a população adulta foram propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1997 (KAMIMURA et al., 2005). A OMS recomenda, para indivíduos adultos, uma faixa de índice de massa corporal (IMC) de 18,5 a 24,9 kg/m² e sugere, ainda, que se evitem ganhos de peso maiores do que 5 kg ao longo da vida adulta (COELHO; ASSIS; MOURA, 2009). A classificação segundo o IMC para população idosa foi proposta por Lipschitz (1994), sendo que o recomendado é de 22 a 27 kg/m2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1. Caracterização da população Participaram da pesquisa 15 indivíduos, sendo 12 do sexo masculino e três do sexo feminino. A idade dos participantes variou de 45 a 79 anos com média de 63 anos. A prevalência da Doença de Parkinson é estimada em 100 a 200 casos por 100.000 ______________________________________________________________________________787 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ indivíduos, acometendo preferencialmente o sexo masculino a partir da sexta década de vida (TEIXEIRA JÚNIOR; CARDOSO, 2004). Os valores de Índice de Massa Corpórea (IMC) dos indivíduos parkisonianos são apresentados na Figura 1. Dos 15 participantes avaliados, seis eram adultos e nove eram idosos, sendo que quatro adultos estavam com o IMC adequado e dois com sobrepeso segundo a OMS (1997). Dos idosos, avaliados dois apresentaram magreza, dois apresentaram IMC adequado, quatro sobrepeso e um obesidade segundo a classificação de Lipshitz (1994). Figura 1 – Índice de Massa Corpórea por faixa etária dos integrantes do Gruparkinson, 2010. Fonte: dados da pesquisa. No estudo realizado por Azevedo, Melo e Cabral (2009), encontrou-se um número maior de idosos com IMC >27 (sobrepeso) e maior número em idosas com IMC entre 22 e 27 (eutrófico). Em outro estudo realizado por Campos et al. (2006), os resultados encontrados mostram tendência de melhora do perfil nutricional, com diminuição do baixo peso e estabilização da eutrofia e da obesidade entre os idosos brasileiros. Os medicamentos mais utilizados (Figura 2) pelos parkinsonianos são: prolopa, amantadina e sifrol, sendo estes antiparkinsonianos (FERRAZ, 1999). ______________________________________________________________________________788 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ Figura 2 – Medicamentos utilizados pelos integrantes do Gruparkinson, 2010. Fonte: dados da pesquisa. O levodopa pode ser a escolha para iniciar o tratamento da Doença de Parkinson ou quando o paciente não responde a outros medicamentos. Em casos onde o paciente está recebendo tratamento com outros antiparkinsonianos e a doença evolua para uma situação em que a levodopa seja necessária, esse pode ser adicionado ao esquema posológico já utilizado, sem modificar o restante da medicação (FERRAZ, 1999). Outros medicamentos utilizados são: akineton (anticolinérgico), comtam (antiparkinsoniano), daforim (antidepressivo), rivotril (psicoses), seroquel (esquizofrenia) e somalgim (antiagregante plaquetário) (RANG; RITTER, 1997). 2. Consumo de fibras A média do consumo de fibras pelos indivíduos do estudo foi de 12,01g (Figura 3), sendo o valor mínimo de 6,24g e o valor máximo de 21,78g. A recomendação de fibra alimentar diária de acordo com a DRI’s é de 20 a 30 g por pessoa (PADOVANI et al., 2006 ). ______________________________________________________________________________789 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ Figura 3 – Consumo médio de fibras por integrantes do Gruparkinson, 2010. . Fonte: dados da pesquisa. Legenda: * Média da recomendação da DRIs. ** Média da ingestão do grupo analisado Observa-se que o consumo de fibras foi abaixo do recomendado. Este é um fato preocupante, pois as fibras regularizam o funcionamento intestinal, o que as tornam relevantes para o bem-estar das pessoas saudáveis e para o tratamento dietético de várias patologias (MATTOS; MARTINS, 2000). A constipação é frequente na Doença de Parkinson, sendo, talvez, a manifestação gastrointestinal mais comum, principalmente quando se utilizam anticolinérgicos, amantadina e levodopa (NICARETTA; PEREIRA; PIMENTEL, 1998). Os hábitos alimentares, a falta de tempo para se alimentar e a evolução do processo industrial de produção de alimentos estão diretamente relacionados à baixa ingestão de fibras (CIAMPO et al., 2006). Segundo Mira, Graf e Cândido (2009), na prevenção da constipação, as fibras insolúveis agem aumentando o volume das fezes, pela captação de água e pela fermentação parcial das mesmas, normalizando o trânsito intestinal. ______________________________________________________________________________790 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ Dessa forma, ressalta-se a relevância do baixo resultado do consumo de fibras pelos indivíduos desse estudo e a sua relação com o consumo de medicamentos antiparkinsonianos. Observa-se que oito dos 15 parkinsonianos usam prótese dentária. Essa pode ser uma das possíveis causas do baixo consumo de fibras. Outro fator a considerar junto ao consumo de fibras na constipação é a ingestão hídrica. Nota-se (Figura 4) que dos 15 participantes, apenas três bebiam mais que oito copos de água ao dia, sendo que o copo em questão é de 200 ml. Segundo Cota e Miranda (2006), a constipação pode ser decorrente da ingestão inadequada de fibras alimentares devido a dificuldade de mastigação e a pouca ingestão de líquidos. Figura 4 – Ingestão hídrica pelos integrantes do Gruparkinson, 2010. Fonte: dados da pesquisa. A capacidade mastigatória do idoso está relacionada com o tipo e qualidade das próteses. O uso de prótese dentária repercute de forma desfavorável na qualidade nutricional, o que pode levar o usuário a optar por alimentos de textura macia, de fácil mastigação e nem sempre com qualidade nutricional adequada (LIMA et al., 2007). ______________________________________________________________________________791 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ 3. Consumo de Proteína O consumo médio de proteína pela população estudada foi de 1,13 g/kg de peso/dia (Figura 5), sendo que a recomendação de proteínas segundo as DRIs é de 0,8 a 1g/kg/dia para indivíduos normais (PADOVANI et al., 2006 ). Como pode ser observado, esse consumo de proteína pela população foi maior do que o recomendado pelas DRIs. Figura 4 – Consumo médio de proteína por integrantes do Gruparkinson, 2010. Fonte: dados da pesquisa. Legenda: * Média da recomendação da DRIs. **Média da ingestão do grupo analisado Há de se considerar que uma dieta rica em proteínas pode interferir negativamente na passagem da levodopa para o sangue, isso porque a velocidade do esvaziamento gástrico é um fator que interfere no transporte do medicamento para o sistema nervoso central, e com o aumento de proteína na dieta há uma diminuição na velocidade do esvaziamento gástrico (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). Outro fator a se observar é o horário de ministrar o ______________________________________________________________________________792 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ medicamento levodopa e o horário do consumo das refeições ricas em proteínas. Como nesse grupo não foi verificado o horário do medicamento em relação ao consumo das refeições, esse é um fator relevante a ser tratado com os indivíduos, pois é imprescindível que o paciente tenha o cuidado de administrar a levodopa pelo menos uma hora após as refeições e deixar os alimentos com alto teor de proteína para a última refeição do dia ou desviar a dieta protéica para, pelo menos, duas horas após a administração da levodopa (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). CONCLUSÃO Ao avaliar as proteínas ingeridas pelos parkinsonianos observou-se um consumo acima do recomendado pelas DRIs, podendo acarretar problemas na absorção do medicamento levodopa. O consumo diminuído de fibras é dado relevante que merece monitoramento dessa população já que a constipação intestinal é prejudicial para absorção dos medicamentos antiparkinsonianos. Esse baixo consumo pode estar relacionado provavelmente ao uso de prótese dentária detectado nos participantes do estudo. No entanto houve um consumo adequado de líquido, sendo esse um fator positivo na melhora do transito intestinal. Sugere-se um acompanhamento nutricional dessa população para melhorar a eficácia do tratamento medicamentoso e adequar o consumo desses nutrientes. REFERÊNCIAS ACUNÃ, K; CRUZ, T. Avaliação do estado nutricional de adultos e idosos e situação nutricional da população brasileira. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Salvador, v. 48, n. 3, p. 345-361, 2004. AZEVEDO, L. L.; CARDOSO, F. Ação da levodopa e sua influência na voz e na fala de indivíduos com doença de Parkinson. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Belo Horizonte, v. 14, n. 1, p.136-141, 2009. ______________________________________________________________________________793 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ AZEVEDO, M. M.; MELO, A. P. R.; CABRAL, P. C. Avaliação nutricional do idoso. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Recife. v. 24, p. 230-235, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN: Orientações básicas para coleta, o processamento, a analise de dados e a informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. CAMPOS, M. A. G.; PEDROSO, E. R. P.; LAMOUNIER, J. A.; COLOSIMO, E. A.; ABRANTES, M. M. Estado nutricional e fatores associados em idosos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina, Belo Horizonte, v. 52, n. 4, p. 214-21, 2006. CIAMPO, I. R. L.; CIAMPI, I. A.; GALVÃO, L. C.; FERNANDES, M. I. M. Constipação intestinal: um termo desconhecido e distúrbio frequentemente não reconhecido. Revista Paulista de Pediatria, Ribeirão Preto, v. 24, n. 9, p. 111-114, 2006. COELHO, M. S. P. H.; ASSIS, M. A. A.; MOURA, E. C. Aumento do índice de massa corporal após os 20 anos de idade e associação com indicadores de risco ou de proteção para doenças crônicas não transmissíveis. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Florianópolis, v. 53, n. 9, p.1146-1156, 2009. COTA, R. P.; MIRANDA, L. S. Associação entre constipação intestinal e estilo de vida em estudantes universitários. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Porto Alegre, v. 21, n. 4, p. 296-301, 2006. DANTAS, A. M. C.; FRANK, A. A.; SOARES, E. A. Vitaminas antioxidantes na Doença de Parkinson. Revista Brasileira de Geriatria, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p.6-12, 2008. ELL, E.; CAMACHO, L. A. B.; CHOR, D. Perfil antropométrico de funcionários de banco estatal no Estado do Rio de Janeiro/Brasil: I – índice de massa corporal e fatores sóciodemográficos. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p.113-121, 1999. FERRAZ, H. B. Tratamento da Doença de Parkinson. Revista Neurociências, São Paulo, v. 7, n. 1, p.6-12, 1999. ______________________________________________________________________________794 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ FISBERG, R. M.; SLATER, B.; MARCHIONI, D. M. L.; MARTINI, L. A. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicos. Barueri: Manole, 2005. GUTKOSKI, L. C.; TROMBETTA, C. Avaliação dos teores de fibra alimentar e de betaglicanas em cultivares de aveia (Avena sativa L). Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 19, n. 3,1999, p. 39-44. MIRA, G. S.; GRAF, H.; CÂNDIDO, L. M. B. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em beta-glucanas no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, São Paulo, v. 45, n. 1, p.11-20, jan./mar. 2009. LIMA, L. H. M. de A.; SOARES, M. S. M.; PASSOS, I. A.; ROCHA, A. P. V.; FEITOSA, S. C.; LIMA, M. G de. Autopercepção oral e seleção de alimentos por idosos usuários de próteses totais. Revista de Odontologia da UNESP, São Paulo, v. 36, n.2, 2007. p. 131-136. Disponível em: <http://rou.hostcentral.com.br/PDF/v36n2a06.pdf>. Acesso em: 02 out. 2009. LIPSCHITZ, D. A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary Care. University of Arkansas for Medical Sciences, Arkansans, v. 1, n.2, p 55- 67. 1994. KAMIMURA, M. A.; BAXMANN, A.; SAMPAIO, L. R.; CUPPARI, Z. Avaliação nutricional. In: CUPPARI, L. Nutrição. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar Unifesp - Escola Paulista de Medicina. 2ª. ed. São Paulo: Manole LTDA, 2005. cap. 6, p 89-128. MATTOS, L. L.; MARTINS, I. S. Consumo de fibras alimentares em população adulta. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 50-55, 2000. MENESES, M. S.; TEIVE, H. A. G. Doença de Parkinson: aspectos clínicos e cirúrgicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. p. 4-14. MONTEIRO, I. J. S. Doença de parkinson e suas bases bioquímicas. 2. ed. Norte: Instituto Superior de Ciências da Saúde do Norte, 2008. Disponível em: <http://projecto.tutorial.googlepages.com/DoenadeParkinson-ines.pdf>. Acesso em: 2 out. 2009. ______________________________________________________________________________795 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ NICARETTA, D. H.; PEREIRA, J. S.; PIMENTEL, M. L. V. Distúrbios autonômicos na doença de Parkinson. Revista da Associação Médica Brasileira, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, p.120-122, 1998. PADOVANI, R. M.; FARFÁN, J. A.; COLUGNATI, F. A. B.; DOMENE, S. M. A. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Revista de Nutrição, Campinas, v. 19, n. 6, p.741-760, nov./dez. 2006. PEREIRA, E. M. S.; FARHUD, C. C.; MARUCCI, M. F. N. A alimentação na Doença de Parkinson. São Paulo: Boehringer Ingelheim, v.1, n.1, 2008. p.59. PEREIRA, E. M. S.; MARUCCI, M. de F. N. Aspectos Nutricionais na Doença de Parkinson. Envelhecimento e Saúde, Uberlândia, v. 12, n. 4, p. 19-23, 2006. INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE SUL. Questionário de saúde. Caparica, 2009. 2p. Disponível em: <http://www.egasmoniz.edu.pt/ficheiros/alunos/anos_anteriores/cirurgia/Informacao.Diversa/ Questionario.de.saude.pdf>. Acesso em: 1 out. 2009. RANG, H. P.; RITTER, J. M. Farmacologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. SILVA, C. F. L.; MILACH, S. C. K.; SILVA, S. D. dos A.; FEDERIZZI, L. C.; MONTERO, C. R.; FONTANELI, R. S. Frações de fibra em aveia e sua aplicação em programas de melhoramento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 41, n. 6, p. 975-980, 2006. SILVEIRA, E. A.; KAC, G.; BARBOSA, L. S. Prevalência e fatores associados à obesidade em idosos residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil: classificação da obesidade segundo dois pontos de corte do índice de massa corporal. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 7, p. 1569-1577, jul. 2009. TEIXEIRA JUNIOR, A. L.; CARDOSO, F. Tratamento Inicial da doença de Parkinson. Revista Neurociências, Belo Horizonte, v. 12, n. 3, p.141-146, jul./set. 2004. ______________________________________________________________________________796 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011. ________________________________________________________________ Recebido em: 09/06/2011 Revisado em: 16/06/2011 Aprovado em: 30/07/2011 ______________________________________________________________________________797 NUTRIR GERAIS, Ipatinga, v. 5, n. 9, p. 783-797, ago./dez. 2011.