ácido úrico - pp - Gold Analisa Diagnóstica

Propaganda
Inserir o nome do
Procedimento Operacional Padrão
Página 1 de 4
POPBIO 001
Laboratório
DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Revisão: 00
ÁCIDO ÚRICO-PP
PRINCÍPIO DO TESTE
O ácido úrico é oxidado pela uricase (UOD) em alantoína, gás carbônico e água oxigenada. Através de
uma reação de copulação oxidativa catalisada pela peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio formado
reage com o diclorofenolsulfonato (DCFS) e 4-aminoantipirina (4-AMP), produzindo uma
antipirilquinonimina de cor vermelha. A absorbância do complexo formado, medida em 520 nm, é
diretamente proporcional à concentração de ácido úrico da amostra.
UOD
Ác.Úrico  O2  2H2O  Alantoína  CO2  H2O2
POD
 4H2O  Antipirilquinoneimina
2 H2O2  DCFS  4  AMP 
APLICAÇÃO CLÍNICA
A dosagem do Ácido Úrico no sangue, urina e outros líquidos biológicos é empregada principalmente
para avaliar doenças metabólicas genéticas (gota), doenças renais, e patologias como leucemias,
linfomas, etc. Fatores como: sexo, peso, idade, raça, predisposição genética, diabetes, ingestão
excessiva de álcool, determinados medicamentos, estão também relacionados com alterações nos
níveis de ácido úrico sanguíneo.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Soro, plasma ou urina de 24 horas. Pode-se dosar também em líquidos amniótico ou sinovial.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O analito é estável por 7 dias a 2-8 ºC.
Volume ideal utilizado para análise
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise).
Volume mínimo utilizado para análise
(Definir o volume mínimo a ser encaminhado para análise).
Critérios para rejeição da amostra
Urina: quando constatar presença de ácido ascórbico.
Fazer referência ao manual ou POP de coleta, separação e distribuição de material.
REAGENTE UTILIZADO
ÁCIDO ÚRICO PP
CAT. 451
MS 80022230065
GOLD ANALISA DIAGNÓSTICA LTDA
CNPJ – 03.142.794/0001-16
Av. Nossa Senhora de Fátima, 2363
Belo Horizonte – MG – Brasil
Farmacêutico Responsável: José Gilmar Pereira Berto - CRF-MG 13421
Componentes do kit
Conservar entre 2-8C.
1 Padrão 6,0 mg/dL - Contém 6,0 mg/dL de ácido úrico.
2.Reagente de Cor - Contém tampão fosfato 100 mmol/L pH 7,8; detergente 1,5 g/L,
diclorofenolsulfonato 4,0 mmol/L, uricase  5 U/mL, ascorbato oxidase  5000 U/L, peroxidase  1 U/mL
e 4-aminoantipirina 0,5 mmol/L.
Cuidados e Precauções Especiais
1- O kit destina-se somente para uso diagnóstico in vitro.
2- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra biológica.
Fazer referência ao manual ou POP de segurança.
3- Os reagentes utilizados em condições técnicas adequadas e armazenados nas condições
especificadas são estáveis até a validade citada na embalagem.
Inserir o nome do
Laboratório
Procedimento Operacional Padrão
Página 2 de 4
POPBIO 001
DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Revisão: 00
4- O reagente uma vez usado, contém soro, plasma ou urina, eventualmente infectado, e deve ser
tratado como material potencialmente infeccioso. Fazer o descarte em lugar apropriado.
5- Os reagentes não contêm substâncias perigosas nas quantidades reportadas. Em caso de
vazamento acidental, lavar o local com água corrente.
6- Recomenda-se o uso de luvas descartáveis durante o manuseio das substâncias. Em caso de
contato com os olhos ou pele, lavar abundantemente com água corrente. Em caso de ingestão,
procurar atendimento médico.
7- Aconselhamos não pipetar diretamente do frasco Reagente de Cor (2) para evitar contaminação.
8- O Reagente de Cor poderá apresentar uma coloração rósea, mas isso não interferirá no resultado do
teste. A leitura da absorbância do reagente branco deverá ser inferior a 0,200 durante toda a sua
utilização ou até a expiração da data de validade do mesmo.
EQUIPAMENTOS
Procedimento Técnico Manual
 Banho-Maria a 37ºC
 Espectrofotômetro ou fotômetro para leituras em 520 nm (510-530)
 Pipetas automáticas
 Cronômetro
Procedimento Técnico Automatizado
Citar nome, modelo e o local onde se encontra o equipamento; Fazer referência ao manual ou POP para
utilização do mesmo.
Procedimento Técnico Alternativo
Citar o equipamento alternativo e os procedimentos para medição dos ensaios. Indicar as possíveis
diferenças quando os procedimentos manuais substituírem os procedimentos automatizados.
PROCEDIMENTO
Procedimento Manual
1- Deixar os reagentes e as amostras atingirem a temperatura ambiente ou a do banho-maria (37ºC),
antes de realizar o teste.
2- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", "Teste" e "Padrão" e proceder:
Tubos
Branco
Teste
Padrão
Água deionizada
25 L


Amostra

25 L

Padrão (1)


25 L
Reagente de Cor
1000 L
1000 L
1000 L
3- Misturar bem e incubar os tubos por 5 minutos em banho-maria a 37ºC.
4- Ler as absorbâncias (A) do Teste e do Padrão em 520 nm ou filtro verde (510-530), acertando o Zero
com o Branco.
5- A cor é estável por 30 minutos.
Dosagem em Amostras de Urina
Homogeneizar a urina, separar 10ml, acertar o pH entre 7,0 e 9,0 com NaOH 5% e aquecer 10 minutos
para dissolver os cristais de urato e ácido úrico.
Diluir a amostra de urina 1:10 (0,1 mL de urina + 0,9 mL de água destilada ou deionizada). Seguir a
técnica de análise descrita para o soro e multiplicar o resultado obtido por 10.
Procedimento em Analisadores Automáticos
Mencionar o manual ou POP para utilização do equipamento analítico. Anexar o guia de aplicação dos
reagentes para o sistema automático.
CÁLCULOS
Ver Linearidade.
Como a metodologia obedece à lei de Lambert-Beer, fazer os cálculos feitos com o Fator de Calibração
(FC).
Concentração do Padrão = Cp
Concentração do Teste = Ct
Absorbância Padrão = Ap
Inserir o nome do
Procedimento Operacional Padrão
Página 3 de 4
POPBIO 001
Laboratório
DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Revisão: 00
Absorbância do Teste = At
Exemplo:
Cp = 6,0 mg/dL
Fc 
Ap = 0,190
At = 0,152
Cp
6,0

 31,6
Ap 0,190
Ct = Fc x At = 31,6 x 0,152 = 4,8 mg/dL
Dosagem de Ácido Úrico na Urina:
mg/24 horas = mg/dL x volume Urinário de 24 h em mL
100
RESULTADOS
Unidade de Medida
mg/dL
Fator de Conversão de Unidades (mg/dL para SI)
mg/dL de Ácido Úrico x 59,5 = µmol/L de Ácido Úrico
CONTROLE DA QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais de controle interno e externo da qualidade, citando fabricante e número de
catálogo.
Referenciar POP para limpeza e secagem dos materiais utilizados.
Controle Interno
Descrever a calibração periódica de pipetas, equipamentos utilizados, controle de temperatura ambiente
e geladeiras para armazenamento dos kits.
Citar a utilização de soros controles (nível normal –código --------- e patológico –código -------) nas
análises realizadas juntamente com a freqüência da utilização dos mesmos. Descrever o procedimento
de verificação de novos lotes de controles e reagentes.
Citar POP para controle interno.
Controle Externo
Descrever os procedimentos utilizados nas avaliações de qualidade feitas por programas de comparação
entre laboratórios ou outros controles de qualidade: PNCQ-SBAC e/ou PELM-SBPC
Gerenciamento dos dados obtidos no Controle Interno e Externo
Definir como os dados de controle são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
VALORES DE REFERÊNCIA
 Soro
Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL = 149 a 416 mol/L
Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL = 89 a 357 mol/L
 Urina
250 a 750 mg/24 horas = 1,5 a 4,5 mmol/24 horas
 Líquido Sinovial
2,0 a 8,0 mg/dL
 Líquido Amniótico: Depende da Idade gestacional
15 semanas: 4,0 mg/dL
25 semanas: 5,7 mg/dL
40 semanas: 10,4 mg/dL
Inserir o nome do
Procedimento Operacional Padrão
Laboratório
Página 4 de 4
POPBIO 001
DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Revisão: 00
SIGNIFICADO CLÍNICO
O ácido úrico é um metabólito das purinas, ácidos nucleicos e nucleoproteínas. Numerosas doenças,
condições fisiológicas, alterações bioquímicas, fatores sociais e ambientais estão associados a
elevações na concentração do urato plasmático.
Valores aumentados: A hiperuricemia ocorre na maioria dos pacientes com gota, na insuficiência renal,
leucemia, policitemia, mieloma múltiplo, intoxicação por chumbo, cetoacidose, nos tratamentos com
citostáticos ou tiazídicos, na síndrome de Lesch-Nyhan, nas hiperuricemias idiopáticas.
O aumento de urato está positivamente relacionado a hiperlipidemia, obesidade, aterosclerose, diabetes
mellitus e hipertensão, embora os mecanismos destas alterações ainda não sejam bem compreendidos.
Valores diminuídos: As causas da hipouricemia são pouco freqüentes, ocorrendo na síndrome de
Fanconi, doença de Wilson e doenças malígnas como linfoma de Hodgkin e carcinoma broncogênico.
Enquanto drogas como salicilatos, fenilbutazona aumentam a excreção de ácido úrico, outras como o
alopurinol interfere na síntese, diminuindo assim sua concentração no sangue.
VALORES CRÍTICOS
Soro
 12,0 mg/dL
Incluir o procedimento a ser adotado diante de um resultado crítico.
LINEARIDADE E LIMITE DE DETECÇÃO
Linearidade
A reação é linear até 25,0 mg/dL (1487 mol/L). Para valor acima de 25,0 mg/dL, diluir a amostra com
NaCl 0,9 g%, realizar nova dosagem e multiplicar o resultado obtido pelo fator de diluição empregado.
Limite de detecção
O limite de detecção do kit foi verificado no comprimento de onda de 520nm, sendo que a alteração
mínima detectável foi de 0,02 mg/dL. O intervalo de medida vai de 0,02 mg/dL até 25 mg/dL.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Os resultados deverão ser usados em conjunto com informações disponíveis da avaliação clínica e
outros procedimentos diagnósticos.
Interferências
Ácido ascórbico, cafeína e teofilina podem elevar a concentração sérica de ácido úrico. Diversas drogas,
como aspirina e outros antiinflamatórios, contrastes radiográficos, vitamina C e warfarin afetam a
excreção de ácido úrico. O uso de diuréticos reduz a taxa de excreção de ácido úrico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1234567-
Barham D, Trinder P. Analist 1972;97:142-145.
Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Fundamento de Química Clínica, 4ª Ed - Guanabara Koogan SA; 1998.
Duncan PH, Gochman N, Cooper T, Smith E, Sayze D ClinChem 1982;28:284-290.
Elin RJ, Johnson E, Chesler R. Clin Chem 1982;28:2089.
Fossati P, Prencipe L, Berti G Clin Chem 1980, 26:227-31.
Inmetro - Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação, Qualitymark ed., Rio de Janeiro, 1997.
Kaplan A, Szabo LL, Opheim KE. Clinical Chemistry: Interpretation and Techniques. Philadelphia, Lea & Febiger, 1988:140143.
8Trinder P. Ann Clin Biochem, 1969;6:24.
9Westgard JO, Barry PL, Hunt MR. Clin Chem 1981; 27:493-501.
10- Ferraz MHC, Delgado RB - Valores de Referência para Exames Laboratoriais: Leão E, Corrêa EJ, Viana MB, Mota JAC Pediatria Ambulatorial 3ª Ed. Belo Horizonte, COOPMED, Belo Horizonte, 1988:837-848.
11- GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.
Nome
Elaborado por:
Aprovado por:
Implantado por:
Substitui POP:
Revisado por:
Revisado por:
Revisado por:
Desativado por:
Razão:
Assinatura
Data
___/___/___
___/___/___
___/___/___
___/___/___
___/___/___
___/___/___
___/___/___
Inserir o nome do
Laboratório
Página 5 de 4
Procedimento Operacional Padrão
POPBIO 001
DOSAGEM DO ÁCIDO ÚRICO
Número
Revisão: 00
Destino
Cópias
Revisão 05/16
Download