AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE “IN VIVO” DA
MARSYPIANTHES CHAMAEDRYS
Valquíria Barbosa N. Ferreira (PG)1, Angela Malheiros (PG)2, Rozangela C.
Pedrosa (PQ)3, Valdir Cechinel Filho (PQ)2, Rosendo A. Yunes (PQ)1
1
Depto de Química, Universidade Federal de Santa Catarina, SC/Brasil
E-mail: [email protected]; 2Núcleo de Investigações Químico-Farmacêuticas (NIQFAR)/CCS , Universidade do Vale do Itajaí, SC/Brasil; 3Depto
de Bioquímica – Universidade Federal de Santa Catarina – SC/Brasil.
A Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze, pertencente à família das
Labiatae (subfamília Ocimoideae), é citada na literatura por sua atividade
analgésica, antiinflamatória e moluscida. As partes aéreas da planta (seca e
moída), foram maceradas com uma mistura de metanol/água (2:1) e o extrato
bruto obtido foi fracionado por partição líquido-líquido, consecutivamente,
com hexano, clorofórmio, acetato de etila (AE) e butanol (BuOH). As
frações AE e BuOH foram submetidas a teste para determinar a atividade
antioxidante “in vivo”. Três grupos de ratos machos (Rattus norvergius)
foram tratados por um período de 14 dias (via intraperitonial), com as
frações citadas (200 mg/kg), ou água destilada, ou deprenil (inibidor da
monoamina oxidase B e antioxidante padrão para o cérebro) (200 mg/kg).
Os animais foram sacrificados e o terço frontal do córtex e striatum cerebral
foram retirados, homogeneizados e feitas às determinações do dano tecidual
(TBARS) e dos indicadores de estresse oxidativo: catalase, glutationa
reduzida, glutationa total, glutationa-S-transferase, superóxido dismutase,
glutationa redutase e glutationa peroxidase.
Os resultados foram altamente satisfatórios. Na fração de (AE) foram
identificados o ácido protocatéquico e o aldeído protocatéquico e na fração
de (BuOH) o ácido rosmarínico e o rosmarinato de butila. Estes compostos,
identificados pela primeira vez nesta planta, podem ser, por suas
características estruturais, os responsáveis pela excelente ação antioxidante
desta planta.