106. ácido ascórbico como agente antioxidante na

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Stefhânia Coelho do Rêgo, Ana Maria Oliveira Ferreira da Mata, Ricardo Melo de Carvalho, Marcus
Vinícius de Oliveira Barros Alencar, Rai Pablo Sousa de Aguiar, Márcia Fernanda Correia Jardim Paz,
Paulo Michel Pinheiro Ferreira, Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante, Benedito Borges da Silva
Introdução: O ácido ascórbico (AA) é um micronutriente essencial para a saúde humana, que
possui atividade antioxidante e participa da produção de proteínas como o colágeno,
norepinefrina e serotonina. Ele tem sido muito utilizado no tratamento e prevenção do câncer,
contudo resultados clínicos não conclusivos ainda tem sido obtidos. Em baixas concentrações ele
apresenta papel antioxidante, prevenindo a oxidação que induz apoptose. Este estudo de revisão
teve por objetivo o mapeamento sistemático do AA, na prevenção e tratamento do câncer, como
agente antioxidante em estudos clínicos e não clínicos, entre o período de 2011 a 2015, para o
entendimento das variações de dose-reposta, bem como dos seus mecanismos de ação.
Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizada através de um levantamento bibliográfico de artigos
científicos de estudos clínicos e não clínicos, entre o período de 2011 à 2015, nos sites de busca
Pubmed e Bireme, com os descritores "câncer? e "ácido ascórbico?. Dos artigos selecionados
para a análise, 12 utilizavam o AA como antioxidante, sendo 02 estudos clínicos e 10 não
clínicos. Resultados e Discussão: Os estudos clínicos envolvem diferentes tipos de câncer
(pâncreas, mama, rins, pulmão, fígado, bexiga, linfoma, próstata, cólon, cérebro, leucemia,
estômago, ovário, pele e útero) e doses de AA (0, 04 ? 0,28 mM; 1 ? 10 mM), e variados
mecanismos de ação foram elucidados, dentre eles a redução dos níveis de proteína C-reativa e
citocinas pró-inflamatórias, e a diminuição da inflamação. Os não clínicos, utilizam diversas
linhagens de células neoplásicas (câncer de mama, cervical, carcinoma renal melanoma pulmão,
neuroblastoma, leucemia linfoblástica aguda e osteosarcoma), em concentrações variadas (0,85
mM; 0,05 e 0,5 mM; 0,1 mM; 0,11 e 0,28 mM ; 4 mM; 1,2 mM; 0,1 ? 0,4 mM; 0,28 mM), e
apresentaram como mecanismos de ação a atenuação da citotoxicidade, redução de apoptose,
proteção de células neoplásicas contra peroxidação lipídica, modulação de marcadores do câncer
de proliferação, além de dificultar a metástase, o crescimento tumoral, secreção de citocinas
inflamatórias, reforço do encapsulamento de tumores, atividade anti-apoptótica pelo recrutamento
de Bcl-2 e proteção contra a indução de lesões pulmonares por exposição ao fumo. Estudos
apontam que nutrientes como vitamina A, C e E são capazes de neutralizar espécies reativas de
oxigênio, oriundas entre o desequilíbrio entre as defesas antioxidantes e o estresse oxidativo
provocado por doenças como o câncer ou pelo seu tratamento. Conclusão: Ainda há
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incompatibilidade
com relação as doses utilizadas de AA, como também a necessidade de
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Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=405"
caracterização em relação aos estudos clínicos de seus mecanismos de ação. Logo, outras
pesquisas devem ser desenvolvidas para a melhor compreensão das variações de dose-reposta,
bem como seu direcionamento de mecanismos de ação, para auxiliar o tratamento e a prevenção
do câncer, visando melhor qualidade de vida dos pacientes e população em geral.
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