Estimados clientes, Provavelmente todos acompanharam no último domingo a reportagem do Fantástico onde o Ácido Glioxílico foi questionado por ser indicado para o uso em crianças e mulheres grávidas e liberar formol quando aquecido. O Ácido Glioxílico surgiu no mercado cosmético como uma alternativa em relação ao formol proibido como uso em alisantes em 2009. A partir de então, os fornecedores de matérias-primas cosméticas começaram a indicar o Ácido Glioxílico como forma de substituto ao formol, e, como isso, o mercado cosmético absorveu a proposta de se utilizá-lo como alternativa. Porém, o Ácido Glioxílico não possui a função de alisante (pois sua aprovação para o uso cosmético não abrange esta função). A substância foi então utilizada para “reduzir volume, eliminar o frizz, realinhar os fios, diminuir os cachos” e não como um alisante propriamente dito, por isso o produto se apresenta na ANVISA como Risco 1. O ácido glioxílico é utilizado como um relaxante capilar, promovendo um tratamento químico com pH ácido, na faixa de 1,0-1,5. É um composto de menor peso molecular contendo as funções orgânicas: ácido carboxílico e aldeído. Essa combinação promove uma excelente reatividade do aldeído e baixa volatilidade tornando-o mais seguro em manipulações, ao contrário dos demais aldeídos de baixo peso molecular que são voláteis ou mesmo de gases como o formaldeído, facilmente absorvido na respiração. Sendo um composto com estrutura molecular pequena, permite que o aldeído tenha acesso a centros reativos do cabelo. O átomo de enxofre presente na estrutura capilar formando ligações dissulfeto representa um desses centros reativos; quando em contato com o ácido glioxílico, pode promover uma reação de quebra da ligação e desta forma promover o LIGAÇÕES DE DISSULFETO (S-S) DENTRO DO FIO ÁCIDO GLIOXÍLICO INSERÇÃO DO ÁCIDO GLIOXÍLICO DENTRO DAS LIGAÇÕES DE DISSULFETO REORGANIZANDO A FORMA DO FIO relaxamento tanto pelo alongamento da ligação dissulfeto quanto pela neutralização de carga negativa da superfície do cabelo (devido a função do ácido carboxílico). A inserção do ácido glioxílico entre a ligação dissulfeto como um espaçador pode ser reversível, principalmente em meio aquoso, permitindo assim o restabelecimento natural das pontes dissulfeto, depois de sucessivas lavagens. A temperatura aumenta a cinética das reações, pois, oferece a energia necessária para atingir o estado de transição entre a quebra de ligações e a formação de novas, processo que sempre requer energia. Acreditamos que todos os fabricantes de produtos foram pegos de surpresa durante a reportagem, visto que, o Ácido Glioxílico não apresenta restrição nem de uso, nem de percentual de uso na ANVISA, por isso, cremos que nenhum fabricante tenha agido de má fé, e hora nenhuma colocou um produto no mercado que poderia prejudicar seus fiéis clientes sem a informação necessária para isso. Aconselhamos o uso do nosso produto SELOPLAST com prancha a uma temperatura média de 200°C (ver modo de usar na embalagem), pois se trata de uma temperatura de segurança, onde o produto não expele vapores, pois sabemos que a temperatura pode degradar e muito uma substância em outra. Cremos que a matéria exibida no Fantástico foi um tanto vaga em relação aos testes, pois, não mostrou como foi realizado e nem qual a temperatura da prancha durante a aplicação. O SELOPLAST está devidamente notificado na ANVISA e se trata de um redutor de volume gradativo, promovedor de brilho e maciez aos cabelos. Não é recomendado para uso em crianças, pois, estes produtos devem ser específicos e bem testados. A WF Cosméticos estará reavaliando o produto, pois o Ácido Glioxílico virou um grande vilão (assim como o formol há alguns anos atrás) tudo para melhor atender as necessidades dos clientes. Muitas matérias-primas são utilizadas durante anos e de repente são proibidas para uso após algum tempo, assim aconteceu com o Metilparabeno (Parabenos), que foi proibido de depois liberado após testes, e até o Lauril Éter Sulfato de Sódio, detergente do Shampoo, já foi considerado como cancerígeno e esse título caiu por terra após um tempo. Ainda que o Ácido Glioxílico seja liberado após algum tempo, a WF se compromete a reformular seu produto para que não fique sombra de dúvida sobre qualquer questionamento em relação à danos futuros a saúde dos nossos cliente. No entanto, mantém-se resguardada, pois, colocou no mercado, assim como os outros fabricantes, um produto com matéria-prima aprovada pela ANVISA para o uso em cosmético. Contamos com a compreensão de todos, Att, WF EXPORT Sua maior paixão, você. 05 de novembro de 2013.