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Dados Internacionais de Catalogação
na Publicação (CIP)
J82a2
Jornada de Psicologia ESADE. Semana Científica do Curso de
Psicologia da ESADE (2. : 2010 : Porto Alegre).
Anais. Porto Alegre: ESADE, 2010.
11 p.
ISBN: 978-85-65087-01-8
1.Psicologia: Estudo e ensino. I. Título.
CDD : 150.7
Bibliotecário responsável:
Nilton Gaffrée Júnior
CRB 10/1258
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II JORNADA DE PSICOLOGIA ESADE
2010
Comissão Organizadora:
Profa. Ms. Juliana Bredemeier (coordenadora)
Prof. Ms. Igor Finger
Profa. Ms. Fernanda Hampe
Prof. Ms. Eduardo Lomando
Prof. Ms. Rafael Wellausen
Profa. Dra. Cláudia Leães Dornelles
Profa. Ms. Dulce Maria Bedin
Profa. Ms. Sandra Rodriguez
Colaboradores:
Angélica Paiva
Carla Souza
Cristina Cirne
Eduarda Vilanova
Grasiela Arnold
Juliana Moreira da Silva
Luciano Santurio
Pietra Galiano
Samantha Sittart Navarrete
Programação
Quarta, 10 de novembro
18:30-19:15 Colocação dos Pôsteres
19:15-19:20 Abertura da Jornada, com Sara Pedrini Martins, Coordenadora de Ensino,
Pesquisa e Extensão e Juliana Bredemeier, Coordenadora do Curso de Psicologia
19:20-20:20 Palestra “Planejamento de Carreira e Inserção no Mercado de Trabalho”, com
Ana Pascottini. Mediador: Professor Igor Finger.
20:20-20:45 Sessão de Pôsteres
20:45-21:45 Palestra “Psicologia Jurídica e Direitos Humanos”, com Sônia Rovinsky.
Mediadora: Professora Fernanda Hampe.
Quinta, 11 de novembro
19:15-20:15 Palestra “Sexualidade, Gênero e Saúde na Contemporaneidade”, com Paula
Sandrine Machado. Mediador: Professor Eduardo Lomando.
20:15-20:40 Sessão de Pôsteres
20:40-21:40 Palestra “Saúde mental e Novas Formas de Atenção à Saúde: Os Residenciais
Terapêuticos e os CAPs”, com Loiva dos Santos Leite e Francilene Ranone. Mediadora:
Professora Dulce Bedin.
Sexta, 12 de novembro
18:00-19:00 Retirada dos Pôsteres
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19:15-19:35: Atividade com a Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul – Divulgação
das Comissões de Alunos.
19:35-20:05: Coffe Break
20:05-21:25 Palestra “Prata da Casa: A Construção da Personalidade: Diferentes Perspectivas
Psicológicas”, com Eduardo Lomando (Terapeuta de Casal e Família), Igor Finger (Terapeuta
Cognitivo-Comportamental), Rafael Wellausen (Terapeuta com Formação em Psicanálise) e
Dulce Maria Bedin (Terapeuta Humanista). Mediadora: Professora Juliana Bredemeier.
21:25-22:00: Encerramento e entrega dos certificados para os trabalhos destaques.
II SEMANA CIENTÍFICA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA ESADE
10, 11 e 12 de Novembro de 2010
Comissão Organizadora:
Prof. Ms. Igor Finger (coordenador)
Profa. Ms. Fernanda Hampe
Profa. Ms. Juliana Bredemeier
Comissão Avaliadora:
Profa. Ms. Fernanda Hampe
Prof. Ms. Igor Finger
Prof. Ms. Eduardo Lomando
Profa. Ms. Dulce Maria Bedin
Profa. Ms. Juliana Bredemeier
Colaboradores:
Juliana Moreira Silva de Oliveira
Marco Aurélio Stradolini
Pôsteres Destacados
Revisão Teórica:
Transtornos Alimentares
Autoria: MARQUES, Fabiane C. (ESADE); BROD, Kenia Cristine (ESADE);
CAMPOS, Scharlise T. M. de (ESADE).
Resenha:
Gênero e Sexo
Autoria: OLIVEIRA, Ana Lúcia M. de (ESADE); ARNOLD, Grasiela (ESADE).
Relato de Pesquisa:
Acessibilidade e Inclusão Social em Instituição de Ensino: Em Busca de
Facilitadores.
Autoria: KAPPKE, Desirée (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE).
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Sumário
[1] ARNOLD, Grasiela (ESADE); OLIVEIRA, Ana Lúcia M. de (ESADE). Alienação
parental e falsas memórias. ......................................................................................................... 6
[2] FINAMOR, Sálua S. (ESADE); OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE); SILVA, Juliana
A. M. da (ESADE); LOMANDO, Eduardo (ESADE). Transtornos de humor: Uma revisão
bibliográfica. ............................................................................................................................... 6
[3] KAPPKE, Desirée (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). Acessibilidade e
inclusão social em uma instituição de ensino: em busca de facilitadores. ................................. 7
[4] MARQUES, Fabiane C. (ESADE); BROD, Kenia Cristine (ESADE); CAMPOS,
Scharlise T. M. de (ESADE). Transtornos alimentares. ............................................................. 7
[5] MORESCO, Franciane M. (ESADE); SILVA, Luciane C. da (ESADE). TDAH: Principais
aspectos do transtorno em adultos. ............................................................................................. 8
[6] OLIVEIRA, Ana Lúcia M. de (ESADE); ARNOLD, Grasiela (ESADE). Gênero e sexo. . 9
[7] OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). Doze homens
e uma sentença: Breve estudo do comportamento em grupo. .................................................... 9
[8] PAIVA, Maria Angélica (ESADE). Incapacidades e inclusão em um centro de reabilitação
para crianças deficientes. .......................................................................................................... 10
[9] RODRIGUES, Renata E. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana. (ESADE). Como a
psicologia cognitiva pode auxiliar no tratamento da depressão? ............................................. 10
[10] SARTORI, Bruno da R. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). O dinamismo de
um grupo na prisão. .................................................................................................................. 11
[11] SILVA, Carla S.da (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE), Diferenças no cérebro
masculino e feminino: breve estudo do cérebro. ...................................................................... 12
[12] SILVA, Carla S. da (ESADE); OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE); STRADOLINI,
Marco A. Z. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). Alterações neurocognitivas na
esquizofrenia: uma revisão de literatura. .................................................................................. 12
[13] SOUZA, Cristiane; MIORELLI, Victória (ESADE). Os processos sucessórios e a
preparação de herdeiros. ........................................................................................................... 12
[14] STRADOLINI, Marco A. Z. (ESADE). A voz do professor frente às novas demandas
sociais surgidas da evolução da acessibilidade e inclusão no Brasil. ....................................... 13
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[1] ARNOLD, Grasiela (ESADE); OLIVEIRA, Ana Lúcia M. de (ESADE). Alienação
parental e falsas memórias.
Introdução: A Síndrome de Alienação Parental é o termo proposto por Richard
Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para
romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e
temor em relação ao outro genitor. Objetivo: Identificar a presença de sintomas que
esteja relacionado a síndrome da alienação parental. Materiais e métodos: Para
elaboração deste trabalho, utilizamos o artigo “Alienação Parental: Uma visão Jurídica e
Psicológica” da Ana Maria Frota Velly do Instituto Brasileiro de Direito de Família
(IBDFAM). Resultados: Muitos casos estão associados a situações onde a ruptura da
vida conjugal gera em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande.
Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um
processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge, utilizando
o filho como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. O alienante utiliza
todas as armas neste jogo de manipulações, inclusive a assertiva de ter sido o filho
vítima de abuso sexual. Nem sempre a criança consegue discernir que está sendo
manipulada e acaba acreditando naquilo que lhes foi dito de forma insistente e repetida.
Com o tempo, nem a mãe consegue distinguir a diferença entre verdade e mentira. A
sua verdade passa a ser verdade para o filho, que vive com falsas personagens de uma
falsa existência, implantando-se, assim, falsas memórias. Conclusões: É indispensável
não só a participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, com seus laudos,
estudos e testes, mas também que o juiz se capacite para poder distinguir o sentimento
de ódio exacerbado que leva ao desejo de vingança a ponto de programar o filho para
reproduzir falsas denúncias só com o intuito de afastá-lo do genitor. São questões que
todos devem estar mais atentos, pois produzem sofrimentos, traumas, dores e a criança
carece de defesa e cuidados. Ao flagrar a presença da síndrome da alienação parental, é
indispensável a responsabilização do genitor que age desta forma por ser sabedor da
dificuldade de aferir a veracidade dos fatos e usar o filho com finalidade vingativa.
Palavras-chave: Alienação parental; Genitor; Falsas memórias.
[2] FINAMOR, Sálua S. (ESADE); OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE); SILVA,
Juliana A. M. da (ESADE); LOMANDO, Eduardo (ESADE). Transtornos de
humor: Uma revisão bibliográfica.
O trabalho descreve a etiologia, a incidência, os sintomas, os tratamentos e cita alguns
casos clínicos referentes aos transtornos de humor. Segundo o CID-10 os transtornos de
humor são transtornos cuja perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do
afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação
(elevação). A revisão bibliográfica de artigos e livros foi o método utilizado para a
realização do trabalho. Foram encontradas causas biopsicossociais para o aparecimento
dos transtornos de humor, destacando-se, entre essas, a presença de hereditariedade e
disfunções nos neurotransmissores, no sistema endócrino e também nos ritmos
circadianos e do sono. Segundo os estudos analisados há uma incidência maior do
transtorno depressivo em mulheres. Quanto aos sintomas, esses foram descritos através
de toda a oscilação dentro do contínuo desde a depressão até a mania, enquanto que os
casos clínicos serviram para ilustrar como essa sintomatologia se expressa na prática.
Em relação ao tratamento, encontraram-se relatos da eficiência da linha cognitivocomportamental principalmente na prevenção de recaídas em pacientes depressivos que
recebem terapia medicamentosa. No trabalho foi evidenciada também a importância da
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realização da psicoeducação da família e da rede de apoio do individuo acometido pelo
transtorno, bem como, a importância da busca de práticas de prevenção dessas
patologias.
Palavras-chave: Transtornos de humor; Mania; Depressão; Terapia Cognitivocomportamental; Psicopatologia.
[3] KAPPKE, Desirée (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). Acessibilidade e
inclusão social em uma instituição de ensino: em busca de facilitadores.
Acessibilidade é o ato de promover o acesso autônomo às pessoas com deficiências
físicas e/ou mentais, tanto no sentindo de deslocamento físico como no de interação
com o meio social. Percebe-se uma crescente mobilização nesse campo com uma maior
conscientização da sociedade a respeito da acessibilidade, mas sabe-se também que
ainda há muito a ser realizado. As dificuldades para as pessoas com deficiências físicas
partem do deslocamento nas ruas, seguem no preconceito de algumas pessoas e
culminam às vezes num isolamento social. No que diz respeito ao meio acadêmico,
acredita-se que pequenas mudanças podem vir a facilitar consideravelmente o acesso e a
integração de deficientes físicos. Diante disso, este trabalho visou avaliar a
acessibilidade de uma instituição de ensino superior (IES) de Porto Alegre para pessoas
com deficiência física. A instituição foi avaliada em duas datas, intervalo no qual foi
realizada também uma entrevista com o responsável administrativo da instituição. O
intervalo das observações possibilitou verificar a ocorrência de melhoras estruturais que
contribuem para a melhor integração de pessoas com deficiência ao meio acadêmico.
Conclui-se que as adaptações que devem ser realizadas por uma IES dependem da
sensibilização e conscientização das equipes de gestão, bem como da flexibilidade de
gestores, colaboradores e alunos.
Palavras-chave: Acessibilidade; Instituição de ensino; Inclusão acadêmica; Barreiras;
Facilitadores.
[4] MARQUES, Fabiane C. (ESADE); BROD, Kenia Cristine (ESADE); CAMPOS,
Scharlise T. M. de (ESADE). Transtornos alimentares.
Introdução: Os transtornos alimentares se caracterizam por alterações nos
comportamentos alimentares, vinculados a uma excessiva preocupação com a imagem
corporal. Decorrentes de uma cultura que superestima a valorização da auto-imagem
correspondente a busca pela magreza e corpo “perfeito” os transtornos alimentares
atingem o mundo todo, tendo prevalência no gênero feminino e atingindo classes de
renda média à alta, sendo que são patologias que podem levar a morte, pois se sucedem
por grande interação entre aspectos a psicológicos e fisiológicos. Caracteriza-se a
patologia quando a preocupação ao tal corpo idealizado perfeito torna-se excessiva, de
modo a trazer complicações e prejuízos à vida da pessoa, ocorrem distúrbios na
representação pessoal do seu corpo e consequentemente são tomadas atitudes adversas a
saúde física, estas são manifestadas de diferentes formas, conforme a patologia que
representa. Na AN o comportamento é caracterizado pela perda de peso intensa à custa
de dietas rígidas auto-impostas em busca desenfreada da magreza, nos casos de BN
ocorrem grande ingestão de alimentos de uma maneira muito rápida e com uma
sensação de perda de controle, no TCAP a compulsão alimentar é presente, por todavia,
apesar do sentimento culpa, não são utilizadas medidas extremas para evitar a perda de
peso. Objetivo: Esse estudo visa mostrar os três principais transtornos alimentares:
Anorexia Nervosa (AN), Bulimia Nervosa (BV) e Transtorno da Compulsão Alimentar
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Periódica (TCAP), assim como os comportamentos que impulsionam para estes
transtornos. Métodos: Para a realização desse estudo foram feitas pesquisas em livros
de psiquiatria, manuais diagnósticos, artigos científicos, revistas e sites. Resultado:
Além do conhecimento adquirido foi realizada a criação de um blog e uma comunidade
(Orkut) com o intuito de dividir nosso conhecimento sobre Transtornos Alimentares. O
objetivo é levar informação para o conhecimento e entendimento de todos, assim como
extrair experiências, relatos e sujestões de quem estiver disposto a compartilhar.
Conclusão: A interação entre diferentes conhecimentos, assim como a comunicação são
aliados para gerar resultados positivos, principalmente considerando que as patologias
surgem sob intervenção biopsicossocial.
Palavras-chave: Transtornos alimentares; Anorexia nervosa; Bulimia nervosa;
Transtorno da compulsão alimentar periódica.
[5] MORESCO, Franciane M. (ESADE); SILVA, Luciane C. da (ESADE). TDAH:
Principais aspectos do transtorno em adultos.
O Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) acomete 5,29% da
população infantil de todo o mundo, com maior incidência no sexo masculino. Em 70%
dos casos, o transtorno persiste na fase adulta. Antigamente acreditava-se que somente
crianças possuíam TDAH e somente há algumas décadas foi voltada atenção ao fato de
que o transtorno pode persistir na fase adulta. Em adultos as maiores dificuldades são
instabilidade em relações afetivas e sociais, desorganização, desatenção e problemas de
memória. Do ponto de vista neuropsicológico, acredita-se que neste transtorno existe
uma deficiência no lobo frontal, o qual é responsável pelas funções executivas, entre
elas as funções da atenção. A avaliação e o tratamento precoces podem acarretar em
significante redução dos sintomas. O estudo baseou-se em uma revisão literária a partir
de entrevista com um profissional e pesquisas em livros e artigos, com o objetivo de
ressaltar os aspectos relevantes do TDAH em adultos, como sintomas, avaliação
neuropsicológica e impactos psicossociais. Os achados mostram que adultos possuem
basicamente os mesmos sintomas que crianças portadoras do transtorno, porém
demonstram maior impulsividade, maiores problemas em relação à memória de
trabalho, redução dos níveis de hiperatividade, dificuldades do controle inibitório e
flexibilidade cognitiva (ligados às funções executivas). As avaliações para diagnosticar
o transtorno se baseiam em escalas de sintomas e testes neuropsicológicos e em
identificação de comorbidades. Quanto ao impacto na vida psicossocial: apresentam
maior instabilidade profissional e em relações afetivas (decorrentes da desorganização e
da intolerância) e baixo rendimento profissional e acadêmico, ligados às dificuldades
cognitivas. A partir do estudo, concluiu-se que o TDAH gera, principalmente, grandes
dificuldades nas relações sociais e profissionais do portador. Mesmo com o diagnóstico
na infância, há uma alta porcentagem de pessoas que continuam com os sintomas na
fase adulta. O diagnóstico precoce é de extrema importância para que possa existir uma
redução de sintomas. Os adultos apresentam menores níveis de hiperatividade devido ao
fato de se adequarem às regras profissionais e sociais, causando assim uma maior
impulsividade e ansiedade destes indivíduos.
Palavras-chave: TDAH diagnóstico; TDAH adultos; TDAH tratamento; TDAH
avaliação neuropsicológica.
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[6] OLIVEIRA, Ana Lúcia M. de (ESADE); ARNOLD, Grasiela (ESADE);
PIRES, Fernanda H. (ESADE). Gênero e sexo.
Introdução: Gênero e sexo muitas vezes são tomados como sinônimos. No entanto, são
conceitos que se referem a aspectos distintos da subjetividade humana. Gênero é uma
construção social e histórica das características atribuídas a cada sexo. Ser fêmea não
significa ser mulher, ser macho não significa ser homem. Sexo diz respeito às
características fisiológicas relativas a procriação. Objetivo: Compreender o conceito de
gênero, para identificar quais são os valores atribuídos a homens e mulheres bem como
entender quais são as respectivas regras de comportamento decorrentes desses valores.
Materiais e métodos: Para elaboração deste trabalho, utilizamos o artigo “Gênero” da
Marlene Neves Strey do livro Psicologia Social Contemporânea (Editora Vozes, 2005) e
as discussões realizadas na disciplina de Psicologia Social sob orientação da prof.ª
Fernanda Hampe. Resultados: O movimento feminista está constantemente associado
aos estudos de gênero e levou a aparição de mudanças conceituais importantes como
trabalho assalariado, direito à instrução e a presença de mulheres na cena política. Nos
Estados Unidos, na década de 70, o movimento feminista exerceu influência
internacional na discussão sobre o tema “gênero”, salientando que, além de contar com
um modo de produção, toda a sociedade possui um sistema de gênero, ou seja, um
conjunto de arranjos através dos qual a sociedade transforma a biologia sexual em
produtos da atividade humana. Com o auxílio da Psicologia Social, a análise e o estudo
das situações e condições sociais geradoras de desigualdade entre homens e mulheres, o
desenvolvimento conceitual e de modelos teóricos explicativos tiveram como objetivo
fundamental a erradicação das situações e condições geradoras desta problemática.
Conclusão: O sexo biológico com o qual se nasce não determina, em si mesmo, o
desenvolvimento posterior em relação a comportamentos, responsabilidades ou papéis a
desempenhar, nem tampouco determinam o sentimento ou consciência de si mesmo,
características da personalidade e do ponto de vista psicológico. Os seres humanos têm
diferenças sexuais que são experienciadas simbolicamente e nas sociedades humanas,
elas são vividas como gênero. A hierarquia de gênero descreve uma situação na qual o
poder e o controle social sobre o trabalho, os recursos e os produtos, são associados à
masculinidade. No sistema patriarcal os homens detêm o poder e as mulheres são a eles
subordinadas. Existem várias teorias que procuraram entender ou justificar esta
subordinação, que precisa ser entendida como uma prática cultural e histórica. Mais
importante que diferenças ou semelhanças, é o reparto de poder entre ambos os sexos
que permite que uns dominem outros. A psicologia precisa atuar pela multiplicidade de
formas de constituir os valores atribuídos aos homens e mulheres objetivando a
plenitude dos indivíduos e coletivos independentemente do sexo.
Palavras-chave: Gênero; Sexo; Psicologia social.
[7] OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). Doze
homens e uma sentença: Breve estudo do comportamento em grupo.
O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre as teorias discutidas na
disciplina de Psicologia dos Grupos da ESADE e o funcionamento grupal observado no
filme Doze Homens e Uma Sentença, de 1957. O filme conta a história de um garoto de
18 anos que está sendo julgado pelo assassinato do pai depois de uma briga. No caso, a
decisão sobre sua inocência ou culpa deveria ser decretada por doze homens que faziam
parte do júri. Para esta análise, foi realizada uma pesquisa livros e em artigos das bases
de dados Scielo e Lilacs utilizando-se os seguintes descritores: campo grupal, grupos
operativos, tarefa e grupos. A literatura auxiliou na compreensão da eficiência que a boa
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condução de um trabalho de grupo pode ter para a resolução de problemas diversos e de
como um grupo pode ser influenciado dentro de um contexto.
Palavras-chave: Campo grupal; Grupos operativos; Tarefa; Grupos; Doze homens e
uma sentença.
[8] PAIVA, Maria Angélica (ESADE). Incapacidades e inclusão em um centro de
reabilitação para crianças deficientes.
Buscar a acessibilidade e a inclusão social de pessoas com deficiências físicas é muito
complicado devido à falta de informação adequada, à falta de investimentos por parte
dos órgãos governamentais e ao preconceito presente em nossa sociedade. Para
promover a inclusão é preciso combater a discriminação, tanto a explícita quanto a
velada, e desmistificar a imagem que muitas pessoas tem do deficiente. Como se não
bastasse o preconceito para remeter as pessoas com deficiência à reclusão e ao
anonimato, elas ainda tem que enfrentar as barreiras físicas existentes nos espaços
urbanos que dificultam o acesso e a locomoção, privando-as do direito constitucional de
ir e vir e fazendo com que não consigam se inserir totalmente. Vivemos numa sociedade
que cultua o que é belo e despreza o que é feio ou diferente. Porém, ainda mais difícil é
ser deficiente, ser criança, ser pobre e ainda ter patologias agregadas a estas
deficiências. Este trabalho visa conhecer os serviços assistenciais prestados por um
centro de reabilitação para crianças e adolescentes deficientes físicos, com o objetivo de
obter maiores informações sobre incapacidades e sobre inclusão social bem como
conhecer como essa instituição proporciona a seus usuários o atendimento na prática.
Para tanto, foi realizada uma visita ao local onde, através de uma entrevista
semiestruturada com a assistente social, foi possível obter vários dados norteadores
deste trabalho. Após analisar de que forma as crianças deficientes encontram apoio
nesta entidade assistencial e como ela lida com as deficiências físicas e intelectuais
dessas crianças, foi possível perceber como é complexo o atendimento e o trabalho
realizado para a capacitação de crianças deficientes. É neste contexto, que essa
instituição recebe em suas instalações crianças e adolescentes com deficiências, com ou
sem comprometimento mental, visando um tratamento mais efetivo, que possibilite a
participação e inclusão de seus usuários no meio social, a fim de trabalhar suas
potencialidades, promovendo uma melhor capacitação e autonomia, os tornando
indivíduos mais funcionais. Por ser uma entidade de assistência social sem fins
lucrativos, que presta atendimentos clínicos terapêuticos e escolares gratuitamente a
crianças e adolescentes procedentes de famílias de baixa renda, o que demanda de
grandes investimentos, esta instituição sustenta-se fundamentalmente de doações de
pessoas e empresas que acreditam na importância do trabalho de reabilitação por eles
realizado. Este relato ressalta a importância do trabalho oferecido por esta instituição
que exerce a função de um facilitador, pois trabalha com o intuito de melhorar a
funcionalidade e reduzir a incapacidade das crianças e adolescentes, através de um
trabalho multidisciplinar com outras áreas, na tentativa de melhorar a condição de saúde
de crianças e adolescentes que lá buscam auxílio.
Palavras-chave: Criança; Deficiente; Incapacidades; Acessibilidade; Inclusão.
[9] RODRIGUES, Renata E. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana. (ESADE). Como a
psicologia cognitiva pode auxiliar no tratamento da depressão?
Introdução: As síndromes depressivas têm como elementos mais salientes o humor
triste e o desânimo. Caracterizam-se por uma multiplicidade de sintomas, incluindo os
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cognitivos que serão desenvolvidos ao longo deste trabalho. Dentro das possibilidades
de tratamento da depressão encontram-se principalmente a terapia medicamentosa e a
psicoterapia – nesta última, as Psicoterapias Cognitivas tem-se destacado. Objetivo:
Investigar e relatar como as síndromes depressivas podem afetar as habilidades
cognitivas e como as Psicoterapias Cognitivas podem facilitar o diagnóstico e a
intervenção dos pacientes visando à promoção de saúde e bem-estar. Metodologia: A
partir de discussões geradas em sala de aula na disciplina de Processos Psicológicos
Básicos foi realizada uma revisão teórica sobre o assunto. Essa revisão gerou a
elaboração de um roteiro de entrevista focado para um profissional Psicoterapeuta
Cognitivo. Buscava-se, com essa entrevista, compreender na prática a participação da
Psicologia Cognitiva como corpo teórico para o entendimento da depressão.
Resultados: De acordo com a revisão teórica e com os resultados da entrevista,
compreendeu-se que o diagnóstico da depressão se dá a partir de cinco eixos: (1)
momento atual, (2) personalidade, (3) condições médicas, (4) histórias de vida e (5)
capacidade global. O diagnóstico não pode ser feito de forma individual pelo terapeuta
quando este for psicólogo, havendo a necessidade de uma parceria com psiquiatra.
Quanto aos aspectos cognitivos afetados pelas síndromes depressivas verificou-se a
ocorrência de alterações na linguagem (a linguagem interna aumenta e a externa
diminui), de déficit de atenção e concentração, de déficit secundário de memória, de
dificuldade de tomar decisões, de pseudodemência depressiva e de labilidade emocional
O tratamento preconizado para a patologia é o da psicoterapia e da terapia
medicamentosa, podendo-se, em alguns casos, recomendar consultas com neurologia
e/ou terapia ocupacional. Verificou-se também que as Psicoterapias Cognitivas, com
base nos conhecimentos proporcionados pela Psicologia Cognitiva, trabalham também
na prevenção das recaídas. Com tratamento correto, os pacientes levam em torno de três
a seis meses para sair do período de crise. Conclusão: As síndromes depressivas devem
ser diagnosticadas corretamente para que o paciente tenha o tratamento adequado e
principalmente para que suas habilidades cognitivas sejam preservadas. Nesse sentido, o
corpo de conhecimento acumulado pelos pesquisadores da Psicologia Cognitiva ao
longo dos anos oportunizou o desenvolvimento das Psicoterapias Cognitivas, as quais
ofertam uma possibilidade de tratamento sistematizada e de êxito para a depressão.
Palavras-chave: Depressão, Habilidades cognitivas, Psicologia cognitiva, Psicoterapia
cognitiva.
[10] SARTORI, Bruno da R. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE). O
dinamismo de um grupo na prisão.
O presente trabalho foi originado na disciplina de Psicologia dos Grupos de um Curso
de Psicologia e tem por objetivo analisar os fenômenos da dinâmica de grupo. Para
isso, foi realizada a observação do filme Estômago (2007), de Marcos Jorge, o qual
relata a convivência de um grupo carcerário. A história conta a vida de Raimundo
Nonato, brasileiro, nordestino, que sai para viver na metrópole, onde se profissionaliza
como cozinheiro. Devido alguns acontecimentos acaba sendo preso, e na sua cela se
depara ao convívio diário com um grupo de criminosos liderados. A partir de sua
habilidade culinária aos poucos vai ampliando suas relações na prisão. Através da
observação do filme e de estudos realizados sobre psicologia grupal diversas aplicações
das teorias de Silvia Lane, Kurt Lewin e Sigmund Freud puderam ser feitas. Verificouse, por exemplo, a existência de regras de convivência, comuns em um processo de
institucionalização que estabelece regularidades comportamentais. A consensualidade, o
centramento na tarefa, a hierarquização e as disputas de poder também são ocorrências
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grupais observadas no grupo. Entende-se, portanto, que a observação e a posterior
análise do filme à luz das teorias estudadas na disciplina mencionada permitiram a
avaliação da dinâmica grupal e do comportamento dos indivíduos em um grupo
carcerário.
Palavras-chave: Grupo carcerário; Comportamento; Prisão; Psicologia dos grupos.
[11] SILVA, Carla S.da (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE), Diferenças no
cérebro masculino e feminino: breve estudo do cérebro.
O presente trabalho tem como objetivo discutir estudos recentes sobre as diferenças e
variações anatômicas, químicas e funcionais dos cérebros masculino e feminino.
Diversas são as variações que ocorrem em decorrência do gênero na estrutura cerebral.
Estas variações mostram diferenciações nos processos cerebrais em ambos os sexos em
áreas como comportamento, linguagem, audição, visão, cognição, emoção e orientação
espacial. Para tanto, buscou-se compilar os estudos recentes na área da Psiconeurologia.
Esse trabalho se justifica pelas questões jurídicas, pedagógicas e terapêuticas que podem
ser implicadas nas possibilidades de diferenciação entre os gêneros. A literatura sugere
que podem existir tratamentos mais apropriados para cada sexo para problemas
relacionas à depressão, ao vício, à esquizofrenia e ao transtorno do estresse póstraumático.
Palavras-chave: Cérebro; Diferenças sexuais; Sexo; Variações anatômicas.
[12] SILVA, Carla S. da (ESADE); OLIVEIRA, Juliana M. S. de (ESADE);
STRADOLINI, Marco A. Z. (ESADE); BREDEMEIER, Juliana (ESADE).
Alterações neurocognitivas na esquizofrenia: uma revisão de literatura.
O presente trabalho tem como objetivo relatar pesquisas e estudos realizados
recentemente por neurocientistas, neuropsicólogos e pesquisadores sobre alterações no
desempenho cognitivo de pacientes com esquizofrenia. Esquizofrenia é um transtorno
no funcionamento do cérebro que envolve as funções executivas e o comportamento.
Foi realizada revisão bibliográfica em livros e em bases de dados como Scielo e Lilacs,
utilizando-se os seguintes descritores: esquizofrenia, avaliação neuropsicológica,
cognição e testes. Verificou-se que embora exista um grande número de pesquisas sobre
o assunto, não há um consenso em relação aos aspectos quantitativos e qualitativos dos
déficits cognitivos. Ao mesmo tempo, encontrou-se estudos que mostram alterações
cognitivas na esquizofrenia, especialmente nos processos de atenção e memória, no
alentecimento e na ineficiência na respostas aos testes, na tendência à imprecisão, nas
coordenações motoras simples e complexa e nas linguagens expressiva e receptiva. As
pesquisas indicam que a combinação de avaliações neuropsicológicas com terapia de
recuperação cognitiva e terapia ocupacional resulta na redução nos déficits cognitivos e
na melhora na adaptação social dos pacientes.
Palavras-chave: Esquizofrenia; Avaliação neuropsicológica; Cognição; Atenção;
Memória.
[13] SOUZA, Cristiane; MIORELLI, Victória (ESADE). Os processos sucessórios e a
preparação de herdeiros.
Para tratarmos de sucessão familiar, temos que ter ciência das diversas abrangências do
assunto, como das principais causas das sucessões e do porquê de elas acontecerem,
bem como tentar entender o perfil de cada candidato, o sucessor e também o sucedido.
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O aspecto de sucessão é amplo, pois a empresa já tem que ter o seu planejamento de
crescimento e de carreira sucessória. Para sucessão, é preciso ser levado em conta
primeiramente o perfil do candidato, seus potenciais, seu crescimento junto à empresa,
seu perfil empreendedor e espírito de líder, ou melhor, suas competências para trabalhar
em equipe. Outro aspecto importante que podemos mencionar é a aceitação da nova
cultura da empresa, o novo perfil empreendedor que esta entrando: Será que vai agradar
a todos, gregos e troianos? Cada caso de sucessão familiar é particular, ou seja, varia de
empresa para empresa, mas cada uma reage de uma maneira diferente, pois há todo um
planejamento elaborado. O livro analisado neste trabalho tem o objetivo de orientar e
auxiliar as empresas familiares em como fazer o processo sucessório em suas empresas,
cujo primeiro passo é conhecer os paradigmas envolvidos nesta fase: O Velho e o Novo;
O Preparo Técnico X Preparo sobre Liderança dos Sucessores; Liderança no Processo;
O Sucedido é do Passado e Não conta. E será que não conta? Ao se identificar tais
paradigmas da empresa familiar e a forma como eles se manifestam dentro da
organização, fica mais fácil elaborar e implementar ações corretivas que visam auxiliar
o processo sucessório. Para que haja um sucesso neste processo, é preciso que se
trilhem dois Caminhos simultâneos, o do Sucessor e o do Sucedido. Sucessor: Precisa
conquistar o seu lugar para que o processo seja legitimado e desenvolver a sua
habilidade de liderar. Sucedido: Precisa encontrar um novo papel para o sucedido, que
lhe traga felicidade, pois ao contrário, o processo pode ser considerado inconcluso. Para
o autor o melhor caminho para fazer um processo sucessório bem estruturado começa
pelo programa de trainee, pois o sucessor terá a oportunidade de começar na empresa
em uma fase mais madura, quando ele já estará formado ou recém formando e terá a
possibilidade de ter experiências em outras empresas (estágios anteriores). Assim ele
terá um melhor conhecimento do mercado e de como atuam outras empresas, podendo
assim adquirir domínio da base da empresa, conquistar o respeito da sua equipe e
adquirir a liderança necessária para conduzir a empresa como sucessor. Werner
Bornholdt nasceu em 1949, PhD em Psicologia das Organizações pela Universidade de
Barcelona e Economista pela Universidade Mackenzie.
Palavras-chave: Sucessão familiar; Processo sucessório; Preparação de herdeiros;
Empresa familiar.
[14] STRADOLINI, Marco A. Z. (ESADE). A voz do professor frente às novas
demandas sociais surgidas da evolução da acessibilidade e inclusão no Brasil.
No Brasil há uma preocupação cada vez maior com a evasão escolar e com os índices de
aprendizado. Além disso, há também uma preocupação em tornar as escolas acessíveis
para todos. A educação parece ter finalmente assumido um lugar de destaque nas
discussões na sociedade. Em especial a inclusão social nas escolas brasileiras tomou
grandes proporções e força com a lei 10.098/2000 que não só abre as portas das escolas
para todos como também supõe que a rede pública de ensino está preparada para essas
novas demandas. Essa questão nos traz novos questionamentos sobre o assunto e o
presente trabalho traz a reflexão sobre a opinião do professor que lida com a
diversidade. Neste estudo, foi ouvida uma professora da rede pública de ensino com
mais de 20 anos de magistério e com pelo menos quatro casos de atendimento a
portadores de necessidades especiais ao longo de sua carreira. A entrevista
semiestruturada foi gravada e posteriormente transcrita para analise. A professora
consentiu o uso do material, mas por questões éticas preservamos seu nome. O resultado
mais pertinente deste estudo foi perceber que o próprio profissional de ensino entendese como preparado para a lida com turmas mistas, mesmo percebendo a falta
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investimentos do governo para capacitação docente. A professora também se mostrou
favorável às políticas públicas, entendendo que de modo geral, a sociedade está pronta
para o desenvolvimento de um novo paradigma social.
Palavras-chave: Educação; Acessibilidade; Professores; Necessidades especiais;
Capacitação; Políticas públicas.
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