JB NEWS Informativo Nr. 1.666 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Academia Catarinense Maçônica de Letras Loja Templários da Nova Era nr. 91 Reuniões às quintas-feiras – 20h00 Templo: “Obreiros da Paz” Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Índice: Bloco 1-Almanaque Bloco 2–Opinião: IrMozart Hamilton Bueno – publicação de carta Bloco 3-IrPaulo Roberto - Os Pilares e as Ordens Arquitetônicas Bloco 4-IrJoão Ivo Girardi – A Religiões da Índia Bloco 5-IrFábio Will – A Simbologia das Colunas do Templo Bloco 6-Ir Ricardo Caselli Moni – A Escócia e a Maçonaria Bloco 7-Destaques JB (Resenha Geral) Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 2/30 1 – Almanaque Hoje é o 112º. dia do Calendário Gregoriano – Lua Nova Faltam 253 para terminar 2015. Dia do Descobrimento do Brasil (515 anos); dia Internacional da Terra; Dia da Comunidade Luso-Bnrasileira e dia da Aviação de Caça Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem LIVROS “Visão Histórica” sobre a ARLS Regeneração Barbacenense, de autoria do Ir. Geraldo Ribeiro da Fonseca [email protected] JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 3/30 EVENTOS HISTÓRICOS Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas . 1056 - Observada uma supernova na Nebulosa do Caranguejo. 1073 - É eleito o Papa Gregório VII. 1418 - Encerramento do Concílio de Constança, que resultou no fim do cisma da Igreja. 1500 - O navegador português Pedro Álvares Cabral torna-se oficialmente o primeiro europeu a chegar ao Brasil. 1509 - Início do reinado de Henrique VIII de Inglaterra. 1769 - Madame du Barry torna-se a concubina oficial de Luís XV. 2007 - Realizam-se Eleições presidenciais na França. 2008 - Um terremoto de 5,2 graus atinge as regiões Sudeste e Sul do Brasil. históricos de santa catarina 1831 1894 A tropa sediada na capital catarinense, aderindo à “abrilada”, promove um motim forçando a deposição do presidente da Província, Miguel de Souza Melo Alvim que é substituído no posto pelo vice-major Francisco Luiz do Livramento. Ato desta data, do delegado do governo federal em Santa Catarina, dissolveu a Assembleia Legislativa estadual. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal 1772 1854 1858 1961 1982 1989 2000 Fundação da Royal Gloucester Lodge Falece Nicolas Bravo que tinha sido GM e presidente do México. Fundado o Supremo Conselho do REAA na Argentina. Fundada a Grande Loja da África do Sul Fundada a Loja “Inconfidência de Concórdia” nr. 27 (GLSC) em Concórdia. Fundação da Loja Maçônica Estrela de Ouro Verde nr. 163, de Ouro Verde – MG, jurisdicionada GOMG (COMAB) Fundação da Loja Brasil nr. 500 nr. 234, de Campinas (SP), que trabalha no Rito Brasileiro. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 4/30 2 – Opinião – Carta do Ir Mozart Hamilton Bueno Ir Mozart Bueno, Iniciado da Loja Regeneração Barbacenense Hoje residente em Brasília – DF Excelentíssimo Senhor Fernando Pimentel DD. Governador do Estado de Minas Gerais “Minas Gerais não aceita a paz morna da submissão” (Governador Itamar Franco) Senhor Governador. No ano de l982 fui agraciado pelo Governo do meu estado com a Medalha da Inconfidência. Era então, Diretor do Colégio Tiradentes da Policia Militar sediado em Barbacena e Comandante Geral da mesma Corporação o Coronel PM Jair Cançado Coutinho sendo Governador do Estado o Dr. Francelino Pereira dos Santos. Por indicação daquele Comandante fui agraciado pelo Governador com esta comenda pelos “relevantes serviços prestados” à gloriosa Polícia Militar e ao seu sistema de ensino. Não sei se tão relevantes foram esses serviços, mas afirmo que durante os sete anos em que dirigi o referido Colégio entreguei-me de corpo de alma à missão e o fiz despontar, coadjuvado por excelente equipe de Especialistas, Professores e Corpo Administrativo, como Padrão em Minas Gerais, segundo avaliação da Secretaria de Educação, e, sem qualquer dúvida, o melhor de Barbacena. Cheguei à direção daquele Colégio através de uma caminhada pelas fileiras da Corporação, na qual me alistei, em 1.954, com treze anos de idade, como aluno da Escola de Formação Musical do 9º Batalhão, escola essa criada pelo Governador Juscelino Kubitscheck. Nessa caminhada e graças à PMMG logrei alcançar dois cursos superiores, conquistar o primeiro lugar no Estado no Concurso Público para a Cadeira de História, patrocinado pela Corporação e, em seguida, ser nomeado Diretor do referido estabelecimento. Com dedicação e apoio do saudoso Coronel Walter Rachid Bittar, Chefe do Estado Maior da PMMG e do não menos saudoso Dr. Chrispim Jacques Bias Fortes Secretário de Obras do Estado, edificamos o novo prédio do Educandário, remodelamos a sua administração e implantamos o Serviço de Supervisão Pedagógica. Foram vinte e oito (28) anos vividos no seio da Corporação, da qual me desliguei para encetar carreira na Magistratura do Estado de Rondônia. Reconheço, sinceramente, que a comenda a mim conferida, ultrapassa, e muito, os meus méritos, se é que os tenho, mas a recebi com orgulho e a consciência tranquila de quem tudo fez em prol da educação mineira e em especial da juventude barbacenense. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 5/30 Hoje, assisto no noticiário haver Vossa Excelência conferido igual comenda a um tal Stédile, de quem ouço falar como invasor de propriedades alheias, de incentivador da desobediência civil, da liderança de insurrectos e como comandante de um exército ilegal e nocivo à segurança nacional. Respeito a escolha de Vossa Excelência por essa atitude, mas me recuso ao nivelamento a que estão submetidos os nomes de grandes brasileiros que também foram distinguidos pelos governadores que lhe antecederam. No Brasil atual em que a corrupção endêmica é a tônica do noticiário, em que a mediocridade se sobrepõe à criatividade; a esperteza à honestidade, a incompetência à capacidade e o corporativismo partidário aos interesses maiores na nação, sinto quão imerecida se apresenta essa condecoração, eis que grandes nomes do cenário nacional, em todas as áreas da atividade, são ignorados neste momento pelos governantes de plantão. Prefiro tê-la merecido sem ostentá-la que dividi-la com quem nada fez em prol do Brasil, da ordem pública e muito menos por Minas Gerais onde é ilustre desconhecido. Nesta oportunidade peço desculpas ao ilustre Coronel PM Jair Cançado Coutinho e ao Governador Francelino Pereira dos Santos por esta atitude, afirmando, contudo que maior que a comenda que me concederam é a gratidão que por eles guardo no recôndito do meu coração. Não me julgo superior a esse senhor Stédile, mas a minha modesta biografia, a minha devoção ao meu Estado natal, -berço e sacrário da nossa liberdaderecomendam-me não aceitar esse nivelamento, razão pela qual e por imperativo da minha formação cívica, renuncio ao galardão, com pesar, é verdade, mas convicto de que faço o que dita minha consciência. A medalha, a passadeira e o respectivo Diploma seguem endereçadas ao Cerimonial do seu governo, via SEDEX com aviso de recebimento. Atenciosamente. Brasília, 21 de abril de 2015 MOZART HAMILTON BUENO RG: M.1.319,984 SSP-MG ([email protected]) JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 6/30 3 – Os Três Pilares e as Ordens Arquitetônicas Paulo Roberto Ir. Paulo Roberto Loja Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis [email protected] Os Três Pilares e as Ordens Arquitetônicas I II III Acima temos as três Ordens arquitetônicas, a saber: I – Ordem Dórica, significando “Força”, sendo a Coluna relativa ao 1º Vig.: ; II – Ordem Jônica, significando “Sabedoria”, sendo a Coluna relativa ao V.: M.: ; III – Ordem Coríntia, significando “Beleza”, sendo a Coluna relativa ao 2º Vig.: . O Simbolismo e as Colunas Consideremos como sendo imagens sensíveis destinadas a exprimir uma ideia oculta, contudo analógica, os símbolos são os elementos através dos quais a maçonaria tenta provocar a iluminação de seus iniciados, permitindo-lhes estabelecer uma relação entre o símbolo e as ideias. “Por esta razão, diz Paul Naudon, é difícil traduzir os símbolos maçônicos em linguagem usual sem falsear-lhes o sentido profundo e o valor. Digamos somente que estes símbolos são tomados emprestados seja à tradição religiosa, seja ao hermetismo e à alquimia ou constituem uma transposição de uns e de outros na forma e no uso dos utensílios dos Maçons Operativos. De resto, não consistem eles somente em objetos, mas também em gestos, em sinais, em palavras, lendas e parábolas...” (La Franc-Maçonnerie - p.86) Não existindo, na antiguidade, uma linguagem escrita ou uma forma de expressão que permitisse transportar ideias abstratas, os artistas e os arquitetos primitivos reproduziram em seus trabalhos os conhecimentos que tinham adquirido, transmitindo-os através de um sistema simbólico. Este simbolismo, unido aos primitivos sistemas religiosos, veio a ser uma linguagem sagrada de grande significado considerado secreto. “Em a ‘Maçonaria’, escreve o Ir.: Adolfo Terrones Benítez, todas as instruções de seus mistérios são comunicadas em forma de símbolos fundados em uma ciência especulativa e em uma arte JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 7/30 prática; tomando-se as ferramentas da profissão, espiritualizando-se os termos de arquitetura, foram eles relacionados com a Virtude e com a história e adotados como símbolos.” “A Maçonaria divulgou através do sistema simbólico a sua filosofia e a sua profunda moral; estes sistemas, porém, não se limitam aos objetos materiais, mas buscam demonstrar real e positivamente a verdade sobre todas as coisas.” “As lendas maçônicas são parábolas, e uma parábola é um Símbolo falado, porque por esse meio as coisas espirituais entendem-se melhor por deixarem uma impressão mais profunda nas inteligências escrupulosas.” (Los 33 Temas del Aprendiz Masón - pp. 46 e 47) Após, pode-se dizer, esta curta apresentação do Simbolismo e as Colunas, passaremos aos devidos esclarecimentos, acompanhado de sua história, sobre o que de fato venha a ser um dos mais belos símbolos maçônicos: as “Colunas...”. Vários trabalhos já foram e, estão sendo elaborados abordando à temática aqui apresentada, entretanto, falar sobre o efeito simbólico da Sabedoria, da Força e da Beleza, muito mesmo nos apraz, por isso... tentemos... Símbolo tantas vezes repetido em certas Lojas maçônicas, pois as três Colunas, as Coluninhas (colunetas) usadas sobre os altares do V.: M.: e dos VVig.:, os Candelabros em volta do Altar dos Juramentos têm todos o mesmo significado. Procedente da mais alta antiguidade e tendo exercido importantíssimo papel na arquitetura do mundo greco-romano, este símbolo é representado pelas três Colunas arquitetônicas: Dórica, Jônica e Coríntia. E assim como os Maçons Operativos faziam repousar as suas construções sobre estes grandes pilares arquitetônicos, assim os Maçons Especulativos fazem descansar o edifício espiritual da Maçonaria sobre as três Colunas simbólicas denominadas: Sabedoria, Força e Beleza. Estas três Colunas, porém, não devem ser confundidas com as Colunas “B” e “J”. E, a fim de ser evitada uma confusão muito natural por parte dos AApr.: MM.:, ainda um tanto mal acostumados com a terminologia maçônica, a denominação de Colunas deveria ser aplicada às Colunas “B” e “J”, deixando-se para as três colunas arquitetônicas a denominação de Pilares. E na verdade, pelo seu próprio sentido, Pilar significa o sustentáculo de uma construção, ao passo que Coluna possui os mais variados significados. Acrescente-se ainda que, como no caso das Colunas “B” e “J”, dos obeliscos e de outros objetos semelhantes, as Colunas podem não servir de apoio à coisa alguma. As Ordens de Arquitetura Ordem, em arquitetura, é a forma e a disposição das partes salientes e, sobretudo dos pilares e do entablado. Cada uma dessas duas partes de uma construção divide-se em três. Compreende-se, assim, porque tal símbolo foi incluído nas instruções aos AApr.: MM.: . Com efeito, ao passo que a coluna compreende a base, o fuste e o capitel, o entablamento é o conjunto da arquitrave, do friso e da cornija. Estas duas partes são precisamente aquelas que distinguem os diferentes processos de construção. Embora existam muitas ordens e gêneros de colunas, as que mais nos interessam do ponto de vista maçônico, e particularmente em uma instrução destinada aos AApr.:, são mesmo as ordens Dórica, Jônica e Coríntia, às quais poderíamos acrescentar a Toscana e a Compósita, que interessam aos CComp.: MM.: . Toscana Compósita O Ir.: Adolfo Terrones Benítez relaciona mais sete Colunas, surgidas posteriormente na Arquitetura: “A Coluna Ática ou Quadrada, cujo fuste é da forma de um paralelepípedo alongado.” JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 8/30 “A Coluna Gótica, distingue-se por um feixe de Coluninhas, tendo seu capitel adornado com folhas de cardo.” “A Coluna Rostrada ou Rostral é aquela adornada com rostros ou esporões de navio.” “A Coluna Abalaustrada (Balaustrada) é aquela que tem mais largura no capitel que na base.” JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 9/30 “A Coluna Ligada ou Meia Coluna é a que introduz nos muros parte do corpo e do fuste” Geralmente encontra-se esse tipo de Coluna em “sustentação” de pias e/ou lavatórios. “A Coluna Salomônica é aquela cujo fuste sobe em espiral, dando geralmente seis voltas até remontar ao capitel (É assim denominada por ser lavrada em espiral, à semelhança das do Sancta Sanctorum do Templo de Salomão. Denomina-se também Coluna Torsa ou Torcida.” “Por último, temos a Coluna Isolada, Livre ou Solta, e é a que, como seu nome indica, não serve de sustentáculo a nenhum edifício, nem se encontra apoiada em nenhum muro.” JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 10/30 Mais abaixo, temos em um Perfil Arquitetônico, as partes de uma construção com suas Colunas (para melhor sabermos dos detalhes, basta haver a devida ampliação, conforme a acuidade visual do interessado). “Enfim se somarmos estas sete ordens as cinco inicialmente descritas, observaremos que a Arquitetura admite doze classificações em suas Colunas.” (Los 33 Temas del Aprendiz Masón – pp. 31 e 32.) A ideia da Coluna Dórica veio, no início, do Egito, ao passo que a Coluna Jônica é originária da Assíria. Os gregos, porém, as remodelaram de tal maneira que eles são considerados atualmente como seus inventores. As Colunas Toscana e Compósita são de origem romana. A primeira, tão singela quanto a Dórica, é caracterizada pela ausência de qualquer ornato; o fuste é cilíndrico e liso e o capitel parecido ao Dórico. A Compósita é uma mistura dos ornamentos da Jônica e da Coríntia, isto é, têm no seu capitel as Volutas da Ordem Jônica e as folhas de Acanto da Ordem Coríntia. Volutas JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 11/30 4 – As Religiões da Índia João Ivo Girardi O Ir. João Ivo Girardi [email protected] da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau, é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” cujo assunto está sendo extraído. O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância. (Buda). BUDISMO 1. O homem que despertou: O budismo começa com um homem. Em seus últimos anos de vida, quando a Índia se incendiava com sua mensagem e até reis vinham prostrar-se diante dele, as pessoas se aproximavam de Buda da mesma maneira que mais tarde iriam perguntar a Jesus o que ele era? Somente duas pessoas levaram os outros a fazer essa pergunta - não o simples Quem é você?, se referindo a nome, origem ou ascendência, mas O que você é? A que ordem de ser você pertence? Que espécie você representa? Entre elas não estava César, certamente, nem Napoleão ou mesmo Sócrates. Essas duas únicas pessoas foram Jesus e Buda. Quando as pessoas levaram sua perplexidade ao próprio Buda, sua resposta deu identidade a toda sua mensagem. És um deus?, perguntaram a Buda. Não, respondeu-lhes. És um anjo? Não. Um santo? Não. Que és então? E Buda respondeu: Eu sou desperto. Sua reposta tornou-se o seu título, pois é isso que a palavra buda significa. A palavra sânscrita budh denota tanto o despertar quanto o saber. Buda, portanto, significa o iluminado, ou o desperto. O budismo começa com um homem que sacudiu fora o atordoamento, o torpor, os devaneios oníricos da percepção consciente comum. O budismo começa com um homem que despertou. (As Religiões do Mundo, Huston Smith). JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 12/30 2. O Iluminado: [...] Um dia viajava pelo campo, ao lado de seu cocheiro, Channa. Pela estrada encontraram um ancião alquebrado, cujo corpo já estava apodrecendo antes da morte. Assim, observou o cocheiro, é a vida. Todos nós por fim temos de chegar a isto. Em outra ocasião deparou-se-lhes um mendigo, que sofria de doença repugnante. A vida é também assim, disse o cocheiro. Enquanto ainda meditava sobre o que vira, Gautama volveu o olhar, por acaso, para um cadáver insepulto, inchado, descorado, coberto de trapos e de um enxame de moscas. Assim, disse Channa, é o fim da vida. Bem abrigado em seu palácio, Gautama não conhecera tais cenas até então. Agora que vira de perto a miséria da vida e a falta de dignidade da morte resolveu, semelhante aos profetas judeus, achar um remédio para os sofrimentos humanos. Os profetas judeus protestavam contra a ignorância do homem. Gautama foi um passo além. Ergueu sua voz contra a crueldade de Deus. [...] Seus ensinamentos de uma vida virtuosa na terra eram sublimes. Somos todos, dizia, uma família de irmãos num mundo de sofrimento, e este parentesco não só inclui os componentes da espécie humana, mas tudo que respira, sofre e morre. Todo ser era para ele um poema de compaixão. Compreendia com igual ternura a língua da miséria humana e o grito inarticulado dos animais. Como Moisés, deu a seu povo dez mandamentos, sendo o primeiro e mais importante Não destruas a vida sob forma alguma. Já que não temos o poder de criar, não nos assiste o direito de destruir. Foi esta a pedra angular de todos os seus ensinamentos. [...] Ensinava a seu povo o heroísmo de sofrer, sem infligir a dor, e a coragem de morrer, sem matar. Sobretudo ensinava-lhes a paciência - a paciência tranquila do Oriente, e a tolerância. Buda não ensinava a glória de Deus, mas sim o poder do amor. Seu intento foi preencher o mundo de amor. Renunciou a um trono para viver entre os deserdados. [...] Durante mais de dois mil anos os ensinamentos de Buda, a compaixão, a paciência, a tolerância e o amor influenciaram direta ou indiretamente uma metade do mundo civilizado. Hoje, a outra metade está começando a ouví-los. (A História da Raça Humana, Henry Thomas). 3. As Três Jóias: Buda, Dharma e Sanga. Tomo refúgio em Buda, que me mostra o caminho nesta vida. Tomo refúgio no Dharma, o caminho da compreensão e do amor. Tomo refúgio na Sanga, a comunidade consciente e harmônica. Na tradição budista, toda vez que você se compromete a estudar, praticar e observar os Cinco Treinamentos da Consciência Plena, você também se refugia nas Três Jóias. Praticar os Cinco Treinamentos da Consciência Plena significa ter fé no caminho da consciência plena, da compreensão e compaixão, pois estes treinamentos são compostos destes três elementos. As Três Jóias também se constituem dos mesmos elementos. Consciência plena, compreensão e compaixão são valores universais que transcendem os limites culturais. [...] Buda disse: O meu corpo físico não estará aqui, mas o meu corpo dármico (Dharmakaya) estará com vocês para sempre. Se quiserem tomar refúgio no meu corpo dármico, vocês podem fazer isso a qualquer momento. Posteriormente, na história do Budismo, o corpo do Dharma se tornou a natureza ou o espírito de Buda, isto é, o verdadeiro Buda que está disponível através dos tempos. Se soubermos tocar o Dharmakaya, ele estará disponível a nós, aos nossos filhos e netos a qualquer momento. Compreender claramente que o corpo físico não é tão importante quanto o corpo dármico foi um conforto para os discípulos de Buda. [...] Um ou uma Buda só pode ser um ou uma Buda quando o Dharma está dentro dele ou dela. Sem o Dharma, alguém não pode ser chamado de Buda. Buda e Dharma são dois, porém um. Buda não existe sem o Dharma. O Dharma não pode existir sem um Buda. Uma Sanga é uma comunidade que pratica o Dharma. Se não houver Sanga, quem praticaria o Dharma? O Dharma não será palpável se não houver praticantes. Se você quiser que o Dharma seja praticado, você precisa da Sanga. A Sanga, portanto, contém Buda e Dharma. Buda, Dharma e Sanga interexistem. Eles poderiam ser chamados da Trindade Budista: triratna (ou ratna traya), as Três Jóias. Na triratna, cada jóia contém as outras duas. Quando você toma refúgio em uma, você toma refúgio em todas as três. Quando você confia e tem fé na Sanga e pratica com uma Sanga, você está expressando sua confiança em Buda e no Dharma. É crucial praticar os Treinamentos da Consciência Plena JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 13/30 com uma sanga, uma comunidade de praticantes. Você precisa de uma Sanga para ter o apoio à sua prática. Uma verdadeira Sanga sempre possui Buda e Dharma no coração. (Thich Nhat Hanh). 4. Refugiar-se na Joia Tríplice: A expressão Joia Tríplice designa o Buda, o Dharma e a Sanga. O Dharma é o conjunto dos ensinamentos do Buda; Sanga é a comunidade budista. Refugiar-se significa aceitar publicamente o Buda como mestre, o Dharma como seus ensinamentos e a Sanga como sua comunidade religiosa. [...] O Buda é o médico, o Dharma é o remédio; a Sanga é o corpo de enfermeiros. Os três elementos são necessários para que os seres sencientes realmente se libertem dos males da ilusão. Joia Tríplice, que significa o Buda, o Dharma e a Sanga, portanto, constitui uma metáfora que explica o valor e a importância de cada um desses três agentes de nossa libertação. (Budismo Significados Profundos. Venerável Mestre Hsing Yün. Escrituras Editora, 2011). MAÇONARIA 1. Budismo e a Maçonaria: Como explicar a presença de budistas na Ordem, já que para ser maçom, é condição essencial à crença num Ser Supremo Criador de todos os mundos e para o budista, não existe um Deus criador? A resposta é do Irmão José Castellani: - Os ensinamentos do Buda endossam muitos aspectos do hinduísmo, criticando, entretanto, alguns de seus tradicionais preceitos. Para o budismo, não existe começo nem fim, criação, ou céu; mas aceita, como o hinduísmo, como fundamental, a reencarnação da alma (transmigração) em outros corpos e a teoria do carma, força moral, ou lei cósmica misteriosa, que sobrevive à morte, que é definida como a total consequência ética das ações individuais e que estabelece o destino de cada um, nas existências futuras, até chegar ao Nirvana, o bem-aventurado estado de vazio total, onde a libertação completa dispensa novas reencarnações. O budismo discorda do hinduísmo, em relação aos métodos utilizados para atingir os objetivos espirituais, principalmente os ligados à mortificação e ao ascetismo rigoroso que os religiosos hindus praticavam e que pareciam exagerados e inúteis para o Buda. Dessa maneira, a sua doutrina, definida no sermão de Benares, recomenda a adoção de um meio termo, um meio caminho entre os ascetismo, a auto-mortificação e a auto-indulgência. Para se trilhar esse caminho intermediário, há necessidade de se admitir as chamadas Quatro Verdades Nobres, assim relacionadas:, assim relacionadas: 1) É necessário reconhecer que a dor é universal, ou seja, que a vida humana é feita de angústia e sofrimento; 2) A causa da dor e do sofrimento reside no desejo de coisas que não podem satisfazer ao espírito; 3) A dor tem remédio, ou seja, o sofrimento pode ter fim. 4) O sofrimento só se extingue quando o homem renuncia a esses desejos; já que a raiz desses desejos tem origem na ignorância, a sabedoria é o melhor caminho para dominar a dor e o sofrimento. Admitindo essas quatro Verdades Nobres, dispõe, o homem, dos meios para a libertação, seguindo a Senda das Oito Trilhas: Pureza de Fé - Opiniões Exatas -Palavras Verdadeiras Procedimento Correto - Vida Regrada - Boas Aspirações - Pensamentos Certos -Meditação e Contemplação Virtuosa. Além das quatro Verdades Nobres e das Oito Trilhas, o Buda acrescentava, ainda, uma sentença, a Regra de Ouro, resumo de toda a sua doutrina e norma geral de conduta: Tudo o que somos é o resultado do que pensamos. Há, no budismo, um profundo respeito por todas as criaturas viventes, fazendo com que os budistas considerem, como obrigação fundamental de todos os seres humanos, viver em paz, harmonia e fraternidade com seus semelhantes. Esse espírito pacifista, tem origem num ensinamento do próprio Buda: O ódio não termina com o ódio, mas com o amor. Ao contrário do que acontece com as religiões, o budismo jamais exige alguma coisa de seus seguidores: não existem cerimônias de conversão, nem rituais de submissão do homem à divindades, bastando, somente, conhecer as Quatro Verdades e seguir as Oito Trilhas. Dessa, maneira, mais do que uma religião, o budismo é uma filosofia de vida, uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento, através da qual o homem aprende a se desprender de tudo o que é transitório, buscando uma auto-suficiência espiritual. Isso tem feito com que o budismo, atualmente, seja muito acatado no Ocidente, tão sujeito a religiões castradoras da mente e da vontade do homem. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 14/30 [...] Em suas várias formas, ele chegou ao Ocidente, através de vários filósofos (como Schopenhauer), escritores e poetas (como Antero de Quental); sua doutrina enquadra-se no ideal de virtude, tolerância e amor ao próximo, sem os preceitos dogmáticos, que existem na maioria das religiões. [...] A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo. Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas. Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Verdades e as Oito Trilhas estão presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras. [...] O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, criação ou céu, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio. A criação do mundo, segundo os Vedas, apresenta extraordinária semelhança com as concepções equivalentes, geradas por diversos povos da Antiguidade, inclusive com a Bíblia, o que mostra que esta representou uma amálgama das crenças religiosas da Antiguidade, incrementando, meramente, a tendência monoteísta, já vislumbrada nas antigas religiões. O hinduísmo, embora admita a existência de incontáveis deuses, acaba assimilando uma certa tendência ao monoteísmo, ao eleger de Quental); sua doutrina enquadra-se no ideal de virtude, tolerância e amor ao próximo, sem os preceitos dogmáticos, que existem na maioria das religiões. [...] A Maçonaria, como escola iniciática, tem muitos pontos de contato com o budismo. Ela, da mesma maneira, pugna pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando, todavia, a liberdade de consciência do homem, a qual não admite a imposição de dogmas. Embora com algumas ligeiras modificações, as Quatro Verdades e as Oito Trilhas estão presentes em toda a extensão da doutrina maçônica, que ensina, aos iniciados, o desapego às coisas materiais e efêmeras e a busca da paz espiritual, através das boas obras, da vida regrada, do procedimento correto e das palavras verdadeiras. (...) O conceito de Grande Arquiteto do Universo, como o entende a Maçonaria, não existe no budismo, pois, para este, não existe começo nem fim, criação ou céu, ao contrário do hinduísmo e do bramanismo (forma mais requintada do hinduísmo), que são as religiões mais antigas da Índia, ambas originárias da religião védica (baseada nos Vedas, seus livros sagrados). Para o Rig Veda, o texto máximo do hinduísmo, existia, no começo dos tempos, o mundo submerso na escuridão, imperceptível, sem poder ser descoberto pelo raciocínio. A criação do mundo, segundo os Vedas, apresenta extraordinária semelhança com as concepções equivalentes, geradas por diversos povos da Antiguidade, inclusive com a Bíblia, o que mostra que esta representou uma amálgama das crenças religiosas da Antiguidade, incrementando, meramente, a tendência monoteísta, já vislumbrada nas antigas religiões. O hinduísmo, embora admita a existência de incontáveis deuses, acaba assimilando uma certa tendência ao monoteísmo, ao eleger o seu primeiro grande deus, do qual provêm todos os outros; esse deus primordial é Brahma (quem com Vishnu e Shiva, forma a grande trindade divina hinduísta, ou trimúrti, concepção que é encontrada em diversas outras religiões, inclusive no cristianismo). Apesar dessa atitude do budismo (em relação à criação), ele reconhece a divindade, como se pode ver no ritual Kalachakra, do budismo (lamaismo) tibetano, não entrando, assim, em conflito com a doutrina teísta maçônica, excluída a concepção de arquiteto, como criador, mas admitindo como aperfeiçoador. Em relação ao juramento - ou compromisso - maçônico, não há, para o budista, qualquer impedimento, pois uma das Oito Trilhas (Palavras Verdadeiras) permitelhe assumi-lo. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 15/30 Quanto ao Livro Sagrado - para o candidato prestar o compromisso sobre ele - embora o budismo não o possua, pode-se usar tanto o Rig Veda quanto a Bíblia, pois, embora não seja admitida a criação, os outros preceitos básicos do budismo estão presentes em ambos os livros; nesse caso, eles estarão fechados, pois basta a sua presença, no momento do compromisso. No caso de ser usada a Bíblia, é preferível só o chamado NT (Evangelhos), cujos ensinamentos coincidem, em grande parte com os do budismo. (Palavras Verdadeiras) permite-lhe assumi-lo. Obs. - Tais assertivas não valem, evidentemente, para o Rito Moderno, onde um budista sentir-se-ia bem mais acomodado, já que o rito, em respeito à mais absoluta liberdade de consciência, não usa compromissos sobre livros sagrados e não impõe dogmas, crenças, ou padrões religiosos, que são considerados de foro íntimo de cada maçom. (Resposta resumida) (Do livro Consultório Maçônico - vol. II. Ed. A Trolha -1996). 2. Rituais: (...) O Ternário Maçônico pode ser estudado sob outros pontos de vista? Sim! (...) Do Budismo: Buda (Iluminado), Dharma (Lei) e Sanga (Assembleia de Fiéis). (Ritual de Aprendiz REAA - GLSC). 5 – A simbologia das Colunas do Templo Fábio Will A SIMBOLOGIA DAS COLUNAS DO TEMPLO Pedro Paulo (N.’. H.’.) Ir Fábio Will Rito Adonhiramita Loja Otávio Rosa nr. 3184 São Pedro de Alcântara – SC – (Repasse do Ir Valbério Francisco dos Santos Coordenador) Construam templos à virtude, jamais à vaidade! Assim, com esta singela, porém revigorante frase, gostaria de iniciar meu trabalho de companheiro maçom, cuja temática é: “As cinco colunas no grau de companheiro maçom”. Para o levantamento de um templo, seja este individual (in persona) ou coletivo (uma fraternidade), devemos partir, logicamente, sempre das bases. E estas representam, na vida de cada um de nós, companheiros, mestres e eternos aprendizes, o fundamento essencial e primordial para a caminhada rumo à iluminação. E estas bases, mesmo que estejam envoltas de boas sementes (ou palavras), se não tivermos o extremo cuidado (com ações dignas), podem se ruir. JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 16/30 Não obstante, o passo no qual nos encontramos, e que verificam estas bases, é a elevação de tal templo, erguendo-se colunas, estas devendo ser à virtude. Para isto, é necessário recorrer a Arquitetura que subsidia a simbologia pertinente a elevação. Esta (a arquitetura), rememora-se na arte de construir o seu próprio templo, como operação humana, aliada a formação da personalidade maçônica, isto é, de seu caráter, moralidade, ética, espírito e conhecimento. Deste modo, tem-se a disposição das colunas propiciando um equilíbrio em loja, deste modo, ao Norte, tem-se as colunas Coríntia, próxima ao altar do 2º Vigilante., a Dórica ao centro e a Jônica, próxima a mesa do Chanceler. Ao lado Sul, a Compósita, próxima à mesa do irmão Tesoureiro e a Toscana, próxima ao Altar do 1º Vigilante. Para fins de ilustração, estas formam quatro triângulos e um quadrado, o que garantirá a sustentação necessária para fins de harmonia e solidez em loja. Em seu início, colunas em número de três, consideradas iniciáticas, foram batizadas segundo a localidade de origem: - Dórica: Relativa aos dórios, povos oriundos da ilha de Creta. Sua primeira passagem na história foi na Odisséia, de Homero. Um dos mais célebres historiadores gregos, Heródoto, designou-os como pertencentes ao ethnos, atualmente raiz da palavra etnia que, no grego antigo, significava grupo de pessoas ou povoado. A fim de desbatar a pedra bruta e imitar as construções em madeira que escoravam os telhados, as vigas dóricas representavam sobretudo, simplicidade e harmonia. Porém, ao desbastar a pedra nunca antes lapidada, necessitariam da utilização da força de modo a aprimorar seu conhecimento, devido a utilização de técnicas iniciais. As colunas dóricas remontam o período Arcaico, onde a arte grega sofrera profunda influência da arte egípcia e fora período inicial da arte daquela localidade. As colunas do Parthenon, célebre templo grego, foram construídos sob a ordem dórica. A mitologia grega nos faz relembrar de Héracles (ou Hércules, para os romanos), semideus da Força colocado próximo à posição do 1º Vigilante, costuma ser apresentado com um porrete na mão. A ordem dórica é a ordem arquitetônica mais rústica das três gregas. Prioriza-se a robustez em detrimento da beleza e é comumente vista nos templos dedicados a deuses masculinos. Por isso está relacionada com a Força, representada no templo pela Coluna do Sul, governada pelo Primeiro Vigilante. Suas colunas são sem base e com capitéis simples e lisos, sem ornamentos. - Jônica: Relativa aos povos jônicos (margeavam o mar jônico – oeste da Grécia). O principio utilizado pelos Jônicos é característico dos Dórios, porém com menor robustez, sendo menos maciços e fortes. A característica de leveza faz relembrar que, uma vez nascido o aprendiz teve que insurgir contra as adversidades e, ao atingir o grau de companheiro, torna-se crítico de sua própria existência, em uma ação de embelezamento espiritual. Eucteion, na acrópole de Atenas, é um exemplo de templo construído na qual se utilizou da ordem Jônica. Tal ordem fora aprimorada sob o período Helênico, onde houve o maior crescimento artístico-cultural dos gregos. Segundo a Mitologia grega, a representante da Coluna Jônica é a deusa Atena. Esta deusa representa a Sabedoria e é colocada próxima ao trono do Venerável Mestre, geralmente usando um chapéu (em referência ao elmo de Atenas, que denota sabedoria, por isso também usado pelo Venerável Mestre). A Ordem Jônica é conhecida como a Ordem de Atenas, e por isso é representativa da Sabedoria. Seu lugar é no Oriente, junto ao Venerável Mestre. Porém, aos irmãos mestres, já sábios segundo a ritualística e experiências maçônicas, lhes é permitido a utilização dos referidos chapéus. A característica principal da coluna é vista no capitel, que possui duas volutas. - Coríntia: Com a dominação de Alexandre, o grande (da Macedônia), por volta de 386 a.C., podese considerar que há uma transição do período Helênico (arte puramente grega), para o período Helenístico (arte influenciada pelos macedônios). Assim, inaugura-se a ordem Coríntia, simbolizando a grandiosidade de Corinto, uma rica cidade e entreposto comercial grego (em alusão ao império macedônico). Incrementa-se aqui a sublime elevação do companheiro em desbastar e problematizar todos seus atos e pensamentos profanos e maçônicos e, atribuir decisivamente, as virtudes maçônicas, como orientação ao seu modus vivendis. A deusa que se homenageia nesta ordem é Afrodite, inigualável em sua beleza, comumente representada pela “Vênus de Milo”. Tal ordem procura reproduzir a delicadeza das mulheres e sua beleza. Os capitéis tem formato de folha de acanto1, e é personificado em loja pela figura do 2º Vigilante, que tem a função de orientar seus aprendizes para desbastar e esquadejar a pedra bruta, JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 17/30 dando seus primeiros contornos estéticos, extraindo a robustez do pensamento e ação, propondo a estes a leveza e harmonia. Deste modo, ao relacionar o 2º Vigilante com seus pares (1º Vigilante, representado pela Coluna B, e pelo Venerável Mestre), este compõe uma estrutura fundamental e essencial em loja, a de orientar seus membros a qualificar e aprimorar suas técnicas e práticas cotidianas em prol de um bem comum e dispostos a contribuir com o enriquecimento intelectocognitivo. 1 Tipo de folhagem característica da regiao de Corinto, Grécia. - Toscana: Relativa a região da Toscana, na Itália, significando Força e é uma das colunas que guarnecia a entrada do templo de Salomão. Seu “B” significa Booz ou Boaz e é onde os companheiros localizam-se, sob os auspícios do 1° Vigilante, para receber as instruções iniciais a fim de polir a pedra cúbica. Localiza-se no Ocidente ao Sul. A ordem Toscana pelos romanos muitas vezes é interpretado como uma variação dórica, definida como proto-dórica. Como a ordem dórica em si foi pouco explorada pelos romanos, a tendência é identificar ambas como uma única ordem. A ordem toscana possui base circular, seu fuste não apresenta caneluras e seu capitel, simples. Diante deste cenário, considero a ordem toscana como uma herança da arquitetura etrusca para a arquitetura romana, assim como a ordem dórica uma herança da arquitetura grega para a arquitetura romana. Não deixando de levar em consideração as semelhanças entre ordem toscana e dórica que podem ter ocorrido por diversas razões, entre a quais, intercâmbios culturais. - Compósita: Já a coluna Composta ou Compósita é considerada a outra coluna que guarnecia a entrada do templo de Salomão. Significa em Hebraico “Jaquim” e rememora os dizeres bíblicos: Jeová se estabelecerá. É o lugar onde os aprendizes recebem as instruções de seu 2° Vigilante. Cabe afirmar ainda que, há outras formas de representação das colunas, cabendo aos companheiros desenvolvê-los sob os auspícios do irmão vigilante, assim elencadas: Inteligência, Retidão, Valor, Prudência e Filantropia. A inteligência, nascida a partir do momento inicial do homem, símbolo máximo de sua interpretação do mundo maçônico, fazendo-o discernir, compreender, apreender, perceber e, problematizar o mundo a sua volta. Retidão, é característica do homem justo e honrado, conhecedor da importância de sua palavra e que prega o bem ao próximo, antes de a si mesmo, trabalhando com o conhecimento exato e justificando seus atos através de raciocínios puros. O valor, qualidade moral, a fim de elevar o homem aos mais altos graus de conhecimento, devido a alianca da coragem e prudência. A prudência é a arte de refletir sobre a ação prévia, aplicando a resiliência e a temperança, a virtude para distinguir boas das más ações e a sensatez. Filantropia como valor real maçônico, é o amor a humanidade, o desejo de fraternidade e igualdade entre os irmãos que, entre colunas, devem ser considerados um coletivo, afastando títulos do mundo profano bem como posses e riquezas. A este sentimento, valorizado entre as colunas supracitadas, há o desejo de executar sem esperar recompensas posteriores, utilizando-se da caridade e, não, do orgulho e auto-benefício. O presente trabalho teve como problemática demonstrar inicialmente as construções cognitivomateriais recorrentes ao mundo maçônico, entre colunas e problematizando, cotidianamente nossa prática para os ensinamentos simbólicos, previstos na Arquitetura material, intelectual e espiritual. A primeira viagem, relativa a coluna Dórica, representa o ano de aprendizagem maçônica, perpassando os anseios de aprendiz até a chegada no grau de companheiro, demonstrando a eficiência em desbastar e esquadrejar com perfeição a pedra bruta quando pertencente àquele grau. A segunda viagem, remonta a coluna Jônica, traz um tom de leveza, onde o Companheiro deve adquirir o conhecimento para traçar as linhas sobre a pedra já trabalhada enquanto aprendiz, dando-lhe novos tons estéticos. Condiz, sumariamente, ao aperfeiçoamento espiritual e intelectual que todo irmão deve ter ao passar pelas transformações e aprendizados maçônicos. A terceira viagem, referente à coluna Coríntia, traz consigo o aprimoramento da coluna já fabricada, porém, em crescente aperfeiçoamento estético e moral, onde o companheiro possa discernir suas ações e pensamentos ante a sociedade. A quarta viagem, remontando a coluna Toscana, exerce a qualidade de escolher os materiais necessários aos novos graus maçônicos, aproximando-se do mestrado maçônico, onde o JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 18/30 companheiro deve conter os auspícios necessários para progredir em direção ao oriente. Para tanto, ao passo que sua beleza está bastante aprimorada, cabe ao companheiro buscar na força (de pensamento e ação) a chave para o constante caminhar, sustentado e sustentando seus irmãos, regidos pela moralidade e perfeição maçônicas. A quinta viagem, relembra a coluna Compósita, sendo esta a última na graduação de Companheiro, onde este já conhecedor e dominador da Arte e Arquitetura respectivos à sua hierarquia e graus, entrega-se a pesquisa de novas perspectivas e técnicas relativa a construção e burilamento interiores, tendo o livre arbítrio artístico como regulador de sua ação. Por fim, cabe afirmar que a Arquitetura colabora com a linguagem e ordem maçônicas, ao modo de que o Companheiro compreenda os símbolos desta augusta ordem e que, paulatinamente, tais iluminações o conduzam para sua condição de mestre. Para tanto, neste trabalho, procurei demonstrar, aliando o sentimento e razão maçônicas a prática simbólica dentro de loja, bem como de seu significado, histórico e filosófico, para problematizar a tradição maçônica, seu pensamento e ações advindas da ritualística. Referências: ISMAIL, Kennyo. As ordens arquitetônicas da Maçonaria. Extraído de: http://www.noesquadro.com.br/2011/02/as-ordens-arquitetonicas-no-rito.html. Acessado em 14 de dezembro de 2013. XIMENES. Ordens de arquitetura. Extraído de: http://blog.msmacom.com.br/ordens-de-arquitetura/. Acessado em 14 de dezembro de 2013. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2008. P 75 – 141. 6 – A Escócia e a Maçonaria Ricardo Caselli Moni Ricardo Caselli Moni ------------------------------TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos com CNPJ de Imbetiba e Imboassica Petrobras/ Serviços Compartilhado Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos Gerente de Meio Ambiente Tel: 22-2753-0445 E-mail : [email protected] É um tema bem atual e serve para pensarmos hoje na influência do ontem ! Nossos ir.'. de ontem votariam sim ou não hoje ? INFORME MASSONIC LECTURE - RiCARDO CASELLI MONI << PRAESTO UT PRAESTEM In memoriam a William Preston Yes or No – A Escócia e a Maçonaria JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 19/30 Na semana que vem haverá um plebiscito na Escócia pela separação ( YES ) ou ( NO ) pela continuação da união com a Inglaterra . Mas o que tem a haver conosco na Maçonaria , se em loja somos apolíticos e não opinamos sobre religião ? Notem que tudo que vem escrito , abaixo, não tem a haver com religião e política ? Aprendemos a não tratarmos destes temas cuja origem mais uma vez residiu nas questões : parlamentaristas ( Cromwell e Gulherme Orange ) X reais ( James e Carlos ) tanto como católicos ( escoceses e irlandeses ) X protestantes ( ingleses ) , cujo aprendizado tivemos através da Royal Society of London , criada pelo Ir.'. Robert Moray, em não tocarmos nestes assuntos . seguem textos de Blogs e Jornais da Escócia : The Grand Lodge of Scotland is planning a British Together parade and rally in Edinburgh on September 13, just five days ahead of the referendu - Scotland Independence Blog The Grand Orange Lodge of Scotland hopes to attract up to 15,000 members to Edinburgh on the Saturday before the historic vote. The Herald Scotland 12/09/2014 On its website, Grand Master Henry Dunbar says the Orange Order in Scotland is "fervently opposed" to the break-up of the UK. The Herald Scotland 12/09/2014 Passeata pelo NO - GOLS - Notem as roupas maçônicas Bem , tudo isso tem a haver com nossa história . Para quem não sabe as origens da maçonaria moderna surgiram na Escócia com a elevação do Rei James VI ( James I ) da Escócia ao trono Inglês com a morte de Elisabeth I . Já em 1598 o mesmo James I determinara a William Shaw como Mestre Maçom , conhecido como Manuscrito - MS William Shaw . Os reis Carlos e James ( Iacopus ) eram descendestes do mordomo do Rei David I , da Escócia , fundando a casa dos Stuarts ( Ing: Steward - mordomos ) . Steward , mordomo hoje , naquela época não significava um empregado simples , mas um Administrador da casa real . A Casa Real Escocesa dos Stuart seguiu de Robert Bruce até 1703 . Ou seja os reis Stuarts são descendentes diretos de Robert Bruce, pois uma neta deste – Marjorie - foi casada com um dos descendentes do mordomo – STEWART , do Rei da Escócia David I , e que se tornou o rei da Escocia sob o nome de Robert Bruce II , fundando a dinastia STUART . << Robert Bruce >> << James I - Iacopus I >> A fundação da Grande Loja dos Modernos em 1717 se deu principalmente pela querela da manutenção dos Stuarts no poder, sendo católicos, e os parlamentaristas que apoiavam um sistema protestante , ou seja um nobre alemão protestante ( George I ) , que não falava nada de Monumento a Robert Bruce - Stirling - Escócia JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 20/30 inglês , para manterem suas terras que expropriaram da Igreja católica pelo Rei Henrique VIII . Logo, arrumaram um casamento com uma das filhas de James II ( Iacopus II ) , Anne protestante fervorosa , com um nobre alemão da casa de Hannover , cidade alemã no estado da Baixa Saxônia , e com isso a casa de Hannover passou a reinar na Inglaterra . Depois , com o advento da 1ª Grande Guerra a casa passou por conveniência a se outo-denominar de Casa de Windsor . E claro que se via a maçonaria naquela época como um foco de conspiradores católicos e realistas aos Stuarts , e para isso, então, fundou-se a Loja denominada dos Modernos , pelos que não apoiavam a realeza escocesa , em 24 de Junho de 1717 . Esta fundação era para “ dar um recado “ ao rei George I que a maçonaria inglesa o apoiava , e não aos Stuarts, desterrados no Castelo de Clermont sob os cuidados do Rei de França , Rei Luis XIV . sabemos que os escoceses antigos eram mais amigos dos franceses do que dos ingleses . A própria guarda real dos reis de frança era servida por nobres escocês como : os Sinclair , os Hamilton entre outros . Inclusive um Montgomery fora o ferira de morte o Rei de França numa celebração de casamento da filha deste . Consta nas Centúrias de Nostradamus . A lança de Sir Montgomery ( guarda escocesa ) entrou na " gaiola de ouro " - viseira - do Rei de França - Henrique II . Profecias de Nostradamus ( 1503-1566 - Henrique II de França Com isso depois de uma das últimas tentativas do Cavaleiro Ramsey – carta sobre o Templarismo em Loja- os Stuarts ficaram alijados do poder , exilados na França , mas apoiados pela Igreja Católica . Na data de 1751 se criou a Loja dos Antigos , apoiada pelos que ficaram de fora das Lojas dos Modernos. Eles se denominavam de Antigos ( Ancient ) pois se diziam provenientes das tradições em loja da Irlanda e Escócia , onde segundo eles se fundara a maçonaria moderna. Eram favoráveis ao catolicismo e ainda pensavam numa volta do “Pretendente” , rei da Escócia e Inglaterra , filho desterrado do falecido James II . Note-se que os grandes maçons que formaram a maçonaria moderna foram Escoceses tais como: O primeiro registro do primeiro maçom aceito – Jonh Boswell , o primeiro literato – Willliam Preston , o primeiro registro de designação de grão mestre – 1598 – William Shaw , o primeiro maçom aceito em loja inglesa e um dos fundadores da Royal Society – Sir Robert Moray , o responsável pela constituição – James Anderson ! O Cavaleiro Ramsey - Origem do Templarismo em Loja - Carta de 1738 ; o fundador dos templários Hugh de Payen , que sendo Francês da Champagne , casou-se com um Catharina Saint Claire , escocesa , tendo herdado as terras que ficavam a Abadia de Winning - 1ª loja mas sem registro , perto da Capela Rosslyn , com toda a sua simbologia maçônica . A primeira loja foi considerada foi na escócia , na Abadia de Winning , acima , a Loja Kilwinning . JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Detalhe na "Capela" Rosslyn ( 1442 -1490 ) - Escócia Pág. 21/30 Entrada "Capela" Rosslyn Então , para os que acham que não existe políitica na maçonaria podemos dizer que a UGLE – United Grand Lodge of England ( 1717 ) , a a Grande Lodge of Scotland , e a Grand Orange Lodge of Scotland , apoiam o NO . Em 1813 com os Duques de Sussex ( filhos do Rei Inglês ) como Grão Mestre dos Modernos e dos Antigos uniram as grade Lojas numa só , a UGLE , sendo 85 % dos Ritos dos Antigos e 15 % vieram dos modernos . As ideias do Rito de York ( americano ) , surgido em 1799 , foram tiradas por Thomas Webb do livro de W.Peston << Ilustrations of masonry , de 1772 >> . Os Ritos na França e na Alemanha , na Europa , derivaram das lojas escocesas . Lembrar que o Rei James II fora desterrado para o Castelo de Clemornt , na França, por suspeita de seguir o Catolicismo, e com isso em Clermont surgiu a primeira loja com a guarda irlandesa de James II , na França . << William Preston >> << Cavaleiro Ramsey >> << James Anderson >> Mais de 300 anos se passaram desde que o Rei James I ( Iacopus VI – escócia ) assumiu o trono Inglês , em 1703 , unificando a Escócia e Inglaterra , e agora temos um plebiscito com vistas a uma separação ou não da Inglaterra . Serão 5 milhões de escoceses votando , mas temos no mundo mais de 6 milhões de maçons , que querendo ou não , foram fruto deste processo , da unificação da Escócia com a Inglaterra com fundação da maçonaria simbólica. A questão para nós não diz diretamente respeito, não votaremos, mas se seguirmos a nossa tradição e respeito para com Anderson e Preston entre outros qual seria o nosso voto ? O que desejaríamos para os nossos amad.’. Iir.’. que se encontram no Or.’. Et.’. ? Lembrando que nossos JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 22/30 ideias de : Liberdade , Igualdade e fraternidade , como a ODE de Preston , abaixo , jamais devem ser esquecidas . Tanto Anderson como Preston pertenciam aos modernos . Illustratios of Masonry – ODE I tradução adaptada M.:M.: R. Moni da Edição de 18 Janeiro de 1788 . Salve a Ordem ! da qual serena comanda As gentis Artes em alegre obediência ; Salve sagrada Maçonaria da fonte divina Sem errar soberana, da linha sem erro : Do prumo da verdade, que nunca falha Faz a união das partes , simetria , a tudo obedecer Da qual magia dissolve, faz cessar o erro E para as ordens cumpridas dar lugar Que investiga as vastas estruturas da Terra E dá as cidades imperiais, glorioso nascimento Trabalhar na arte dela é mérito não confinado Ela regula a moral , esquadrinha a mente Corrige com cuidado os desvios da alma , E aponta a vastitude das paixões onde se desenvolvem Na virtude do altar marca a lista das regras morais E forma em Loja uma escola universal Onde a natureza mística das leis impermanentes permanece E sentido e ciência se juntam lado a lado Oh possa Ela espalhar as regras instrutivas sociais Até a verdade ergue-La grande sobre negligenciada mente Até pensamentos decentes e corretos ela ouse espalhar Com os raios cheio de gloria num Dia Brilhante ! Ate que os homens por máximas divinas aprendam a mudar Ate todos os homens do mundo aprovarem suas leis E a raça de Adão esteja unida no amor da irmandade JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 23/30 7 – Destaques JB Resenha Final Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Março (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOSC https://www.gosc.org.br Nome Data 07.04.1997 12.04.1997 21.04.1979 26.04.1979 28.04.1990 28.04.2008 Expedicionário Nilson Vasco Gondin Lara Ribas Colunas do Imbé Duque de Caxias Luz do Vale Consensio Oriente Florianópolis Florianópolis Imbituba Florianópolis Rio do Sul Içara GLSC - Data 05.04.1983 09.04.1952 14.04.1956 15.04.2007 18.04.1997 21.04.1940 24.04.1982 24.04.2001 25.04.2009 http://www.mrglsc.org.br Nome da Loja Acácia Negra nr. 35 Fraternidade Tubaronense nr. 09 Mozart nr. 08 Acácia Riosulense nr. 95 Padre Roma nr. 16 Cruzeiro do Sul nr. 05 Inconfidência de Concórdia nr. 27 Liberdade e Harmonia nr. 81 Caminho da Luz nr. 99 Oriente Mafra Tubarão Joinville Rio do Sul São José Joaçaba Concórdia Florianópolis Brusque JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 24/30 GOB/SC - Data 02.04.1860 03.04.1998 04.04.1974 12.04.1973 19.04.1996 23.04.2012 24.04.1995 25.04.2003 28.04.2003 http://www.gob-sc.org.br/gobsc Nome Reg. Catarinense - 0138 Pedra Da Fraternidade - 3149 Hermann Blumenau - 1896 Plácido O De Oliveira 2385 Universo Da Arte Real - 2947 Ética E Justiça Estrela Da Harmonia -2868 Laelia Purpurata - 3496 Harmonia E Fraternidade -3490 Oriente Florianópolis Itapoá Blumenau Rio do Sul Penha Florianópolis Criciúma Camboriú Florianópolis CONVITE O Venerável Mestre, que subscreve, convida todos os Irmãos para a 24ª Sessão da Aug. Resp. Loj. Simb. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285. Convoca, com base no inciso V do Art. 116 do Regulamento Geral da Federação, os Irmãos do quadro para a 24ª Sessão com a seguinte Ordem do Dia: Palestra do Ir.’. Alexandre Dietrich, da A.’.R.’.L.’.S.’. Retidão e Cultura, nº 3751, pianista, com o tema: “A Flauta Mágica, de Mozart – Uma Ópera Maçônica”. A sessão terá trechos musicais e será realizada no dia 28 de abril de 2015, terça feira, no Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, 506, ao lado do Instituto Estadual de Educação. Programação: 20:00 h: encontro no átrio do Templo; 20:15 h: início da sessão. Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape. Ir. Marcos de Oliveira Venerável Mestre JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 25/30 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina www.acml.org.br ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente Edital, ficam convocados os Acadêmicos Membros Efetivos da ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS, quites com as suas obrigações Estatutárias e Regimentais a reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária (art. 9º do Estatuto), a realizar-se no dia 22 de abril de 2015 (quarta-feira), às 18:30hs (dezoito horas e trinta minutos) em primeira convocação com o mínimo de dois terços dos Membros Efetivos ou em segunda convocação meia hora após, com qualquer número de presentes, desde que não inferior a 7 (sete) Membros Efetivos, tendo como local o Edifício APLUB, sito a rua dos Ilhéus, 38, 12º andar n/capital, para deliberarem sobre a seguinte: ORDEM DO DIA 1. Apresentação pelo Presidente da ACML de relatório de sua gestão e do Tesoureiro Geral da receita, despesa da gestão e valores a serem cobrados da contribuição anual para o exercício de 2015. 2. Promover de acordo com o Estatuto e Regimento Interno da ACML a demissão de Acadêmicos inadimplentes com a tesouraria, e ausências injustificadas e o consequente preenchimento da cadeira vaga incluindo os Acadêmicos que foram a óbito, conforme relação discutida e aprovada em reunião administrativa da Diretoria Executiva. 3. Eleição de Membros Efetivos a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (artigos 15 e 16 do Estatuto da ACML) para o exercício 2015/2017. 4. Outros assuntos de interesse da Academia Catarinense Maçônica de Letras. Florianópolis, 02 de março de 2015. Acadêmico Ademar Valsechi Presidente E-mail: [email protected] Fone: (48) 9963-3000 JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 26/30 Grande Oriente de Santa Catarina SESSÃO CONJUNTA 1ª DELEGACIA DO ESTREITO e 1ª DELEGACIA ILHA CENTRO Palestra do Ir.: MM Amir Abu El Haje "Conexões Maçônicas - Decifrando o Passado - O Egito antes dos Faraós". com lançamento de seu livro: JERUSALEM - CIDADE DA PAZ, Local: Templo ORDEM e TRABALHO, na Serrinha, Trindade, fundos da UFSC Rua Desembargador Vitor Lima, 550 Trindade - Florianópolis DIA : 28/04/15 Terça feira – às 20h00 1ª DELEGACIA DO ESTREITO A.: R.: L.: S.: GIUSEPPE GARIBALDI, Nº 76 REAA A.: R.: L.: S.: TREUE FREUNDSCHAFT, Nº 52 SCHR A.: R.: L.: S.: FIEL AMIZADE, Nº 72 SCHR ARLS FRANK SHERMANN LAND, Nº 100 ADONH ARLS SAMUEL FONSECA, Nº 79 YORK 1ª DELEGACIA ILHA CENTRO ARLS AURORA, Nº 105 R. MOD ARLS MANOEL GALDINO VIEIRA, Nº 62 R. MOD ARBCLS ORDEM E TRABALHO, Nº 03 MOD ARLS SEIXAS NETO, Nº45 YORK TRIÂNGULO UNIÃO FRATERNA, Nº 137 MOD Dr. Amir Abu El Haje Cirurgião Plástico – CRM/SC 6117 - RQE 2795 Membro do Royal College of r.: Amir Abu El Haje INICIADO 18/04/2009, ELEVAÇÃO 27/04/2010 EXALTAÇÃO 06/12/2011 Sempre na loja Ardósia do Vale 96, oriente de Rio do Sul, GOSC, no REAA, onde atualmente ocupa o lugar de segundo Vigilante. O Ir.: Amir, Atualmente esta no Grau 14 na Loja de Perfeição TFA Osvaldo Meira Júnior 99830844 JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 27/30 JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 28/30 Templo da Loja Integridade de Capivari nr. 1, filiada ao Grande Oriente Paulista (GOP/COMAB), a mais antiga dentre as fundadoras do GOP. (informações do Ir. Ronei Antonio Ferrari. Obrigado pelos esclarecimentos) JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 29/30 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. (Entretanto, as fontes encontram-se na internet) 1 – Caso real: Caso real.pps 2 – O cemitério das polacas: O Cemiterio das Polacas.pps 3 – Um olhar: Um_olhar -pps 4 – Oriente mágico: Oriente Mu00E1gico.pps 5 – Pantanal de Mato Grosso: Pantanal (Mato Grosso-Brasil)(com som).pps 6 – Mundo maravilhoso: Beautiful World.pps 7 – Filme do dia: Aleijadinho, Gênio da Arquitetura Barroca de Minas Gerais (nacional) Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (nascido em Ouro Preto, 29 de agosto de 1738 e falecido em Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. https://www.youtube.com/watch?v=L1F3771qtGE JB News – Informativo nr. 1.666 - Florianópolis (SC) – quarta-feira, 22 de abril de 2015 Pág. 30/30