* CORREIO Salvador, sábado, 16 de outubro de 2010 PEDRO BOCCA * TÁBUA DAS MARÉS Maré Hoje Baixa Alta Baixa Alta Maré Amanhã Baixa Alta Baixa 5h21/0,8m 11h43/1,7m 17h53/0,9m 23h47/1,8m 6h21/0,7m 12h36/1,8m 18h39/0,7m Nosso ambiente A partir deste sábado estaremos trazendo periodicamente a seção NOSSO AMBIENTE, criada pelo nosso colaborador prof. Dr. Everaldo Queiroz especialmente para o Correio Mar. Serão temas sobre o meio ambiente abordados sob duas perspectivas. Curta e aprenda mais sobre o planeta Terra! Correio Mar* e-mail: [email protected] Kiri Murê, duas vezes campeão Sucesso total do Campeonato de Vela de Oceano 2010 Um campeonato para deixar saudades. Organização impecável, mar e vento em condições ideais, alto astral e confraternizações em terra, e muitos pegas na raia. Itaparica mostrou todo seu potencial para sediar competições náuticas e a sua marina, lotada, misturava cruzeiristas com suas famílias e regateiros com suas tripulações nos finais de tarde, sob um pôr do sol simplesmente maravilhoso. No mar, todas as regatas foram muito disputadas. Desde as largadas, com os barcos já lutando pelas melhores posições, qualquer erro era fatal. Na classe ORC Internacional, o Marujo’s-BOMIX (Aratu Iate Clube) sagrou-se campeão vencendo três regatas. O Bola 7, esbanjando charme, venceu uma regata e levou o vice-campeonato. O Letícia fechou o pódio com o 3º lugar. Ambos do Yacht Clube da Bahia. Na classe ORC Club e Skipper 21, o Kiri Murê foi o grande campeão, desbancando o favorito Blitz, que teve de se contentar com o 2º lugar na Skipper 21 e 3º na ORC Club. Os “meninos” Rafa Martins, Peu Straatmann e Rodrigo Peleteiro vão fazer o comandante Marcos Leão se desdobrar, se quiser andar na frente outra vez! Completaram o pódio na ORC Club o Spyrogyro com o vice-campeonato, e na Skipper o Martinha II com o 3º lugar, mostrando que está vivo na raia. Todos estes veleiros correram com a bandeira do Yacht. Seis outras classes disputaram o campeonato, que reuniu mais de 35 veleiros. Mas, no final, todos eram unânimes em uma coisa: esta é realmente uma terra abençoada. Viva a Baía de Todos os Santos. MATHIAS CAPIZZANO Vela da Bahia brilha no Brasil Optmist, o primeiro barco escola Velejadores da Bahia subiram aos pódios pelo Brasil a fora, em vários campeonatos e modalidades. Escolas de vela e o Yacht Clube investem no esporte e colhem doces frutos. Podemos, e devemos, começar a pensar seriamente nas Olimpíadas 2016. O jovem Bruno Menezes sagrou-se vice-campeão gaúcho de Optimist. Em Florianópolis Ícaro dos Santos (Filé) e Luis Carlos Abbehusen foram os vice-campeões brasileiros estreantes na Classe Dingue. Eduardo Borges e Felipe Cruz ficaram em 4º lugar na disputada Dingue 1.5. Todos representando o Yacht. A escola Axé Wind enviou uma equipe para o Campeonato Brasileiro de Windsurf Fórmula Experience em Araruama, RJ, faturando alto: Tatiana Furtado foi campeã brasileira na categoria Star; Vicente Barreto terminou vice-campeão na classe Gran-Master e Janjorge Mello ficou em 4º lugar na flotilha Prata. Parabéns a todos. *TUBARÕES - Por Everaldo Queiroz RAFAEL ESTEVES Águas limpas São peixes cartilaginosos e carnívoros, em sua maioria situados no topo da cadeia alimentar. Exímios nadadores, algumas espécies singram os oceanos de todo planeta com um design perfeito, cuja hidrodinâmica do corpo já ultrapassa 400 milhões de anos. Muitas espécies são predadores especializados, a exemplo do tubarão azul, consumidor de lulas. O tubarão tintureira é um predador genérico, alimentando-se de diversos itens, incluindo latas, plásticos e outros resíduos de origem humana. Algumas espécies de tubarões parem suas crias, outros põem ovos ou desenvolvem embriões dentro de cápsula no útero das fêmeas. O tubarão fêmea pare uma cria por gestação. Tubarões: 400 milhões de anos Águas contaminadas Devido ao seu instinto de predador voraz, topo da cadeia alimentar, espécies de tubarões costumam atacar humanos, passando a ser considerados animais assassinos, uma condição tipicamente da nossa espécie. São caçados indiscriminadamente, como uma punição a um ato inato. Pelo alto valor de suas barbatanas (nadadeiras), consideradas iguaria especial em culinárias orientais, esses peixes são pescados para extirpação unicamente das barbatanas, sendo devolvidos ao mar mutilados, sem elas. Um ato de condenação à sua sobrevivência. Milhões de tubarões são pescados anualmente, o que tem colocado em risco de extinção algumas espécies. MEIRE LIMA 40 | Esporte