Diretrizes em Reabilitação

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Diretrizes em Reabilitação
Músculo Esqueléticas
Diretrizes Para Reabilitação
[email protected]
• Príncípios de Reabilitação em Doenças
Neuromusculares
• Técnicas Especiais em Hidroterapia
• Hidroginástica em populações especiais
Diretrizes Para Reabilitação
• Proteção das estruturas lesadas
• Manutenção do condicionamento
cardiorespiratório
• Ganho completo da ADM
• Prevenção de atrofia muscular
• Propriocepção
• Manutenção de força e flexibilidade das outras
estruturas
• Retorno à atividade esportiva com agilidade e
segurança
Fibromialgia
• Caracteriza- se por dor
difusa (articular, muscular,
miofascial), intensa e
crônica, com envolvimento
de músculos, tendões e
ligamentos, além de fadiga,
distúrbios do sono,
depressão, alterações do
humor, e dificuldade para
concentrar- se.
1
Fibromialgia
Fibromialgia
• Quadro Clínico:
• Não apresenta diagnóstico
clínico
• Termografia
•
•
•
•
•
•
Sinais e Sintomas:
Cansaço e Falta de Atenção
11 dos 18 pontos
Dor difusa e generalizada
25% Depressão
Insônia
•
•
•
•
•
Doença inflamatória
Processo de adaptação pior
Respeite a individualidade de cada um
Trabalho em solo é diferente de piscina
Explorem aquecimento para evitar rigidez
(osteoartrite)
• Muito alongamento
Fibromialgia
Fibromialgia
• Condicionamento Aeróbio: caminhada, trote leve,
natação, hidroginástica, bicicleta (aumento dos níveis de
beta- endorfina e de serotonina, diminuição da dor,
sensação de prazer, aumento da capacidade funcional,
melhora do sono).
• Enquanto alguns estudos de curta duração não
conseguiram evidenciar melhoras na capacidade
funcional e psicológica dos portadores de SFM Martin
L et al,1996; Mannerkorpi K et al.2002)
• Flexibiidade, (estiramento dos pontos retesados, alívio da
dor, melhora do sono).
• Fortalecimento muscular (nas áreas menos acometidas,
intensidade leve
• Relaxamento (tai chi, yoga, mentalização, meditação,
massagem) e HIDROTERAPIA
• Pesquisas com quatro meses de duração ou mais foram
capazes de verificar a melhora de vários parâmetros
fisiológicos e de qualidade de vida (Van Santen M et
al., 2002; Jones KD e Clarck SR, 2002)
• Demonstrando que as mudanças e adaptações ao
treinamento parecem mesmo necessitarem de um tempo
maior para acontecerem nesta população.
2
(Jentoft ES, Kvalvik AG, Mengshoel AM. Effects of pool-based and
land-based exercise on women with fibromyalgia/chronic widespread
muscle pain. Arthritis Rheum 2001;45:42-7)
• Em um outro estudo , portadores da SFM fizeram
exercícios resistidos em solo e água por 8
semanas, 2 vezes por semana, executando 3 séries
de 10 repetições com cargas que variaram entre 60
e 70% de RM. Os resultados mostraram que este
programa de exercícios atenuou de maneira
significativa os sintomas da doença, com especial
ênfase na diminuição da fadiga e melhora na
qualidade do sono e do humor.
(Hidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com fibromialgia.
Salvador, J; et al,2004
Rev. Fisioterapia e Pesquisa)
• 4 mulheres entre 30 e 55 anos sem submissão a algum
tipo de tto medicamentoso préveo
• Avaliação da qualidade de vida pelo questionário
Whoqol bref, qualidade de sono pela escala de 1péssima,2- ruim, 3- regular, 4- boa e 5- ótima,
flexibilidade pelo teste do 3 dedo- chão, dor pela eva e
AVD´s pelo ques tionário de impacto da fibromialgia
FIQ
• Reavaliadas na 5 e 11 sessão
(Hidroterapia, pompagem e alongamento no
tratamento de fibromialgia: relato de caso.
Fisioterapa e movimento;19(2):49- 55,abrr- jun, 2006)
• Avaliações foram realizadas pré e pós teste,
incluindo: postural e de flexibilidade pelo teste
mão solo, positividade dos tender points pela
digito pressão e avaliação da dor pela EVA
• Tto em hidro constituindo alongamentos e
pompagens gerais em 10 sessões de 1 h.
• Observaram nos resultados melhora da
flexibilidade, redução do limiar de dor, melhora
do bem estar geral.
• Exercícios na hidro apresentavam 4 fases:
• 1- 5´ de aquecimento global com camihada na
água antero posterior e latero lateral
• 2- 15´ de alongamento musular ativo de MMSS,
MMII e dorsal sustentado por 20´´
• 3- Exercícios de FM ativo livre inicialmente de
MMSS e MMII segudo com carga por alteres e
pesos aquáticos de 1k. 3x 12 repetições
• 4- 20´ de relaxamento em DD com flutuadores
• 11 sessões de 70´ 3 x semanal
3
• Resultados:
Osteoporose
• Melhora na qualidade do sono
• Melhora na flexibilidade
• Melhor do quadro álgico geral e localizado, por
redução da sensibilidade do tender point
• Melhora na qualidade de vida, aumento da
resistencia física, diminuição de inatividade,
melhora do condicionamento físico geral
• Tratamento multidiciplinar se torna necessário
• Fator psicológico não apresentou mudança
satisfatória
Osteoporose
• Conceito:
•
Osteoporose é uma desordem esquelética
caracterizada por massa óssea reduzida,
comprometendo a resistência óssea e predispondo
a um aumento do risco de fratura. Resistência
óssea se traduz pela integração entre quantidade
(densidade) e qualidade óssea. (NIH Consensus
Conference 2001)
Osteoporose
• Atividade física é um meio efetivo de mudar a
massa óssea
• Exercícios com sustentação do peso corporal de
média- longa duração
• Exercícios com impacto e saltos
• Exercícios resistidos (força muscular)
• Exercícios visando condicionamento cardiorespiratório
• Exercícios que trabalhem a propriocepção e o
equilíbrio corporal
• Exercícios de flexibilidade
(ACSM, 2004)
4
Remodelação óssea
Osteoporose
Repouso
Reabsorção
(15 dias)
Células de revestimento
• Osteoblastos: mineralização da matriz
Osteoclasto
Formação
(4-6 meses)
• Osteoclastos: reabsorção da matriz
Osteoblastos
• Osteócitos: osteoblasto maduro,
responsável pela integridade da matriz
óssea
Lacuna de Howship
Matriz osteoide
Osteoporose
Osteoporose
• Como fazer osso?
• Como um estímulo faz osso?
• Não deixar ter adaptação: aumenta a carga, aumenta
velocidade, direções, quipamentos
• Cuidado com corrida latero lateral
• Origem e inserção muscular: efeito do exercício é sítio
específico
• 30 anos: pico de massa óssea
• 30- 40: manutenção
• Após os 40: perda
• Mecanutransdução:
• Power plate
• Esresse impactante ou estresse mecânico
(contração muscular)
• E se seu aluno tiver OP + AO?
5
Osteoporose
Osteoporose
• Turner, 1998:
• Turner, 2007
• Para produzir osso é necessário treino dinâmico,
com estímulo de curta duração e alta
intensidade, intervalados
• Exercício contra resistência, dinâmico, com
alta carga, estimula fibra tipo 2,
estimulando a formação de massa óssea
• Estimula fibra tipo 2 de força e velocidade, este
tipode fibra vibra com maior intensidade quando
comparada com a tipo 1
Shorter, more frequent mechanical loading sessions
enhance bone mass.
ALEXANDER G et al.MED & SCI SPO & EXER,2002.
• Randomização das ratas em 2 grupos com sobrecarga: GSC (13) e GSI (13)
e GC (18)
• As patas dianteiras esquerdas das ratas foram imobilizadas e as patas direitas
foram submetidas a 360 ciclos de carga-dia, 3x semana, 16 semanas. A cada
dia um grupo recebia esta carga de maneira contínua (sessão úníca) e outro
grupo recebia a carga de forma intervalada (4 séries de 90 ciclos com
intervalo de 3 h entre uma e outra).
• DEXA avaliou BMD e BMC da ulna das ratas.
• RESULTADOS:
• Depois das 16 sem. de carga, BMD e BMC das patas direitas foram maiores
que os das patas esquedas nos dois grupos submetidos à carga. Contudo, o
grupo que recebeu a carga dividida em quatro sessões diárias apresentou
aumentos significativamente maiores que o grupo de carga
• CONCLUSÃO:
• Exer. para humanos que visem manter ou melhorar a massa óssea talvez
alcancem maior sucesso se a sessão de treino for dividida em sessões
menores durante o dia, com intervalos de descanso entre as mesmas.
Power training is more effective than strength training for
mantaining bone mineral density in postmenopausal
women
S. V. Stengel, et al. J Appl Physiol 99: 181–188, 2005
•
•
•
•
•
•
•
•
•
OBJETIVOS: comparar os efeitos de treinos de força executado com
repetições lentas e rápidas nos parâmetros ósseos.
53 mulheres pós-menopausa, randomizadas em GF e GP, 12 meses de treino.
Ambos os grupos fizeram 4 sessões de treino x semana: 20 aquecimento (7085% fcmáx), sequência de saltos multidirecionais (4x15), treino de força,
alongamento.
Periodização do treino de força: 12 semanas – entre 70 e 90% de 1RM
seguidas de 4 sem. 50% de 1RM.
Diferença de treino entre os grupos: GF (concêntrica 4s, excêntrica 4s) GP
(concêntrica rápida, excêntrica 4s).
Todas as mulheres tomavam cálcio e Vitamina D.
RESULTADOS:
GP manteve a DMO da coluna (0,7, 2,1%, não significante) e do fêmur total
(0,0, 1,7%, não significante); GF perdeu massa óssea de maneira significativa
tanto na coluna (0,9, 1,9%) como no fêmur total (1,2, 1,5% ).
CONCLUSÃO: Em mulheres pós-menopausadas, o treinamento de potência
é mais efetivo para a redução da perda óssea do que o treinamento de força
muscular
6
THE BENEFICIAL EFFECT OF SWIMMING ON BONE MASS
Medicine & Science in Sports & Exercise: Vol 35(5) Supp 1 May 2003
Pinto, A L.S.1; Takayama, L1; Carazzato, J G.2; Pereira, R M.R.1; Lima, F1
1Division of Rheumatology and Division of Sports Medicine
2University of São Paulo, SP, Brazil
• 30 meninas caucasianas (14.3 ± 1.8 anos) atletas de natação
comparadas a 17 meninas caucasianas (15.2 ± 1.9 anos). Todas
já haviam menstruado.
• DEXA para aferir BMD e Composição Corporal
• RESULTADOS:
• Média de BMD foi maior para as nadadoras do que nos
controles para corpo total e coluna lombar (L1-L4) , mas similar
para cólo do fêmur
• Com relação à composição corporal, as nadadoras também
apresentaram uma maior massa magra (p < 0.001) e menor
quantidade de gordura.
• CONCLUSÃO:
• A natação, apesar de ser uma atividade sem a sustentação do
peso do corpo contra a gravidade, mostrou ter um efeito positivo
na BMD de adolescentes nadadoras.
Bone Density and Physical Function in Postmenopausal Women
After a 12-Month Water Exercise Intervention
Littrell et al., Medicine & Science in Sports & Exercise: Volume
36(5),May 2004
• 59 mulheres(≥ 5 anos pós menopausa) – 27 exercício e 32
controle;
• DEXA: coluna antero-posterior, quadril e cólo do fêmur
• Protocolo: 45 min. de aula, 3 x sem. 12 meses. G.Controle –
manteve atividades diárias
• RESULTADOS:
• Teste t para uma amostra mostrou que depois dos 12 meses de
treinamento, BMD do cólo do Fêmur diminuiu 3% no
G.Controle e não mudou no grupo treinado.
• CONCLUSÃO:
• A manutenção da BMD no cólo do Fêmur, um local de fraturas
clinicamente relevante, sugere que exercícios aquáticos são um
meio eficaz para a manutenção da massa óssea de mulheres pós
menopausadas.
Influence of Aquatic and Weight-Bearing Exercises on
Quantitative Ultrasound Variables in
Postmenopausal Women
Ay A, Yurtkuran M. AmJ Phys Med Rehabil, 2005.
• 62 mulheres pós menopausadas (54,a ±7), com valores de calcaneal
BUA (broadband ultrasound attenuation) menores ou iguais a -1;
• Exercícios Aquáticos(EA):n=21, Exercícios em terra (ET): n=21,
Grupo Controle (GC): n = 20
• Não tomavam medicação que interferisse no metabolismo ósseo;
• Todas tomavam 1000 mg-dia de Cálcio elementar;
• 6 meses de treino;
• O mesmo protocolo foi seguido para EA e ET: Aquecimento,
caminhada, saltitos,exercícios de equilíbrio,volta á calma e
alongamento;
• Resultados:
• EA: 3,1% de aumento, ET: 4,2% de aumento, GC: 1,3% de
diminuição
• Conclusão: Tanto os EA quanto os ET foram eficazes em aumentar os
valores de BUA em mulheres pós menopausadas.
7
Cuidados Durante a Prescrição de
Exercícios:
• Aumentando discretamente ou mantendo a
massa óssea, o importante é que os
exercícios físicos levam á diminuição do
número de quedas, diminuindo assim, o
número de fraturas.
Sinaki, M., & Mikkelsen, B.A. 1984.
Postmenopausal spinal osteoporosis: Flexion versus
extension exercises
Archives of Physical Medicine and Rehabilitation. 65
(10), 593–96
• 59 mulheres,49- 60 anos(média 56 anos),pósmenopausadas com osteoporose
• Programa de treinamento:
• G1- Ex. de extensão de coluna, G2 - Ex. de flexão de
coluna,
• G3- Ex. de extensão + flexão de coluna, G4 – sem
exercícios.
• Acompanhamento dos pacientes:média de 2 anos.
• Raio- xde coluna antes e durante todo o programa para
acompanhar n de fraturas.
• Trabalhar musculaturas diretamente envolvidas com o cólo do
fêmur e coluna
• Estímulos em diferentes direções
• Trabalho de força muscular/potência: 3 séries de 8 a 12 rep. (6580% de RM) com 1 min de descanso entre cada série
• Repetir a mesma sessão de treino de força por no mínimo 6 sessões
de treino;
• Utilizar impacto (corrida, trote, step)
• Cuidado com flexões e rotações de coluna
Fortalecer extensores de coluna;
• Fortalecer abdominais (isometria ou flexão de quadril)
Trabalho de equilíbrio; propriocepção; flexibilidade
• Aumentar a capacidade cardiorespiratória.
• Resultados: (fraturas)
•
•
•
•
G1 – Extensão – 16%
G2 – Flexão – 89%
G3 – Extensão + Flexão – 53%
G4 – sem exercícios – 67%
Extensões de coluna são permitidas e necessárias. Mas...
(Sinaki, 1984)
8
Osteoartrite e Osteoartrose
• Artrite: significa inflamação nas articulações.
• Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática,
bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas.
• Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser
chamada também de artrose ,osteoartrose ou artrite degenerativa.
• A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que
promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença
musculoesquelética mais comum em todo o mundo.
Osteoartrite e Osteoartrose
Osteoartrite e Osteoartrose
Tratamento:
• Atividade Física
• Fisioterapia
• Conscientização do
paciente (calçados,
acessórios, TO)
• Medicação
• Cirurgia
• Redução da dor e rigidez
• Melhora da flexibilidade e
aumento da amplitude de
movimento
• Fortalecimento muscular;
• Maior estabilidade
articular
• Ajuda na redução do peso
corporal;
• Sensação de bem estar.
Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma
revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados.
Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São aulo jul./ago. 2006)
• Aquecimento
• Alongamentos
• Fortalecimentos
• Propriocepção
• Nem sempre é possível melhorar, principalmente em pacientes
com OA grave e com idade mais avançada, mas é preciso
identificar se existe manutenção do quadro, pois este também é
um meio de tratar, isto é, impedir a progressão da doença e das
incapacidades associadas a ela
• Um programa de exercícios não precisa ser somente curativo.
Ele pode prevenir perdas de força muscular, de realização das
atividades diárias, da ADM, promover o controle da dor e evitar
o estabelecimento de deformidades, sendo estas metas valiosas
para o profissional que trabalha com pacientes com osteoartrite
• Exercícios de flexibilidade visando aumentar a ADM; força
muscular; aeróbios;propriocepção.
9
Atividade Muscular de membros inferiores durante
corrida em água profunda
J Electromyogr Kinesiol. 2007 Jun 13
Kaneda K, Wakabayashi H, Sato D, Uekusa T, Nomura T.
• 9 adultos jovens
• Comparação entre caminhada terrestre (LW), caminhada
aquática (ww)) e corrida em água profunda (DWR)
• RESULTADOS:
• A contração voluntária máxima (CVM) do reto femoral foi
maior na WW e DWR do que na LW;
• A CVM do vasto lateral foi menor na WW e DWR do que na
LW, na fase de volta do movimento da perna.
• A CVM do bíceps femoral foi maior na DWR do que na LW e
WW na fase de ida e volta do movimento.
• CONCLUSÃO:
• DWR é uma boa estratégia para estimular os flexores do
quadril e extensores do joelho
Fisioterapia Aquática para osteoartrite de quadril e joelho
Hinman RS, Heywood SE, Day AR.
Phys Ther. 2007 Jan;87(1):32-43. Epub 2006 Dec 1.
• Estudo randomizado controlado, participantes divididos em G1 (ex.
aquática) e G2(controle)
• Foram avaliadas a dor, capacidade física, AVDs, qualidade de vida,
e força muscular.
• RESULTADOS:
• O grupo de ex.aquáticos apresentou menos dor e rigidez articular e
melhor capacidade física, qualidade de vida e força dos músculos do
quadril. 75% dos pacientes reportaram diminuição da dor e 75%
melhoraram sua função, comparados a apenas 17% de melhora no
grupo controle. Os benefícios foram mantidos por até 6 semanas
após o programa de ex.aquáticos, com 84% dos participantes
continuando independentes.
• CONCLUSÃO:
• Comparados ao grupo controle, os participantes dos ex.aquáticos
melhoraram sua função física, força muscular, e qualidade de vida.
Efeitos de exercícios aquáticos na flexibilidade, força e capacidade
cardiorrespiratória de adultos com osteoartrite de quadril ou joelho
Wang TJ, Belza B, Elaine Thompson F, Whitney JD, Bennett K.
1: J Adv Nurs. 2007 Jan;57(2):141-52
• Estudo , 2 grupos: G1 (ex.aquáticos) e G2 ( controles sedentários).
• 38 participantes, Treino de resistencia muscular, flexibilidade,
propriocepção e aeróbico.
• Testes: flexibilidade (goniômetro), dinamometro portátil, teste de
caminhada de 6-min., questionario de qualidade de vida, escala
visual analógica de dor.
• RESULTADOS:
• ↑ estatisticamente significantes de força muscular, e flexibilidade no
quadril e joelho, além de melhora cardiorrespiratória. A taxa de
aderencia foi de 81.7% e nehum efeito adverso em decorrencia do
exercício físico foi relatado.
• CONCLUSÃO:
• Os resultados sugerem que exercícios aquáticos não pioram e nem
provocam mais danos na articulação doente. Esse tipo de treinamento
deve ser recomendado para pacientes com osteoartrite uma vez que foi
eficiente em aumentar os níveis de força, flexibilidade e capacidade
física geral.
Diretrizes para a Prescrição de
Exercícios:
• Trabalhar com exercícios isométricos quando o aluno não
conseguir executar qualquer movimento naquela articulação
• Aos poucos, na medida em que o movimento articular for sendo
liberado, passar a realizar exercícios dinâmico
• Sempre trabalhar com maior ADM possível
• Sempre realizar um trabalho de fortalecimento muscular (1 a 3
séries de 8 a 12-15 repetições, com carga leve a moderada e 1
minuto de descanso entre as séries)
• Evitar grande número de repetições de um mesmo exercício já
que o stress articular será prejudicial nestes casos
10
Diretrizes para a Prescrição de
Exercícios:
• Enfatizar os exercícios de propriocepção (ex: equilibrarse em um pé só, uso de prancha de propriocepção,
caminhar sem sapatos em diferentes superfícies como
grama, areia, cimento, colchões, caminhar de lado, para
trás, exercícios com os olhos fechados)
• Aumentar o período de aquecimento pois esta população
produz pouco ou nenhum líquido sinovial nas articulações, e
um aquecimento prolongado ajudará a liberar alguma
lubrificação dentro da articulação
• Cuidado com a pegada prolongada em materiais
Alterações Angulares do Joelho
Frontal:
• varo e valgo
Sagital:
• flexão e extensão
• recurvatum
Trasnsversal:
• rotação interna e
externa
Joelho
Q normal:
• EIAS até o centro
patelar
e desta até a
tuberosidade
da tíbia
• 12 graus homens
• 15 graus mulheres
11
Joelho: Feminino x Masculino
Joelho em Recurvatum
• O quadríceps geralmente
é mais forte que os
posteriores de coxa
• O solear é forte e
encurtado
• Trabalhar alongamento
de quadríceps e solear e
fortalecimento de ísquio
tibiais
Joelho em Flexo
• Posteriores e tibial
anterior encurtado e forte
• Quadriceps e TS
alondado e fraco
Joelho Varo
• Alongamento das
estruturas mediais do
joelho
• FM lateral
• Solo e aquática
12
Joelho Varo
• Grande stress nos cruzados posteriores e
ligamento colateral lateral
Joelho Valgo
• Alongamento das
estruturas laterais do
joelho
• FM medial
• Evitar hiperextensão de joelho e fortalecer
rotadores do quadril.
Joelho Valgo
• Grande stress nos ligamentos cruzados
anteriores e ligamento colateral medial
• Evitar agachamentos (esses exercícios
anteriorizam muito a tíbia solicitando
grande ação dos cruzados anteriores)
• Alongar tensor da fáscea látea
• Solo e aquática
Joelho
• Evitar chutes laterais com valgismo pois isto
aumenta o stress lateral
• Procure aumentar a força do VMO para evitar que
a patela sofra com os movimentos de flexão
lateral.
• Cuidado!
Cartilagem depois de lesada não se regenera
Incentivar produção de líquido sinovial
13
HIDROGINÁSTICA E
POPULAÇÃO ESPECIAL
Joelho do Nadador
• Dor e hipersensibilidade na
face medial do joelho
•
•
•
•
•
• O movimento de chicotada
irrita o ligamento colateral
medial
• 391 nadadores:73% de lesão
no colateral medial, outros
estilos – 48% de lesão
HAS
Obesidade
Gestação
PC
Síndrome de Down
(Vizsolyi P et al., 1987)
Hidroginástica e Hipertensão
• Em geral, trabalha- se dentro da água com uma PA
menor que fora da água, quando comparados os
exercícios de mesma intensidade
• A PA é mais baixa na água provavelmente por causa
do retorno venoso que é facilitado pelo empuxo
• Hipertensos devem entrar e sair da piscina
gradativamente, pela rampa ou escada
• Cuidado com dores de cabeça atrás da nuca:
interrompa o exercício e afira a PA
Hidroginástica e Obesos
•
Densidade da Gordura = 0.98; Densidade da água = 1 ; obesos flutuam mais
facilmente. Cuidado com os materiais flutuantes, evite acidentes.
•
Pode-se trabalhar com caneleiras de peso para ajudar a manter o aluno na posição
vertical.
•
Na água o obeso consegue fazer exercícios por mais tempo (termorregulação
facilitada, alívio das articulações, ambiente menos invasivo).
•
O trabalho sem perder o contato de um dos pés com o chão é muito indicado para
aumentar o gasto energético.
•
O trabalho de DEEP (piscina profunda) com cinturão é excelente pois livra todo
o peso das articulações.
14
• Em obesos não hipertensos pode ser proposta
uma aula de intensidade moderada
Técnicas em Reabilitação
• 3 séries de 1 min de exercícios em alta
intensidade intercalados com séries de 1min
de repouso ativo
• Repetir esse tipo de estímulo por 8 semanas e
depois voltar para a aula convencional
(Stanford University).
Bad Ragaz
• O método Bad Ragaz é uma coleção de técnicas
terapêuticas realizadas na água.
• Desenvolvido através dos anos, nas estações termais da
cidade de Bad Ragaz – Suíça
• 1930 spas na Suíça
• 1957 na Alemanha pelo Dr. Knupfer, sendo incorporado
para Bad Ragaz os flutuadors.
• 1967 Incorporação da FNP por fisioterapeutas
• As propriedades únicas da água como: flutuabilidade,
turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e
capacidade térmica são usadas para facilitar a reabilitação,
promover o relaxamento a estabilização e exercícios com
resistência progressiva.
Bad Ragaz: FNP na Água
• O método Bad Ragaz incorporou muitos princípios do PNF,
adaptando-os ao meio líquido. O corpo imerso na água reage
de forma diferente que em solo, pois não há pontos de
fixação nem a ação da gravidade
• O PNF solicita movimentos a partir da estabilidade fornecida
pela força da gravidade, o BR requer movimentos a partir da
estabilidade oferecida pelo terapeuta, suas mãos são o único
ponto de fixação.
• No PNF a resistência é aplicada manualmente. Movimentos
através da água promovem a resistência no Bad Ragaz,
embora algumas vezes o terapeuta possa fornecer contraresistência manual. Uma restrição ao método BR em
comparação ao PNF é que embora se consiga na água uma
posição de extensão da articulação, o alongamento muscular
passivo não pode ser realizado efetivamente, sendo melhores
conseguidos no PNF.
15
Objetivos do Bad Ragaz
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1. Adequação do tônus
2. Relaxamento
3. Aumento da amplitude do movimento
4. Reeducação muscular
5. Fortalecimento muscular
6. Alongamentos
7. Melhorar o alinhamento e estabilidade do tronco
8. Preparação dos membros inferiores para suportar o peso.
9. Restauração dos padrões normais de movimentos dos
MMII e MMSS.
• 10. Melhora a resistência geral.
• 11. Treinamento da capacidade funcional do corpo como um
todo.
Técnicas do Bad Ragaz
• Isotônicamente:
• O terapeuta atua na fixação móvel de um ponto.
Por exemplo: o paciente pode ser puxado ou
oscilado na direção do movimento ativo, (esta
ação aumenta a resistência durante o movimento),
ou ao contrário, o movimento pode ser assistido
pelo terapeuta, empurrando na direção oposta da
intenção do paciente
Técnicas do Bad Ragaz
• Isocinéticamente:
• O terapeuta promove uma fixação, enquanto o
paciente se move na água em linha reta ou em
envolta do terapeuta. O paciente determina a
resistência ajustando a velocidade do movimento
na água
Técnicas do Bad Ragaz
• Isométricamente:
• O paciente posiciona- se numa situação fixa e o
terapeuta o puxa através da água. Esta ação promove
contrações de estabilização.
16
Técnicas do Bad Ragaz
• Relaxamento ou
Modo Passivo:
• O terapeuta pode
mover o paciente
passivamente através
da água para
relaxamento, inibição
tônica, alongamento de
tronco e tração da
coluna vertebral.
Halliwick
• 1946- James Macmillan
• Ensinar controle e equilíbrio na água
• Ensinar a nadar
• Sem uso de flutuadores
Halliwick
10 Pontos
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
4 Fases
1. Ajuste Mental e Despredimento-----Adaptação
2. Rotação Sagital------------------------Restauração do Equilíbrio
3. Rotação Vertical-----------------------Restauração do Equilíbrio
4. Rotação Lateral------------------------Restauração do Equilíbrio
5. Rotação Combinada-------------------Restauração do Equilíbrio
6. Inversão Mental/Empuxo-------------Inibição dos Movimentos
7. Manutenção do Equilíbrio------------Inibição dos Movimentos
8. Deslizamento Turbulento-------------Inibição dos Movimentos
9. Progressão Simples-----------------Facilitação dos Movimentos
10. Nado Simplificado-----------------Facilitação dos Movimentos
Avaliação
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• 6 Grupos
• Uma pessoa do grupo escreverá os nomes e
sobrenomes de todos os integrantes em uma folha
separada para entregar agora
• Sorteio dos temas
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G1- Joelho Valgo
G2- Joelho Varo
G3- Joelho Hiperextendido
G4- Joelho Hiperfletido
G5- Osteoporose
G6- Osteoartrite
Avaliação
• Planejar 3 exercícios de FM, 3 exercícios de
alongamento para os grupos musculares que
apresentam alteração
OBRIGADA !!!
• Ação muscular, pq, Vetor F, Nível
• 8:00
• 20´ teste do material
• 8´ para apresentar
[email protected]
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