Diretrizes em Reabilitação Músculo Esqueléticas Diretrizes Para Reabilitação [email protected] • Príncípios de Reabilitação em Doenças Neuromusculares • Técnicas Especiais em Hidroterapia • Hidroginástica em populações especiais Diretrizes Para Reabilitação • Proteção das estruturas lesadas • Manutenção do condicionamento cardiorespiratório • Ganho completo da ADM • Prevenção de atrofia muscular • Propriocepção • Manutenção de força e flexibilidade das outras estruturas • Retorno à atividade esportiva com agilidade e segurança Fibromialgia • Caracteriza- se por dor difusa (articular, muscular, miofascial), intensa e crônica, com envolvimento de músculos, tendões e ligamentos, além de fadiga, distúrbios do sono, depressão, alterações do humor, e dificuldade para concentrar- se. 1 Fibromialgia Fibromialgia • Quadro Clínico: • Não apresenta diagnóstico clínico • Termografia • • • • • • Sinais e Sintomas: Cansaço e Falta de Atenção 11 dos 18 pontos Dor difusa e generalizada 25% Depressão Insônia • • • • • Doença inflamatória Processo de adaptação pior Respeite a individualidade de cada um Trabalho em solo é diferente de piscina Explorem aquecimento para evitar rigidez (osteoartrite) • Muito alongamento Fibromialgia Fibromialgia • Condicionamento Aeróbio: caminhada, trote leve, natação, hidroginástica, bicicleta (aumento dos níveis de beta- endorfina e de serotonina, diminuição da dor, sensação de prazer, aumento da capacidade funcional, melhora do sono). • Enquanto alguns estudos de curta duração não conseguiram evidenciar melhoras na capacidade funcional e psicológica dos portadores de SFM Martin L et al,1996; Mannerkorpi K et al.2002) • Flexibiidade, (estiramento dos pontos retesados, alívio da dor, melhora do sono). • Fortalecimento muscular (nas áreas menos acometidas, intensidade leve • Relaxamento (tai chi, yoga, mentalização, meditação, massagem) e HIDROTERAPIA • Pesquisas com quatro meses de duração ou mais foram capazes de verificar a melhora de vários parâmetros fisiológicos e de qualidade de vida (Van Santen M et al., 2002; Jones KD e Clarck SR, 2002) • Demonstrando que as mudanças e adaptações ao treinamento parecem mesmo necessitarem de um tempo maior para acontecerem nesta população. 2 (Jentoft ES, Kvalvik AG, Mengshoel AM. Effects of pool-based and land-based exercise on women with fibromyalgia/chronic widespread muscle pain. Arthritis Rheum 2001;45:42-7) • Em um outro estudo , portadores da SFM fizeram exercícios resistidos em solo e água por 8 semanas, 2 vezes por semana, executando 3 séries de 10 repetições com cargas que variaram entre 60 e 70% de RM. Os resultados mostraram que este programa de exercícios atenuou de maneira significativa os sintomas da doença, com especial ênfase na diminuição da fadiga e melhora na qualidade do sono e do humor. (Hidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com fibromialgia. Salvador, J; et al,2004 Rev. Fisioterapia e Pesquisa) • 4 mulheres entre 30 e 55 anos sem submissão a algum tipo de tto medicamentoso préveo • Avaliação da qualidade de vida pelo questionário Whoqol bref, qualidade de sono pela escala de 1péssima,2- ruim, 3- regular, 4- boa e 5- ótima, flexibilidade pelo teste do 3 dedo- chão, dor pela eva e AVD´s pelo ques tionário de impacto da fibromialgia FIQ • Reavaliadas na 5 e 11 sessão (Hidroterapia, pompagem e alongamento no tratamento de fibromialgia: relato de caso. Fisioterapa e movimento;19(2):49- 55,abrr- jun, 2006) • Avaliações foram realizadas pré e pós teste, incluindo: postural e de flexibilidade pelo teste mão solo, positividade dos tender points pela digito pressão e avaliação da dor pela EVA • Tto em hidro constituindo alongamentos e pompagens gerais em 10 sessões de 1 h. • Observaram nos resultados melhora da flexibilidade, redução do limiar de dor, melhora do bem estar geral. • Exercícios na hidro apresentavam 4 fases: • 1- 5´ de aquecimento global com camihada na água antero posterior e latero lateral • 2- 15´ de alongamento musular ativo de MMSS, MMII e dorsal sustentado por 20´´ • 3- Exercícios de FM ativo livre inicialmente de MMSS e MMII segudo com carga por alteres e pesos aquáticos de 1k. 3x 12 repetições • 4- 20´ de relaxamento em DD com flutuadores • 11 sessões de 70´ 3 x semanal 3 • Resultados: Osteoporose • Melhora na qualidade do sono • Melhora na flexibilidade • Melhor do quadro álgico geral e localizado, por redução da sensibilidade do tender point • Melhora na qualidade de vida, aumento da resistencia física, diminuição de inatividade, melhora do condicionamento físico geral • Tratamento multidiciplinar se torna necessário • Fator psicológico não apresentou mudança satisfatória Osteoporose • Conceito: • Osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por massa óssea reduzida, comprometendo a resistência óssea e predispondo a um aumento do risco de fratura. Resistência óssea se traduz pela integração entre quantidade (densidade) e qualidade óssea. (NIH Consensus Conference 2001) Osteoporose • Atividade física é um meio efetivo de mudar a massa óssea • Exercícios com sustentação do peso corporal de média- longa duração • Exercícios com impacto e saltos • Exercícios resistidos (força muscular) • Exercícios visando condicionamento cardiorespiratório • Exercícios que trabalhem a propriocepção e o equilíbrio corporal • Exercícios de flexibilidade (ACSM, 2004) 4 Remodelação óssea Osteoporose Repouso Reabsorção (15 dias) Células de revestimento • Osteoblastos: mineralização da matriz Osteoclasto Formação (4-6 meses) • Osteoclastos: reabsorção da matriz Osteoblastos • Osteócitos: osteoblasto maduro, responsável pela integridade da matriz óssea Lacuna de Howship Matriz osteoide Osteoporose Osteoporose • Como fazer osso? • Como um estímulo faz osso? • Não deixar ter adaptação: aumenta a carga, aumenta velocidade, direções, quipamentos • Cuidado com corrida latero lateral • Origem e inserção muscular: efeito do exercício é sítio específico • 30 anos: pico de massa óssea • 30- 40: manutenção • Após os 40: perda • Mecanutransdução: • Power plate • Esresse impactante ou estresse mecânico (contração muscular) • E se seu aluno tiver OP + AO? 5 Osteoporose Osteoporose • Turner, 1998: • Turner, 2007 • Para produzir osso é necessário treino dinâmico, com estímulo de curta duração e alta intensidade, intervalados • Exercício contra resistência, dinâmico, com alta carga, estimula fibra tipo 2, estimulando a formação de massa óssea • Estimula fibra tipo 2 de força e velocidade, este tipode fibra vibra com maior intensidade quando comparada com a tipo 1 Shorter, more frequent mechanical loading sessions enhance bone mass. ALEXANDER G et al.MED & SCI SPO & EXER,2002. • Randomização das ratas em 2 grupos com sobrecarga: GSC (13) e GSI (13) e GC (18) • As patas dianteiras esquerdas das ratas foram imobilizadas e as patas direitas foram submetidas a 360 ciclos de carga-dia, 3x semana, 16 semanas. A cada dia um grupo recebia esta carga de maneira contínua (sessão úníca) e outro grupo recebia a carga de forma intervalada (4 séries de 90 ciclos com intervalo de 3 h entre uma e outra). • DEXA avaliou BMD e BMC da ulna das ratas. • RESULTADOS: • Depois das 16 sem. de carga, BMD e BMC das patas direitas foram maiores que os das patas esquedas nos dois grupos submetidos à carga. Contudo, o grupo que recebeu a carga dividida em quatro sessões diárias apresentou aumentos significativamente maiores que o grupo de carga • CONCLUSÃO: • Exer. para humanos que visem manter ou melhorar a massa óssea talvez alcancem maior sucesso se a sessão de treino for dividida em sessões menores durante o dia, com intervalos de descanso entre as mesmas. Power training is more effective than strength training for mantaining bone mineral density in postmenopausal women S. V. Stengel, et al. J Appl Physiol 99: 181–188, 2005 • • • • • • • • • OBJETIVOS: comparar os efeitos de treinos de força executado com repetições lentas e rápidas nos parâmetros ósseos. 53 mulheres pós-menopausa, randomizadas em GF e GP, 12 meses de treino. Ambos os grupos fizeram 4 sessões de treino x semana: 20 aquecimento (7085% fcmáx), sequência de saltos multidirecionais (4x15), treino de força, alongamento. Periodização do treino de força: 12 semanas – entre 70 e 90% de 1RM seguidas de 4 sem. 50% de 1RM. Diferença de treino entre os grupos: GF (concêntrica 4s, excêntrica 4s) GP (concêntrica rápida, excêntrica 4s). Todas as mulheres tomavam cálcio e Vitamina D. RESULTADOS: GP manteve a DMO da coluna (0,7, 2,1%, não significante) e do fêmur total (0,0, 1,7%, não significante); GF perdeu massa óssea de maneira significativa tanto na coluna (0,9, 1,9%) como no fêmur total (1,2, 1,5% ). CONCLUSÃO: Em mulheres pós-menopausadas, o treinamento de potência é mais efetivo para a redução da perda óssea do que o treinamento de força muscular 6 THE BENEFICIAL EFFECT OF SWIMMING ON BONE MASS Medicine & Science in Sports & Exercise: Vol 35(5) Supp 1 May 2003 Pinto, A L.S.1; Takayama, L1; Carazzato, J G.2; Pereira, R M.R.1; Lima, F1 1Division of Rheumatology and Division of Sports Medicine 2University of São Paulo, SP, Brazil • 30 meninas caucasianas (14.3 ± 1.8 anos) atletas de natação comparadas a 17 meninas caucasianas (15.2 ± 1.9 anos). Todas já haviam menstruado. • DEXA para aferir BMD e Composição Corporal • RESULTADOS: • Média de BMD foi maior para as nadadoras do que nos controles para corpo total e coluna lombar (L1-L4) , mas similar para cólo do fêmur • Com relação à composição corporal, as nadadoras também apresentaram uma maior massa magra (p < 0.001) e menor quantidade de gordura. • CONCLUSÃO: • A natação, apesar de ser uma atividade sem a sustentação do peso do corpo contra a gravidade, mostrou ter um efeito positivo na BMD de adolescentes nadadoras. Bone Density and Physical Function in Postmenopausal Women After a 12-Month Water Exercise Intervention Littrell et al., Medicine & Science in Sports & Exercise: Volume 36(5),May 2004 • 59 mulheres(≥ 5 anos pós menopausa) – 27 exercício e 32 controle; • DEXA: coluna antero-posterior, quadril e cólo do fêmur • Protocolo: 45 min. de aula, 3 x sem. 12 meses. G.Controle – manteve atividades diárias • RESULTADOS: • Teste t para uma amostra mostrou que depois dos 12 meses de treinamento, BMD do cólo do Fêmur diminuiu 3% no G.Controle e não mudou no grupo treinado. • CONCLUSÃO: • A manutenção da BMD no cólo do Fêmur, um local de fraturas clinicamente relevante, sugere que exercícios aquáticos são um meio eficaz para a manutenção da massa óssea de mulheres pós menopausadas. Influence of Aquatic and Weight-Bearing Exercises on Quantitative Ultrasound Variables in Postmenopausal Women Ay A, Yurtkuran M. AmJ Phys Med Rehabil, 2005. • 62 mulheres pós menopausadas (54,a ±7), com valores de calcaneal BUA (broadband ultrasound attenuation) menores ou iguais a -1; • Exercícios Aquáticos(EA):n=21, Exercícios em terra (ET): n=21, Grupo Controle (GC): n = 20 • Não tomavam medicação que interferisse no metabolismo ósseo; • Todas tomavam 1000 mg-dia de Cálcio elementar; • 6 meses de treino; • O mesmo protocolo foi seguido para EA e ET: Aquecimento, caminhada, saltitos,exercícios de equilíbrio,volta á calma e alongamento; • Resultados: • EA: 3,1% de aumento, ET: 4,2% de aumento, GC: 1,3% de diminuição • Conclusão: Tanto os EA quanto os ET foram eficazes em aumentar os valores de BUA em mulheres pós menopausadas. 7 Cuidados Durante a Prescrição de Exercícios: • Aumentando discretamente ou mantendo a massa óssea, o importante é que os exercícios físicos levam á diminuição do número de quedas, diminuindo assim, o número de fraturas. Sinaki, M., & Mikkelsen, B.A. 1984. Postmenopausal spinal osteoporosis: Flexion versus extension exercises Archives of Physical Medicine and Rehabilitation. 65 (10), 593–96 • 59 mulheres,49- 60 anos(média 56 anos),pósmenopausadas com osteoporose • Programa de treinamento: • G1- Ex. de extensão de coluna, G2 - Ex. de flexão de coluna, • G3- Ex. de extensão + flexão de coluna, G4 – sem exercícios. • Acompanhamento dos pacientes:média de 2 anos. • Raio- xde coluna antes e durante todo o programa para acompanhar n de fraturas. • Trabalhar musculaturas diretamente envolvidas com o cólo do fêmur e coluna • Estímulos em diferentes direções • Trabalho de força muscular/potência: 3 séries de 8 a 12 rep. (6580% de RM) com 1 min de descanso entre cada série • Repetir a mesma sessão de treino de força por no mínimo 6 sessões de treino; • Utilizar impacto (corrida, trote, step) • Cuidado com flexões e rotações de coluna Fortalecer extensores de coluna; • Fortalecer abdominais (isometria ou flexão de quadril) Trabalho de equilíbrio; propriocepção; flexibilidade • Aumentar a capacidade cardiorespiratória. • Resultados: (fraturas) • • • • G1 – Extensão – 16% G2 – Flexão – 89% G3 – Extensão + Flexão – 53% G4 – sem exercícios – 67% Extensões de coluna são permitidas e necessárias. Mas... (Sinaki, 1984) 8 Osteoartrite e Osteoartrose • Artrite: significa inflamação nas articulações. • Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas. • Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose ,osteoartrose ou artrite degenerativa. • A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo. Osteoartrite e Osteoartrose Osteoartrite e Osteoartrose Tratamento: • Atividade Física • Fisioterapia • Conscientização do paciente (calçados, acessórios, TO) • Medicação • Cirurgia • Redução da dor e rigidez • Melhora da flexibilidade e aumento da amplitude de movimento • Fortalecimento muscular; • Maior estabilidade articular • Ajuda na redução do peso corporal; • Sensação de bem estar. Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados. Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São aulo jul./ago. 2006) • Aquecimento • Alongamentos • Fortalecimentos • Propriocepção • Nem sempre é possível melhorar, principalmente em pacientes com OA grave e com idade mais avançada, mas é preciso identificar se existe manutenção do quadro, pois este também é um meio de tratar, isto é, impedir a progressão da doença e das incapacidades associadas a ela • Um programa de exercícios não precisa ser somente curativo. Ele pode prevenir perdas de força muscular, de realização das atividades diárias, da ADM, promover o controle da dor e evitar o estabelecimento de deformidades, sendo estas metas valiosas para o profissional que trabalha com pacientes com osteoartrite • Exercícios de flexibilidade visando aumentar a ADM; força muscular; aeróbios;propriocepção. 9 Atividade Muscular de membros inferiores durante corrida em água profunda J Electromyogr Kinesiol. 2007 Jun 13 Kaneda K, Wakabayashi H, Sato D, Uekusa T, Nomura T. • 9 adultos jovens • Comparação entre caminhada terrestre (LW), caminhada aquática (ww)) e corrida em água profunda (DWR) • RESULTADOS: • A contração voluntária máxima (CVM) do reto femoral foi maior na WW e DWR do que na LW; • A CVM do vasto lateral foi menor na WW e DWR do que na LW, na fase de volta do movimento da perna. • A CVM do bíceps femoral foi maior na DWR do que na LW e WW na fase de ida e volta do movimento. • CONCLUSÃO: • DWR é uma boa estratégia para estimular os flexores do quadril e extensores do joelho Fisioterapia Aquática para osteoartrite de quadril e joelho Hinman RS, Heywood SE, Day AR. Phys Ther. 2007 Jan;87(1):32-43. Epub 2006 Dec 1. • Estudo randomizado controlado, participantes divididos em G1 (ex. aquática) e G2(controle) • Foram avaliadas a dor, capacidade física, AVDs, qualidade de vida, e força muscular. • RESULTADOS: • O grupo de ex.aquáticos apresentou menos dor e rigidez articular e melhor capacidade física, qualidade de vida e força dos músculos do quadril. 75% dos pacientes reportaram diminuição da dor e 75% melhoraram sua função, comparados a apenas 17% de melhora no grupo controle. Os benefícios foram mantidos por até 6 semanas após o programa de ex.aquáticos, com 84% dos participantes continuando independentes. • CONCLUSÃO: • Comparados ao grupo controle, os participantes dos ex.aquáticos melhoraram sua função física, força muscular, e qualidade de vida. Efeitos de exercícios aquáticos na flexibilidade, força e capacidade cardiorrespiratória de adultos com osteoartrite de quadril ou joelho Wang TJ, Belza B, Elaine Thompson F, Whitney JD, Bennett K. 1: J Adv Nurs. 2007 Jan;57(2):141-52 • Estudo , 2 grupos: G1 (ex.aquáticos) e G2 ( controles sedentários). • 38 participantes, Treino de resistencia muscular, flexibilidade, propriocepção e aeróbico. • Testes: flexibilidade (goniômetro), dinamometro portátil, teste de caminhada de 6-min., questionario de qualidade de vida, escala visual analógica de dor. • RESULTADOS: • ↑ estatisticamente significantes de força muscular, e flexibilidade no quadril e joelho, além de melhora cardiorrespiratória. A taxa de aderencia foi de 81.7% e nehum efeito adverso em decorrencia do exercício físico foi relatado. • CONCLUSÃO: • Os resultados sugerem que exercícios aquáticos não pioram e nem provocam mais danos na articulação doente. Esse tipo de treinamento deve ser recomendado para pacientes com osteoartrite uma vez que foi eficiente em aumentar os níveis de força, flexibilidade e capacidade física geral. Diretrizes para a Prescrição de Exercícios: • Trabalhar com exercícios isométricos quando o aluno não conseguir executar qualquer movimento naquela articulação • Aos poucos, na medida em que o movimento articular for sendo liberado, passar a realizar exercícios dinâmico • Sempre trabalhar com maior ADM possível • Sempre realizar um trabalho de fortalecimento muscular (1 a 3 séries de 8 a 12-15 repetições, com carga leve a moderada e 1 minuto de descanso entre as séries) • Evitar grande número de repetições de um mesmo exercício já que o stress articular será prejudicial nestes casos 10 Diretrizes para a Prescrição de Exercícios: • Enfatizar os exercícios de propriocepção (ex: equilibrarse em um pé só, uso de prancha de propriocepção, caminhar sem sapatos em diferentes superfícies como grama, areia, cimento, colchões, caminhar de lado, para trás, exercícios com os olhos fechados) • Aumentar o período de aquecimento pois esta população produz pouco ou nenhum líquido sinovial nas articulações, e um aquecimento prolongado ajudará a liberar alguma lubrificação dentro da articulação • Cuidado com a pegada prolongada em materiais Alterações Angulares do Joelho Frontal: • varo e valgo Sagital: • flexão e extensão • recurvatum Trasnsversal: • rotação interna e externa Joelho Q normal: • EIAS até o centro patelar e desta até a tuberosidade da tíbia • 12 graus homens • 15 graus mulheres 11 Joelho: Feminino x Masculino Joelho em Recurvatum • O quadríceps geralmente é mais forte que os posteriores de coxa • O solear é forte e encurtado • Trabalhar alongamento de quadríceps e solear e fortalecimento de ísquio tibiais Joelho em Flexo • Posteriores e tibial anterior encurtado e forte • Quadriceps e TS alondado e fraco Joelho Varo • Alongamento das estruturas mediais do joelho • FM lateral • Solo e aquática 12 Joelho Varo • Grande stress nos cruzados posteriores e ligamento colateral lateral Joelho Valgo • Alongamento das estruturas laterais do joelho • FM medial • Evitar hiperextensão de joelho e fortalecer rotadores do quadril. Joelho Valgo • Grande stress nos ligamentos cruzados anteriores e ligamento colateral medial • Evitar agachamentos (esses exercícios anteriorizam muito a tíbia solicitando grande ação dos cruzados anteriores) • Alongar tensor da fáscea látea • Solo e aquática Joelho • Evitar chutes laterais com valgismo pois isto aumenta o stress lateral • Procure aumentar a força do VMO para evitar que a patela sofra com os movimentos de flexão lateral. • Cuidado! Cartilagem depois de lesada não se regenera Incentivar produção de líquido sinovial 13 HIDROGINÁSTICA E POPULAÇÃO ESPECIAL Joelho do Nadador • Dor e hipersensibilidade na face medial do joelho • • • • • • O movimento de chicotada irrita o ligamento colateral medial • 391 nadadores:73% de lesão no colateral medial, outros estilos – 48% de lesão HAS Obesidade Gestação PC Síndrome de Down (Vizsolyi P et al., 1987) Hidroginástica e Hipertensão • Em geral, trabalha- se dentro da água com uma PA menor que fora da água, quando comparados os exercícios de mesma intensidade • A PA é mais baixa na água provavelmente por causa do retorno venoso que é facilitado pelo empuxo • Hipertensos devem entrar e sair da piscina gradativamente, pela rampa ou escada • Cuidado com dores de cabeça atrás da nuca: interrompa o exercício e afira a PA Hidroginástica e Obesos • Densidade da Gordura = 0.98; Densidade da água = 1 ; obesos flutuam mais facilmente. Cuidado com os materiais flutuantes, evite acidentes. • Pode-se trabalhar com caneleiras de peso para ajudar a manter o aluno na posição vertical. • Na água o obeso consegue fazer exercícios por mais tempo (termorregulação facilitada, alívio das articulações, ambiente menos invasivo). • O trabalho sem perder o contato de um dos pés com o chão é muito indicado para aumentar o gasto energético. • O trabalho de DEEP (piscina profunda) com cinturão é excelente pois livra todo o peso das articulações. 14 • Em obesos não hipertensos pode ser proposta uma aula de intensidade moderada Técnicas em Reabilitação • 3 séries de 1 min de exercícios em alta intensidade intercalados com séries de 1min de repouso ativo • Repetir esse tipo de estímulo por 8 semanas e depois voltar para a aula convencional (Stanford University). Bad Ragaz • O método Bad Ragaz é uma coleção de técnicas terapêuticas realizadas na água. • Desenvolvido através dos anos, nas estações termais da cidade de Bad Ragaz – Suíça • 1930 spas na Suíça • 1957 na Alemanha pelo Dr. Knupfer, sendo incorporado para Bad Ragaz os flutuadors. • 1967 Incorporação da FNP por fisioterapeutas • As propriedades únicas da água como: flutuabilidade, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e capacidade térmica são usadas para facilitar a reabilitação, promover o relaxamento a estabilização e exercícios com resistência progressiva. Bad Ragaz: FNP na Água • O método Bad Ragaz incorporou muitos princípios do PNF, adaptando-os ao meio líquido. O corpo imerso na água reage de forma diferente que em solo, pois não há pontos de fixação nem a ação da gravidade • O PNF solicita movimentos a partir da estabilidade fornecida pela força da gravidade, o BR requer movimentos a partir da estabilidade oferecida pelo terapeuta, suas mãos são o único ponto de fixação. • No PNF a resistência é aplicada manualmente. Movimentos através da água promovem a resistência no Bad Ragaz, embora algumas vezes o terapeuta possa fornecer contraresistência manual. Uma restrição ao método BR em comparação ao PNF é que embora se consiga na água uma posição de extensão da articulação, o alongamento muscular passivo não pode ser realizado efetivamente, sendo melhores conseguidos no PNF. 15 Objetivos do Bad Ragaz • • • • • • • • • 1. Adequação do tônus 2. Relaxamento 3. Aumento da amplitude do movimento 4. Reeducação muscular 5. Fortalecimento muscular 6. Alongamentos 7. Melhorar o alinhamento e estabilidade do tronco 8. Preparação dos membros inferiores para suportar o peso. 9. Restauração dos padrões normais de movimentos dos MMII e MMSS. • 10. Melhora a resistência geral. • 11. Treinamento da capacidade funcional do corpo como um todo. Técnicas do Bad Ragaz • Isotônicamente: • O terapeuta atua na fixação móvel de um ponto. Por exemplo: o paciente pode ser puxado ou oscilado na direção do movimento ativo, (esta ação aumenta a resistência durante o movimento), ou ao contrário, o movimento pode ser assistido pelo terapeuta, empurrando na direção oposta da intenção do paciente Técnicas do Bad Ragaz • Isocinéticamente: • O terapeuta promove uma fixação, enquanto o paciente se move na água em linha reta ou em envolta do terapeuta. O paciente determina a resistência ajustando a velocidade do movimento na água Técnicas do Bad Ragaz • Isométricamente: • O paciente posiciona- se numa situação fixa e o terapeuta o puxa através da água. Esta ação promove contrações de estabilização. 16 Técnicas do Bad Ragaz • Relaxamento ou Modo Passivo: • O terapeuta pode mover o paciente passivamente através da água para relaxamento, inibição tônica, alongamento de tronco e tração da coluna vertebral. Halliwick • 1946- James Macmillan • Ensinar controle e equilíbrio na água • Ensinar a nadar • Sem uso de flutuadores Halliwick 10 Pontos • • • • • • • • • • 4 Fases 1. Ajuste Mental e Despredimento-----Adaptação 2. Rotação Sagital------------------------Restauração do Equilíbrio 3. Rotação Vertical-----------------------Restauração do Equilíbrio 4. Rotação Lateral------------------------Restauração do Equilíbrio 5. Rotação Combinada-------------------Restauração do Equilíbrio 6. Inversão Mental/Empuxo-------------Inibição dos Movimentos 7. Manutenção do Equilíbrio------------Inibição dos Movimentos 8. Deslizamento Turbulento-------------Inibição dos Movimentos 9. Progressão Simples-----------------Facilitação dos Movimentos 10. Nado Simplificado-----------------Facilitação dos Movimentos Avaliação 17 Avaliação Avaliação • 6 Grupos • Uma pessoa do grupo escreverá os nomes e sobrenomes de todos os integrantes em uma folha separada para entregar agora • Sorteio dos temas • • • • • • G1- Joelho Valgo G2- Joelho Varo G3- Joelho Hiperextendido G4- Joelho Hiperfletido G5- Osteoporose G6- Osteoartrite Avaliação • Planejar 3 exercícios de FM, 3 exercícios de alongamento para os grupos musculares que apresentam alteração OBRIGADA !!! • Ação muscular, pq, Vetor F, Nível • 8:00 • 20´ teste do material • 8´ para apresentar [email protected] 18