1 TÍTULO EM CAIXA ALTA, CENTRALIZADO E EM NEGRITO Nome do autor (a) RESUMO O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de analisar o papel da área de gestão de pessoas na prevenção e no combate ao assédio moral na estrutura governamental. Para alcançar tal objetivo utilizou-se uma metodologia qualitativa com pesquisa bibliográfica, que permitiu apresentar a teoria acerca do tema. Após levantamento teórico, concluiu-se que a área de gestão de pessoas pode implementar atividades que favoreçam um ambiente de trabalho livre do assédio moral, como valorizar as condições de trabalho e as condições de socialização do indivíduo, adequar o comportamento de líderes e deixar claro o padrão de moralidade do setor. Palavras-chave: Gestão Pública. Analfabetismo. Classe social. 1 INTRODUÇÃO (título 1: caixa alta, negrito, centralizado à esquerda) O presente trabalho fará um estudo sobre o fenômeno do assédio moral e do papel da gestão de pessoas em sua prevenção e combate. O assédio moral está ligado a práticas degradantes entre as pessoas que podem ser prevenidas por uma gestão voltada a valorizar o trabalho humano em detrimento do capital. Observando os estudos teóricos sobre a gestão de pessoas, a pesquisa trará o seguinte questionamento: como o setor de gestão de pessoas pode atuar no sentido de prevenir e combater o assédio moral na estrutura governamental? Diante da questão, dos objetivos, e do problema em si, o estudo será delimitado da seguinte forma: será feito por meio de uma bibliografia com teóricos que discorrem sobre assédio moral e gestão de pessoas, focando o estudo na relação entre esses dois tópicos. O período será predominantemente atual, porém serão feitas referências ao passado, mostrando um histórico da evolução da valorização do trabalho humano. O estudo limitar-se-á basicamente a pesquisar como a gestão de pessoas de uma organização da administração pública pode atuar para tornar o ambiente de trabalho saudável, a ponto de evitar rivalidades, isolamento, humilhações e perseguições entre os trabalhadores que, se tiverem um caráter de prolongação durante o tempo, em relação a uma única pessoa, podem caracterizar o assédio moral. O objetivo geral do presente estudo será o de analisar o papel da área de gestão de pessoas na prevenção e no combate ao assédio moral na estrutura do governo. Sendo assim, foram traçados os seguintes objetivos específicos: 2 Apresentar o contexto evolutivo da valorização do trabalho humano. Demonstrar quais condutas caracterizam o assédio moral. Analisar quais práticas em relação a motivação dos empregados, treinamento da direção, favorecimento da socialização dentro da organização e adoção clara de padrões éticos estão adequadas à prevenção do assédio moral. Mostrar que o assédio moral é figura presente na administração pública assim como é na administração privada, podendo ambas aplicar os mesmos métodos de prevenção e combate. Para o desenvolvimento da pesquisa, será definido o método de trabalho, com base na observação de conhecimentos sobre métodos e técnicas de pesquisa publicados por autores que classificam os vários tipos de pesquisa possíveis. Em relação aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, pois teve toda uma fundamentação teórica retirada de livros de autores renomados. Os dados foram coletados por meio de pesquisa bibliográfica em livros, artigos, Internet, teses e dissertações com dados pertinentes ao assunto. A pesquisa adotou o método qualitativo, pois, de acordo com Richardson (1999) estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de um problema, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar o entendimento de particularidades do comportamento dos indivíduos. A primeira parte do artigo mostrará algumas considerações gerais sobre o universo do trabalho, em seguida, a segunda parte definirá o assédio moral e suas características. A vantagem da pesquisa será sugerir mudanças no padrão de administração de uma organização, contida na terceira parte do trabalho. 2 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O MUNDO DO TRABALHO (título 1: caixa alta, negrito, centralizado à esquerda) O assédio moral no trabalho possui uma forte relação com as condições do mundo do trabalho atual, desenvolvendo-se nesse contexto, manifesta-se nas organizações de variadas 3 formas, trazendo conseqüências prejudiciais. Para maior conhecimento do tema, a pesquisa traz os apontamentos de grandes estudiosos sobre o assunto. O foco do assédio moral encontra-se na desvalorização do trabalho humano e das relações sociais ocorridas no ambiente laboral, o que leva ao questionamento sobre ser ou não o trabalho digno de valorização. Para Barreto (2003), o sentido do trabalho é algo complexo (citação indireta com chamada incluída na frase). Resulta de um contexto de interações e construções sociais que envolvem auto-realização, independência, sobrevivência e valorização. Contém objetividade e subjetividade, individual e coletivo, envolve sentimentos, emoções, pensamentos, necessidades e desejos. É um modo de perceber e viver a história, as relações e interações com o outro. É um modo particular de perceber a vida e olhar o mundo. Para saber como se chegou ao atual estágio de desvalorização do trabalho humano, é preciso analisar o comportamento da sociedade ao longo dos tempos. Portanto, somente através de uma análise histórica da valorização (ou desvalorização) do trabalho humano, poder-se-á observar, mais claramente, as mudanças nos valores da sociedade que levaram à atual conjuntura de desvalorização do trabalho humano em si. (FERREIRA, 2004, p.18). (citação direta de mais de 3 linhas, sem aspas, com tamanho da fonte 10, recuo da margem de 4 cm e espaçamento simples. Paginação obrigatória) O trabalho humano é tão antigo quanto a própria história do homem. A palavra trabalho vem do latim tripaliare (palavra estrangeira em itálico), que significa submeter alguém à tortura com o tripalium, instrumento de pontas. No período antigo, o trabalho era visto como algo indigno, tanto é que passou a ser exercido por escravos e não pelos cidadãos, visto que escravos não eram tratados como humanos e sim como objetos de propriedade de algum cidadão. No Egito antigo, a situação de humilhação de escravos e camponeses durou séculos. As leis egípcias que proibiam maus-tratos aos escravos não buscavam a proteção deles e sim a proteção do direito de propriedade de seus donos. Houve várias rebeliões camponesas nessa época. [...] (sinal de supressão, indica texto excluído da citação)durante todas as dinastias faraônicas, ocorreram várias rebeliões de camponeses em virtude das arbitrariedades a que eram submetidos em sua jornada. Por isso, reconheceu-se, por parte do Estado, mediante decretos baixados pelo faraó, a necessidade de valorizar o trabalho humano [...] Todavia, os abusos perduraram por muito tempo, e o trabalho humano continuou sem valor. (FERREIRA, 2004, p. 22). 4 A opção econômica que vem sendo adotada atua em detrimento dos direitos sociais. Muitas normas jurídicas sociais são violadas, sejam elas internacionais ou internas ao Estado. São privilegiados aqueles que já têm capacidade de prover aos apelos do consumismo independente da atividade estatal: “[...] O Estado, por imperativo categórico, tem o dever de garantir e realizar os direitos fundamentais e certamente não alcançará êxito nessa tarefa se sua atuação estiver condicionada pelas forças econômicas privadas.” (LEDUR, 1998, p. 145).(citação direta de até 3 linhas, entre aspas, sem recuo, tamanho da fonte 12, com chamada excluída da frase e paginação obrigatória) Esse mesmo indivíduo, que é exposto a humilhações, conflitos, indignidade e instabilidade, é dotado de sonhos que pretende concretizar. O indivíduo paga um alto preço pela realização de seus sonhos. Ele tem sua imagem calcada em valores culturais e familiares e deseja ser útil à organização, assim como espera que a empresa dê a ele chances de desenvolver seus projetos. Assim, as organizações públicas são fábricas de sonhos, apresentando-se como sonho de eternidade, onde tudo se encontra em seu lugar, nada falha e nem falta, sendo uma imagem de perfeição, mundialidade e sociedade total durante muitos séculos (PAGÉS; BONETTI; GAULEJAC, 1993) (até 3 autores: cita-se os 3 separados por ponto-e-vírgula). Enriquez (apud MOTTA; FREITAS, 2000, p.23) (citação de citação: Enriquez citado por Motta e Freitas. Na lista de referências, só constará a referência de Motta e Freitas) afirma que “jamais o indivíduo esteve tão encerrado nas malhas das organizações (em particular das empresas) e tão pouco livre em relação ao seu corpo, ao seu modo de pensar, à sua psique”. O pensamento do autor se contradiz ao que as organizações procuram passar. Com o intuito de consolidar uma reputação adequada, as empresas preocupam-se em transmitir uma imagem de zeladoras do bem-estar de seus empregados, que buscam reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida de todos. 3.1 Conceito (título 2: caixa baixa, negrito, centralizado à esquerda) A definição de assédio moral é composta por alguns elementos essenciais, como a reiteração da humilhação, a intencionalidade do ato, a incapacidade do agente assediador em considerar os outros como seres humanos, a violação da dignidade da pessoa humana, o abuso de poder e a manipulação perversa. 5 3.2 Distinção entre assédio moral e figuras assemelhadas (título 2: caixa baixa, negrito, centralizado à esquerda) É importante não confundir o assédio moral com figuras assemelhadas. O estresse, o conflito, a gestão por injúria, agressões pontuais, más condições de trabalho, imposições profissionais legitimas e assédio sexual são figuras que não podem ser equiparadas ao assédio moral por não possuírem um ou mais elementos caracterizadores dessa definição Estudos apontam o crescente consumo dos lípideos, açúcares, alimentos industrializados e diminuição ou estabilidade no consumo de carboidratos complexos, leguminosas, verduras, legumes e frutas (MONTEIRO et al., 1995). (mais de três autores: o nome do primeiro e a expressão latina et al. sem itálico) Assédio moral e sexual não se confundem, mas possuem uma relação a partir do momento em que o assédio sexual pode acabar gerando o assédio moral. O assédio moral pode ser uma continuação do assédio sexual, decorrente de um desejo insatisfeito do agressor, o que causa uma perseguição à vítima. A Organização Mundial do Trabalho – OIT (2000) (citação de autor institucional com sigla), em estudo realizado na Alemanha, Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Reino Unido, verificou que a incidência de problemas de saúde mental dos trabalhadores está aumentando. A União Européia gasta entre 3% a 4% de seu PIB com o tratamento de problemas de saúde mental de seu operariado. Os Estados Unidos, por seu turno, gastam entre 30 e 44 milhões de dólares ao ano para prestar assistência a trabalhadores com problemas de depressão. Esses comportamentos podem ser fortalecidos nos líderes através do treinamento da sensitividade, que é um processo que demonstra sucesso na melhoria da competência interpessoal, na diminuição da ansiedade e na redução do conflito intergrupal. Os principais objetivos do treinamento da sensitividade são: aumentar a auto-compreensão acerca do próprio comportamento, aumentar a sensitividade em relação ao comportamento dos outros, aumentar a conscientização do tipo de comportamento que inibe ou facilita o comportamento do grupo, aumentar a sensibilidade para diagnóstico de conflitos e ensinar a pessoa a analisar continuamente suas atitudes: Se forem alcançados os objetivos citados, o indivíduo tornar-se-á menos defensivo acerca de si mesmo, menos temeroso das intenções dos outros, mais responsivo perante os outros, e suas necessidades deixarão de ser interpretadas pelos outros de maneira negativa. (CHIAVENATO, 1997, p. 85, grifo do autor) (Indicação de grifo do autor: a palavra em itálico foi grifada por Chiavenato. Isso deve ser informado). 6 Entendemos como comunicação autêntica, na atividade profissional, um processo pelo qual se instaura uma compreensão recíproca e se forma um sentido compartilhado, resultando em um entendimento sobre as ações que os sujeitos envolvidos são levados a assumir juntos ou de maneira convergente. (ZARIFIAN, 2001, p. 165, grifo do autor). Uma empresa ética tem pleno conhecimento de que deve respeito a seus funcionários. A gestão de pessoas deve espalhar a não aceitação de condutas abusivas, como o assédio moral.Para enfatizar o padrão de moralidade do setor, é preciso adotar alguma forma de divulgação de valores e comportamentos adequados. Segundo o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (2000) (Autor Institucional: nome inteiro por extenso como na referência), “a simples divulgação de um documento que contenha princípios de conduta não é suficiente para garantir que eles sejam, de fato, seguidos por todos”. O que parece mais adequado é a implantação de um código de ética interno, que regulamente o comportamento das pessoas dentro da organização. O código de ética estipulará como agir concretamente para contribuir com um ambiente de trabalho saudável. Lembrando mais uma vez que é fundamental que a alta direção adira integralmente ao conjunto de estipulações morais do código de ética, pois assim, os demais profissionais estarão motivados a segui-lo, influenciados pelas determinações e pelo exemplo da alta hierarquia. 5 CONCLUSÃO (título 1: caixa alta, negrito, centralizado à esquerda) Do estudo e desenvolvimento deste trabalho, conclui-se que as Convenções aqui citadas, cada uma com suas peculiaridades, são de extrema importância na obtenção dos alimentos no estrangeiro, principalmente quando um dos Estados envolvidos é o Brasil. A Convenção Interamericana sobre obrigação alimentar foi adotada no Plenário da Quarta Conferência especializada Interamericana sobre Direito Internacional Privado – IV CIDIP e finalizada em 15 de julho de 1989 em Montevidéu-Uruguai. Foi promulgada pelo Decreto 2428, de 17 de dezembro de 1997. A Convenção é aplicável aos Cônjuges ou ex-cônjuges, ou seja, a obrigação advinda do matrimônio; aos menores, definidos pela Convenção como pessoas com idade inferior a 18 (dezoito) anos; mas também é aplicável aos que tenham idade igual ou superior à acima citada, seja em razão do grau de parentesco ou qualquer outra circunstância que os tornem credores de alimentos, segundo a legislação de cada país. 7 No que tange à legislação, referida Convenção faculta à autoridade competente a aplicação da legislação que for mais favorável ao credor, dentre o ordenamento jurídico do Estado de domicílio ou residência habitual do credor, ou do devedor. Da mesma forma será o tratamento em relação à escolha da autoridade competente para conhecer das ações de alimentos, ficando a critério do credor decidir entre a autoridade do país do seu domicilio ou a autoridade do domicílio do devedor ou, ainda, entre a autoridade do Estado que o devedor tenha qualquer vínculo pessoal. A outra Convenção estudada é a Convenção de Nova York sobre prestação de alimentos no estrangeiro, aprovada pelo Decreto Legislativo n° 10, de 13 de novembro de 1958, ratificada por instrumento depositado na ONU em 14 de novembro de 1960, vigendo no Brasil em 14 de dezembro de 1960 e promulgada pelo Decreto n° 56.826, publicado no Diário Oficial da União em 8 de setembro de 1965. Esta Convenção previu um sistema de cooperação muito válido, que são as denominadas Autoridades Remetentes e Instituições Intermediárias, sendo que uma poderá entrar em contato direto com a outra para auxiliar no processo de obtenção dos alimentos. A designação das Autoridades Remetentes e Instituições Intermediárias ficou a critério de cada parte contratante. No entanto, quanto à Autoridade Remetente, poderá ser uma ou mais autoridades administrativas ou judiciárias. Quanto à Instituição Intermediária deverá ser um organismo público ou particular. O Brasil, em um primeiro momento, designou a Procuradoria-Geral do Distrito Federal para exercer essas funções. Atualmente, a Procuradoria-Geral da República desempenha esses papéis, funcionando como Autoridade Remetente quando encaminha documentos para cobrança de alimentos no exterior e como Instituição Intermediária quando ocorrer o contrário (quando forem encaminhados documentos do exterior para fazer a cobrança no Brasil). Em matéria de Cooperação Jurídica Internacional, acredito que referida Convenção atenda melhor que a Convenção Interamericana, uma vez que criou organismos com o fim de desburocratizar o procedimento dos alimentos em matéria internacional, pois prevê um sistema de cooperação administrativa entre autoridades competentes. 8 O fomento mercantil é uma realidade mundial na esfera econômica e social, caminhando a passos largos no Brasil e no mundo, o que não significa dizer que seja uma invenção moderna de mercado, porquanto o referido instituto possui origem e história. O crescimento vertiginoso do factoring no Brasil, principalmente na última década e doravante, decorre, indubitavelmente, da desídia e burocratização das instituições financeiras no tocante à liberação de créditos para as micro, pequenas e médias empresas que, consequentemente, apresentam enormes necessidades quanto à obtenção de recursos. Diante dessa carência, o fomento mercantil surge como uma forma alternativa para esse segmento da economia empresarial, que, através da alienação seus direitos creditórios para as empresas de factoring, acaba por impulsionar as suas atividades sem ter que recorrer à intermediação financeira. Demais disso, não há que se confundir instituições financeiras com empresas de factoring, vez que essas últimas prestam serviços e efetuam a compra de créditos através de capital próprio, enquanto que aquelas, dentre outras atividades, promovem a captação e intermediação de recursos de terceiros, sendo, portanto, significativas as diferenças entre os institutos. Com o decorrer do tempo, no Brasil e no mundo, restou demonstrado que as sociedades de fomento mercantil, fiéis à natureza da atividade em comento, em nada atrapalham as instituições financeiras, sendo, outrossim, harmoniosa a convivência dos dois institutos, já que as empresas de factoring são, por vezes, ótimos clientes dos bancos. Apesar de o fomento mercantil estar amparado por leis esparsas, a ausência de legislação especial para um instituto de tão elevada importância econômica e social no país não se justifica, eis que a sanção de lei específica para regulamentar o factoring, dentre outras benesses, implicaria a exclusão das falsas empresas de faturização que atuam no mercando em razão de uma fiscalização maior sobre o setor. De toda a feita, verifica-se que as empresas de fomento mercantil, atuando numa seara que não interessa às instituições financeiras, oferecem a atenção necessária aos setores carentes da economia nacional, quais sejam, as micro, médias e pequenas empresas, exercendo, pois, uma atividade fundamental para a prosperidade da nação, já que as sociedades de pequeno porte representam grande parte da economia nacional. Após esta aprofundada pesquisa, chegamos à conclusão do cabimento do hábeas corpus nas punições disciplinares. A nossa Carta Magna, ao tratar dos Direitos e Garantias 9 Fundamentais estabelece que “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. A mesma Carta define que não caberá o mesmo remédio jurídico para as punições disciplinares. Ora, além de criar um paradoxo no próprio texto, cria e define cidadãos de primeira e segunda categoria. Ao impedir que um militar possa questionar judicialmente um direito lesado, abre um precedente nas casernas para o autoritarismo e para o abuso de poder. Essas punições são carregadas de ilegalidades e muitas vezes não há se quer tipificação penal. Ademais, possibilitar um servidor público, punir outro servidor, de acordo com seu posto e de acordo com regulamentos tendenciosos é caminhar para trás, é criar tribunal de exceção. O habeas corpus deve ser um instrumento processual por excelência, derivado dos próprios textos constitucionais. A punição da privação da liberdade deve ser o último recurso em qualquer código disciplinar e só deve ser usada quando todos os outros processos tenham falhado. É preciso, entretanto, ter sempre presente que a disciplina não consiste, apenas, em seus sinais exteriores, que somente têm valor como expressão dos sentimentos de quem os pratica. Ela só é real e proveitosa quando inspirada pelo sentimento do dever, produzida por cooperação espontânea e não pelo receio dos castigos. Em regra, os códigos disciplinares têm suas penas desproporcionais, tipos penais que se confundem com infrações disciplinares, definições confusas, seus operadores não oportunizam o contraditório e a ampla defesa, portanto, merecem mudanças urgentes e significativas, alinhadas ao moderno e mutável direito penal. 10 EVOLUTION OF THE COMMERCE OF THE MAIN HERBICIDAS USED IN THECULTURE OF THE SOY IN THE BIGGEST BRAZILIAN PRODUCING STATES -PERIOD 2000-2005 - ITS IMPACTS ON THE BIODIVERSITY AND THE PERFORMANCE OF THE PUBLIC MANAGER. ABSTRACT The present study details the evolution of the main fifteen active ingredients of the weedkiller sed for the soybean in Brazil and also for the three main brazilian producing states (Mato Grosso, Paraná and Rio Grande do Sul). The information is based on the Reports of Consumption of Active Ingredients of Pesticides in Brazil, during the period of 2000-2005, carried by the Brazilian Institute of the Environment and Natural Renewable Resources– IBAMA. Keywords:. Weedkiller. Gliphosate. Soybean. Biodiversity. REFERÊNCIAS AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas: maximizando resultados através de uma conduta ética nos negócios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. (livro) ALVES, Léo da Silva. Assédio moral: uma nova abordagem nas relações de trabalho. Jornal Trabalhista Consulex, Brasília, n. 899, p. 4-6, jan. 2002. (Periódico/revista) CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997. (livro com edição) ZARIFIAN, Philippe. Comunicação e subjetividade nas organizações. In: DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant (Org.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. (capítulo de livro) HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa do cotidiano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. ______. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. (mesmo autor da referência acima) INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Formulação e implementação de código de ética: reflexões e sugestões. São Paulo, 2000. (Autor Institucional por extenso em caixa alta) ORGANIZACIÓN INTERNACIONAL DEL TRABAJO. Un informe de la OIT estudia la salud mental en el trabajo en Alemania, Estados Unidos, Finlandia, Polonia y Reino Unido. Disponível em: < http://www.ilo.org/public/spanish/bureau/inf/pr/2000/37.htm >. Acesso em: 21 out. 2006. (Autor Institucional e documento disponível emmeio eletrônico) 11 MONTEIRO, C. A. et al. Da desnutrição para a obesidade: a transição nutricional no Brasil. In: MONTEIRO, C. A. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: Hurgitec, 1995. (mais de três autores: o nome do primeiro e a expressão latina et al. sem itálico) GLOSSÁRIO (exemplo de glossário) Acidente vascular encefálico é o processo patológico caracterizado pela interrupção da irrigação sanguínea das estruturas do encéfalo, ou seja, ocorre quando o sangue que sustenta o cérebro com oxigênio e glicose deixa de atingir a região, ocasionando a perda da funcionalidade dos neurônios. É uma doença de início súbito, que pode ocorrer por dois motivos: isquemia ou hemorragia. Anatomopatológico é a estrutura morfológica de um organismo associada à ciência que trata de todos os aspectos da doença. Apnéia obstrutiva do sono é a condição definida por paradas repetidas e temporárias da respiração durante o sono. Este distúrbio freqüentemente é associado aos roncos. Aterosclerose é uma patologia causada por ateromas, isto é, depósitos lipídicos irregularmente distribuídos nas artérias. Cardiovascular refere-se ao coração e aos vasos sangüíneos. Comorbidade ocorre quando há processo patológico concomitante, mas não relacionado. Diabetes Mellitus tipo 2 significa a não suficiente produção de insulina pelo organismo e/ou a incapacidade de usá-la adequadamente. É mais comum em adultos acima de 40 anos, principalmente se estes estão acima do peso. Crianças e adolescentes acima do peso também podem ter este tipo de diabetes. Disfunções neuroendócrinas são modificações que ocorrem em funções neurais e endócrinas. Essas funções buscam manter a homeostasia do organismo, isto é, um estado “ótimo” para a sobrevivência e reprodução. Os sistemas nervoso e endócrino são essenciais na coordenação da comunicação intersistêmica e nas respostas dos sistemas fisiológicos aos estímulos ambientais. Dislipidemias são alterações metabólicas lipídicas decorrentes de distúrbios em qualquer fase do metabolismo das gorduras, que ocasionem repercussão nos níveis séricos (sangüíneo) das lipoproteínas. Endócrino refere-se às glândulas; secreção interna ou hormonal de uma glândula. Epidemiologia é o estudo das relações entre diversos fatores que determinam a freqüência de distribuição das doenças. 12 Etilismo é a síndrome de dependência do uso de bebidas alcoólicas, também conhecida como alcoolismo. Etiologia é a ciência e o estudo das causas das doenças e do seu modo de ação. Etiopatogenia: Etiologia associada ao mecanismo histopatológico, fisiológico ou bioquímico que resulta em doença ou processo mórbido. 13 APÊNDICE A - Quinze principais ingredientes ativos de herbicidas utilizados em soja, BR, MT, PR. FPM(D) FPM(ND) FPM(D) FPM(ND) Pimáx Pemáx Pimáx Pemáx 0.8568 -0.3707 0.2572 .0001* 0.0185* 0.1091 0.8568 -0.4014 0.2030 .0001* 0.0103* 0.2091 -0.3707 -0.4014 -0.5675 0.0185* 0.0103* 0.0001* 0.2572 0.2030 -0.5675 0.1091 0.2091 0.0001* 14 ANEXO B – Ficha de coleta NOME: _______________________________________________ Data: ____/____/____ Endereço________________________________________________________________Tel: ___________________________ Profissão: _________________________________ Sexo: ( ) F ( ) M Idade: ____ anos Estado civil: ____________________ ( ) Asmática – Há quanto tempo:_________________ Patologias associadas: Dispnéia: ( ) Diabete Mellitus Índice MMRC: ___________ ( ) Hipertensão arterial ( ) Apnéia do sono ( ) Colesterol elevado ( ) Artropatia ( ) Cardiopatia Hábitos de vida: ( ) Pneumopatia Tabagismo: ( ) Sim ( ) Não ( ) Outras:______________________ Etilismo: ( ) Sim ( ) Não Atividade física: ( ) Sim ( ) Não Outros: ______________________ PARÂMETRO MEDIDA PA f (ipm) FC (bpm) SpO2 (%) Medida Medida Medida Média Medida Medida Medida Melhor 1 2 3 das 1 2 3 das medidas medidas 15 AGRADECIMENTOS (exemplo de agradecimento) A todos os professores que me ajudaram direta e indiretamente no feito deste trabalho e ao meu marido, Bruno, pelos diários estímulos que me impulsionam a buscar vida nova dando-me a oportunidade de me realizar ainda mais.